Após sete altas seguidas, Ibovespa recua e perde os 114 mil pontos; Vale (VALE3) tem forte queda
Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 17/02/2022 22:47Crise entre Rússia e Ucrânia puxa Ibovespa para baixo!
O Ibovespa encerrou a quinta-feira (17) com queda de 1,43%, aos 113.528,48 pontos, com aversão intensa ao risco no exterior e em dia de agenda relativamente vazia, que levou a uma realização de lucros após sete altas seguidas.
O índice ficou entre a mínima de 113.389,12 e máxima de 115.214,29 pontos, saindo de abertura aos 115.180,69. O giro foi de R$ 33,6 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa passa a cair 0,04%, ainda ganhando 1,23% no mês – em 2022, a alta é de 8,31%.
O receio de que a tensão em torno da Ucrânia possa se transformar em conflito militar a qualquer momento, conforme sustentam Estados Unidos e aliados ocidentais, conduziu desde cedo os mercados globais nesta quinta, de aversão a risco, em que o econômico voltou a dar lugar ao geopolítico.
Em meio à retórica do Ocidente, de que a retirada de tropas russas da fronteira com a Ucrânia foi uma encenação e de que a Rússia está pronta a invadir o vizinho, do qual já havia anexado a Crimeia em 2014, Moscou decidiu expulsar o número 2 da diplomacia americana no país.
“O Ibovespa ficou bastante pesado com essa aversão a risco desde o exterior, e, além disso, o minério de ferro caiu 6% hoje no mercado chinês, com recuo (global) também no petróleo após a França sinalizar avanço nas conversas com o Irã sobre o acordo nuclear. Então, não tivemos apoio das commodities, que era o que estava salvando (o Ibovespa) nesse momento de tensão”, diz Flávio de Oliveira, head de renda variável da Zahl Investimentos.
“Apesar de a Rússia ter dito que retiraria tropas, o mesmo não se confirmou, e os Estados Unidos ainda afirmam que haverá invasão, o que corrobora esse sentimento de aversão a risco. Nos dados econômicos, os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram acima do consenso. Após a ata de ontem, ainda há divisão sobre o que virá na reunião de março do Federal Reserve, um aumento de 0,25 ou de 0,50 ponto porcentual (na taxa de juros de referência)”, diz Romero de Oliveira, head de renda variável da Valor Investimentos.
Na geopolítica, após um breve momento de distensão, a percepção é de que eventual erro de cálculo possa precipitar um conflito, não necessariamente a partir da Ucrânia. Nesta movimentação militar entre Ocidente e Rússia como não se via desde o fim da Guerra Fria, jatos russos teriam interceptado de forma arriscada aviões da Marinha americana que sobrevoavam águas internacionais no Mediterrâneo.
“Mais um dia em risk-off com a situação geopolítica no leste europeu, depois de um alto funcionário da Casa Branca ter dado uma entrevista, ontem à noite, acusando Putin (o presidente russo) de estar mentindo quando diz que procura uma solução diplomática. De acordo com o monitoramento do governo americano e de entidades europeias, a Rússia teria aumentado em 7 mil o número de soldados próximos à fronteira com a Ucrânia nos últimos dias”, observa em nota a Guide Investimentos.
Cenário de Nova York: queda
As bolsas de Nova York fecharam em queda, em sessão marcada pela forte aversão a risco diante de sinais de nova escalada nas tensões geopolíticas envolvendo a Ucrânia. Além disso, indicadores econômicos nos Estados Unidos abaixo do esperado por analistas reforçaram o quadro de cautela.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,78%, em 34312,03 pontos, o S&P 500 recuou 2,12%, a 4380,26 pontos, e o Nasdaq perdeu 2,88%, a 13716,72 pontos.
Os EUA alegam que sete mil soldados russos foram enviados à fronteira com a Ucrânia, na contramão do compromisso do governo do presidente Vladimir Putin de começar a recuar. Enquanto isso, relatos sobre disparos no leste da Ucrânia levaram a diferentes narrativas ao longo do dia. “Os mercados estão se tornando cada vez mais suscetíveis a esse risco principal”, disse o analista Michael Hewson, da corretora CMC Markets. “Isso significa que a guerra falsa provavelmente continuará até que a Rússia recue ou decida avançar para a Ucrânia”, acrescenta.
O dólar à vista fecha em alta de 0,76%, a R$ 5,1669, depois de oscilar entre R$ 5,1284 e R$ 5,1836.
O petróleo reverteu os ganhos da sessão anterior nesta quinta e encerrou o dia em baixa. O mercado segue precificando a commodity de olho no conflito entre Ucrânia e Rússia, tal como as negociações sobre o acordo nuclear com o Irã.
O barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril caiu 1,95%, a US$ 90,04, enquanto o do Brent para abril caiu 1,94%, a US$ 92,97.
O ouro fechou em alta e retomou o patamar de US$ 1,9 mil em seu contrato mais líquido no mercado futuro pela primeira vez desde o começo de junho de 2021. O movimento foi puxado pelo fraco apetite por risco de investidores globais em meio aos temores causados pelo recrudescimento das tensões geopolíticas entre Ucrânia e Rússia. O recuo dos juros dos Treasuries, que concorrem com o metal como ativo seguro, também o beneficiou.
O ouro com entrega prevista para abril avançou 1,63%, a US$ 1.902,00 por onça-troy.
No Ibovespa hoje, com a queda intensa do petróleo e minério de ferro, os papéis atrelados às commodities figuraram o ranking das maiores quedas do dia. Na liderança, estava a CSN (CSNA3), que perdeu 5,85%, seguida de Gerdau Metalúrgica (GOAU4), com -5,39%.
Ainda no ranking, Gerdau (GGBR4) caiu 5,32% e Vale (VALE3) com queda de 4,30%. CSN Mineração (CMIN3) encerra o dia com -3,92%. Já a Petrobras (PETR3, PETR4) cedeu 0,47% e 0,39%, respectivamente.
O setor bancário também ficou negativo no fechamento desta quinta-feira, com Santander (SANB11) liderando com -1,79%, Itaú (ITUB4) caindo 1,40%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) com perdas de 1% e 1,17%, respectivamente, e Banco do Brasil (BBAS3) termina o dia estável.
No campo positivo, quem figurou o ranking das maiores altas foi Totvs (TOTS3), com elevação de 5,81%, com os resultados do quarto trimestre vindo acima do esperado. Marfrig (MRFG3) vem em seguida, com +4,22%, EDP Brasil (ENBR3) subiu 3,63%, também refletindo balanço positivo.
Sabesp (SBSP3) teve alta de 1,68%, influenciada pela declaração do ministro Tarcísio Freitas, de que pretende privatizar a companhia caso vença a eleição para o governo paulista.
Maiores altas do Ibovespa:
- Totvs (TOTS3): +5,81% // R$ 32,22
- Marfrig (MRFG3): +4,22% // R$ 22,72
- EDP Brasil (ENBR3): +3,63% // R$ 21,10
- Sabesp (SBSP3): +1,68% // R$ 37,44
- Petz (PETZ3): +1,67% // R$ 18,85
Maiores baixas do Ibovespa:
- CSN (CSNA3): -5,85% // R$ 24,96
- Gerdau Metalúrgica (GOAU4): -5,39% // R$ 10,70
- Gerdau (GGBR4): -5,32% // R$ 25,99
- Vale (VALE3): -4,30% // R$ 85,65
- EzTec (EZTC3): -4,30% // R$ 18,90
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- EDP Brasil (ENBR3) tem alta de 15% no lucro do 4T21
- Após aumentar número de funcionários, Itaú Unibanco (ITUB4) tem Programa de Desligamento Voluntário (PDV)
- Gafisa (GFSA3) sofre ataque hacker; invasão está sendo avaliada
EDP Brasil (ENBR3) tem alta de 15% no lucro do 4T21
A EDP Brasil (ENBR3) registrou lucro líquido de R$ 809 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 15% em comparação com o mesmo período em 2020. No acumulado de 2021, o lucro líquido da empresa de energia somou R$ 2,1 bilhões, equivalente a uma alta de 43,2% em relação à 2020.
A receita líquida da EDP Brasil foi de R$ 2,9 bilhões, alta de 43,2% em comparação com a receita registrada no quarto trimestre de 2020.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,3 bilhão no período de outubro a dezembro de 2020, uma queda de 4% na comparação ano a ano. O Ebitda de 2021, por sua vez, subiu 27,5% frente 2020, para R$ 4,3 bilhões.
“Entregamos resultados econômicos e entregamos a concretização da estratégia anteriormente definida. Quanto aos resultados, construímos um EBITDA de R$ 4,3 bilhões e Lucro Líquido de R$ 2,2 bilhões, com um crescimento de 28% e 43%, respectivamente. Em termos de estratégia, executamos o planejamento através do asset rotation de três lotes de transmissão”, escreveu o presidente João Marques da Cruz no release de resultados da EDP.
Após aumentar número de funcionários, Itaú Unibanco (ITUB4) tem Programa de Desligamento Voluntário (PDV)
O Itaú Unibanco (ITUB4), em fato relevante ao mercado, anunciou nesta quinta-feira (17) a abertura de um programa de desligamento voluntário (PDV) para todas as empresas controladas exclusivamente pelo Itaú Unibanco Holding S.A. no Brasil.
No comunicado, o banco não informou o número de funcionários que o programa busca alcançar.
Segundo o comunicado, o Itaú diz que o programa envolve um grupo restrito de colaboradores elegíveis, e o objetivo é oferecer – aos interessados em deixar o banco – “a oportunidade de uma transição de carreira segura”.
O programa do Itaú é endereçado aos colaboradores que se enquadram em um ou mais critérios como: ter mais de 60 anos, estar afastados por período superior a 30 dias ou atuar em determinados cargos em áreas que terão sua estrutura “adequada à realidade do mercado”.
“A adesão ao PDV é totalmente voluntária e oferecerá pacotes que incluem o pagamento de salários adicionais e a manutenção de alguns benefícios por período determinado. Os elegíveis poderão aderir ao PDV a partir do final do mês de março de 2022″, informou o banco.
Segundo o Itaú, após o encerramento do período de adesão, os impactos financeiros e o número de funcionários que tiverem aderido ao PDV serão divulgados ao mercado. O Itaú Unibanco esclarece que o PDV não afetará a qualidade e a disponibilidade de seus serviços aos seus clientes.
Gafisa (GFSA3) sofre ataque hacker; invasão está sendo avaliada
A Gafisa (GFSA3) identificou uma alteração criminosa em seu ambiente de tecnologia da informação — do tipo ransoware — e acionou os seus protocolos internos de segurança da informação com o objetivo de identificar as causas do incidente e mitigar seus impactos.
“As operações da Gafisa não foram interrompidas, e seu time de tecnologia da informação está apurando a extensão do ataque cibernético e seus efeitos”, informou a empresa em seu comunicado.
De acordo com o documento, a companhia mantém atualizações frequentes de sua rede, e investe continuamente nos seus processos de tecnologia visando preservar a segurança dos seus sistemas e evitar qualquer tentativa de invasão e faz uso de tecnologias com padrões rígidos de segurança, compatíveis com suas atividades.
A Gafisa manterá comunicação a respeito de qualquer informação relevante relacionada a este evento.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -1,43%
- IFIX hoje: +0,01%
- IBRX hoje: -1,36%
- SMLL hoje: -1,45%
- IDIV hoje: -0,68%
Cotação do Ibovespa nesta quarta (16)
O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (16) em alta de 0,82%, a 114.828,18 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta sexta (18).
Saiba quais os principais destaques que irão movimentar o cenário econômico: inscreva-se aqui e receba todos os dias notícias, antes da abertura do mercado, na Suno Call.
Radar: ações do Nubank (NUBR33) disparam, Neoenergia (NEOE3) tem queda no lucro, Itaú (ITUB4) cria programa de desligamento
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
Bolsas de NY fecham em baixa, com tensões geopolíticas e indicadores no radar
As bolsas de Nova York fecharam em baixa, em sessão marcada pela forte aversão a risco diante de sinais de nova escalada nas tensões geopolíticas envolvendo a Ucrânia. Além disso, indicadores econômicos nos Estados Unidos abaixo do esperado por analistas reforçaram o quadro de cautela.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,78%, em 34312,03 pontos, o S&P 500 recuou 2,12%, a 4380,26 pontos, e o Nasdaq perdeu 2,88%, a 13716,72 pontos.
Os EUA alegam que sete mil soldados russos foram enviados à fronteira com a Ucrânia, na contramão do compromisso do governo do presidente Vladimir Putin de começar a recuar. Enquanto isso, relatos sobre disparos no leste da Ucrânia levaram a diferentes narrativas ao longo do dia. “Os mercados estão se tornando cada vez mais suscetíveis a esse risco principal”, disse o analista Michael Hewson, da corretora CMC Markets. “Isso significa que a guerra falsa provavelmente continuará até que a Rússia recue ou decida avançar para a Ucrânia”, acrescenta.
O ambiente pessimista foi exacerbado por indicadores fracos nos EUA. Os pedidos de auxílio-desemprego no país subiram 23 mil na semana passada, a 248 mil, bem acima da previsão do mercado. Já as construções de moradias iniciadas tiveram queda de 4,1% em janeiro ante dezembro. No radar ainda, o Federal Reserve (Fed), e hoje o presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, voltou a defender aumento de 100 pontos-base na taxa básica de juros até 1º de julho.
Os bancos tiveram uma sessão de fortes quedas. Morgan Stanley (-4,94%), Bank of America (-2,44%), Goldman Sachs (-3,05%) e Wells Fargo (-3,42%) estiveram entre os principais recuos do dia.
As ações de tecnologia também estiveram entre as mais penalizadas, em sessão que contou com uma forte queda do bitcoin pressionando a Coinbase, que recuou 7,71%. Além disso, a Tesla caiu 5,09%, perdendo a marca de US$ 900 por ação, em pregão marcado por avanço no escrutínio de reguladores americanos sobre os veículos da empresa. Com resultados publicados ontem, a Nvidia caiu 7,56%, ainda que resultados tenham ficado acima da expectativa da analistas, mas com a empresa indicando problemas nas cadeias de fornecimento.
Dólar sobe 0,76% com aversão a risco gerada por crise geopolítica
Temores renovados de uma eventual invasão russa à Ucrânia, após declarações de autoridades dos Estados Unidos e da Otan, levaram investidores a reduzir posições em ativos de risco e buscar abrigo em Treasuries e no dólar, movimento que acabou respingando no mercado doméstico de câmbio. Após três pregões consecutivos de queda, em que acumulou desvalorização de 2,18%, o dólar subiu por aqui, embora não tenha encontrado forças para se aproximar novamente do patamar de R$ 5,20. Operadores ressaltam que uma pausa para correção e realização de lucros já era esperada – e que não muda a tendência principal de fortalecimento do real. A crise ucraniana e o recuo do petróleo e do minério de ferro – este sob impacto de medidas do governo chinês – apenas serviram de gatilho para um rearranjo técnico de posições.
Com mínima de R$ 5,1284 e máxima de R$ 5,1836, o dólar à vista acabou encerrando o pregão a R$ 5,1669, em alta de 0,76%. Na semana, a moeda apresenta desvalorização de 1,44% e, em fevereiro, já perde 2,62%. Na B3, o dólar futuro para março subiu 0,60%, a R$ 5,18150, com giro de US$ 11,38 bilhões. No exterior, o DXY – que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes – operou em leve alta, ao redor dos 95,800 pontos, sobretudo por conta do enfraquecimento do euro. Entre as divisas emergentes e de exportadores de commodities, quem mais apanhou foi, por motivos óbvios, o rublo.
“Hoje, temos uma realização de lucros no mercado local com essa questão da Rússia, mas acredito que ainda há muito fluxo estrangeiro por vir e que o dólar pode testar os R$ 5 ainda este mês”, afirma Rodrigo Joligi, sócio e CIO da Alphatree Capital, que não vê uma deterioração muito forte em ativos de risco mesmo em caso de uma invasão russa à Ucrânia. “Pode haver uma pressão inflacionária maior porque o petróleo tende a subir em caso de conflito, o que vai dificultar a vida do Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano”, diz Jolig.
Pela manhã, a Otan alertou que, em vez de começar a retirar suas tropas da fronteira com a Ucrânia, a Rússia estaria, na verdade, reforçando sua presença militar na região. No início da tarde, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que não é possível ver o recuo das tropas russas. Segundo ele, ao contrário do que Moscou diz, o país deve atacar o país vizinho nos próximos dias. A mídia americana traz relatos de bombardeios por parte da Rússia no leste ucraniano.
Com as atenções voltadas às tensões geopolíticas, investidores deixaram em segundo plano indicadores fracos da economia americana (construção de novas moradias e pedidos de auxílio desemprego) e novas declarações duras do presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, ao longo da tarde.
Bullard voltou a defender hoje aumento de 100 pontos-base na taxa de juros americana até 1º de julho, para que o Fed não entre “em apuros” caso não haja uma moderação da pressão inflacionária no segundo semestre. O dirigente do BC disse que, com a inflação “em mais de 300 pontos-base” acima da meta, o mercado pode perder a fé de que os preços irão desacelerar se o Fed não agir de forma rápida e agressiva. Para Bullard, uma boa parte do aperto monetário, contudo, “já foi precificada” pelo mercado.
CMN permite sociedade com agentes autônomos que não sejam registrados junto à CVM
O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou uma norma para flexibilizar a organização de Agentes Autônomos como pessoas jurídicas. Agora, fica permitida a organização dos profissionais em sociedade empresária, possibilitando o ingresso de sócios que não sejam registrados como agentes autônomos junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
“A nova possibilidade de organização, sob a forma de sociedade empresária terá como benefícios a facilidade de captação de recursos para expansão de sócios, diminuição dos problemas de sucessão (herança) e de continuidade das firmas, bem ganhos de escala concorrenciais, e equidade com outros participantes do mercado, que não enfrentavam as mesmas restrições”, explicou o CMN em nota.
O CMN explicou que, para a medida se tornar efetiva, precisa agora de uma mudança de resolução na CVM, que regulamenta a atividade dos agentes autônomos. A edição de norma pela CVM consta da agenda regulatória da autarquia para o ano de 2022. Segundo o CMN, essa norma também aborda outros temas, como a exclusividade de vínculos com intermediários e a transparência de remuneração na cadeia de distribuição de valores mobiliários.
Aeris (AERI3): lucro líquido aumenta 15,9% no 4º trimestre; para R$ 18,111 milhões
A fabricante de equipamentos para geração eólica Aeris (AERI3) reportou lucro líquido de R$ 18,111 milhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 15,9% ante o mesmo período de 2020. Em relação ao terceiro trimestre, contudo, houve aumento de 94,4%.
Considerando os 12 meses do ano, o lucro líquido da Aeris totalizou R$ 69,193 milhões, redução de 38,9% em relação ao acumulado do ano anterior.
Entre outubro e dezembro de 2021, a receita líquida da companhia caiu 21,5%, em base anual de comparação para R$ 583,062 milhões. Em base trimestral a redução foi de 6,4%.
A receita líquida da companhia no acumulado de 2021 foi de R$ 2,486 bilhões, aumento de 12,6% em comparação com os R$ 2,208 bilhões registrados um ano antes.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) do período foi de R$ 67,330 milhões, avanço de 48,1% em base anual e de 7,5% ante o terceiro trimestre. No ano, o Ebitda da Aeris somou R$ 247,4 milhões, um aumento de 1,7% quando comparado a 2020.
Já a margem Ebitda ficou em 11,4% no período, aumento de 5,3 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao quarto trimestre de 2020 e de 1,5 p.p. frente ao terceiro trimestre do ano anterior.
Segundo a Aeris, em comunicado, no quarto trimestre de 2021 as linhas de produção maduras tiveram R$ 56,5 milhões em Ebitda, com margem de 11,5%, enquanto as linhas não maduras e pré-operacional geraram R$ 2,9 milhões com margem de 4,0%.
A dívida líquida da companhia encerrou o ano em R$ 565,330 milhões, alta de 29% em relação a 2020, enquanto a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e o Ebitda ficou em 2,3 vezes, aumento de 0,5 p.p.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em baixa de 1,43%, aos 113.528,48 pontos, após oscilar entre 113.389,12 e 115.214,29
Volume financeiro somou R$ 33,6 bilhões
Ibovespa opera em queda forte de 1,35%, aos 113.262 pontos, próximo ao fechamento
Dólar à vista fecha em alta de 0,76%, a R$ 5,1669, depois de oscilar entre R$ 5,1284 e R$ 5,1836
Ibovespa segue em queda e mineradoras lideram baixas
Os mercados globais seguem com mais aversão ao risco devido conflitos na Ucrânia. O índice Bovespa cede ao mau humor externo e negocia em queda de 1,07%, aos 113.947 pontos.
O minério de ferro caiu 6% hoje, afetando diretamente grandes companhias do Ibovespa hoje, como a Vale (VALE3).
“Nos EUA, a atividade forte e os recentes estímulos chineses – muito centrado na construção/infraestrutura pressionam commodities para cima no médio prazo. Acredito que ações recentes do Partido Comunista Chinês em conter a especulação tem efeitos de curto prazo no preço do minério”, diz João Beck, economista e sócio da BRA.
Maiores Altas
- TOTVS (TOTS3) 5,88%
- Natura (NTCO3) 4,72%
- Embraer (ENBR3) 3,78%
- Marfrig (MRFG3) 3,39%
- Carrefour (CRFB3) 3,20%
Maiores Baixas
- CSN (CSNA3) 5,02%
- Gerdau (GGBR4) 4,66%
- Gerdau Metalúrgica (GOAU4) 4,42%
- Vale (VALE3) 4,15%
- Usiminas (USIM5) 3,87%
Bolsas da Europa fecham em baixa, com incerteza sobre Ucrânia, balanços e BCE
As principais bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, diante dos renovados temores e incerteza sobre o potencial conflito entre Rússia e Ocidente na região da Ucrânia. Falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) também estiveram no radar, assim como resultados trimestrais de companhias locais.
Aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) acusaram a Rússia nesta quinta de “iludir o mundo e disseminar desinformação” sobre a retirada de suas tropas na fronteira ucraniana. Com isso, os Estados Unidos afirmaram que um ataque russo pode acontecer “a qualquer momento”, usando de algum “falso pretexto”. O presidente norte-americano, Joe Biden, disse a repórteres que o risco de uma invasão é elevado e esta pode se dar nos próximos dias.
A Rússia, por outro lado, afirmou irá responder nesta quinta aos EUA sobre garantias de segurança, segundo a Reuters. Além disso, o vice-embaixador americano foi expulso de Moscou, reportou a RIA Novosti. Em encontro das Nações Unidas nesta quinta, a Rússia deve acusar a Ucrânia de cometer “genocídio” contra a população que fala russo no leste do país, conforme documentos analisados pelo Wall Street Journal.
- O Stoxx600, índice pan-europeu, caiu 0,69%, a 464,55 pontos.
- FTSE 100 (Londres): -0,87% (7.537,37 pontos);
- CAC 40 (Paris): -0,26% (6.946,82 pontos);
- DAX (Frankfurt): -0,67% (15.267 pontos);
- FTSE MIB (Milão): -1,11%, (26.669,27 pontos);
- PSI 20 (Lisboa): -0,08% (5658,54 pontos);
- IBEX 35 (Madri): -0,76% (8.671,10 pontos).
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa luta para sustentar os 114 mil pontos e recua 1,02%
Ações ligadas a commodities desabam com queda do petróleo
No Ibovespa hoje, as ações de empresas atreladas às commodities levam tombo com a instabilidade dos preços do petróleo. Próximo da 14h14, o índice operava em queda de 0,91%, aos 114.131 pontos.
O petróleo WTI caía 2,07%, a US$ 91,72 e o barril de Brent recuava 1,96%, a US$ 92,95.
O ranking das maiores queda do Ibovespa são Gerdau (GGBR4) com -5,03%, Gerdau Metalúrgica (GOAU4), com -4,69%, Usiminas (USIM5) com -4,26%, CSN (CSNA3) com -4,30% e Vale (VALE3), com -3,63%
Dólar comercial desacelera alta; mercado ainda reflete o aumento da tensão geopolítica
Dólar sobe 0,67%, R$ 5,161, às 14h. Próximo do início da sessão do dia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que há um “alto risco” de que a Rússia invada a Ucrânia.
Dirigente do Fed volta a defender alta de 100 pontos-base nos juros até julho
Presidente da distrital de St. Louis do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), James Bullard voltou a defender um aumento de 100 pontos-base na taxa de juros nos Estados Unidos até 1º de julho, em entrevista à CNN International nesta quinta-feira, 17. Segundo ele, esta “provavelmente é a política adequada” considerando o fato de que o núcleo da inflação PCE – medida inflacionária preferida pelo Fed – está mais de 3% acima da meta de 2% ao ano do BC.
O aumento sugerido por Bullard seria “mais rápido e ágil” em relação aos ciclos de alta de juro realizados pelo Fed nas últimas décadas, destacou o banqueiro central. No entanto, ele defendeu esta postura agressiva por entender que a entidade deve adotar certa “gestão de risco” em suas decisões, para não “entrar em apuros” caso a inflação não modere na segunda metade de 2022.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa hoje recua 0,88%, a 114.166 pontos, acompanhando cenário internacional
O Ibovespa hoje acentua as perdas e opera em queda de 0,88%, aos 114.166 pontos, às 12h07. O conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia volta ao radar imediato dos investidores, refletindo a cautela.
Veja as maiores altas e baixas:
Maiores altas do Ibovespa:
- Natura (NTCO3): +5,56%
- EDP Brasil (ENBR3): +3,14%
- Marfrig (MRFG3): +2,61%
- Totvs (TOTS3): +2,27%
- Hypera (HYPE3): +1,86%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Banco Inter (BIDI11): -4,07%
- Gerdau Metalúrgica (GOAU4): -3,27%
- Gerdau (GGBR4): -3,21%
- 3R Petroleum (RRRP3): -3,10%
- CSN Mineração (CMIN3): -3,01%
Dólar comercial sobe 0,92% após divulgação de dados da economia dos EUA
O dólar amplia alta após a divulgação de indicadores da economia norte-americana piores que o esperado pelo mercado. Antes dos dados, a moeda oscilava ao redor dos R$ 5,13 no mercado à vista. Os ajustes no câmbio acompanham um ligeiro fortalecimento do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas principais, após os dados.
Às 12h04, o dólar à vista subia 0,92%, a R$ 5,175.
Assaí (ASAI3) lidera altas e Weg (WEGE3) e JBS (JBSS3) seguem na ponta negativa
Seguindo em baixa de 0,3% no intradia, o Ibovespa opera aos 114.864 pontos, com destaque para o varejo, que tem melhora de perspectiva, ao passo que algumas das gigantes da bolsa puxam o índice para baixo.
Confira:
Maiores altas do Ibovespa:
- Assaí (ASAI3): +7,1%
- CVC (CVCB3): +6%
- Natura (NTCO3): +5,9%
- Carrefour (CRFB3): +5,3%
- Cielo (CIEL3): +2,9%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Weg (WEGE3): -4,8%
- JBS (JBSS3): -3,8%
- Alpargatas (ALPA4): -3,3%
- Yduqs (YDUQ3): -2,5%
- Marfrig (MRFG3): -2,2%
Varejo cresce 2,5% em janeiro, aponta ICVA da Cielo
As vendas no varejo em janeiro de 2022 cresceram 2,5%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021.
Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 14,4%.
Taxas de juros rondam estabilidade
Na ausência de um condutor mais específico para os negócios, os juros futuros operam perto da estabilidade nesta quinta-feira, com viés de baixa, em sintonia com os juros dos Treasuries.
O movimento, no entanto, é limitado pelo avanço modesto do dólar ante o real e alguma cautela no exterior por causa das tensões entre Rússia e Ucrânia. Além disso, o investidor aguarda pelo leilão de LTN e NTN-B do Tesouro (11h).
A taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 cai para 11,19%, de 11,22% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2025 cai para 11,35%, de 11,37%, e o para janeiro de 2023 marca máxima de 12,385%, de 12,383% no ajuste anterior.
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem 23 mil
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve alta de 23 mil na semana encerrada em 12 de fevereiro, a 248 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira, 17, pelo Departamento do Trabalho norte-americano.
O resultado ficou acima da previsão de analistas, de 218 mil solicitações.
O total de pedidos da semana anterior foi ligeiramente revisado para cima, de 223 mil para 225 mil.
Já o número de pedidos contínuos mostrou queda de 26 mil na semana até 5 de fevereiro, a 1,593 milhão. Este indicador é divulgado com uma semana de atraso.
Ibovespa perde os 115 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em queda de 0,23% aos 114.917 pontos, lidando com um dólar em estabilidade, negociado a R$ 5,147 e um cenário de bolsas mundiais majoritariamente no vermelho.
O índice segue na mesma direção sinalizada pelo Ibovespa futuro. Além disso, os investidores seguem acompanhando a tensão entre Rússia e Ucrânia.
Apesar das declarações de Vladimir Putin sobre retirada de parte das tropas da fronteira trazerem alívio no início na semana, os EUA, Reino Unido e Alemanha alertaram que o Kremlin teria enviado 7 mil novos soldados para região.
Os índices internacionais seguem em queda, com baixa de 0,4% no Dow Jones futuro e 0,5% no S&P futuro.
Nos indicadores, foram 1,89 milhões de Licenças de Construção em janeiro nos EUA, que também teve 248 mil Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego, número que veio pior do que o esperado.
Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia também ficou abaixo das projeções, em 16 ante 20 de expectativa do mercado.
No radar corporativo, a Telefônica (VIVT3) aprovou Juros Sobre Capital Próprio (JCP), no montante bruto de R$ 180 milhões, o que correspondente a 0,10739500713 por ação.
Além disso, seguindo a temporada de balanços, a EDP Brasil (ENBR3) registrou lucro líquido de R$ 809 milhões no 4TRI, alta de 15,6% na base anua. Por outro lado, o Ebitda recuou 4% para R$ 1,341 bilhão.
A receita líquida da EDP Brasil foi de R$ 2,9 bilhões, alta de 43,2% em comparação com a receita registrada no quarto trimestre de 2020. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,3 bilhão no período de outubro a dezembro de 2020, uma queda de 4% na comparação ano a ano. O Ebitda de 2021, por sua vez, subiu 27,5% frente 2020, para R$ 4,3 bilhões.
Veja as taxas do Tesouro Direto nesta quinta-feira
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos na manhã desta quinta-feira (17):
Dólar perde força com ajustes após três altas e fica misto
O dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (17), em alta moderada, mas agora opera entre perdas e ganhos, após três quedas seguidas, em meio à cautela em Nova York com as tensões entre Rússia e Ucrânia. Mas a alta da moeda à vista perdeu força e o dólar futuro para março já virou para o lado negativo, com ajustes de posições ao fechamento anterior, bem acima do valor de encerramento da moeda spot.
Às 10h26, o dólar hoje tinha viés de baixa de 0,03%, a R$ 5,13, após máxima a R$ 5,15 (+0,48%) e mínima a R$ 5,12 (+0,01%). O dólar futuro para março recuava 0,16%, a R$ 5,14, ante máxima a R$ 5,16 (+0,24%).
“A tensão com a crise da Ucrânia voltou ao radar. Após a Rússia anunciar que estaria retirando suas tropas, agentes de inteligência dos EUA apontam que está ocorrendo o inverso e agora pela manhã saíram rumores de um eventual bombardeio na fronteira entre os países. Por conta deste evento, o mercado financeiro entra em sinal de alerta e pode mostrar grande volatilidade ao longo do dia se estas informações forem reais”, informou o relatório da Mirae Asset.
Commodities têm queda, o que pode puxar empresas do Ibovespa para baixo
A cotação do barril de petróleo arrefece um pouco nesta quinta-feira (17), após as tensões do leste europeu terem enviado nesta semana os preços da commodity às novas máximas em sete anos. Apesar do recuo pontual nesta quinta-feira, o petróleo segue negociado acima do nível de noventa dólares.
O barril do WTI, comercializado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), é negociado a US$ 91,80, queda de 1,99% no dia, enquanto o barril do Brent, na Bolsa Intercontinental da Europa (ICE), em Londes, sai por US$ 93,07, redução de 1,84%.
No mercado de metais, os contratos mais líquidos de minério de ferro caíram, pelo quarto dia consecutivo. Recuo de 5,8% cotadas a US$ 108,08 por tonelada na Bolsa de Commodities de Dalian.
Por conta disso, investidores devem seguir de olho, na abertura do pregão de hoje, nos papéis das principais empresas que compõe o Ibovespa, como a Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e demais empresas do ramo de extração mineral, conforme movimentação no pré-mercado americano.
O cobre recua 0,29% no dia e o ouro tem valorização de 0,75% no dia.
BNDES reduz sua fatia na JBS para menos de 20%
Após realizar a venda da sua fatia na JBS (JBSS3), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em transação de cerca de R$ 2 bilhões, o banco reduziu sua participação para menos de 20% no capital social.
A venda envolveu cerca de 50 milhões de papéis.
Antes da transação, o BNDES tinha uma fatia de 24,5% na empresa – maior exposição da carteira de renda variável da instituição financeira.
A JBS é a compradora natural desse lote no leilão da Bolsa, por meio de seu programa de recompra de ações. Na venda realizada em dezembro ocorreu o mesmo, com a empresa recomprando as ações que foram vendidas pelo banco de fomento.
A JBS responde por 2,19% das movimentações do índice Bovespa.
EWZ cai com ADRs de Petrobras e Vale
O EWZ, ETF que representa a bolsa brasileira em Nova York, cai 0,62% no premarket.
Duas das empresas mais influentes do índice Bovespa, a Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR4) também apresentam quedas nas negociações antes da abertura do pregão.
As ADRs da mineradora caem 1% ante 0,35% na NYSE, sinalizando que ambas podem puxar o Ibovespa para baixo durante a abertura de mercado.
Itaú abre Programa de Desligamento Voluntário (PDV)
O Itaú (ITUB4) informou que abriu um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) para todas as empresas controladas exclusivamente pelo Itaú Unibanco Holding S.A. no Brasil.
O banco não informou o número de funcionários que o programa deve abranger.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco diz que o programa envolve um grupo restrito de colaboradores elegíveis e tem como objetivo dar aos interessados em deixar o banco a oportunidade de uma transição de carreira segura.
Para aderir ao programa, os colaboradores devem se enquadrar em um ou mais critérios como: estar afastados por um período superior a 30 dias, ter mais de 60 anos e atuar em determinados cargos em áreas que terão sua estrutura adequada à realidade do mercado.
O Itaú Unibanco responde por 5,77% das movimentações do Ibovespa, enquanto a holding Itaúsa (ITSA4), 2,29%.
IGP-M desacelera na prévia da FGV
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a 1,94% na segunda prévia de fevereiro, de 1,95% na prévia de janeiro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador fechou o mês anterior com alta de 1,82%. Nas aberturas, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) avançou marginalmente, de 2,51% na segunda prévia de janeiro para 2,52% na mesma leitura de fevereiro, contra uma taxa de 2,30% no mês anterior fechado.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) arrefeceu marginalmente, a 0,30%, de 0,32% na segunda prévia de janeiro e 0,42% no fechamento do mês passado. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,57% no segundo decêndio de janeiro para 0,44% nesta leitura. No IGP-M de janeiro, o indicador havia avançado 0,64%.
Ibovespa futuro abre em queda após semana de altas
O Ibovespa futuro abre em queda de 0,3% no intradia, com influência da Ata do Fomc, principal driver dos mercados no pregão anterior.
Na o índice já registra sete dias de altas consecutivos em meio a temporada de balanços e a movimentação das commodities.
Nesse cenário, a bolsa brasileira tem descolado do exterior, dado que as bolsas internacionais sofreram com o aumento das tensões entre Rússia e Ucrânia.