Ibovespa quebra sequência de quedas e sobe 0,55%; Petrobras (PETR4) avança 2%
ELETROBRAS (ELET6) E PETROBRAS (PETR4) SOBEM FIRME | Bolsonaro dá reajuste a todos os servidores
O Ibovespa fechou a quarta-feira (13) em alta de 0,55%, aos 116.781,96 pontos. Foi dia de vencimento de opções sobre o índice, ainda assim interrompendo sequência de três perdas. Nesta quarta, oscilou entre mínima de 116.149,68, da abertura, e máxima de 117.329,40 pontos, com giro financeiro a R$ 68,1 bilhões. Na semana, cede 1,30% e, no mês, 2,68% – no ano, o ganho está em 11,41%.
Novo avanço do petróleo e a expectativa de definição sobre a troca de comando na Petrobras (PETR4), na assembleia desta quarta-feira, deram impulso às ações da estatal na sessão, carregando o Ibovespa para cima nesta quarta-feira, mas sem o impulso visto em Nova York, onde os ganhos chegaram a 2,03% no fechamento (Nasdaq).
“A alta do Ibovespa foi impulsionada pelas exportadoras de commodities. Houve também os dados de varejo referentes a fevereiro, acima da expectativa, mas a retomada do rali do petróleo foi o grande catalisador do dia, o que reforça, por outro lado, as preocupações quanto ao cenário inflacionário. As afirmações da Rússia, de que as negociações de paz sobre a Ucrânia chegaram a um beco sem saída, continuam a alimentar a perspectiva de aperto na oferta da commodity, mesmo com a Opep se dizendo capaz de suprir parte dessa oferta potencialmente perdida da Rússia e diante também de retomada de demanda na China, com o relaxamento das restrições da covid-19”, diz Victor Lima, analista da Toro Investimentos.
Por outro lado, o minério de ferro voltou a recuar na sessão asiática, “com o número de casos no país (China) ainda pesando”, aponta em nota a Guide Investimentos. Os dados do setor externo chinês também não foram favoráveis, com recuo de 0,1% nas importações em março, apesar da alta de 8% prevista pelo mercado, segundo pesquisa da Reuters, acrescenta a Guide. Contudo, o petróleo e outras ‘commodities de guerra’ seguem em alta, na esteira da fala de Putin (na terça-feira), em que o presidente russo reiterou que as negociações (de paz) haviam estagnado.”
Assim, após recuperação de 6% na terça, o petróleo estendeu os ganhos nesta quarta-feira, perto de 4% na sessão, com o Brent de volta a US$ 108 por barril e o WTI, a US$ 104, tendo ambas as referências fechado a segunda-feira abaixo dos três dígitos.
“O relaxamento do lockdown em Xangai, na China, colocou o petróleo em alta pelo segundo dia consecutivo, e o Ibovespa chegou a subir perto de 1%, também com os dados do varejo (no Brasil), melhores do que o esperado para fevereiro”, diz Patricia Krause, economista-chefe para América Latina da Coface.
“Lá fora, para as ações, o dia foi de recuperação com os investidores mostrando mais otimismo neste início da temporada de balanços do primeiro trimestre, em que Delta Airlines foi destaque, impulsionando também ações de outras companhias aéreas americanas”, acrescenta Lima, da Toro.
Bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, em sessão na qual investidores estiveram focados na divulgação de balanços de empresas americanas, com a quarta-feira marcando o começo da temporada com a divulgação das principais companhias. Aéreas tiveram fortes altas, enquanto JP Morgan recuou. Além disso, inflação e a postura do Fed também foram avaliadas.
- Dow Jones alta de 1,01%, em 34.564,59 pontos;
- S&P 500 avançou 1,12%, a 4.446,59 pontos;
- Nasdaq subiu 2,03%, a 13.643,59 pontos.
O dólar à vista fecha em alta de 0,26%, a R$ 4,6887, depois de oscilar entre R$ 4,6538 e R$ 4,7057.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta, 13, em mais uma sessão na qual a continuidade das tensões na guerra da Ucrânia impulsiona a commodity, uma vez que há temores pela produção e maiores sanções à Rússia. Além disso, o enfraquecimento do dólar, moeda na qual o barril é cotado, estimula investidores, em um dia no qual a flexibilização de lockdowns na China também é observada.
O petróleo WTI para maio fechou alta de 3,63% (US$ 3,65), a US$ 104,25 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o petróleo Brent para junho subiu 3,96% (US$ 4,14), a US$ 108,78 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta quarta, impulsionado pela queda do dólar ante rivais e pelo recuo também dos rendimentos dos Treasuries. Além disso, de acordo com analistas, o metal precioso, considerado um porto seguro, foi beneficiado hoje pelo aumento da inflação na Europa e Estados Unidos.
O ouro para junho encerrou a sessão com valorização de 0,45%, a US$ 1.981,00 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
No Ibovespa hoje, os papéis atrelados ao petróleo e ao setor elétrico se destacaram, com o avanço da commodity no exterior e a expectativa de reajuste nas contas de energia neste mês. Hoje, Ultrapar liderou as maiores altas, com 4,03%. Em seguida, Eletrobras (ELET3, ELET6) subiu 3,81% e 2,72%, respectivamente. Cemig (CMIG4) avançou 3,43%.
Também se destacou PetroRio (PRIO3) com +2,48% e Petrobras (PETR3, PETR4) com altas de 2,46% e 2,13%, respectivamente, influenciadas ainda pela a eleição para o comando da companhia e a aprovação de dividendo complementar em assembleia de acionistas.
Vale (VALE3) ficou estável, com +0,03%.
O setor bancário fechou positivo, com a exceção de Santander (SANB11), que caiu 0,06%. Bradesco (BBDC3, BBDC4) subiu 0,97% e 1,03%, respectivamente, Banco do Brasil (BBAS3) avançou 0,49% e Itaú (ITUB4) registrou +0,27%.
Entre as maiores perdas do índice, CVC (CVCB3) caiu 2,81%, seguida por EDP Brasil (ENBR3), que recuou 2,53%, e Pão de Açúcar (PCAR3), que anotou -2,32%.
Maiores altas do Ibovespa:
- Ultrapar (UGPA3): +4,03% // R$ 14,71
- Eletrobras (ELET6): +3,81% // R$ 42,54
- Cemig (CMIG4): +3,43% // R$ 15,39
- Minerva (BEEF3): +3,26% // R$ 13,61
- Eletrobras (ELET3): +2,72% // R$ 43,40
Maiores baixas do Ibovespa:
- CVC (CVCB3): -2,81% // R$ 14,53
- EDP Brasil (ENBR3): -2,53% // R$ 21,98
- Pão de Açúcar (PCAR3): -2,32% // R$ 24,05
- Hapvida (HAPV3): -2,07% // R$ 10,42
- Marfrig (MRFG3): -2,07% // R$ 20,32
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Via (VIIA3) desembolsa R$ 36 milhões para modernizar galpões em MG
- Nubank (NUBR33) e Chubb avaliam lançar seguros no México e Colômbia
Via (VIIA3) desembolsa R$ 36 milhões para modernizar galpões em MG
A Via (VIIA3), dona das marcas Ponto e Casas Bahia, vai investir R$ 36 milhões na modernização de dois centros de distribuição e na construção de uma nova unidade logística em Minas Gerais. Segundo a Agência Minas, o protocolo de intenções já foi assinado com o Governo do Estado.
Com o investimento, a Via pretende modernizar a estrutura de dois centros de distribuição que ficam localizados em Contagem. Um deles deve atender as lojas físicas da empresa, enquanto o outro irá operar em conjunto com o e-commerce.
Além desses dois, a dona das Casas Bahia ainda deverá construir uma nova unidade logística em Extrema, no sul de Minas Gerais, em parceria com o Governo do Estado para a geração de trabalho. É previsto de 1 mil novos empregos diretos e indiretos sejam criados com as obras.
“Acrescentamos mais um ponto estratégico de armazenagem e distribuição de produtos para o e-commerce, muito próximo de uns de nossos principais mercados consumidores que são Minas Gerais e São Paulo. Nossos clientes B2C serão atendidos em menos tempo e nossos sellers terão um importante diferencial para os seus negócios em operar com a Via Varejo no modelo de fulfillment a partir de Minas”, destaca o diretor executivo de Logística da Via, Fernando Gasparini, à Agência Minas.
Além da Via, a região de Minas Gerais também concentra unidades logísticas de outras varejistas, como a Amazon (AMZO34) e o Mercado Livre (MELI34). Atualmente, a Via possui uma das maiores redes de distribuição do País, com 27 grandes centros de distribuição, cerca de 500 minihubs e outras unidades menores de atendimento logístico.
Nubank (NUBR33) e Chubb avaliam lançar seguros no México e Colômbia
O Nubank (NUBR33) e a americana Chubb, maior seguradora do mundo, estão criando novas ofertas de produtos e analisam a possibilidade de contar com uma unidade de seguros do banco digital no México e Colômbia.
A fintech já tem parceria com a Chubb nos produtos Nubank Vida e Nubank Celular Seguro. Todos foram criados pelo banco com os serviços do Chubb Studio. O acordo anunciado nesta quarta-feira (13) prevê que a seguradora terá uma equipe dedicada à parceria e fará investimentos em tecnologia, marketing, pesquisas e desenvolvimentos dos novos produtos.
“Queremos expandir nossa presença neste mercado com opções de produtos que combinem a experiência do Nubank em tecnologia com a liderança e presença global da Chubb em seguros”, afirmou em nota a vice-presidente de produtos do Nubank, Livia Chanes.
Hoje, o Nubank Vida, lançado no começo do ano passado, já tem cerca de 560 mil apólices ativas. Mais da metade dos que compraram o produto afirmaram que foi o primeiro seguro de vida que contrataram, segundo a fintech. Lançado no início de fevereiro, o seguro de celular está sendo disponibilizado aos poucos para a totalidade da base de clientes do Nubank.
A fintech anunciou ontem que tomou empréstimo de US$ 650 milhões para financiar sua expansão no México e na Colômbia. A linha de crédito foi financiada pelo Morgan Stanley, Citi, Goldman Sachs e HSBC, instituições financeiras que também participaram da abertura de capital do Nubank.
Segundo a fintech, o financiamento será destinado ao desenvolvimento de tecnologia e produtos, crescimento da base de clientes e contratação de pessoal.
Atualmente, o roxinho, que opera sob a marca NU, oferece cartões de créditos na Colômbia e no México. Ao final de 2021, eram 114 mil clientes na Colômbia e 1,4 milhão no México.
A fintech está se preparando para lançar contas correntes no México ainda este ano, depois de receber a aprovação regulatória para aquisição do banco local Akala, anunciada ao mercado em setembro do ano passado.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +0,55%
- IFIX hoje: -0,19%
- IBRX hoje: +0,53%
- SMLL hoje: +0,58%
- IDIV hoje: +0,64%
Cotação do Ibovespa nesta terça (12)
O Ibovespa fechou o pregão da última terça-feira (12) em queda de 0,69%, a 116.146,86 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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Radar: Telefônica (VIVT3) vai pagar R$ 150 mi em JCP, Petrobras (PETR4) atualiza dividendos, vendas da Iguatemi (IGTI11) no 1T22
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
Bolsas de NY fecham em alta, com balanços, inflação e Fed; aéreas disparam
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, em sessão na qual investidores estiveram focados na divulgação de balanços de empresas americanas, com a quarta-feira marcando o começo da temporada com a divulgação das principais companhias. Aéreas tiveram fortes altas, enquanto JP Morgan recuou. Além disso, inflação e a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) também foram avaliadas.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,01%, em 34.564,59 pontos, o S&P 500 avançou 1,12%, a 4.446,59 pontos, e o Nasdaq subiu 2,03%, a 13.643,59 pontos.
A temporada de balanços chegou e, até agora, “a conclusão é que as perspectivas de curto prazo para a economia são muito boas e que o consumidor está lidando com aumentos generalizados de preços”, aponta Edward Moya, analista da Oanda. As ações estão se recuperando, já que o sell-off dos Treasuries parece ter acabado por enquanto, avalia.
As expectativas de aumento de juros pelo Fed serão testadas nos próximos meses e muitos investidores estão preocupados que os riscos geopolíticos e de inflação os forcem a ser menos agressivos com o aperto monetário ainda este ano, afirma Moya. Hoje, o dirigente do Fed Christopher Waller defendeu uma alta de juros de 50 pontos-base, mas indicou que a autoridade não quer causar um choque nos mercados e avaliou que a normalização monetária pode ocorrer sem causar uma recessão.
Entre os balanços, os resultados da Delta Airlines impressionaram, com uma perda menor do que o esperado e uma forte batida de receita, afirma Moya, que aponta que a empresa em março teve pela primeira vez receitas mensais melhores do que antes da pandemia. A aérea divulgou uma forte demanda do consumidor que está aceitando tarifas mais altas e ajudando-os a compensar o aumento com os preços dos combustíveis, indica o analista. Neste cenário, a companhia avançou 6,21%, e deu impulso às altas de American Airlines (+10,62%) e United Airlines (+5,64%).
Já para o JPMorgan, a avaliação de Moya é de que o banco está otimista com a economia no curto prazo, mas desafios geopolíticos e econômicos significativos estão chegando, enquanto as provisões para perdas de crédito aumentaram. As ações da empresa recuaram 3,22%. Já a BlackRock caiu 0,29%, com o balanço da companhia apresentando receita dentro da expectativa.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em alta de 0,55%, aos 116.781,96 pontos, depois de oscilar entre 116.149,68 e 117.329,40
Volume financeiro soma R$ 34,9 bilhões
Dólar à vista fecha em alta de 0,26%, a R$ 4,6887, depois de oscilar entre R$ 4,6538 e R$ 4,7057
Começam as Assembleias Ordinária e Extraordinária da Petrobras
Começaram pontualmente às 15 horas (de Brasília) as Assembleias Gerais Extraordinária (AGE) e Ordinária (AGO) da Petrobras, para eleger o novo Conselho de Administração da estatal, inclusive do novo presidente da companhia, José Mauro Coelho, ex-secretário do Ministério de Minas e Energia.
A expectativa é saber se o governo vai manter a intenção de retirar de votação da AGE a reforma do Estatuto Social que reforça a governança da Petrobras, ou seja, que diminui o poder da União nas questões da empresa e aumenta o poder do Conselho de Administração.
Com Estadão Conteúdo
Governo apresenta amanhã Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023
A Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia apresentará nesta quinta-feira, 14, às 15 horas (de Brasília), o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a proposta deve prever uma expectativa de déficit fiscal de R$ 66 bilhões para 2023.
Participam da entrevista o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Antunes Culau, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, e o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle.
A operação-padrão dos funcionários da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia impedirá ajustes de última hora no PDLO de 2023, como mostrou também o Broadcast. Isso porque a categoria cruzará os braços novamente nesta quinta-feira, 14.
O presidente da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor), Márcio Gimene de Oliveira, confirmou que as paralisações da categoria não devem impactar a entrega do PLDO ao Congresso, mas alertou que o texto pode ficar prejudicado, entretanto, se alterações de última hora forem necessários. “Vamos avançar no processo de entrega coletiva de cargos comissionados. Caso o governo não atenda as reivindicações, vamos intensificar as paralisações. Isso poderá prejudicar a execução do orçamento de 2022 e o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 ao Congresso”, disse.
O PLOA deve ser enviado ao parlamento até o dia 31 de agosto.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa hoje opera em alta de 0,46%, aos 116.680 pontos
o
Confira as maiores altas e baixas às 15h
Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com inflação, balanços e guerra no radar
Os mercados acionários da Europa fecharam sem sinal único, nesta quarta-feira. Investidores estiveram atentos a sinais da inflação, com expectativa também por balanços corporativos, enquanto a guerra na Ucrânia seguiu em foco.
- Stoxx 600: +0,03% (456,78 pontos)
- FTSE 100: +0,05% (7.580,80 pontos)
- DAX: -0,34% (14.076,44 pontos)
- CAC 40: +0,07% (6.542,14 pontos)
- FTSE MIB: +0,22% (24.722,16 pontos)
- Ibex 35: +0,46% (8.617,80 pontos)
- PSI 20: -0,26% (6.081,74 pontos)
No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 7,0% em março, na comparação anual, acima da previsão de alta de 6,7% dos analistas. O resultado é o mais forte desde 1992. O ING destacou em comunicado a surpresa para cima da inflação no país, que para o banco holandês dificulta mais a tarefa dos dirigentes do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), atentos à trajetória dos preços, mas também à deterioração do quadro no crescimento local.=
Em evento nesta quarta, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, mencionou o risco de recessão na Europa, no quadro atual, com a guerra na Ucrânia, sanções contra a Rússia e seus impactos. Yellen também destacou a força global da inflação, em parte por causa do conflito.
Nos mercados europeus, investidores também se posicionavam para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta quinta-feira. Além disso, a temporada de balanços nos EUA recebe atenção, por suas sinalizações para o quadro econômico no país e no mundo.
O conflito na Ucrânia e seus impactos seguem como tema importante. Nesta quarta, a União Europeia aprovou mais verba para ajudar o país a se defender, totalizando já 1,5 bilhão de euros em auxílio do bloco para o país. Os EUA também preparam novo pacote de ajuda aos ucranianos.
Com Estadão Conteúdo
Dólar comercial cai 0,06%, a R$ 4,673
Commodities, viés positivo em NY e varejo no Brasil estimulam alta do Ibovespa
O Ibovespa hoje sobe 0,51%, aos 116.734 pontos, influenciado pelas altas dos mercados internacionais. O índice se apoia nos papéis da Petrobras (PETR3, PETR4), que sobem investidores continua focado no avanço da inflação em termos globais. Ainda, a sessão marca o vencimento de opções sobre o índice local.
Veja a rentabilidade das taxas do Tesouro Direto
Confira abaixo a tabela que mostra a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto:
Dólar avança de olho em petróleo e Treasuries
O dólar abriu em queda no mercado de câmbio interno nesta quarta-feira (13), mas já retomou a alta, com investidores ligados a commodities diante da alta do petróleo e dos juros dos Treasuries com o índice de inflação ao produtor americano em março no radar.
Por volta das 9h22 desta quarta, o dólar à vista caía 0,32%, a R$ 4,66. Mas agora, às 12h30, a moeda apresenta alta de 0,34%, negociada a R$ 4,68. O dólar futuro para maio avançava 0,29%, a R$ 4,68.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 1,4% em março ante fevereiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira (13) pelo Departamento do Trabalho do país. Na comparação com março de 2021, a alta foi de 11,2%.
O dado ficou acima do esperado. A estimativa do consenso Refinitiv era de alta de 1,1% do índice cheio na comparação mensal e de 10,6% na base anual.
Cogna (COGN3) lidera as quedas do Ibovespa nesta manhã, com perdas de 2,8%
Enquanto o Ibovespa tenta se recuperar das perdas dos três últimos dias, com a ponta de altas puxada pela Ultrapar (UGPA3), a ponta perdedora é liderada pela Cogna (COGN3).
Caem no índice de ações, por volta das 10h50 (horário de Brasília), as seguintes empresas:
- Cogna (COGN3): -2,87%
- BRF (BRFS3): -2,64%
- Ambev (ABEV3): -2,46%
Ultrapar (UGPA3) lidera maiores altas do Ibovespa nesta manhã, subindo 4,6%
Após três dias operando em queda, o Ibovespa recupera parte das perdas nesta quarta. O índice de ações diminuiu a intensidade de sua alta após a abertura, mas ainda sobe 0,35%, aos 116.550 pontos, por volta das 10h30.
O Grupo Ultrapar (UGPA3) liderava os ganhos no mesmo horário, com alta de 4,60%, seguido de Embraer (EMBR3), com valorização de 2,43%, e Totvs (TOTS3), que subia 2,15%.
Petrobras (PETR4) sobe em dia de AGO
As ações da Petrobras (PETR4) operam em alta nesta quarta-feira (13), em que será realizada a Assembleia Geral Ordinária para eleger o novo presidente da estatal.
Por volta das 10h40 (horário de Brasília), os papéis ON (PETR3) subiam 1,47%, a R$ 37,18; enquanto as ações PN (PETR4) avançavam 1,30%, a R$ 34,29.
Além disso, favorece a operação das ações da petroleira a alta na cotação do petróleo no mercado internacional. Hoje, a alta do óleo gira em torno de 2%
- Brent/junho +2,04% (US$ 106,77);
- WTI/maio +1,77% (US$ 102,38)
Ibovespa abre em alta de 0,63%, aos 116.612 pontos
Inflação ao Produtor dos EUA sobe 1,4% em março, acima do consenso
O Departamento de Trabalho americano informou nesta quarta (13) que os Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA subiram 1,4% em março ante fevereiro.
A expectativa do consenso de mercado Refinitiv era de uma alta de 1,1%.
O núcleo do PPI, que descarta produtos voláteis, avançou 1,0% no mês, ante expectativa de 0,5%.
Vendas no varejo em fevereiro sobem 1,1%, segunda alta seguida
O volume de vendas no varejo em fevereiro subiu 1,1%, mostrou nesta quarta-feira (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com fevereiro de 2021, a alta foi de 1,3%.
O dado veio bastante acima do esperado: a expectativa do consenso de mercado Refinitiv apontava para uma alta de 0,1% do comércio varejista brasileiro em fevereiro, frente a janeiro. Já na comparação anual, o esperado era uma queda de 1,1%.
Com isso, o setor está 1,2% acima do patamar pré-pandemia, e 4,9% abaixo do pico da série (outubro de 2020). Já nos últimos 12 meses, as vendas no varejo cresceram 1,7%.
Melhores vendas
Segundo o IBGE, seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas em fevereiro. Embora o setor de livros, jornais, revistas e papelaria tenha crescido 42,8%, os maiores impactos vieram de:
- combustíveis e lubrificantes (5,3%),
- móveis e eletrodomésticos (2,3%), e
- tecidos, vestuário e calçados (2,1%).
Ibovespa futuro abre com alta de 1,94%, aos 118.654 pontos
O Ibovespa futuro abriu em alta de 1,94%, sinalizando uma recuperação das perdas do pregão anterior. Na véspera, o índice fechou aos 116.256 pontos, após cair 0,57%.
O índice acompanha o ritmo mais forte dos mercados internacionais, com os futuros de Nova York também operando em alta lá fora. Por volta das 9h15 (horário de Brasília), as bolsas apresentavam as seguintes cotações:
- Futuro Dow Jones: +0,08, aos 34.158,00 pontos
- Futuro S&P 500: +0,14%, aos 4.397,50 pontos
- Futuro Nasdaq: +0,21%, aos 13.972,75 pontos
A recuperação hoje vem depois de fortes quedas na terça, com a divulgação dos dados de inflação nos EUA.
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) sinalizou uma alta de preços acumulada em 12 meses de 8,5%. Trata-se do valor mais alto desde 1981.