Ibovespa recua 1,8% com prévia do PIB e ruído político; Magazine Luiza (MGLU3) derrete 13%
IFIX fecha em queda e renova mínima em um ano
O IFIX, Índice de Fundos Imobiliários da B3, terminou a sessão desta terça-feira em queda de 0,19%, aos 2.612,67 pontos.
Com o fechamento de hoje, o índice voltou a renovar a mínima em um ano.
Ibovespa fecha em queda, com perspectivas negativas para economia e risco fiscal
O Ibovespa finalizou em queda de 1,82%, cotado a 104.403,66 pontos, em meio às perspectivas negativas para a economia brasileira e a ruídos acerca da tramitação da PEC dos Precatórios no Senado.
O mercado negociou R$ 27.687.323.866 em 4.783.407 negócios.
Títulos do Tesouro operam em alta nesta terça-feira
As taxas do Tesouro Direto operam em alta nesta terça-feira (16) em comparação com a última sexta-feira (12). Confira as taxas de rentabilidade a dos títulos Indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e os prefixados.
Dólar encerra em alta
O dólar encerrou o pregão de hoje em alta de 0,78%, frente ao real, valendo R$ 5,50 na venda.
"Temos inflação interna e estamos importando inflação também", diz Campos Neto
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reconheceu que a inflação acelerou e teve piora em todos os aspectos nos últimos tempos. Nesta terça-feira, ele destacou que o trabalho do BC é difícil e citou agravantes para o aumento dos preços no País.
“É importante ser realista e entender o quão disseminada está a inflação e será difícil o trabalho do BC”, disse ele, em painel no IX Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pela Universidade de Lisboa, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e Fundação Getulio Vargas (FGV).
Campos Neto destacou que o choque do preço de eletricidade e dos combustíveis este ano é o maior dos últimos 20 anos, e vem seguido ao choque de alimentos do ano passado.
O presidente do BC também citou que o aumento de commodities foi ampliado pela desvalorização da moeda brasileira, um desenvolvimento atípico, uma vez que o real costuma reagir positivamente ao avanço dos preços de commodities.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa reduz queda mas papéis caem quase 10%
O Ibovespa cai 1,400% aos 104.846 no início da tarde de hoje, com desvalorização menos intensa do que na parte da manhã. Apesar disso, os papéis da ponta negativa do índice ampliaram suas quedas:
- Locaweb (LWSA3): -9,9%
- Méliuz (CASH3): -8,7%
- Magazine Luiza (MGLU3): -8,6%
- Lojas Americanas (LAME4): -8%
- Americanas (AMER3): -7,8%
- GetNet (GETT11): -7,2%
Locaweb (LWSA3) afunda 12% com alta nos custos
As ações da Locaweb (LWSA3) caem quase 12% no Ibovespa com quebra de expectativas após a divulgação do balanço da companhia, que demonstrou um aumento de praticamente 90% nos custos e despesas operacionais, além de margens pressionadas.
No balanço da Locaweb, a companhia apresentou uma queda de 12,3 pontos percentuais na sua margem EBITDA, o que piorou as expectativas com a empresa.
No segmento de commerce, a margem caiu 26,3 pontos percentuais, a 15,8%. Segundo os especialistas do Itaú BBA, a queda nas margens pode levantar preocupações quanto a uma deterioração da métrica LTV/CAC (valor do cliente sobre custo de aquisição de clientes) e dúvidas sobre as margens consolidadas – se vão convergir a níveis orgânicos no longo prazo.
Apesar disso, a casa mantém recomendação de outperform, pois vê o papel sendo negociado com desconto, mirando uma cotação de R$ 33,10 ante os R$ 17,62 atuais.
Ibovespa vira para queda e dolarizadas sobem
Após uma hora de pregão, o Ibovespa cai aos 105 mil pontos com as companhias dolarizadas subindo. A moeda americana está sendo negociada a R$ 5,491, em alta de 0,31% no intradia.
Na ponta positiva, poucas companhias sobem mais de 1%, ao passo que algumas varejistas que divulgaram seus resultados ainda na semana passada entoam a desvalorização e caem mais de 5%.
Maiores altas do índice:
- Pão de Açúcar (PCAR3): +4,5%
- Braskem (BRKM5): +2,4%
- Suzano (SUZB3): +2,2%
- Vibra (VBBR3): +1,7%
- Energisa (ENGI11): +1,3%
Maiores quedas
- Locaweb (LWSA3): -6,8%
- Americanas (AMER3): -5,8%
- Méliuz (CASH3): -5,6%
- Lojas Americanas (LAME4): -5,4%
- Petz (PETZ3): -4,5%
EUA tem dados acima do esperado no varejo, mas bolsas caem
As vendas no varejo dos EUA vieram acima das projeções no mês de outubro, com crescimento mensal de 1,7% ante projeção do mercado de 1,2%.
Desta forma, o indicador fica em 16,3% no anualizado.
Já o Núcleo de Vendas no Varejo dos EUA teve alta também de 1,7%, ante um consenso de mercado de 1% de crescimento para o mês de outubro.
Apesar do dado positivo, as bolsas americanas operam em leve queda por volta das 11h (horário de Brasília):
- Dow Jones (DJIA): -0,04%
- S&P 500: -0,01%
- Nasdaq: -0,04%
Boletim Focus: mercado prevê IPCA em 9,77% e PIB em 4,88% ao final de 2021
Veja resumo do Boletim Focus, com as projeções mais importantes do mercado para 2021:
- PIB: previsão de crescimento da economia caiu 0,5 p.p., para 4,88%;
- IPCA: registou aumento de 0,44 p.p., para 9,77%;
- Taxa Selic: se manteve em 9,25%;
- Dólar: se manteve em R$ 5,50;
- Balança Comercial: a expectativa de superávit aumentou para US$ 70,30 bilhões;
- Investimento Estrangeiro Direto: se manteve em US$ 50,0 bilhões;
- Déficit Primário: a previsão melhorou para -0,95% do PIB;
- Resultado Nominal: diminuiu para -5,80% do PIB.
Mais informações você encontra na matéria completa. Leia aqui.
Dólar cai de olho em commodities em alta, dados fortes na China e IBC-Br fraco
O dólar opera com queda leve, após oscilar e subir à máxima de R$ 5,4625 nos primeiros negócios, diante da persistente valorização da moeda americana no exterior, que fechou ontem no maior patamar em 16 meses.
Por volta das 10h40, o dólar hoje tinha queda de 0,37%, negociado a R$ 5,43.
Lá fora, há especulações sobre uma eventual antecipação do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) diante de indicadores de atividade fortes e inflação acelerada nos EUA. Já a queda do IBC-Br ficou levemente melhor que a mediana, de recuo de 0,30%, das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre queda de 0,80% e avanço de 0,20%.
Ibovespa abre em alta com Embraer (EMBR3) e Vibra (VBBR3)
O Ibovespa hoje sobe 0,40% na abertura de mercado aos 106 mil pontos, com influência positiva dos indicadores macroeconômicos e as bolsas mundiais ainda em alta.
Com o minério em queda, a Vale (VALE3) e as demais mineradoras e siderúrgicas puxam a ponta negativa do índice.
No radar corporativo, a Embraer (EMBR3) dispara após a notícia de que a companhia projeta uma demanda global de 10.900 aeronaves de até 150 assentos nos próximos 20 anos, o equivalente a um mercado de US$ 650 bilhões.
As ações da companhia sobem 4,8% na abertura de mercado.
O prognóstico foi dado em conjunto com a notícia da venda de três novos jatos E175 para a Overland Airways, da Nigéria, com direitos de compra para outras três aeronaves do mesmo modelo. O contrato é da cifra de US$ 299,4 milhões, a preço de lista com todas os direitos de compra sendo exercidos.
Também nas maiores altas da Abertura, a Vibra (VBBR3) – ex-BR Distribuidora – sobe 4% após reportar lucro líquido de R$ 598 milhões no terceiro trimestre de 2021.
Na agenda econômica, os CPIs da Europa vêm em linha com as expectativas, diminuindo a tensão inflacionária, ao passo que o IBC-Br – prévia do PIB brasileiro – caiu menos do que o esperado, aumentando o otimismo com o cenário macroeconômico.
Além disso, o o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,19% em novembro.
Confira o desempenho dos outros índices de mercado na abertura desta terça (16):
Ibovespa futuro abre em alta na volta do feriado
O Ibovespa futuro abre em alta de 0,27% neste terça-feira (16), aos 107.220 pontos. O índice é movimentado pelas melhores perspectivas após prévia do PIB levemente acima do esperado – com IBC-Br em retração de 0,27% – e mercados internacionais em campo positivo.
O mercado ainda aguarda os números do varejo americano, a serem divulgados às 10h30, sendo o principal indicador do dia. Apesar disso, os CPIs da Europa vieram em linha com as expectativas, o que reduz a tensão inflancionária.
As commodities operam sem sinal único, com o minério fechando em queda de 1% em Dalian – o que pressiona a ADR da Vale, companhia mais relevante do Ibovespa – ao passo que o petróleo sobe.
Com divulgação na segunda (15), a produção industrial da China teve expansão anual de 3,5% em outubro, segundo dados publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês).
IGP sobe 1,1% em novembro
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,19% em novembro, após ter recuado 0,31% em outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O resultado anunciado nesta terça-feira ficou abaixo da mediana, de 1,51%, e mais próximo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 1,12% e 2,05%.
Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de novembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,31%, ante uma redução de 0,77% em outubro.
Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,79% em novembro, após o avanço de 1,26% em outubro.
Com Estadão Conteúdo
Focus aumenta prognóstico para o IPCA em 2021
Pela 32ª semana consecutiva o Relatório Focus, do Banco Central, elevou sua projeção para o IPCA de 9,33% para 9,77%, deixando a meta de 5,25% cada vez mais longe.
Há um mês, a previsão para o IPCA estava em 8,69%. A estimativa para o índice em 2022 também continuou subindo, de 4,63% para 4,79%, em seu 17º aumento seguido.
A projeção do PIB encolheu para 4,88% em 2021, ante 4,93% anteriores – 5ª queda consecutiva nos prognósticos.
Câmbio e Selic se mantiveram estáveis, em R$ 5,50 e 9,25%, respectivamente. A moeda americana deve ficar no mesmo patamar no ano que vem, segundo o Focus, ao passo que o ciclo de alta deve deixar uma taxa de juros em 11% no ano de 2022.
O PIB, por sua vez, caiu abaixo de 1% de crescimento para o ano de 2022, indo para 0,93% nas novas projeções.
Prévia do PIB cai menos do que o esperado
Em dado recém divulgado, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) apresentou uma retração de 0,27% no mês de setembro.
O indicador ficou levemente melhor do que as projeções do mercado, que miravam uma baixa de 0,3% para o mês. Em agosto, divulgação anterior, a retração foi de 0,15%.
O dado do Banco Central (BC) é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e ajuda a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic).
Dia terá CPIs, IBC-Br e discursos do FOMC e BCE
Na volta do feriado, o Ibovespa deve ter contato com bolsas mundiais em cautela após os CPIs da Europa e o PIB da Zonna do Euro – que foi de 2,2% no trimestre, dentro das expectativas.
Às 10h30, com trinta minutos de pregão, o mercado terá contato com os indicadores das Vendas no Varejo dos EUA, dado mais importante do dia.
Pouco antes, às 9h, será divulgado o IBC-Br.
No início da tarde, às 14, haverá o Discurso de Berkin e Bostic, Membros do FOMC, ao passo que Mary Daly fala às 17h30.
À noite, às 22h30, dando novo tom sobre a inflação na Europa, fala Christine Lagarde, Presidente do BCE.
Vale beira 2% de queda no mercado americano
A ADR da Vale caem 1,75% no mercado americano, seguindo a tendência do minério de ferro. A commodity fechou em queda, cotada a US$ 92,36 em Dalian.
Por outro lado, entoando a alta do petróleo, a ADR da Petrobras sobe 0,98% no intradia.
Minério fecha em queda e cotação do petróleo sobe
O índice das commodities da Bloomberg (BCOM) abriu em alta de 0,39% nesta terça-feira (16), apesar da queda no minério de ferro e com influência da alta do petróleo.
Em Dalian, o minério fechou cotado a US$ 92,36, em queda de 1,11% no intradia, ao passo que o petróleo WTI sobe 0,38% e o Brent, 0,48%. A cotação é de US$ 81,19 e US$ 82,45, respectivamente.
Na Comex, o Ouro sobe 0,47% em conjunto com os demais metais preciosos. O cobre é a exceção, caindo 0,2% isolado.
Com indicadores, bolsas mundiais operam em cautela
As bolsas mundiais operam em cautela no início desta terça-feira (16) logo após a divulgação dos dados de inflação na Europa. Por lá, os índices sobem cerca de 0,2%, ao passo que o pre-market dos EUA cai menos de 0,1% após uma segunda (15) de fechamento no campo positivo.
Os CPIs Europeus já divulgados, até então, vieram em linha com as expectativas ou com pequenas variações. A França teve alta de 0,4% em outubro, conforme o esperado, ao passo que a Itália teve alta de 0,7% na inflação.
Os dados de emprego no Reino Unido, por sua vez, vieram acima do esperado, com criação de 247 mil postos ante expectativa de 185 mil.
- Nova York Dow Jones (DJIA) futuro: -0,04%
- Nova York (S&P 500) futuro: -0,11%
- Nova York Nasdaq futuro: -0,15%
- Frankfurt (DAX 30): +0,30%
- Londres (FTSE 100): -0,01%
- Paris (CAC 40): +0,26%
- Milão (FTSE/MIB): +0,08%
- Euro Stoxx-600: +0,24%
- Tóquio (Nikkei 225): +0,11% (fechada)
- Xangai (SSE Composite): -0,33% (fechada)
- Hong Kong (Hang Seng): +1,27% (fechada)
- Seoul (Kospi): -0,08% (fechada)