Mercado

Ibovespa recua com lockdowns na China e risco fiscal no Brasil; Vale (VALE3) despenca

Fechamento do Dia Ibovespa fecha em queda de 1,60%, a 109,9 mil pontos, menor nível desde janeiro Nova onda de Covid-19 na China, alta de juros e desenvolvimentos do conflito leste europeu pressionaram o Ibovespa para baixo
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou a segunda-feira (14) em queda de 1,60%, aos 109.927,62 pontos, no menor nível desde 24 de janeiro (107.937,11). Hoje, o índice oscilou entre mínima de 109.716,65, menor nível intradia desde o início da guerra na Ucrânia (109.125,24), e máxima de 112.298,93. O giro financeiro ficou em R$ 29,0 bilhões. No mês, acumula perda de 2,84%, limitando o ganho do ano a 4,87%.

O dia ficou marcado pela pressão sobre a inflação global em semana de deliberação sobre juros nos Estados Unidos – e também no Brasil, onde o governo estaria avaliando elevar o Auxílio Brasil, em meio às discussões internas sobre subsídio direto ao diesel – manteve o Ibovespa na defensiva pela terceira sessão consecutiva.

A correia de transmissão de perdas nesta abertura de semana começou ainda na sessão asiática, onde Hong Kong cedeu nesta segunda-feira quase 5%, Xangai, 2,60%, e Shenzhen, quase 3%, em meio ao ressurgimento do coronavírus na China continental, com retomada de restrições no país.

“Além dos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, o aumento no número de casos em Shenzhen, um grande polo financeiro (da China), acabou por afetar os mercados”, observa em nota a Nova Futura Investimentos, chamando atenção para a “política de covid zero adotada pelo Partido Comunista Chinês”. A Nova Futura destaca a queda de quase 7% do minério de ferro negociado em Dalian, agora um pouco abaixo de US$ 120 por tonelada. O dia também foi de forte ajuste para as cotações do petróleo em Nova York e em Londres, em queda acima de 5% no fechamento da sessão.

O governo da China respondeu no domingo a um surto de casos de covid-19 confinando a cidade de Shenzhen, de 17,5 milhões de habitantes, e restringiu o acesso a Xangai ao suspender o serviço de ônibus. Todos em Shenzhen, um polo financeiro e tecnológico, terão de fazer três rodadas de testes para o vírus, após 60 novos casos terem sido registrados no domingo. Em todo o país, o governo reportou 1.938 novos casos no domingo, mais que o triplo do sábado. Em Xangai, cidade mais populosa do país, com 24 milhões de habitantes, o número de casos mais recente subiu de 15 para 432, o que fez a administração local recomendar que as pessoas não devem sair de casa, a menos que seja necessário.

Cenário doméstico

Assim, em dia de agenda relativamente esvaziada no Brasil, e de atenção ainda voltada para os possíveis efeitos de eventual paralisação de caminhoneiros sobre a já pressionada economia doméstica, os investidores optaram mais uma vez pela cautela.

“O mercado está procurando um novo equilíbrio em termos de preço, tanto em ativos de risco como em moedas e também em juros. Há volatilidade em todas as classes de ativos, incluindo renda fixa, com taxas abrindo também nos Treasuries. Há choque de oferta, dado o cenário em função da guerra na Ucrânia e novo ‘lockdown’ em algumas cidades chinesas, com inflação que já vinha muito alta no mundo. Há então busca por um novo patamar de equilíbrio, o que talvez implique em ativos de risco num nível um pouco mais baixo do que vimos até agora”, diz Daniel Miraglia, economista-chefe do Integral Group, chamando atenção para a sinalização que o Fed poderá dar esta semana com relação à velocidade de redução do balanço da instituição.

Aqui, a ideia de uma possível paralisação dos caminhoneiros em razão do aumento do preço dos combustíveis ainda divide a categoria. O caminhoneiro autônomo Wanderlei Loureira Alves, o “Dedeco”, disse em nota ao Broadcast Agro que “as divergências são muitas, entre caminhoneiros e lideranças que são a favor de parar e os que são a favor de aumentar os fretes para suprir o aumento (dos combustíveis)”.

Conflito leste europeu

No exterior, a atenção permanece concentrada no leste europeu. “A Ucrânia está pressionando pelo fim da guerra, com saída imediata das tropas russas. Os russos estão ouvindo, e as esperanças de que as negociações resultem em cessar-fogo podem parecer otimistas demais. Os russos continuam avançando com o ataque militar e isso deve limitar (exposição a) risco (nos mercados) até que uma grande redução (de tropas) seja confirmada”, observa em nota Edward Moya, analista de mercado financeiro da Oanda em Nova York.

O jornal Financial Times disse nesta segunda-feira que, de acordo com funcionário do governo dos EUA, a Rússia pediu ajuda militar à China na Ucrânia, incluindo drones. Em resposta, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à CNN que se a China fornecer apoio à Rússia será uma “preocupação”.

Por outro lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nega que a Rússia tenha feito a solicitação. Peskov afirma que a Rússia tem poder militar suficiente para cumprir todos os seus objetivos na Ucrânia a tempo e por completo.

Jake Sullivan afirmou ainda que “também estamos observando atentamente para ver até que ponto a China realmente fornece qualquer forma de apoio, material ou econômico, à Rússia. É uma preocupação nossa. E comunicamos a Pequim que não vamos esperar e permitir que nenhum país compense a Rússia por suas perdas com as sanções econômicas”.

Já o porta-voz da embaixada chinesa, Liu Pengyu, disse à CNN no último domingo (13) que desconhece o pedido da Rússia. “Nunca ouvi falar disso. A China está profundamente preocupada e entristecida com a situação da Ucrânia. Esperamos que a situação se acalme e a paz retorne em breve”, disse Pengyu.

Bolsas de Nova York caem

As bolsas de Nova York fecharam na maioria queda nesta segunda, em mais uma sessão na qual o desenrolar da guerra na Ucrânia foi o principal alvo de atenção dos investidores. Sinalizações sobre tratativas diplomáticas para o conflito chegaram a impulsionar os índices, mas, ao longo da sessão, o otimismo no tema foi reduzido. A semana conta a ainda com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). De olho em uma provável alta de juros, os rendimentos dos Treasuries subiram, pressionando as ações, especialmente de tecnologia.

  • Dow Jones fechou estável, a 32.945,24 pontos;
  • S&P 500 caiu 0,74%, a 4.173,11 pontos;
  • Nasdaq recuou 2,04%, para 12.581,22 pontos.

dólar à vista fecha em alta de 1,30%, a R$ 5,1200, depois de oscilar entre R$ 5,0381 e R$ 5,1385.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, nesta segunda O movimento já ocorria no início do dia, em meio a esforços diplomáticos para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia, e se acentuou após a Agência Internacional de Energia (AIE) solicitar que países produtores liberem mais barris a fim de conter os preços. Além disso, as dificuldades nas negociações com o Irã estiveram em foco.

O petróleo WTI para abril fechou em baixa de 5,78%,a US$ 103,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio caiu 5,12%, a US$ 106,90 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa, em sessão na qual as sinalizações sobre uma potencial resolução diplomática para a guerra na Ucrânia reduziram a busca de portos seguros por investidores. Nesta semana, o mercado do metal irá ficar atento ainda à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que será anunciada na quarta-feira, quando é esperada uma alta de juros pela autoridade.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril caiu 1,22%, a US$ 1.960,80 por onça-troy.

No Ibovespa hoje, o destaque foi a rotação de carteiras, com investidores vendendo ações de companhias atreladas às commodities, uma vez que houve queda intensa de petróleo e minério de ferro, com a notícia de que a China vai implantar medidas de restrição novamente, para conter nova onda de Covid-19 no país.

CSN Mineração (CMIN3) perdeu 6,21%, CSN (CSNA3) recuou 5,83%, PetroRio (PRIO3) caiu 5,42% e Vale (VALE3) ficou com -5,36%. Petrobras (PETR3, PETR4) teve queda de 1,26% e 1,91%, respectivamente.

Já no setor de varejo, também houve quedas intensas, com alta dos juros futuros. Isso ocorre devido o aumento das previsões para a inflação de 2022. Magazine Luiza (MGLU3) liderou o ranking de maiores quedas do dia, com -6,33%.

Entre os maiores ganhos do índice ficaram os papéis de grandes bancos, beneficiados pelo cenário de juro alto: Santander (SANB11), com alta de 4,36% e Itaú (ITUB4), com +1,41%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Petrobras (PETR4) investirá US$ 40 bilhões no pré-sal, diz Silva e Luna
  • BrMalls (BRML3) tem nova proposta na mesa com oferta de R$ 1,85 bi e ações da Aliansce (ALSO3)

Petrobras (PETR4) investirá US$ 40 bilhões no pré-sal, diz Silva e Luna

Sendo a fonte de mais de 70% da Petrobras (PETR4), o pré-sal deve ser alvo de mais de US$ 40 bilhões em projetos até o ano de 2026.

A projeção foi feita em texto recente de Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, intitulado “Pressa no pré-sal” e publicado no Estadão. Nas palavras dele, a até então a estatal  “precisou limitar seus investimentos e, consequentemente, atrasar o desenvolvimento do pré-sal“.

Isso, pois precisava direcionar boa parte de seus recursos para o pagamento de dívidas. Contudo, no momento atual, em que a companhia possui números mais robustos no seu resultado financeiro, há preparo e capacidade para “aproveitar a janela de oportunidade da transição energética”.

A estimativa é de que, no fim dos projetos que constam no planejamento da petrolífera, 79% da produção de petróleo equivalente virá do pré-sal. Nesta região, é localizado o maior ativo em águas ultraprofundas do mundo, o Campo de Búzios, que deve produzir 1,7 milhão de barris de petróleo em 2026, segundo o guidance da companhia.

“Todo este petróleo vai atender de forma mais competitiva à demanda persistente durante a transição energética. Com o pré-sal, estamos em condições de aumentar nossa participação na oferta mundial de petróleo, oferecendo, ao mesmo tempo, uma fonte de energia menos intensa em carbono. Além disso, os recursos vindos desse petróleo permitirão a nossa preparação para o futuro”, diz o presidente da Petrobras.

“Já anunciamos a ambição de atingir a neutralidade das emissões em nossas operações em prazo compatível com o Acordo de Paris, o que inclui meta de reduzir emissões absolutas em 25% até 2030. E estamos investindo em projetos de descarbonização enquanto avaliamos novas possibilidades de negócio em mercados de baixo carbono”, segue.

Com o investimento bilionário, a estatal prevê “benefícios econômicos e sociais decorrentes da produção de petróleo” no curto e médio prazo, sem deixar que “esses recursos repousem no fundo do mar” e aguardem “a chegada de uma nova era”.

BrMalls (BRML3) tem nova proposta na mesa com oferta de R$ 1,85 bi e ações da Aliansce (ALSO3)

Aliansce Sonae (ALSO3) insiste na proposta da compra da brMalls (BRML3) nesta segunda (14), e agora aumenta valores, com pagamento de R$ 1,85 bilhão.

Além disso, segundo a Aliansce, serão entregues 276,7 milhões de ações ALSO3 para a brMalls, o que deve representar 51,08% do capital social das companhia resultantes de uma fusão.

O valor representa uma relação de substituição de 1 ação de emissão BRML3 para 0,33414420ação de emissão de ALSO3.

Essa nova proposta também representa uma acréscimo de 10,9% em relação ao valor da Proposta Original e 16,1% em relação ao valor de cotação das ações de emissão da brMalls, no dia anterior à divulgação da combinação de negócios ao mercado.

A expectativa é de que a Aliansce, que já tem 5% das ações da concorrente, chame assembleia extraordinária para discutir a questão.

O colunista Lauro Jardim, d’O Globo, já havia adiantado que a proposta incluiria um aumento de 11% nos valores na mesa. O texto motivou o comunicado oficial da companhia, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Convicta de que a combinação de negócios é uma oportunidade única de fortalecimento de ambas as companhias, com ganhos significativos para os seus acionistas, clientes e demais stakeholders, ALSO3 e seus assessores financeiros vêm mantendo interações com os acionistas da brMalls que, em sua maioria, têm demonstrado apoio à concretização da pretendida operação”, diz a Aliansce.

Pouco antes da abertura do pregão, a brMalls informou que tomou conhecimento que a Aliansce divulgou fato relevante com as novas condições, mas que não recebeu qualquer nova proposta por parte da empresa ou pedido de convocação de assembleia geral.

A brMalls também reafirmou que “sempre está à disposição para avaliar qualquer proposta de transação que possa gerar valor para ela e seus acionistas”.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -1,60%
  • IFIX hoje: -0,56%
  • IBRX hoje: -1,76%
  • SMLL hoje: -1,43%
  • IDIV hoje: -0,07%

Cotação do Ibovespa nesta sexta (11)

O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (11) em queda de 1,72%, aos 111.713,07 pontos.

Últimas atualizações
  atualização
14.03.2022 22:36

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

Confira mais notícias em tempo real nesta terça (15).

Saiba quais os principais destaques que irão movimentar o cenário econômico: inscreva-se aqui e receba todos os dias notícias, antes da abertura do mercado, na Suno Call.

14.03.2022 22:20

Dólar sobe 1,30% com queda de commodities e cautela doméstica

O dólar iniciou a semana em alta, acima da casa de R$ 5,10, com investidores remontando posições defensivas em meio a uma conjunção negativa de fatores e externos e domésticos. Com o melhor desempenho entre divisas emergentes neste ano, o real amargou de longe nesta segunda-feira, 14, a maior baixa entre seus pares.

Pela manhã, mesmo com certo apetite a risco no exterior em razão da expectativa em torno das negociações entre Rússia e Ucrânia, o dólar já subia por aqui, refletindo o tombo dos preços das commodities, na esteira de medidas restritivas na China para conter novo surto de covid-19. A cotação do minério de ferro caiu 7,33%, para US$ 143,70 a tonelada, no porto chinês de Qingdao.

Ao longo da tarde, com a piora no sentimento externo e fortalecimento da moeda americana frente a divisas emergentes, na esteira da notícia de que a China poderia fornecer assistência militar à Rússia, o dólar acentuou o ritmo de valorização e, renovando sucessivas máximas, atingiu R$ 5,1385.

Com uma moderação nos ganhos na última hora de negócios, a moeda encerrou em alta de 1,30%, a R$ 5,1200. Apesar do avanço desta segunda, a divisa ainda apresenta queda de 0,69% em março. A baixa acumulada no ano, que chegou a superar 10%, está agora em 8,18%.

No exterior, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes – operou em forte queda pela manhã, descendo até a casa dos 98,600 pontos, mas ganhou força ao longo da tarde e, quando o mercado doméstico fechou, apresentava ligeira queda, na linha dos 99,000 pontos.

Além de fatores externos, também pesou no sentimento dos investidores a preocupação com a questão fiscal doméstica, diante de sinais do governo pode adotar mais subsídios e reduzir de tributos para conter a alta dos combustíveis – além da ameaça de greve dos caminhoneiros. A dobradinha formada por inflação elevada e perspectiva de crescimento cada vez menor reacende as ameaças de que Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, adote medidas tidas como populistas.

No fim de semana, o presidente voltou a falar em redução de tributos para combustíveis, na contramão do desejo da equipe econômica. Cálculos mostram que a desoneração de PIS e Cofins sobre a gasolina levaria a uma perda de R$ 23,84 bilhões em receita. O governo deixaria de arrecadar outros R$ 3,01 bilhões da Cide. Segundo apurou a jornalista Adriana Fernandes, do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), outra proposta seria a concessão de subsídios à população mais pobre via o programa social Auxílio Brasil.

Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trouxe novamente à baila uma eventual contribuição da Petrobras para conter os preços dos combustíveis, pretextando que a petroleira, que distribui “dividendos bilionários, possui uma “função social”.

Para o operador Hideaki Iha, da Fair Corretora, o forte fluxo de recursos no início do ano acabou ofuscando o peso dos problemas domésticos na formação da taxa de câmbio. “A inflação é muito alta, não tem crescimento, e o fiscal volta a preocupar com essa história dos combustíveis. Uma nova greve dos caminhoneiros seria desastrosa. Já era hora de o dólar ter uma correção”, afirma Iha, que não vê espaço para o dólar romper o piso de R$ 5,00 no curto prazo. “Existe também muita cautela com essa questão da guerra e do começo da alta de juros nos Estados Unidos nesta semana.”

A perspectiva majoritária no mercado é que o Federal Reserve anuncie uma elevação de 0,25 ponto porcentual da taxa de juros na quarta-feira e adote um discurso duro contra a inflação. A economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, afirma que, dada a piora significativa da dinâmica da inflação corrente e a ampla melhora mercado de trabalho apertado, o Fed deveria elevar a taxa de juros em 0,50 ponto porcentual. “Porém, a incerteza gerada pela guerra no cenário econômico prospectivo e piora das condições financeiras podem levar o Fed a iniciar o ciclo com 0,25 (ponto) e aumentar o ritmo nas próximas reuniões, quando houver maior clareza sobre impactos do conflito”, diz Damico, em relatório.

No Brasil, a aposta predominante é a de que o Copom, cuja decisão também será anunciada na quarta-feira, eleve a taxa Selic em 1 ponto porcentual, para 11,75% – e deixe a porta aberta para novas altas. Nesta segunda-feira, o Itaú Unibanco aumentou a projeção para a taxa Selic no fim do atual ciclo de aperto monetário de 12,50% para 13%, citando o “aumento das pressões inflacionárias” e o “risco de desancoragem das expectativas de inflação”.

Apesar do início do processo de alta de juros nos EUA, haverá ainda um diferencial de juros interno e externo elevado, o que tende a atrair recursos para operações de “carry trade” e dar suporte ao real, afirmam analistas. Juros locais em dois dígitos encarecem o hedge (proteção) e aumentam o custo de oportunidade de posições compradas em dólar.

“Acho pouco provável uma desvalorização grande do real. Com a taxa de juros no nível atual, o dólar teria que superar R$ 5,60 para que uma aposta a favor do dólar compense. É melhor deixar o dinheiro no CDI”, afirma um gestor de uma asset local. “Além disso, não temos mais a pressão do overhedge dos bancos e os exportadores estão trazendo recursos que deixavam lá fora quando o juro brasileiro era baixo”.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.03.2022 22:20

Bolsas de NY em baixa, com guerra na Ucrânia e alta nos juros dos Treasuries

As bolsas de Nova York fecharam na maioria em baixa nesta segunda, 14, em mais uma sessão na qual o desenrolar da guerra na Ucrânia foi o principal alvo de atenção dos investidores. Sinalizações sobre tratativas diplomáticas para o conflito chegaram a impulsionar os índices, mas, ao longo da sessão, o otimismo no tema foi reduzido. A semana conta a ainda com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). De olho em uma provável alta de juros, os rendimentos dos Treasuries subiram, pressionando as ações, especialmente de tecnologia.

O índice Dow Jones fechou estável, a 32.945,24 pontos, o S&P 500 caiu 0,74%, a 4.173,11 pontos, e o Nasdaq recuou 2,04%, para 12.581,22 pontos.

Na visão de Edward Moya, analista da Oanda, a esperança de que a guerra possa terminar está sendo impulsionada pelas sanções à Rússia e às expectativas de que o isolamento do resto do mundo poderia prejudicar sua economia. Relatos de que o país procurou a China em busca de equipamentos militares levaram a especulações de que o Kremlin pode não estar bem preparado para uma longa guerra, aponta.

O S&P 500 segue no nível de 4.100 pontos, já que os traders continuam confiantes de que as ações serão capazes de lidar com o choque global das commodities da guerra e um ciclo de aperto constante do Fed, afirma Moya. Ainda assim, os russos continuam avançando com seu ataque militar e isso deve limitar qualquer ressalto de risco até que uma grande redução nas tensões seja confirmada, aponta. O Dow Jones foi destaque à medida que os investidores gravitam em direção a finanças, saúde e produtos básicos de consumo. Já o aumento dos rendimentos dos Treasuries “esmagou muitas ações de tecnologia”, enviando o Nasdaq para baixo e pesando S&P 500. Hoje, Apple (-2,66%), Amazon (-2,52%) e Alphabet (-3,02%), que controla a Google, foram quedas de destaque.

Para a Capital Economics, há espaço para ações de média e grande capitalização nos EUA apresentarem desempenho inferior ao do resto do mundo desenvolvido se houver uma diminuição do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Desde o final de 2021, à medida que a perspectiva de uma política mais rígida do Fed e o fim da pandemia se aproximavam, papéis que haviam se valorizado fortemente no começo da pandemia, como tecnologia da informação e serviços de comunicação, começaram a sofrer uma reversão no desempenho, lembra a consultoria.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.03.2022 22:20

Petróleo fecha em queda forte, de olho em Rússia-Ucrânia e chance de maior oferta

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, nesta segunda-feira, 14. O movimento já ocorria no início do dia, em meio a esforços diplomáticos para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia, e se acentuou após a Agência Internacional de Energia (AIE) solicitar que países produtores liberem mais barris a fim de conter os preços. Além disso, as dificuldades nas negociações com o Irã estiveram em foco.

O petróleo WTI para abril fechou em baixa de 5,78% (-US$ 6,32) ,a US$ 103,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio caiu 5,12% (-US$ 5,77), a US$ 106,90 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Assessor da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak afirmou que têm ocorrido conversas diárias por vídeo com autoridades da Rússia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse estar disposto a se reunir com o russo, Vladimir Putin, mas após um eventual cessar-fogo.

A Rystad Energy afirma que os preços do óleo refletem expectativas positivas sobre as negociações. Ao mesmo tempo, a consultoria nota que a Rússia tem intensificado sua ofensiva nos últimos dias e diz que resultados positivos “estão longe de ser algo garantido”. A perspectiva de uma ruptura nessas conversas “continua a representar um risco substancial de alta para os preços do petróleo e gás”, alerta ela.

Além da perspectiva de que o diálogo prossiga, os contratos passaram a recuar mais após o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, pedir que países produtores ampliem a oferta. Ele disse que a AIE pode liberar ainda mais óleo, além dos 62 milhões de barris já anunciados, caso as condições “se mantiverem ou piorarem”.

A Eurasia diz que, após movimentos fortes recentes, os preços do petróleo parecem mais estabilizados, com o Brent rondando os US$ 110 o barril. A consultoria, porém, considera que há espaço para novos saltos no óleo, caso a Rússia seja alvo de mais sanções dos Estados Unidos e da Europa. Ainda segundo a Eurasia, a relutância da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em elevar mais a produção implica um risco, já que isso pode ser interpretado como uma posição pró-Rússia, no contexto atual. A Rússia faz parte da aliança entre a Opep e alguns aliados, a Opep+.

Ainda no noticiário, as dificuldades nas negociações com o Irã seguem em foco. As conversas foram paralisadas no fim da semana passada, após exigências da Rússia. Os EUA afirmam que não pretendem ceder em alguns pontos a Moscou, em troca do pacto com Teerã. Commerzbank diz que a retomada ou não do diálogo nos próximos dias dependerá da reação do governo russo à posição dos demais países, sobretudo de Washington. Caso se concretize o acordo, Teerã poderá ampliar suas exportações.

O TD Securities afirma ainda que episódios de violência no Oriente Médio reforçam temores geopolíticos. Por ora, operadores do setor têm também estado atentos a sinais de que os Emirados Árabes Unidos sugeriram de que o Golfo Pérsico poderia elevar sua produção, embora o ministro de Energia do país tenha logo tirado peso da mensagem, segundo o TD, que também cita o quadro na guerra em solo ucraniano, nas negociações com o Irã e a chance de os EUA aliviarem sanções contra a Venezuela como focos importantes do mercado neste momento.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.03.2022 22:20

Petrobras (PETR4): Recolhimento aos cofres públicos ultrapassou os R$ 200 bi no ano passado

A Petrobras (PETR4) recolheu R$ 202,9 bilhões em tributos próprios, retidos e participações governamentais no Brasil, no ano passado. Esse valor representa um aumento de aproximadamente 58% em relação a 2020, afirmou a empresa em comunicado. Nos últimos seis anos, o recolhimento aos cofres públicos soma R$ 1 trilhão.

O recolhimento do ano passado, segundo a companhia, é fruto da geração de caixa e dos seus resultados operacionais e financeiros.

“A Petrobras está financeiramente saudável, eficiente na operação e alocação de recursos, que retornam para a sociedade sob a forma de tributos, participações governamentais e dividendos distribuídos”, afirmou Rodrigo Araujo Alves, diretor executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, no comunicado.

Os recolhimentos totais realizados pela Petrobras compreendem participações especiais, que são compensações financeiras à exploração dos recursos naturais; tributos próprios, oriundos das operações da Petrobras; e tributos retidos de terceiros pela Petrobras, na condição de substituta tributária. A Petrobras retém tributos nas suas operações comerciais com clientes e fornecedores.

 

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.03.2022 17:21

Ibovespa fecha em baixa de 1,60%, aos 109.927,62 pontos, depois de oscilar entre 109.716,65 e 112.298,93

Volume financeiro somou R$ 28,9 bilhões

14.03.2022 17:06

Dólar à vista fecha em alta de 1,30%, a R$ 5,1200, depois de oscilar entre R$ 5,0381 e R$ 5,1385

14.03.2022 15:44

Ibovespa opera em queda de 1,64%, aos 109.878 pontos

O índice Bovespa perde 1,64% às 15h40 desta segunda-feira, com correções nos ativos atrelados em commodities e a pressão baixista vinha dos mercados de Nova York, com clima de aversão a riscos. No radar dos investidores estão as negociações entre Rússia e Ucrânia continuam indefinidas e a decisão de política monetária do Federal Reserve agendada para quarta-feira.

14.03.2022 15:39

Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, com retomada de diálogo sobre Ucrânia

As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira (14), com exceção de Lisboa. O sentimento dos mercados melhorou em meio a notícias sobre a retomada de conversas entre Rússia e Ucrânia, apesar de ataques russos na região de Lviv, próximo à fronteira com a Polônia.

  • Stoxx 600: +1,20% (436,35 pontos)
  • FTSE 100: +0,53% (7.193 pontos)
  • CAC 40: +1,75% (6.369 pontos)
  • FTSE MIB: +1,67% (23.426 pontos)
  • DAX: +2,21% (13.929 pontos)
  • IBEX 35: +1,13% (8.234 pontos)
  • PSI 20: -0,60% (5.574 pontos)

O assessor da presidência da Ucrânia disse nesta segunda-feira que as negociações coma Rússia estão em andamento, ainda que sejam difíceis. O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que dará seguimento às conversas e pede uma reunião com seu homólogo russo, Vladimir Putin. Até o momento, todos os pedidos feitos por Zelensky para uma reunião foram negados pelo Kremlin.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.03.2022 13:05

Ibovespa amplia queda e perde 1,21%, aos 110.366 pontos

Maiores Altas

Maiores Baixas

14.03.2022 12:43

Cautela interna impede Ibovespa de acompanhar alta externa

O Ibovespa hoje cai 0,81%, aos 110.803 pontos, próximo às 12h41. O índice recua com as commodities no exterior, que afeta principalmente ações de primeira linha como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). Internamente, o temor de uma paralisação dos caminhoneiros após os reajustes nos preços dos combustíveis está no radar e gera cautela, ainda mais em uma semana de decisão de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.03.2022 12:21

Dólar comercial opera em alta de 0,38%, a R$ 5,072

O dólar à vista opera em alta de 0,38%, a R$ 5,07, próximo às 12h20. O economista-chefe Jason Vieira, da Infinity Asset, afirma que o dólar futuro ganha força, refletindo ajustes do mercado em meio á queda do Ibovespa. Segundo ele, os comentários nas mesas de negócios focam em possível intervenção de novo do governo na Petrobrás e a mobilização de caminhoneiros assusta um pouco também.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.03.2022 11:08

Tesouro Direto: Veja a rentabilidade dos títulos

Veja a taxa de rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto nesta segunda-feira (14).

14.03.2022 11:00

Dólar cai a R$ 5,03 com fluxo cambial, mas giro é fraco antes de Copom e Fed

O dólar ampliou a queda à mínima a R$ 5,03 (-0,32%) no mercado à vista há pouco. O diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti, atribui a queda do dólar ante o real e no exterior ao apetite por ativos de risco.

Às 11h, o dólar hoje recuava 0,02%, a R$ 5,07. O dólar futuro para abril caía 0,56, a R$ 5,07.

O investidores estão monitorando as notícias sobre protestos e paralisações de caminhoneiros, cegonheiros e transportadores de combustíveis após o reajuste dos combustíveis, principalmente do diesel na sexta-feira, e monitoram uma nova rodada de conversas entre Rússia e Ucrânia visando acabar com a guerra no leste europeu.

>> Saiba Mais 

14.03.2022 10:55

Omega (MEGA3) não divulgará guidance

A Omega Energia (MEGA3) não divulgará mais seu guidance, segundo comunicado pela companhia.

Segundo a empresa, as projeções “deixaram de agregar valor, seus acionistas, e o mercado em geral”.

Os papéis da empresa recuam 1,6% no intradia, cotados a R$ 10,49

14.03.2022 10:52

Kora (KRSA3) faz nova aquisição por R$ 16,5 milhões

A Kora Saúde (KRSA3) comprou 100% do capital do Instituto de Radioterapia de Taguatinga, segundo comunicado da companhia arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A aquisição foi de R$ 16,5 milhões, sendo R$ 8,25 milhões pagos à vista, com o restante a ser quitado nos próximos cinco anos.

Os papéis KRSA3 caem 2,8% no intradia.

14.03.2022 10:44

Vale (VALE3) despenca com desvalorização do minério

As ações da Vale (VALE3) caem 4% no intradia, e puxam o Ibovespa para baixo na primeira hora de pregão. O índice cai 0,65% com a mineradora em baixa, sendo a companhia mais relevante da carteira.

Isso se dá por conta da desvalorização do minério na bolsa de valores em Dalian, na China.

A commodity cai 6,98% cotada a US$ 119,33 e impacta os papéis do setor no Brasil. O cobre, também tem queda de 2,43%, enquanto o ouro recua 0,81%.

Outras mineradoras, como a Usiminas (USIM5) ou a CSN Mineração (CMIN3), caem 3% e 2,5%, respectivamente.

O Bradespar (BRAP4), que tem grande participação societária na Vale, segue a queda com 3,35% de baixa no intradia.

14.03.2022 10:28

Ibovespa abre estável com bancos e varejo em alta

O Ibovespa hoje abre em alta de 0,03% aos 111 mil pontos.

O índice abre na mesma direção sinalizada pelo Ibovespa futuro e acompanhando os mercados internacionais.

Sem muitos indicadores na agenda do primeiro dia da semana, o mercado segue atento ao radar corporativo.

Ainda antes da abertura do pregão, o brMalls (BRML3) recebeu uma proposta de R$ 1,85 bilhão feita pelo Aliansce (ALSO3), e a Gol (GOLL4) divulgou seu balanço, com prejuízo líquido de R$ 2,8 bilhões.

Além disso o IRB Brasil (IRBR3) informou o cancelamento do pagamento de dividendos, frisando que a totalidade do saldo da reserva especial de dividendo obrigatório declarado e não pago, constituída por AGE, foi absorvida por prejuízos apurados pela companhia em exercícios sociais posteriores.

Nas maiores altas, destacam-se as companhias do varejo, que devem divulgar seus balanços nesta semana. A (VIIA3) sobe 1,9% junto com administradoras de shoppings – que também divulga resultados do 4T21 nos próximos dias.

JHSF (JHSF3) sobe 5,2% e Iguatemi (IGTI11) sobe 1%.

Na ponta negativa, empresas vinculadas às commodities caem com desvalorização do petróleo e do minério. A Vale (VALE3) cai 3,7% e a Petrobras (PETR4) cai 1,5%.

 

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

14.03.2022 09:37

Dólar em 2022 deve custar R$ 5,30, prevê relatório do BC

A mediana das expectativas do mercado para o cenário do dólar em 2022 passou de R$ 5,40 para R$ 5,30. Há quatro semanas estava em R$ 5,58.

Já para o próximo ano, a previsão para o dólar caiu para R$ 5,21.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus passou a ser calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano.

A mudança foi anunciada em janeiro de 2021 pelo BC. Com isso, a autarquia espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

14.03.2022 09:37

Focus eleva a estimativa para o PIB em 2022

Os especialistas ouvidos pelo BC elevaram a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. No relatório desta semana, o mercado avaliou o PIB brasileiro em 2022 crescendo 0,49%.

Há quatro semanas, o Boletim Focus indicava um crescimento econômico de 0,30% em 2022.

Já em 2023, a previsão do PIB ficou em 1,43%, ante 1,50 na semana anterior.

14.03.2022 09:36

Mercado Financeiro eleva pela 9ª semana seguida projeção para o IPCA no ano

Projeção do mercado financeiro, divulgada pelo Banco Central por meio do Boletim Focus nesta segunda-feira (14), indica que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022 deverá ser 6,45%. A previsão é maior do que a da semana passada, quando a taxa estimada era de 5,65%. Trata-se da 9ª semana consecutiva de alta de projeção da inflação.

Desde o ano passado, o mercado financeiro já sinalizava a inflação de 2022 acima do teto da meta estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O CMN estipulou como meta a inflação em 3,5% em 2022, com um intervalo de tolerância de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Ou seja, 2% é o piso da meta e 5% é o teto.

Com a expectativa do IPCA acima da meta no próximo ano, o mercado aumentou sua previsão para a taxa Selic em 2022. O relatório desta segunda prevê o juros básico do País em 12,75% ao final do ano.

14.03.2022 09:36

Aliansce Sonae (ALSO3) faz nova proposta bilionária pelo brMalls (BRML3)

A Aliansce Sonae (ALSO3) insiste na proposta da compra da brMalls (BRML3) nesta segunda (14), e agora aumenta valores, com pagamento de R$ 1,85 bilhão.

Além disso, segundo a Aliansce, serão entregues 276,7 milhões de ações ALSO3 para a brMalls, o que deve representar 51,08% do capital social das companhia resultantes de uma fusão.

O valor representa uma relação de substituição de 1 ação de emissão BRML3 para 0,33414420ação de emissão de ALSO3.

Essa nova proposta também representa uma acréscimo de 10,9% em relação ao valor da Proposta Original e 16,1% em relação ao valor de cotação das ações de emissão da brMalls, no dia anterior à divulgação da combinação de negócios ao mercado.

A expectativa é de que a Aliansce, que já tem 5% das ações da concorrente, chame assembleia extraordinária para discutir a questão.

Você pode ler mais sobre a proposta clicando aqui.

14.03.2022 09:36

EUA: preço médio da gasolina dispara 22% e atinge recorde histórico

O preço médio da gasolina comum nos Estados Unidos disparou US$ 0,79 nas últimas duas semanas para um recorde de US$ 4,43 por galão (3,8 litros), uma alta próxima de 22%.

O analista do setor Trilby Lundberg, da Lundberg Survey, disse ontem que o novo preço supera em US$ 0,32 centavos o recorde anterior de US$ 4,11 estabelecido em julho de 2008.

O preço na bomba é US$ 1,54 mais alto do que há um ano. Lundberg disse que os preços da gasolina provavelmente permanecerão altos no curto prazo, já que os custos do petróleo bruto disparam em meio a preocupações com o fornecimento global após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

14.03.2022 09:36

Gol reverte lucro e reporta prejuízo líquido de R$ 2,8 bilhões no 4T21

A Gol (GOLL4) registrou um prejuízo líquido de R$ 2,8 bilhões no quarto trimestre de 2021, revertendo lucro de R$ 16,9 milhões em igual período do ano anterior, informou a companhia em balanço.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado do trimestre alcançou R$ 1,05 bilhão, ante R$ 558,5 milhões no mesmo período de 2020, um avanço de 88,4%.

Com isso, a margem Ebitda ajustada foi de 36% de outubro a dezembro, avanço de 6,5 pontos porcentuais na mesma base de comparação.

No documento, a aérea destacou que este foi o melhor resultado operacional trimestral desde o início da pandemia, “decorrência do foco nos custos”.

Segundo a aérea, as vendas brutas no trimestre superaram o mesmo período de 2019, nível pré-pandemia, com a Gol restabelecendo voos entre os principais mercados no Brasil, além de uma “gestão disciplinada da capacidade”, que protegeu a liquidez.

14.03.2022 09:36

‘Ibovespa dolarizado’ tem alta, apesar de commodities puxarem para baixo

Em Nova York (EUA), o EWZ – ou “Ibovespa dolarizado” principal ETF brasileiro negociado nos EUA – tem ganhos no começo desta semana, de 0,18%.

Já os recibos de ações (ADRs) da Vale (VALE3), maior empresa aberta brasileira, recuam 1,36% no pré-mercado americano e acompanham a retração dos preços no mercado de commodities minerais.

Os recibos de ações da Petrobras (PETR4) também operam em queda, de 1,60%, conforme as perspectivas de saída diplomática para o conflito na Ucrânia reduzem as pressões especulativas.

14.03.2022 09:36

Autoridades da Ucrânia e Rússia sinalizam propensão a diálogo e commodities despencam

O mercado de petróleo, que concentrou as atenções do mercado financeiro na última semana por conta dos impactos inflacionários, abre a semana em queda.

Principal motivo para a diminuição do preço da commodity é a possibilidade de uma saída diplomática para o conflito no leste europeu entre Ucrânia e Rússia.

A cotação do barril de petróleo Brent abre a semana em queda de 5,86%, cotado a US$ 102,83, menor valor do mês. O barril de WTI, também em tendência de queda, opera com retração de 5,76% a US$ 103,07.

Na bolsa de valores em Dalian, na China, o minério de ferro despenca 6,98% cotado a US$ 119,33 e pode impactar os papéis do setor no Brasil. O cobre, usado na indústria de eletroeletrônicos tem queda de 2,43%, enquanto o ouro recua 0,81%.

Na Bolsa de Metais de Londres (LME), a negociação dos contratos de níquel continua suspensa, após sanções contra a Rússia terem feito o preço da commodity disparar. A Vale (VALE3), maior empresa do Ibovespa, é a segunda maior produtora mundial da commodity.

Entre as commodities agrícolas, o setor também opera em queda. Os futuros de milho na Bolsa de Trocas de Chicago (Cbot) recuam 1,28%, enquanto os de trigo tem queda de 2,01%. Os futuros de soja operam próximos à estabilidade, com variação negativa de 0,01%.

14.03.2022 09:22

Ibovespa futuro abre em alta

Ibovespa futuro abre em alta de 0,23% no intradia. Na última sexta (11) o índice teve baixa de 0,4% e fechou nos 111.713 pontos.

O mercado segue de olho na  tensão entre Rússia e Ucrânia, mas após diversas baixas por conta do conflito, o mercado apresenta recuperação nos últimos dias.

Na Europa, alta de 2% na Alemanha e de cerca de 1% nos demais índices. Nos EUA, alta de 0,6% no Dow Jones e 0,3% no S&P, rumando na direção contrária da Nasdaq, que cai 0,18%.

A manhã segue com poucos indicadores, sendo o Índice de Preços por Atacado da Alemanha uma das únicas divulgações do calendário, com alta de 1,7% em fevereiro, acima dos 0,9% esperados.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Planilha-controle-de-gastos.png

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno