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Ibovespa fecha em alta pela 5ª vez consecutiva; Petrobras (PETR4) tem queda forte

Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 14/02/2022 22:44

Rússia X Ucrânia: barril de petróleo se aproxima dos US$ 100

Fechamento do Dia Ibovespa termina segunda-feira com leve alta de 0,29%, aos 113.899 pontos Indo contra a corrente dos mercados internacionais, o Ibovespa hoje termina com sua quinta alta consecutiva
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa encerrou a segunda-feira (14) com alta de 0,29%, aos 113.899,19 pontos, entre mínima de 113.358,16 e a máxima de 114.167.

Mesmo com a cautela que persiste no exterior, o Ibovespa hoje foi capaz de emendar o quinto ganho diário neste começo de semana, igualando série positiva para a referência da B3 vista no início de dezembro. Desta vez, os ganhos acumulados no intervalo são mais tímidos, na faixa de 0,2% a 0,8% por dia, refletindo a extensão da recuperação em janeiro (6,98%) e um cenário externo mais desafiador, com tensão geopolítica entre Rússia e Ucrânia se combinando ao viés de alta para os juros globais, em meio à correção nas políticas monetárias.

Moderado, o giro foi de R$ 26,0 bilhões na sessão. No mês, o Ibovespa avança 1,57% e, no ano, ganha 8,66%, apesar da aversão global a risco.

“A postura do presidente russo (Vladimir Putin) na disputa ainda não é inteiramente clara”, aponta Rachel de Sá, chefe de economia da Rico Investimentos. “Ainda é cedo para determinar quais serão as ramificações da crise atual, tanto na seara política quanto na econômica”, acrescenta em nota, na qual observa também que o principal efeito imediato, nos preços de petróleo e derivados, coloca “mais gasolina na fogueira da inflação global”.

“Os investidores podem passar a precificar a necessidade de juros mais altos e subindo mais rápido do que o esperado nos EUA, se a situação se prolongar. O mesmo pode ocorrer no Brasil, com o risco de vermos juros ainda mais altos do que o projetado hoje, no evento de uma disparada inesperada nos preços da gasolina e derivados”, acrescenta Rachel. Uma “fuga para a segurança”, aponta a economista, tende a fortalecer o dólar, assim como a demanda por títulos americanos.

Assim, o fluxo externo de R$ 32,5 bilhões para a B3 em janeiro, ainda que positivo em fevereiro em R$ 9,8 bilhões (até o dia 10), pode se tornar menos intenso em vista da aversão a risco, reforçada no momento pela falta de percepção clara sobre o desfecho do evento: resolução diplomática ou algum grau de conflito armado, ainda que localizado e restrito apenas à Rússia e Ucrânia no cenário menos extremo.

Não à toa, declaração do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que foi alertado de que a Rússia invadirá o país na quarta-feira, dia 16, piorou o humor global e chegou a colocar o índice Bovespa no negativo, embora em ajuste bem mais discreto do que o observado em Nova York, onde as perdas foram acima de 1% no meio da tarde, e limitadas a 0,49% (Dow Jones) no fechamento, com Nasdaq estável. A notícia veio horas depois de o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmar que uma saída diplomática ainda é possível.

Mais tarde, um alto funcionário do governo ucraniano negou que o presidente estivesse sendo literal quando disse, em discurso à nação, que lhe informaram que um ataque russo começaria na quarta-feira. Mykhailo Podoliak, um conselheiro presidencial, afirmou à CNN que Zelensky estava sendo irônico ao fazer as afirmações.

É “absolutamente possível” que Vladimir Putin, presidente da Rússia, aja “com pouco ou nenhum aviso” em ataque à Ucrânia, disse por sua vez, no fim da tarde, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em coletiva à imprensa. Ele afirmou também que os Estados Unidos acreditam que uma decisão final não foi feita pela Rússia.

“O cenário ainda é de indefinição e cautela. A tensão sobre a Ucrânia traz muita indeterminação sobre os preços do petróleo, na produção como no consumo, o que traz volatilidade para as ações de Petrobras. Em dia também negativo para Vale (ON-0,43%), com correção do minério na China, que vem de recuperação de 18% no mês passado e agora tem uma queda mais forte, de cerca de 7% em Dalian. A China tenta esfriar o mercado de construção e de aço para afetar o preço”, diz Davi Lelis, sócio e especialista da Valor Investimentos.

Cenário de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta segunda, em uma sessão marcada pela volatilidade inspirada pelas preocupações com a tensão entre Ucrânia e Rússia. Ao longo do dia, relatos sobre uma potencial incursão militar tiveram impacto nos papéis, enquanto tratativas diplomáticas entre os principais líderes envolvidos foram observadas. Ao longo da semana, além das tensões geopolíticas, as atenções deverão seguir ainda o Federal Reserve (Fed), que terá a ata de sua última reunião de política monetária publicada na quarta-feira (16).

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,49%, em 34.566,17 pontos, o S&P 500 recuou 0,38%, a 4.401,67 pontos, e o Nasdaq ficou estável, a 13.790,92 pontos.

O dólar à vista fecha em baixa de 0,46%, a R$ 5,2185 depois de oscilar entre R$ 5,1957 e R$ 5,2665.

Hoje, o barril de petróleo Brent foi negociado acima de US$ 96 por barril, com ganho de 2% na sessão, enquanto o WTI chegou a US$ 95,46 no fechamento, no maior nível desde 2014.

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta, em sessão na qual os desdobramentos das tensões entre Rússia e Ucrânia receberam grande atenção de investidores. Seguindo os relatos de que Moscou poderia realizar uma incursão militar no país vizinho, os temores pela repercussão de um conflito fizeram com que o metal fosse procurado, levando em conta sua posição como porto seguro.

O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 1,48%, a US$ 1.869,40 por onça-troy.

No Ibovespa hoje o destaque negativo foi a Petrobras (PETR3, PETR4), que liderou as perdas do ranking hoje, com -2,58% e -2,25%, respectivamente, apesar da alta do petróleo no mercado internacional vindo com tensões geopolíticas. A Vale (VALE3) também caiu, com 0,43%, em dia de queda do minério de ferro na China.

O setor bancário fechou em alta, com Banco do Brasil (BBAS3) subindo 0,42% antes do balanço, seguido por Bradesco (BBDC3, BBDC4), com +0,74% e 0,14%, respectivamente. Santander (SANB11) também fechou em alta, com +0,28%. Por outro lado, Itaú (ITUB4) caiu 0,23%.

Banco Inter (BIDI11) lidera no campo das mais altas do dia, com 7,84%, seguido de Petz (PETZ3), que cresceu 6,59%, e Hypera (HYPE3), com avanço de 4,35%.

Outros destaques negativos foram Marfrig (MRFG3) com -2,53% e Via (VIIA3), -2,43%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Ministério da Economia deve desarmar ‘bomba fiscal’ de R$ 230 bi, dizem jornais
  • Via (VIIA3) aposta em solução de logística para crescer e quer ampliar crédito digital
  • Ucrânia fala em data para invasão, mas Rússia indica acordo; petróleo dispara

Ministério da Economia deve desarmar ‘bomba fiscal’ de R$ 230 bi, dizem jornais

Ministério da Economia enfrenta um desafio neste ano de tentar conter o ímpeto de alas do governo por aumento dos gastos públicos. Segundo apurou o jornal Folha de S.Paulo, a pasta do ministro Paulo Guedes está pressionada pelo risco de uma ‘bomba fiscal’ que pode passar dos R$ 230 bilhões.

Principal obstáculo a ser enfrentado é a PEC dos Combustíveis, proposta do governo que busca diminuir o preço de derivados de petróleo, em alta conforme cotação internacional.

O preço do barril de petróleo está em uma escalada constante neste por conta de gargalos na oferta, processo inflacionário global, retomada do consumo e incertezas sobre o fornecimento. A fim de conter o curso de alta, o governo pretende zerar a cobrança de impostos, cujo impacto para os Cofres pode passar de R$ 100 bilhões.

No lugar, a equipe de Guedes no Ministério da Economia estuda atender parte do pedido, com uma desoneração localizada para apenas o diesel, ao custo de R$ 17 bilhões, em aceno a categorias de caminhoneiros.

Também compõem a ‘bomba fiscal‘ isenções tributárias em estudo pelo Congresso Nacional a grandes empresas e aumento dos repasses parlamentares.

Sem a PEC dos Combustíveis, o Ministério da Economia já antevê um buraco de R$ 7 bilhões para pagar gastos já previstos neste ano, segundo o jornal Valor Econômico. Principal motivo é a disputa entre setores políticos do governo por mais recursos em ano eleitoral.

A expectativa é de que a partir de março comecem a ser divulgadas as perspectivas de contingenciamento, ou seja, bloqueio de despesas para remanejamento de recursos dentro do Orçamento. A possibilidade de que alguns ministérios fiquem sem dinheiro para pagar as contas essenciais não é descartada.

Entre as pastas mais afetadas, o Ministério da Economia já sofreu um corte de R$ 5 bilhões entre o pedido que foi feito pelo governo ao Congresso e a peça orçamentária aprovada pelos parlamentares.

A pasta tem recursos para funcionar até maio. Entre as atividades afetadas, devem faltar recursos para pagar organismos internacionais, aumentar capital de bancos e outras despesas.

Também no Ministério da Economia, devem faltar recursos para os pagamentos da Previdência Social a partir de junho ou julho.

Via (VIIA3) aposta em solução de logística para crescer e quer ampliar crédito digital

O CEO da Via (VIIA3) Roberto Fulcherberguer disse que a principal aposta da varejista para crescer em 2022 é sair da zona de conforto. Para isso, a companhia quer investir no marketplace para itens pesados, como geladeiras e móveis, independente se forem próprios ou dos rivais.

Em entrevista ao jornal O GloboFulcherberguer disse que, quando o assunto é a entrega de compras online, a dona de lojas como Casas Bahia e Ponto Frio não está interessada em olhar muito “quem é e quem não é concorrente”.

“O seller não quer fazer fullfilment com muita gente porque envolve capital de giro. O meu cliente ali é o seller, e a solução logística é para ele, não importa onde vendeu”, disse.

Segundo o executivo, além dos centros de distribuição, a Via transformou os 1.100 endereços de lojas em hubs logísticos, com metade das entregas online partindo das lojas físicas. “Economizamos frete, sendo mais competitivos para o consumidor, mais rentáveis para o acionista e emitindo menos CO2”, avalia.

“Somos a solução de logística, independentemente de onde ele tenha vendido. É ‘agnóstico’ o negócio”, completou. “Só que nós somos uma companhia que veio lá do outro lado, movimentamos geladeira, cama e guarda-roupa a vida inteira. […] Aqui é vender e entregar, mesmo, do alfinete ao foguete.”

Sobre a rivalidade no País, Fulcherberguer avalia que muito pouco mudou na concorrência da Via com os outros players brasileiros, como Magazine Luiza (MGLU3) ou Lojas Americanas (AMER3). Entretanto, o executivo reclama de rivais fora do cenário brasileiro.

“Com toda competição leal e legal, a gente lida bem. Agora, competir com quem não paga imposto ou distribui item falsificado é fora do eixo normal da concorrência. Tem muito player crescendo mas numa base de não tributação e de vender itens de origem questionável”, disse.

Ucrânia fala em data para invasão, mas Rússia indica acordo; petróleo dispara

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sinalizou nesta segunda-feira (14) uma possível data para o ataque da Rússia ao país, que ocorreria na próxima quarta-feira, dia 16. O presidente Vladimir desmentiu e sinalizou uma solução diplomática. Em meio a esse cenário de incertezas, o preço do petróleo foi às alturas — batendo os US$ 95 o barril. As bolsas em Nova York sentiram o impacto: Dow Jones recuou 0,50%, o S&P500 caiu 0,39% (4.401,55) e Nasdaq fechou estável. O Ibovespa se descolou do mercado americano e fechou em leve alta de 0,29%, aos 113.899,19 pontos, após oscilar entre 113.358,16 e 114.167,00.

O governo ucraniano sugeriu que o dia seja considerado um “dia da unidade”, celebrando a união da Ucrânia. “Nos disseram que 16 de fevereiro seria o dia do ataque. Vamos transformá-lo em um dia de unidade”, disse o chefe de Estado em discurso à população.

Em sua fala, Zelensky pediu aos ucranianos para hastearem a bandeira nacional nesta quarta-feira e mostrarem as cores azul e amarela do país.

Horas depois, Mykhailo Podoliak, conselheiro do presidente da Ucrânia, disse à CNN que Zelensky estava sendo “irônico” sobre uma invasão russa no dia 16, sugerindo que não existe uma data definida para o ataque. Ao contrário, o interesse do presidente estaria em apaziguar a situação.

Depois, um conselheiro de Volodymyr Zelensky afirmou que a afirmação foi uma ironia. “[A Ucrânia] aspira a paz e quer resolver todas as questões apenas por meios diplomáticos”, disse Zelensky em seu discurso sobre o “dia da unidade”. Porém, não deixou de acrescentar que a Ucrânia é forte e está preparando “respostas dignas a todas as possíveis ações agressivas”, garantiu o chefe de Estado.

A análise do governo americano é diferente: o porta-voz do Pentágono John Kirby declarou que Putin não vai emitir avisos sobre uma possível invasão da Ucrânia. “Seria pouco inteligente se o fizesse”, afirmou, citando falas do presidente da Ucrânia de que a invasão ocorreria na próxima quarta. Mas Kirby repetiu que a Rússia se prepara para o ataque, que “pode ocorrer a qualquer momento”.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +0,29%
  • IFIX hoje: -0,35%
  • IBRX hoje: +0,22%
  • SMLL hoje: +0,65%
  • IDIV hoje: -0,02%

Cotação do Ibovespa nesta sexta (11)

O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (11) em alta de 0,18%, aos 113.572,35.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Há 3 anos

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Há 3 anos

Dólar atinge menor valor em cinco meses, apesar de tensões na Ucrânia

Apesar do agravamento das tensões entre Rússia e Ucrânia, o dólar não sentiu as tensões no mercado externo e caiu para o menor valor em cinco meses. A bolsa de valores também resistiu à baixa nos índices europeus e norte-americanos e fechou em alta pela quinta sessão consecutiva.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 5,219, com recuo de R$ 0,024 (-0,46%). A cotação começou o dia em alta, chegando a R$ 5,26 por volta das 9h30, mas logo inverteu o rumo e passou a cair após a abertura do mercado norte-americano.

A moeda norte-americana está no nível mais baixo desde 6 de setembro, quando estava a R$ 5,177. A divisa acumula queda de 1,65% em fevereiro e de 6,41% em 2022.

Com Agência Brasil

Há 3 anos

Ibovespa fecha em alta de 0,29%, aos 113.899,19 pontos, após oscilar entre 113.358,16 e 114.167,00

Volume financeiro somou R$ 25,9 bilhões, abaixo da média

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Ibovespa opera em leve alta de 0,18%, aos 113.777 pontos

Há 3 anos

Petróleo fecha com alta de 2%, acima de US$ 95, com temor de ataque russo à Ucrânia

No fechamento desta segunda-feira (14), os futuros do petróleo tiveram salto de 2% com as notícias do possível ataque da Rússia à Ucrânia.

Nem mesmo a notícia de que um acordo nuclear com o Irã pode estar em curso conseguiu frear a disparada do valor da commodity. O barril Brent para abril subiu 2,16%, a US$ 96,48 o barril e o WTI para março avançou 2,53%, a US$ 95,46.

Há 3 anos

Dólar à vista fecha em baixa de 0,46%, a R$ 5,2185

Depois de oscilar entre R$ 5,1957 e R$ 5,2665.

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O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 1,48%, a US$ 1.869,40 por onça-troy

Há 3 anos

Ibovespa recua 0,16%; Petrobras (PETR3, PETR4) estão nos destaques negativos durante a tarde

O Ibovespa hoje recua 0,16%, atingindo 113.390 pontos. O cenário global vê bolsas caindo com o aumento da tensão entre russos e ucranianos.

Os destaques negativos ficam com Petrobras (PETR3) e Méliuz (CASH3) que vão caindo, respectivamente, 3,01% e 2,90%, seguidas pela 3R Petrouleum (RRRP3) com -2,82% e Petrobras (PETR4) em queda de 2,52%. As incertezas sobre o patamar atual do preço do petróleo devido a possibilidade de conflito no Leste Europeu, têm gerado grande volatilidade nas ações do setor.

Há 3 anos

Bolsas da Europa fecham com baixa de cerca de 2%, de olho em conflito

As principais bolsas europeias fecharam com queda em torno de 2% nesta segunda-feira, 14. A escalada do conflito entre a Rússia e países ocidentais na região da Ucrânia pressionam os índices, enquanto investidores seguem monitorando as perspectivas de aperto monetário dos principais bancos centrais do mundo.

Nesta sessão, o Stoxx600, composto por centenas de empresas no continente, caiu 1,83%, a 460,96 pontos.

  • O DAX, na Alemanha, caiu 2,02%, a 15.113,97 pontos,
  • Em Londres, o FTSE 100 recuou 1,69%, a 7.531,59 pontos;
  • CAC 40, na França, fechou em baixa de 2,27% a 6.852,20 pontos;
  • FTSE MIB, em Milão, recuou 2,04%, a 26.415,41 pontos;
  • Nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 1,49%, a 5.507,66 pontos, e o
  • IBEX 35, 2,55%, a 8.573,80 pontos.

Em relatório, a Capital Economics prevê que uma guerra na região da Ucrânia adicionaria até dois pontos porcentuais à inflação de países desenvolvidos, em especial os europeus. Um quadro de conflito poderia levar os bancos centrais a optarem por um aperto monetário mais agressivo, enquanto os governos relaxariam sua política fiscal, afirma a consultoria.

Com informações do Estadão Conteúdo

Há 3 anos

Ibovespa acelera ganhos em meio à clima externo incerto

O Ibovespa acelerou ganhos no começo desta tarde ainda que o clima externo siga incerto em meio à dúvidas sobre a crise diplomática entre Rússia e Ucrânia. Às 14h35, na Europa, os principais índices têm queda maior que 1,5%. Já o índice Bovespa tem alta de 0,33%.

Já em Nova York, o mercado segue sem direção. O Dow Jones tem queda de 0,33%. O S&P oscila entre perdas e ganhos e o Nasdaq tem valorização de 0,77%.

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) são as que mais caem nesta segunda-feira (14), 2,55%, apesar da alta da cotação do barril de petróleo. O WTI é cotado a US$ 93,58, valorização de 0,55% intradia, e o Brent a US$ 94,72, +0,30%. Os papéis da estatal tem peso de 4,7% na cotação do Ibovespa.

Na outra ponta, o banco Inter (BIDI11) tem valorização de 6,66%. Apesar do avanço, as units respondem por apenas 0,6% do Ibovespa.

Há 3 anos

Ibovespa opera em alta de 0,22%, aos 113.823 pontos, no contrafluxo internacional

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Há 3 anos

Dólar comercial opera em queda de 0,56%, a R$ 5,212

Mesmo com o cenário desfavorável internacionalmente, o dólar caí com a perspectiva de fluxo de capital entrando no país.

Há 3 anos

Ibovespa vira para o negativo e opera em leve queda de 0,06%, aos 113.506 pontos

O índice Bovespa passa a operar em queda às 12h20 e perde os 114 mil pontos, acompanhando a queda firme das bolsas europeias e dos índices principais de Nova York.

Há 3 anos

Petz lidera as altas do Ibovespa

O índice Bovespa opera em alta nesta segunda-feira (14) de 0,37%. A cotação do Ibovespa é de 113.997 pontos. No câmbio, o dólar é cotado a R$ 5,227, queda de 0,9%.

A Petz (PETZ3) segue na ponta positiva do Ibovespa, liderando as altas desde a abertura. Na ponta negativa, com o movimento do câmbio, petroleiras e frigoríficos caem.

Confira:

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Há 3 anos

Banco do Brasil divulgará seu resultado

Seguindo agenda de resultados do 4T21, as empresas listadas na Bolsa de Valores que divulgam seus balanços hoje são:

  • Banco do Brasil (BBSA3): Após o fechamento
  • Banco do Estado do Rio Grande do Sul (BRSR6): Após o fechamento
  • Engie Brasil  (EGIE3): Após o fechamento
  • São Martinho (SMTO3): Após o fechamento
Há 3 anos

Ibovespa abre em alta aos 113 mil pontos

Ibovespa hoje abre em alta de 0,27% aos 113 mil pontos. No exterior, uma retração generalizada, com quedas de cerca de 2% na Europa e leves quedas, de cerca de 0,1%, no premarket de Nova York.

O Ibovespa segue na direção contrária das bolsas mundiais e no mesmo sentido do sinalizado pelo Ibovespa futuro. Nesta semana, o principal destaque no cenário internacional deverá ser a escalada das tensões na Ucrânia e seus impactos sobre os preços das principais commodities.

Na China, o índice de Hang Seng encerra em campo negativo (-1,4%) em consequência das tensões geopolíticas internacionais e do avanço no número de casos da Covid-19 na região.

Sem muitos indicadores na agenda de hoje, foi  divulgada o IPC – que mensura a inflação – da Índia. O Índice de Preços por Atacado subiu 12,96%, acima das projeções, e o anualizado do IPC foi de 6,01%.

No radar corporativo a Cosan (CSAN3) concluiu a aquisição de 51% do capital social do TUP Porto São Luís. Com a conclusão desta etapa, a companhia passa a deter 100% da participação societária do Porto.

Já a Energisa (ENGI11) concluiu a aquisição da Geogroup Paranaíta Transmissora de Energia SPE. A aquisição foi feita por meio da controlada direta Energisa Transmissão de Energia (ETE), pelo montante de R$ 102 milhões.

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Há 3 anos

JP Morgan passou os 5% de participação na BRF

Segundo comunicado ao mercado, o JP Morgan ultrapassou uma exposição superior a 5% no capital social da BRF (BRFS3).

O banco cita, como motivação, as operações com clientes e a proteção dos riscos financeiros assumidos em tais operações.

Pela manhã, as ações da companhia operaram em queda de 0,21%. Na carteira do Ibovespa, a empresa responde por 0,71% da movimentação do índice.

Há 3 anos

IPCA para 2022 sobe de 5,44% para 5,50%, prevê Focus

A mediana apurada para IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 avançou pela quinta semana consecutiva no Relatório Focus, se distanciando do teto da meta deste ano (5,0%). A estimativa avançou de 5,44% para 5,50%, de 5,09% há um mês.

O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta, após o desvio de 4,81 pontos porcentuais do IPCA de 2021 (10,06%).

Já a expectativa para o IPCA em 2023 ficou estacionada em 3,50%, ainda acima do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,40% há quatro semanas.

Há 3 anos

Focus já vê Selic a 12,25% com Ata do Copom

O Boletim Focus mostra que o mercado elevou a sua projeção para Selic para o fim de 2022 em 0,5 ponto percentual, prevendo uma alteração de 11,75% para 12,25% ao ano.

Há um mês, era de 11,75%. Considerando apenas as 94 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para a Selic no fim deste ano também avançou de 11,75% para 12,25%.

Isso ocorre após a sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de que deve reduzir o ritmo de elevação taxa Selic no próximo encontro.

Além disso, há a afirmação do diretor de Política Monetária da instituição, Bruno Serra, de que o ciclo de aperto não acabará em março.

Há 3 anos

Dólar abre em alta, mas rapidamente devolve ganhos

O dólar começou a sessão em alta leve no mercado à vista, mas passou a cair. Os investidores ajustam posições atentos ao risco de a Rússia invadir a Ucrânia e com a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no centro das atenções também.

A moeda inverteu o sinal para baixo ante o real em meio à perda de força do índice DXY do dólar ante seis divisas principais e a subida dos juros dos Treasuries como um todo em meio à redução das perdas nas bolsas internacionais.

No fim do dia na sexta, o monitoramento do CME Group apontava que as apostas de uma alta de 25 pontos-base na taxa básica de juros pelo Federal Reserve voltaram a ser majoritárias.

Há 3 anos

FecomercioSP vê perda de ritmo na geração de empregos no varejo e serviços no ano

A recuperação do emprego formal nos segmentos de comércio de serviços no Estado de São Paulo em 2021 deverá perder velocidade em 2022, impactada pelas altas da inflação, juros, endividamento das famílias e pelo próprio desemprego, que continua com uma taxa de 11,5% da população economicamente ativa.

A previsão é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), entidade responsável pela Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), que no ano passado viu os dois segmentos encerrarem com um estoque de 575.538 novas vagas.

“Além disso, haverá a influência do período eleitoral, que deve trazer incerteza e cautela aos investimentos, tal como é o emprego formal”, preveem os responsáveis pela pesquisa na Fecomercio-SP.

Há 3 anos

Oi efetiva deslistagem nos EUA

A Oi (OIBR3), empresa listada no Ibovespa em recuperação judicial, efetivou o seu cancelamento de registro de companhia aberta perante a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM dos EUA.

A companhia esclarece, ainda, que o cancelamento do registro da Oi na SEC não impacta a listagem das ações da companhia na B3.

Há 3 anos

Futuro de Ibovespa tem queda de 0,5% por causa de perspectiva de conflito na Europa

Os contratos de Ibovespa futuro com vencimento para quarta-feira (16) desta semana abriram as negociações desta semana em queda de 0,52% aos 113.220 pontos. Os contratos para meados de abril, com volume menor de negociação, caem 0,39% aos 114.770 pontos.

Lá fora, a possibilidade de conflito no leste europeu faz preço nesta manhã e azeda o humor do mercado financeiro.

Na Europa, os principais índices caem cerca de 2% ou mais. O inglês FTSE é o menos prejudicado, com desvalorização de 1,91%. Já o francês CAC registra um tombo de 3,38% nesta manhã. O pan-europeu Stoxx 600 tem queda de 2,63%.

O clima no pré-mercado americano, apesar de pessimista, aponta para perdas mais contidas: o Dow Jones futuro recua 0,63%, o S&P futuro 0,71% e o Nasdaq futuro, 0,91%.

Na Ásia, as bolsas fecharam em queda, entre outros, também por conta de dados da inflação americana. O Hang Seng, de Hong Kong, teve queda de 1,41%.

No mercado de commodities, o barril de petróleo WTI é cotado a US$ 92,95 e o Brent a US$ 94,28.

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