Mercado

Ibovespa fecha em baixa; na semana, acumula queda de 1,81%

Fechamento do Dia Ibovespa cai 0,51%, a 116,1 mil pontos, e cede 1,81% na semana Nas mínimas da sessão, abaixo dos 116 mil pontos, o Ibovespa operou no intradia nos menores níveis desde o último dia 21
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

O Ibovespa encerra a quinta-feira (14) em queda de 0,51%, aos 116.181,61 pontos. Oscilou entre mínima de 115.623,52 e máxima de 116.781,12, da abertura. Em dia de vencimento de opções sobre ações, o giro financeiro ficou em R$ 26,4 bilhões. No mês, o índice cede 3,18%, colocando os ganhos do ano a 10,84%.

De dez sessões nesta primeira quinzena de abril, o índice obteve ganho em apenas três. A perda foi de 1,81% na semana, após queda de 2,67% na anterior, refletindo nesta primeira metade de mês perspectiva ainda mais restritiva para a política monetária em todo o mundo, em meio a pressões inflacionárias que ganharam ímpeto com a guerra no Leste Europeu, sem final à vista. Foi a segunda queda semanal consecutiva.

A semana em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que as negociações de paz com a Ucrânia chegaram a um “beco sem saída” aproxima-se agora do fim sem que se encontre um caminho facilitador de eventual entendimento entre os beligerantes. Hoje, a China disse rejeitar “qualquer pressão ou coerção” sobre seu relacionamento com a Rússia, em resposta a apelo da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, para que Pequim use o “relacionamento especial com a Rússia” para persuadir Moscou a encerrar a guerra.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, defendeu a posição da China, dizendo que “fez esforços consideráveis para desarmar a crise e reconstruir a paz”. Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou que 70% do aumento da inflação decorre de efeitos produzidos pela “guerra de Putin”, que resultou em pressões sobre commodities agrícolas e de energia.

Em semana mais curta, o índice conseguiu se sustentar acima do suporte de 115 mil pontos, “ainda com características de correção da tendência de alta”, aponta Pam Semezzato, analista gráfica da Clear Corretora.

Aprovada ontem à noite em assembleia de acionistas, a cerimônia de posse do engenheiro José Mauro Coelho na presidência da Petrobras ocorreu nesta tarde. Na cerimônia, Coelho disse que a redução da dívida da empresa abre espaço para maiores investimentos, e que o Brasil tem potencial para ser o quinto maior produtor de petróleo do mundo. “Investimentos não seriam possíveis sem novo modelo de gestão adotado a partir de 2017”, acrescentou. “Prática de preço de mercado é condição necessária para ambiente de negócio competitivo, para investimento e garantia de abastecimento”, disse também Coelho.

“Tecnicamente, o novo presidente da Petrobras tem credenciais, gabarito para o cargo, mas é preciso ainda esperar para ver a capacidade de movimentação política. É provável que sim, e conta a favor, além da formação, ser uma pessoa próxima ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, bem como experiência na área e no serviço público. Mas o risco de interferência política permanece em aberto, apesar da blindagem já tomada contra ingerências da União, acionista majoritário. Não há como eliminar esse risco completamente”, diz Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos.

Bolsas de Nova York

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa, nesta quinta-feira, após abertura mista, os índices pioraram à tarde, sobretudo na reta final do pregão, com balanços, indicadores e notícias do mundo corporativo no radar.

Ao longo de toda esta semana abreviada, com feriado e mercados fechados na sexta-feira, o Dow Jones caiu 0,78%, o S&P 500 recuou 2,13% e o Nasdaq teve baixa de 2,63%.

  • Dow Jones queda de 0,33%, em 34.451,23 pontos;
  • S&P 500 recuou 1,21%, a 4.392,59 pontos;
  • Nasdaq caiu 2,14%, a 13.351,08 pontos.

dólar à vista fecha em alta de 0,16%, a R$ 4,6963, depois de oscilar entre R$ 4,6889 e R$ 4,7414. Na semana, moeda caiu 0,27%.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 14. O óleo operou a maioria do tempo em baixa, mas ganhou força após reportagem do The New York Times informar que a União Europeia prepara o esboço de um plano para proibir a importação da commodity da Rússia.

petróleo WTI para maio fechou alta de 2,59% (US$ 2,70), a US$ 106,95 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho subiu 2,68% (US$ 2,92), a US$ 111,70 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O contrato mais líquido do ouro fechou em queda na sessão desta quinta-feira, 14, mas acumulou ganhos na semana mais recente. Depois de cinco sessões em alta, analistas apontam para a realização de lucros no metal precioso. No radar dos operadores, esteve a decisão do Banco Central Europeu (BCE) e o fortalecimento do dólar ante rivais.

O ouro para junho encerrou a sessão com baixa de 0,49%, a US$ 1.974,90 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Desde a última sexta-feira, porém, o metal acumulou ganho de 1,72%.

No Ibovespa hoje, o destaque foi a posse do novo presidente da Petrobras (PETR3, PETR4), José Mauro Coelho, com os papéis da estatal mistos, com alta de 0,38%, e queda de 1,20%, respectivamente.

O setor bancário do índice também fechou sem sinal único: Itaú (ITUB4) ganhou 0,65%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) registrou +0,28% e -0,23%, respectivamente, Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,09% e Santander (SANB11) caiu 0,48%.

Vibra (VBBR3) liderou o ranking das maiores altas do dia, com ganhos de 2,81%, seguido por Fleury (FLRY3), com +2,79%, e JBS (JBSS3), que avançou 2,75%.

Outro destaque de alta foi PetroRio (PRIO3), com +2,30%, em meio à notícia de que estaria interessada na compra da Dommo Energia (DMMO3).

Entre as maiores perdas do índice figuraram Yduqs (YDUQ3), que liderou com -7,09%, Azul (AZUL4), que perdeu 5,04%, e Iguatemi (IGTI11) que caiu 4,20%. Vale (VALE3) cedeu 1,40%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Petrobras (PETR4): José Mauro Coelho toma posse como presidente da companhia
  • Banco Inter (BIDI4) aprova aumento de capital social e alcança R$ 8,8 bilhões

Petrobras (PETR4): José Mauro Coelho toma posse como presidente da companhia

Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) aprovou nesta quinta (14) a indicação do executivo José Mauro Coelho como presidente da estatal. O novo CEO da Petrobras tomou posse na tarde de hoje.

O engenheiro José Mauro Coelho substitui o general Joaquim Silva e Luna, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A empresa divulgou que a cerimônia de posse foi marcada para as 15h de hoje.

Formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e com doutorado em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), Coelho fez carreira na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de onde saiu após 12 anos para assumir a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.

Coelho já havia sido eleito, na noite desta quarta-feira, para o Conselho de Administração da Petrobras, durante uma longa e tumultuada Assembleia Geral Ordinária (AGO). Sua eleição para o conselho fazia parte do rito de aprovação do presidente executivo da empresa. O Conselho de Administração da Petrobras tem 11 integrantes.

aprovação pelo Conselho foi por maioria. Apenas dois conselheiros se posicionaram contra a nomeação de Coelho. Segundo o Valor Econômico, esses votos foram de Marcelo Mesquita, eleito para o Conselho por acionistas donos de papéis preferenciais, que consideraram a indicação de Coelho como parte de um processo político da União na companhia.

O outro voto contra Coelho veio de representantes dos empregados da Petrobras.

A assembleia desta quarta também elegeu o engenheiro Marcio Weber para a presidência do conselho de administração da Petrobras.

Os acionistas da Petrobras elegeram ainda os novos membros do Conselho de Administração da estatal. Além de Coelho e Weber, foram eleitos Sonia Julia Sulzbeck Villalobos, Luiz Henrique Caroli, Ruy Flaks Schneider e Murilo Marroquim. Os acionistas minoritários conseguiram emplacar Marcelo Gasparino e José Abdalla. Eduardo Karrer, Carlos Eduardo Lessa Brandão e Rodrigo Mesquita não foram eleitos.

Esse conselho composto por oito nomes foi quem elegeu José Mauro como novo presidente da estatal.

Banco Inter (BIDI4) aprova aumento de capital social e alcança R$ 8,8 bilhões

conselho de administração do Banco Inter (BIDI4) aprovou um aumento de capital social em R$ 3,87 milhões. Com isso, o novo capital social do banco digital será de R$ 8,80 bilhões.

aumento de capital social do Banco Inter se dará por meio da emissão de 4,83 milhões de ações preferenciais (BIDI4) e de 2,41 milhões de ações ordinárias (BIDI3).

Segundo comunicado do banco, o percentual de diluição potencial resultante da emissão é de 0.28023457.

Assim, o capital social do Banco Inter passa a ser de R$ 8.801.365.091,26, dividido da seguinte forma:

  • 1.295.789.173 ações ordinárias, e
  • 1.290.060.916 ações preferenciais.

No fechamento do último pregão (13), as ações ON do Inter (BIDI3) fecharam avaliadas em R$ 5,54, depois de subir 1,10%. Já as ações PN (BIDI4) avançaram 1,23% e fecharam valendo R$ 5,75.

Nos últimos 12 meses, as ações do Banco Inter acumulam forte queda, de 72,34%, nas ações preferenciais, e de 73,25% nas ações ordinárias.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -0,51%
  • IFIX hoje: +0,18%
  • IBRX hoje: -0,56%
  • SMLL hoje: -1,11%
  • IDIV hoje: +0,23%

Cotação do Ibovespa nesta quarta (13)

Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (13) em alta de 0,55%, a 116.781,96 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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  atualização
14.04.2022 21:51

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14.04.2022 19:22

Bolsas de NY fecham em queda, com balanços e noticiário corporativo e piora no fim do dia

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa, nesta quinta-feira, 14. Após abertura mista, os índices pioraram à tarde, sobretudo na reta final do pregão, com balanços, indicadores e notícias do mundo corporativo no radar.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,33%, em 34.451,23 pontos, o S&P 500 recuou 1,21%, a 4.392,59 pontos, e o Nasdaq caiu 2,14%, a 13.351,08 pontos. Ao longo de toda esta semana abreviada, com feriado e mercados fechados na sexta-feira, o Dow Jones caiu 0,78%, o S&P 500 recuou 2,13% e o Nasdaq teve baixa de 2,63%.

Entre ações em foco, Twitter caiu 1,68%. O papel chegou a subir, após a notícia de que Elon Musk havia feito uma proposta de aquisição da empresa. Alguns dos principais acionistas da empresa, porém, rechaçaram a ideia e o papel inverteu o sinal. O próprio Musk disse mais adiante no dia que não sabia se levaria a ideia adiante, e ele não apresentou uma estratégia clara para financiar o negócio, embora tenha lembrado que possuiria fundos para isso. A própria empresa poderia evitar o negócio.

Em meio à temporada de balanços, Goldman Sachs caiu 0,10%, sucumbindo ao mau humor majoritário mesmo após resultados trimestrais que num primeiro momento agradaram investidores. Morgan Stanley subiu 0,75%, Wells Fargo recuou 4,51% e Citigroup avançou 1,56%, também depois de balanços.

Entre os setores, tecnologia puxou as baixas, seguido por serviços de comunicação. O financeiro também recuou, mas energia exibiu ganho. Entre papéis importantes, Apple caiu 3,00% e Amazon, 2,47%, enquanto Microsoft registrou baixa de 2,71%. Boeing teve queda de 0,51% e, entre as petroleiras, ExxonMobil subiu 1,17% e ConocoPhilips, 1,14%.

Na agenda de indicadores, as vendas no varejo dos EUA cresceram 0,5% em março ante fevereiro, abaixo da previsão de alta de 0,6% dos analistas. O Goldman Sachs apontou que o dado um pouco abaixo do esperado foi contrabalançado por revisões para cima em meses anteriores. A Oanda, por sua vez, considerou que as vendas mostraram perda de fôlego, diante dos preços mais altos no setor de energia.

Com Estadão Conteúdo

14.04.2022 19:22

Dólar sobe hoje 0,16% com exterior, mas encerra semana em leve queda

A onda de fortalecimento global da moeda americana, sobretudo em relação ao euro, diante do descompasso entre o discurso ameno do Banco Central Europeu (BCE) e a fala dura de dirigentes do Federal Reserve, respingou no mercado doméstico de câmbio e fez o dólar esboçar um fechamento acima da linha de R$ 4,70 nesta quinta-feira, 14.

Pela manhã, a moeda chegou a correr até a máxima de R$ 4,7414 (+1,12%), em sintonia com o ambiente externo de aversão ao risco. Com a desaceleração dos ganhos do dólar lá fora ao longo da tarde, houve movimentos de ajuste e realização de lucros intraday por aqui. Com mínima a R$ 4,6889, no fim do dia a moeda era cotada a R$ 4,6963 (+0,16%), marcando o segundo pregão seguido de leve valorização. Mesmo assim, o dólar ainda encerra a semana com ligeira queda de 0,27%. No acumulado do mês, ainda apresenta perda de 1,36%.

Segundo operadores, preocupações com as contas públicas, em meio à proposta do governo de reajuste de 5% ao funcionalismo público, e certa demanda defensiva típica em véspera de feriado também teriam contribuído para a demanda por dólares, embora de forma muito reduzida. O real, ressalta-se, foi o menos abalado hoje entre as divisas emergentes. Pares da moeda brasileira, como o peso mexicano e o chileno, amargaram baixa superior a 1%. Nas mesas de operação, avaliação de que a taxa real de juros doméstica gorda e os preços das commodities ainda em patamares elevados impedem apostas contundentes contra o real.

O mercado já amanheceu com a decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Como esperado, a instituição manteve a taxa de juros inalterada. O euro começou a naufragar durante a coletiva da presidente da instituição, Christiane Lagarde. Ela se mostrou mais preocupada com fraqueza da atividade econômica que com a inflação elevada, atribuída em parte ao choque de energia provocado pela guerra na Ucrânia. Uma alta de juros na região pode vir “semanas ou meses” depois do encerramento do programa de compra de ativos, cuja conclusão será provavelmente no terceiro trimestre.

Logo em seguida, sobreveio a fala do presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, dando conta que um aumento de 50 pontos-base na reunião do Fed em maio é uma opção razoável e que a redução do balanço patrimonial deve, de fato, começar em junho. As taxas dos Treasuries subiram em bloco, com a T-note de 10 anos batendo máxima na casa de 2,83%. Foi a senha para uma forte aceleração dos ganhos do dólar no exterior, com o índice DXY correndo até as máximas (100,761 pontos), movimento que acabou levando o dólar a tocar R$ 5,74 por aqui pela manhã.

Analistas afirmam que, após a forte apreciação no primeiro trimestre, quando o real foi a melhor moeda do mundo, o mercado busca um novo intervalo para a taxa de câmbio. Juros domésticos elevados e preços de commodities impediram uma depreciação forte do real. De outro lado, o aperto monetário nos Estados Unidos e uma desaceleração do fluxo estrangeiro sugerem que o movimento mais forte de queda do dólar por aqui pode ter ficado para trás.

Dados da B3 mostram que os investidores estrangeiros retiraram R$ 528,329 milhões da bolsa doméstica na terça-feira (12), levando as saídas acumuladas em abril a R$ 1,432 bilhão. Em 2022, a entrada líquida de capital externo ainda é expressiva (R$ 63,895 bilhões).

“A redução dos ingressos de recursos externos é natural, na medida que os investidores já precificam a proximidade do término da elevação da taxa de juros, em nível que pode atingir 14% ao ano”, afirma o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, que ainda vê, contudo, espaço para queda do dólar neste ano e estima suporte para a taxa de câmbio em R$ 4,52. “Já as divergências em relação à intensidade da elevação dos juros nos EUA e seu impacto no mercado acionário e nas commodities são persistentes. Não há um consenso”.

Em apresentação a jornalistas hoje, o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, afirmou que um dólar “por volta de R$ 4,70 está bem equilibrado aos fundamentos neste momento”. Ele ponderou que a moeda americana pode voltar a subir se o Fed tiver que fazer um aperto mais forte da política monetária, levando os juros para algo entre 5% e 6%, mas que esse não é o quadro mais provável.

Há casas relevantes que veem um quadro menos róseo para o real. Citi e Capital Economics soltaram relatório alertando para eventual perda de fôlego das divisas emergentes com aperto monetário nos Estados Unidos e ciclo mais morno das commodities. O Citi prevê taxa de câmbio a R$ 5,19 no fim do ano e a Capital Economics trabalha com dólar próximo a R$ 5.

O Citi lembra que dois terços da valorização de 16% do real no primeiro trimestre ocorreram após a escalada da crise geopolítica em razão do conflito no Leste Europeu, que turbinou os preços das commodities. Isso reforça a percepção do banco de que o bom desempenho da moeda brasileira se deve mais ao cenário externo que a fatores domésticos, como as elevadas taxas de juros. “O alto diferencial de juros também deu suporte ao real recentemente, mas essa explicação deve ser vista com cautela. O diferencial de taxa de juros dois anos à frente diminui desde o fim de 2021”, afirma o Citi.

Com Estadão Conteúdo

14.04.2022 17:27

Ibovespa fecha em queda de 0,51%, aos 116.181,61 pontos, após oscilar entre 115,623,52 e 116.781,12 pontos

Índice recua 1,81% na semana. Volume financeiro atinge R$ 26,1 bilhões.

14.04.2022 17:11

Dólar à vista fecha em alta de 0,16%, a R$ 4,6963, depois de oscilar entre R$ 4,6889 e R$ 4,7414

Na semana, moeda caiu 0,27%

14.04.2022 15:48

Bolsas da Europa fecham em alta, com mercado avaliando sinais do BCE

Os mercados acionários da Europa fecharam com ganhos nesta quinta-feira (14) com investidores avaliando as declarações do Banco Central Europeu (BCE), em dia de decisão de política monetária. O BCE renovou o alerta com a inflação e previu o fim de seu programa de compra de bônus adiante, mas alguns aspectos da comunicação foram considerados por parte dos analistas como de uma política mais relaxada, o que ajudou as bolsas a ganhar fôlego no dia.

Além disso, os desdobramentos da guerra na Ucrânia e declarações da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, estiveram no radar, com o FMI adiantando que haverá cortes nas projeções de crescimento global para este ano e o próximo.

 

  • Stoxx 600 fechou em alta de 0,62%, em 459,82 pontos
  • FTSE 100 fechou em alta de 0,47%, em 7.616,38 pontos
  • DAX avançou 0,62%, a 14.163,85 pontos
  • CAC 40 subiu 0,72%, para 6.589,35 pontos
  • FTSE MIB subiu 0,57%, para 24.862,35 pontos
  • IBEX 35 registrou ganho de 0,94%, a 8.699,00 pontos
  • PSI 20 subiu 0,85%, para 6.133,52 pontos.

Nas primeiras horas do pregão, os índices oscilavam perto da estabilidade, à espera da decisão de juros. O BCE manteve os juros, como esperado, e disse que pretende concluir seu programa de compra de ativos no terceiro trimestre.

Durante entrevista coletiva, a presidente do banco central, Christine Lagarde, disse que o cronograma exato para o fim do programa de compra de ativos será decidido em junho. Além disso, destacou o aumento recente na inflação, com o choque nos preços de energia, e informou que a alta de juros pode vir em “semanas ou meses” após o fim das compras de ativos.

Com Estadão Conteúdo

14.04.2022 15:45

Ibovespa amplia queda e perde o patamar dos 116 mil pontos

O Ibovespa hoje perde 0,75%, aos 115.900 pontos, com a sessão marcada pelo avanço nas taxas dos juros de títulos de 10 anos americanos, o que pressiona a elevação da taxa de juros local.

Outro fator a ser considerado foi a divulgação dos dados do varejo e desemprego americano, que vieram abaixo das estimativas atuando no recuo da maioria dos índices. No cenário doméstico, o principal índice da bolsa brasileira é negativamente impactado pelo exterior e a abertura da curva de juros.

14.04.2022 12:55

Dólar comercial avança 0,62%, a R$ 4,717

14.04.2022 12:54

Ibovespa sai das mínimas após dado dos EUA, mas risco fiscal continua no radar

O Ibovespa hoje opera em queda de 0,66%, aos 116.009 pontos. Nesta manhã, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, afirmou que um aumento de 50 pontos-base na taxa básica de juros dos Estados Unidos, na próxima reunião de política monetária, é uma opção razoável e viável, sendo que o ritmo depende da trajetória da economia.

Com as notícias do Fed, somado ao feriado de Sexta-Feira Santa amanhã, quando os mercados fecham aqui e lá fora, há uma redução da liquidez, o que pode deixar o investidor um pouco na defensiva. Para completar, o petróleo cai, podendo abrir espaço para realização nas ações da Petrobras, cujos investidores acompanharão a condução de José Mauro Coelho ao comando da estatal.

A maior alta às 12h50 é da JBS (JBSS3), com 3,15%, seguida por Cielo (CIEL3), que sobe 2,51%. No campo oposto, a maior queda vai para YDUQS (YDUQ3), com 4,35%, acompanhado de Americanas (AMER3) que cai 3,21%.

Com Estadão Conteúdo

14.04.2022 12:49

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem 18 mil na semana, a 185 mil

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 18 mil na semana passada, a 185 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho americano. O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 172 mil solicitações.

O total de pedidos da semana anterior foi revisado para cima, de 166 mil a 167 mil. Já o número de pedidos continuados na semana encerrada em 2 de abril ficou em 1,475 milhão, abaixo da expectativa de 1,5 milhão. Este indicador é divulgado com uma semana de atraso.

Com Estadão Conteúdo

14.04.2022 12:49

Diretora-gerente do FMI vê 'crises sobrepostas'; fundo cortará projeções globais

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, destacou nesta quinta-feira que o mundo vive uma “crise sobreposta a outra”, com a pandemia da covid-19 e a guerra na Ucrânia.

Em evento para marcar o início na próxima semana da Reunião de Primavera do Fundo, ela destacou as “ondas de choque pelo mundo” causadas pela invasão militar da Rússia à Ucrânia e alertou que a guerra pode elevar a desigualdade, enquanto a inflação aparece como “um risco para muitos países pelo mundo”.

Nesse contexto, destacou o “risco crescente de fragmentação na economia global”, em meio às sanções aplicadas contra a Rússia e a tensões entre a China e o Ocidente.

Georgieva adiantou que o FMI, nesse contexto, fará um corte na sua projeção de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) global, para 2022 e 2023, mas ela não citou números. “A perspectiva atual é absolutamente incerta”, afirmou.

Ela notou que a recuperação já perdia fôlego antes do início da guerra, com os impactos da variante Ômicron da covid-19. Além disso, mencionou outros pontos que “pesam na atividade”, como a persistência da inflação, o aperto monetário para conter esse quadro nos preços e também os “lockdowns frequentes na China”, para conter surtos do vírus.

Com Estadão Conteúdo

14.04.2022 10:24

Ibovespa abre em queda de 0,1%

Ibovespa hoje abre em queda de 0,14% aos 116.631 pontos após fechar o pregão da véspera em alta de 0,5%.

Na ponta positiva, sobem a JBS (JBSS3), em alta de 2,2%, e a Ultrapar (UGPA3), em 1,4%. Ambas acompanham a tendência do dólar no intradia, que sobe 0,51% a R$ 4,736.

Na ponta negativa, educacionais e techs caem, com influência da curva de juros. Cogna (COGN3) cai 2%, Yduqs (YDUQ3) cai 1,7% e a Totvs (TOTS3) lidera as baixas, em 2,3% de desvalorização.

O mercado já digere os principais indicadores do dia, com vendas no varejo e pedidos de seguro-desemprego dos EUA levemente pior do que o esperado.

No radar corporativo, o mercado lida com as implicações da Assembleia da Petrobras (PETR4), que firmou novos executivos.

Além disso, a estatal aprovou dividendo complementar de 2,9422641 por ação. O valor será pago no dia 16 de maio.

Com isso, as ações sobem 0,57%. Na véspera, as preferenciais dispararam 9,2% com as notícias da Assembleia.

 

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14.04.2022 09:53

Ibovespa dolarizado cai

O EWZ, ativo negociado em Nova York que representa o Ibovespa, cai 0,77% no premarket, rumando no mesmo sentido do Ibovespa futuro.

As principais operam mistas, com alta de 0,2% na ADR da Vale e baixa de 7,2% na ADR da Petrobras.

No caso da petroleira, vale frisar que no pregão da véspera a companhia teve alta de 9,2% nos seus papéis na bolsa brasileira, com pressão compradora do mercado, que viu melhores perspectivas após a Assembleia Geral.

14.04.2022 09:49

Commodities operam em queda generalizada

Com volatilidade maior em meio à Guerra na Ucrânia, as commodities operam em baixa.

O petróleo Brent cai 1,5% a US$ 107, ante 1,4% de queda no WTI a US$ 102.

Já o minério de ferro cai 1,11% a US$ 153 por tonelada em Dalian, arrefecendo as altas dos últimos dias.

Apesar desse contexto, o índice de commodities da Bloomberg, o BCOM, opera em estabilidade, em leve alta de 0,09% a US$ 131,13.

14.04.2022 09:46

Privatização da Eletrobras (ELET3) será julgada na próxima quarta (20), define TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) marcou para a próxima quarta-feira (20) o julgamento final sobre a privatização da Eletrobras (ELET3), que já foi brecada na corte diversas vezes. A informação consta na prévia da pauta do tribunal, que foi divulgada pelo TCU nesta quarta (13).

Esta será a segunda e última etapa de análise do processo de privatização da Eletrobras, aguardada pelo mercado e pelo governo, que quer terminar a privatização até o dia 13 de maio.

privatização, conforme definido previamente, será por meio de capitalização. Em suma, a União fará uma oferta de ações dos papéis da Eletrobras em bolsa, aumentando o capital circulante da companhia e, da mesma forma, a participação de investidores privados na companhia.

14.04.2022 09:46

Elon Musk quer comprar o Twitter (TWTR34) por US$ 41 bilhões

O maior bilionário do mundo, Elon Musk, se ofereceu para comprar o Twitter (TWTR34) por US$ 41 bilhões (cerca de R$ 192,4 bilhões) em dinheiro, divulgou o CEO da Tesla (TSLA34) na própria mídia social.

O preço estabelecido por Elon Musk na oferta corresponde a US$ 54,20 por ação do Twitter e foi divulgado em um documento regulatório na quinta-feira (13). O valor total do negócio foi calculado com base em 763,58 milhões de ações em circulação, segundo dados da Refinitiv.

Esse valor paga um prêmio de 38% em relação ao fechamento do Twitter em 1º de abril  (US$ 39,31), o último dia de negociação antes que a participação de mais de 9% do CEO da Tesla (TSLA34) na empresa tornou-se público.

14.04.2022 09:46

Venda da rede móvel da Oi deve ser concluída no dia 20

A venda das redes móveis da Oi (OIBR3) para a aliança das rivais TIM, Vivo e Claro será selada na próxima quarta, dia 20, segundo anúncio das empresas após a conclusão dos preparativos para o fechamento do negócio, de R$ 16,5 bilhões.

A Oi destinará R$ 12 bilhões desse montante para pagar credores.

Ao todo, foram 16 meses para concluir o processo.

O leilão para venda do ativo ocorreu em dezembro de 2020, e só recebeu a aprovação do Cade em fevereiro de 2022. A partir daí, as equipes de advogados e consultores financeiros das teles se debruçaram para validar as condições acertadas anteriormente.

14.04.2022 09:35

Ibovespa futuro abre em estabilidade após 'quarta das estatais'

O Ibovespa futuro abre em leve queda, de 0,06%. Na véspera, o índice fechou em alta de 0,55% aos 116 mil pontos, com forte alta da Petrobras (PETR4) e da Eletrobras (ELET3).

Ambas as estatais puxaram o índice – com troca na presidência da petroleira e avanço na privatização da segunda.

Hoje o mercado conta com dados dos  Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego dos EUA piores do que o esperado, em 185 mil.

Além disso, as Vendas no Varejo dos EUA ficaram em março ficaram em 0,5%, também abaixo do esperado. Apesar disso, o Núcleo de Vendas no Varejo foi de 1,1%, acima dos 1% projetados pelo consenso de meracado.

Nesse contexto, o Dow Jones sobe 0,12% no premarket, ante baixa de 0,05% do S&P.

Na Europa, com declarações do BCE no radar, o DAX sobe 0,65% ante 0,1% do FTSE e 0,7% do CAC.

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