Mercado

Ibovespa recua 1% e fecha na mínima, aos 116,9 mil pontos; BRF (BRFS3) cai 7% e lidera baixas

Fechamento do Dia Ibovespa cede 1,16%, a 116,9 mil pontos, na mínima do dia no encerramento Acompanhando o movimento de cautela e aversão ao risco internacional, o índice passou a sessão inteira em queda
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa encerrou na mínima do dia, aos 116.952,85 pontos, com queda de 1,16%, saindo de máxima a 118.320,39 pontos, da abertura, com giro ainda moderado, a R$ 25,9 bilhões no encerramento. No mês, o índice cede 2,54%, mas acumulando ganho de 11,57% no ano.

O índice ficou alinhado à aversão a risco que prevaleceu desde a sessão asiática (Hong Kong -3,03%) e se estendeu à de NY, após dados de inflação ao consumidor e ao produtor na China além do esperado para março, leitura que reforça as preocupações globais quanto à escalada de preços. Nos EUA, os juros longos seguiram em alta, para vencimentos de 10 e 30 anos, enquanto os de 2 anos cederam.

O índice DXY – que contrapõe o dólar a uma cesta de moedas de referência, como euro, iene e libra – aproximou-se e tocou a marca de 100, tendo a moeda americana sido negociada, no Brasil, perto da estabilidade ao longo da tarde, com baixa de 0,39%, a R$ 4,6904 no fechamento desta segunda-feira.

“O Brent veio hoje a US$ 98,2 na mínima, US$ 97,57, tendo sido negociado nos últimos três dias entre US$ 100 e US$ 103 por barril. Nossa gasolina pode ficar um pouco mais barata, há essa esperança, dado que o câmbio também tem se depreciado, na região de R$ 4,73 (por dólar). Se continuar essa tendência, Petrobras pode anunciar alguma redução, como a da semana passada, do GLP. Ainda que a defasagem de nossa gasolina esteja se equiparando a níveis internacionais, se (o barril) ceder a US$ 95, Petrobras pode anunciar algum ajuste no preço da gasolina”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

“Depois de uma semana de bastante cautela e de ‘gangorra’ nos mercados internacional e doméstico, começamos esta, mais curta (pelo feriado da Sexta-Feira Santa), falando novamente de inflação, que segue como principal destaque no Brasil e no mundo”, aponta Rachel de Sá, chefe de economia da Rico Investimentos. Para controlar inflação “rodando em 8% ao ano”, e diante de um mercado de trabalho “bastante apertado”, com pressão de alta nos salários, as sinalizações do Federal Reserve continuarão “impactando os mercados nos próximos meses”, acrescenta a economista.

O Ibovespa, depois do início da correção no dia 5, “ainda não mostrou definição muito clara de força, nem para retomada da tendência de alta (com resistência a 121 mil pontos), nem de correção mais profunda (com suporte a 115 mil pontos)”, observa Pam Semezzato, para quem “um ‘candle’ que mostre rompimento da máxima ou mínima do dia 6 de abril pode nos trazer um sinal melhor”.

Bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira (11) em um cenário no qual a inflação segue preocupando investidores nos Estados Unidos. Os desdobramentos da guerra na Ucrânia seguem sendo avaliados na medida em que o conflito persiste, enquanto a postura da China para lidar com a covid-19 aumenta receios sobre a cadeia global de suprimentos. A divulgação amanhã do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de março é aguardada com ansiedade, em uma semana que conta ainda com a abertura da temporada de balanços no país.

  • Dow Jones perde 1,19%, em 34.308,08 pontos;
  • S&P 500 recua 1,69%, a 4.412,53 pontos;
  • Nasdaq caiu 2,18%, a 13.411,96 pontos.

dólar à vista fecha em baixa de 0,39%, a R$ 4,6904, depois de oscilar entre R$ 4,6789 e R$ 4,7399

O petróleo fechou em baixa nesta segunda, pressionado pela alta do dólar ante rivais e pela crescente preocupação com a demanda chinesa pelo óleo, em meio à nova onda de covid-19 que abala o país asiático. Além disso, o mercado monitora a efetividade da liberação das reservas estratégicas.

O contrato do WTI para maio fechou queda de 4,04% (US$ 3,97), a US$ 94,29 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Esse é o menor nível desde 25 de fevereiro, um dia após a invasão da Ucrânia pelos russos. Enquanto isso, o Brent para junho caiu 4,18% (US$ 4,30), a US$ 98,48 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), ficando abaixo de US$ 100 pela primeira vez desde 17 de março.

O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em leve alta nesta segunda-feira, diante da maior busca por segurança nos mercados, que reagem aos riscos à economia chinesa, às perspectivas por aperto monetário nos Estados Unidos e às incertezas sobre a guerra na Ucrânia. O avanço dos juros dos Treasuries, no entanto, limitou os ganhos.

O ouro para junho encerrou a sessão com valorização de 0,13%, a US$ 1.948,20 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

No Ibovespa hoje, o destaque principal vai para Braskem (BRKM5), que figurou no topo da lista das maiores altas do dia, com 1,88%, pelos rumores de oferta da J&F, apesar de os controladores da petroquímica, Petrobras (PETR4) e Novonor, terem desmentido a informação.

Ambev (ABEV3) subiu 1,81%, às véspera do início do Dia do Investidor da companhia. Cielo (CIEL3) avançou 1,46%, depois de anunciar recompra de ações.

No campo oposto, BRF (BRFS3) liderou as quedas, com -7,11%, em movimento classificado por analistas como realização técnica. Um relatório do Goldman Sachs rebaixou a recomendação da BRF para venda, com preço-alvo de R$ 14,50. O banco disse que o avanço nos lucros da companhia perdeu fôlego. Essa tendência pode afetar os papéis nos próximos 12 meses, diz o GS.

Também figuraram na lista negativa do Ibovespa hoje: Cogna (COGN3), com queda de 5,65%, e Weg (WEGE3), que perdeu 4,66%.

Com a baixa no preço do barril do petróleo, Petrobras (PETR3, PETR4) caiu 1,32% e 0,76%, respectivamente. A Vale (VALE3) também recuou 1,21%.

O setor bancário do índice fechou misto, com Banco do Brasil (BBAS3) avançando 0,63%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) com +0,17% e -0,14%, respectivamente. Itaú (ITUB4) perdeu 0,38% e Santander (SANB11) cedeu 0,59%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Telefônica (VIVT3) terá fundo de R$ 320 mi para investir em startups
  • Elon Musk recusa integrar conselho de administração do Twitter (TWTR34)

Telefônica (VIVT3) terá fundo de R$ 320 mi para investir em startups

O Conselho de administração da Telefônica (VIVT3) aprovou nesta segunda-feira (11), a criação do Vivo Ventures (VV), um fundo de investimento corporativo de capital de risco (corporate venture capital), em conjunto com a Telefónica Open Innovation. O aporte previsto é estimado em R$ 320 milhões.

Ao longo de seus cinco primeiros anos, o fundo da Telefônica investirá esse montante em startups nos segmentos de saúde, finanças, educação, entretenimento, casa inteligente, marketplace, dentre outros.

objetivo do VV será investir em novas empresas de crescimento exponencial focadas em soluções inovadoras e que possam acelerar o aumento do poder de venda direta da companhia para os clientes. “Por meio do VV, a companhia pretende fomentar a expansão de seu ecossistema digital mediante a criação de parcerias significativas com startups, contribuindo para complementar a proposta de valor oferecida a seus clientes através de serviços e produtos inovadores”, afirma a Telefônica em comunicado ao mercado.

Elon Musk recusa integrar conselho de administração do Twitter (TWTR34)

Após ter se tornado o maior acionista do Twitter (TWTR34), o bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e SpaceX, desistiu de se juntar ao conselho de administração da rede social.

CEO do Twitter, Parag Agrawal, disse, por meio de nota, que o conselho da companhia teve várias conversas com o Elon Musk. Mas, não foi informado o motivo da recusa do fundador da Tesla.

“A nomeação de Elon para o conselho deveria se tornar efetiva de maneira oficial em 9 de abril, mas Elon informou naquela manhã que não se uniria ao conselho”, afirmou Agrawal.

O anúncio pegou o mercado de surpresa, uma vez que, Musk ainda aparecia na lista de conselheiros, no site da companhia.

“Nós apreciamos e continuaremos apreciando a participação de nossos acionistas, estejam eles em nosso conselho ou não. Elon é nosso maior acionista e permaneceremos abertos a sua contribuição”, acrescentou Agrawal.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -0,45%
  • IFIX hoje: -0,04%
  • IBRX hoje: -1,16%
  • SMLL hoje: -1,70%
  • IDIV hoje: -0,69%

Cotação do Ibovespa nesta sexta (8)

Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (8) em queda de 0,45%, aos 118.322,26 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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  atualização
11.04.2022 21:49

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

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11.04.2022 21:49

Petróleo fecha em queda forte, em meio a temores com China e oferta das reservas

O petróleo fechou em baixa nesta segunda-feira, 11, pressionado pela alta do dólar ante rivais e pela crescente preocupação com a demanda chinesa pelo óleo, em meio à nova onda de covid-19 que abala o país asiático. Além disso, o mercado monitora a efetividade da liberação das reservas estratégicas.

O contrato do WTI para maio fechou queda de 4,04% (US$ 3,97), a US$ 94,29 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Esse é o menor nível desde 25 de fevereiro, um dia após a invasão da Ucrânia pelos russos. Enquanto isso, o Brent para junho caiu 4,18% (US$ 4,30), a US$ 98,48 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), ficando abaixo de US$ 100 pela primeira vez desde 17 de março.

Xangai, na China, reportou 1.006 casos confirmados e quase 24 mil assintomáticos ontem. De acordo com Edward Moya, da Oanda, os operadores do setor de energia continuam precificando a destruição da demanda pelo óleo, à medida que o surto de covid na China piora. “O mercado de petróleo está sendo abalado e pode ser necessário o esgotamento do forte comércio do dólar para que ele se estabilize”, diz, em relatório enviado a clientes. “A situação na China provavelmente enfrentará uma resistência crescente, pois bloqueios maciços estão ocorrendo. Os casos de doenças graves permanecem extremamente baixos, mas as mudanças na política de zero-covid não acontecerão por muitos meses”, completa.

Do lado da oferta, o Commerzbank destaca que, além da questão da China, algum ceticismo começou a surgir sobre se o efeito de amortecimento de preços da liberação maciça de reservas estratégicas seria de fato duradouro. “Afinal, isso envolveria consumir mais e investir menos. Além disso, os estoques precisariam ser reabastecidos a médio prazo”, destaca, em relatório enviado a clientes.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disse hoje à União Europeia que sanções atuais e futuras à Rússia podem criar um dos piores choques de oferta de petróleo de todos os tempos. Já o chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, informou que nenhuma decisão foi tomada pelo bloco sobre as sanções contra petróleo russo, mas que a questão continua a ser avaliada.

Com Estadão Conteúdo

11.04.2022 21:49

Bolsas de NY fecham em baixa, com temor por inflação, guerra e covid na China

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira, 11, em um cenário no qual a inflação segue preocupando investidores nos Estados Unidos. Os desdobramentos da guerra na Ucrânia seguem sendo avaliados na medida em que o conflito persiste, enquanto a postura da China para lidar com a covid-19 aumenta receios sobre a cadeia global de suprimentos. A divulgação amanhã do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de março é aguardada com ansiedade, em uma semana que conta ainda com a abertura da temporada de balanços no país.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,19%, em 34.308,08 pontos, o S&P 500 recuou 1,69%, a 4.412,53 pontos, e o Nasdaq caiu 2,18%, a 13.411,96 pontos.

Na visão de Edward Moya, analista da Oanda, as ações caíram conforme o sell-off do mercado de Treasuries continuou à medida que os investidores se preocupavam com o aperto monetário agressivo do Federal Reserve (Fed) e a China continua lutando com seu último surto de covid-19. Os papéis de tecnologia estiveram entre os mais penalizados, contando com recuos importantes, como Meta (-2,64%), Apple (-2,55%) e Microsoft (-3,94%). “Wall Street está preocupada que a inflação acabará por destruir todo o potencial de crescimento que deveria acontecer neste ano”, aponta o analista.

A inflação pode atingir o pico em breve, mas a guerra na Ucrânia e os crescentes lockdowns da China continuarão a gerar problemas na cadeia de suprimentos, afirma Moya. Hoje, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, apontou que a administração espera uma leitura do CPI de março “extraordinariamente” alta em grande parte pelos impactos do conflito na Ucrânia. Por sua vez, acompanhando a queda nos preços do barril de petróleo, as ações do setor tiveram importantes quedas hoje, como Chevron (-2,61%) e ExxonMobil (-3,44%).

“A fraqueza nos gastos do consumidor está surgindo e é por isso que muitos corretores de ações estão entrando no modo de redução de risco. Este é um ambiente difícil para querer manter o risco e pode continuar assim até que os investidores acreditem que o Fed pode não ser tão agressivo com a política de aperto”, avalia Moya.

Com Estadão Conteúdo

11.04.2022 21:49

Fitch reitera classificação 'AA-' para C&A (CEAB3), mas rebaixa perspectiva para negativa

A Fitch reiterou o rating nacional de longo prazo ‘AA-(bra)’ para a C&A (CEAB3). Por outro lado, rebaixou a perspectiva para a classificação de estável para negativa. A agência atribuiu ainda o rating ‘AA-(bra)’ à proposta de segunda emissão de debêntures quirografárias da empresa, no montante de R$ 600 milhões, com vencimento em 2028.

“A revisão da perspectiva reflete os desafios da C&A para fortalecer sua geração de caixa e suas margens operacionais, de forma a reduzir sua alavancagem financeira para níveis adequados à atual classificação, em meio à fraca conjuntura macroeconômica brasileira e ao elevado plano de investimentos”, justifica a agência de risco.

A Fitch complementa que a companhia tem o desafio de gerenciar as pressões inflacionárias sobre sua base de custos e despesas em um cenário desfavorável de preços, devido à acirrada competição e demanda pressionada.

Já os ratings da C&A apontam o destacado posicionamento na competitiva indústria de moda no Brasil, sua razoável escala, atuação nacional e a marca consolidada, ainda de acordo com a agência. Além disso, incorporam a manutenção de uma saudável posição de liquidez e robusta flexibilidade financeira.

“A aquisição da operação financeira não deve ter impacto significativo no perfil de crédito da emissora a médio prazo”, conclui a Fitch.

Com Estadão Conteúdo

11.04.2022 17:23

Ibovespa fecha na mínima do dia em 116.952,85 pontos, com queda de 1,16%.

Máxima do dia foi de 118.320,39; volume financeiro soma R$ 25,9 bilhões

11.04.2022 17:04

Dólar à vista fecha em baixa de 0,39%, a R$ 4,6904, depois de oscilar entre R$ 4,6789 e R$ 4,7399

11.04.2022 16:16

Infracommerce (IFCM3) cai 8%, a R$ 10,16

As ações da Infracommerce (IFCM3) despencavam 8,72%, próximo das 16h15, com o mercado digerindo o anúncio de um novo programa de incentivo a executivos da companhia. O BTG Pactual (BPAC11) informou, em relatório, que o novo plano não foi bem aceito pelos investidores atuais da companhia, pois na época do IPO da Infracommerce, no primeiro semestre de 2021, a empresa foi questionada por investidores por causa de um plano de opções anterior.

11.04.2022 15:35

Dólar tem queda de 0,20% e é negociado a R$ 4,68

Foto: Google Finance
Foto: Google Finance
11.04.2022 15:34

Bolsas da Europa fecham mistas, com eleição na França, guerra e juros de títulos

Os principais índices acionários da Europa ficaram mistos enquanto juros de títulos no continente subiram. Operadores monitoram notícias sobre a guerra e seu impacto na inflação, enquanto aguardam dados referentes ao Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. O primeiro turno da eleição presidencial na França também está em foco.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,59%, a 458,26 pontos.

Os candidatos Emmanuel Macron e Marine Le Pen foram ao segundo turno das eleições francesas, que tiveram início neste domingo (10). Uma apuração parcial do Ministério do Interior do país sinaliza que Macron deve seguir no cargo. A Capital Economics destaca, entretanto, que a corrida eleitoral segue acirrada. Ainda assim, o CAC 40 subiu 0,12%, a 6.555,81 pontos. As ações do Société Générale estiveram em destaque, com alta de 4,96%, depois do banco anunciar que irá vender seus ativos na Rússia e deixar o país.

O FTSE 100, por sua vez, caiu 0,67%, a 7.618,31 pontos, em Londres. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,64%, a 14.192,78 pontos, e em Milão, o FTSE MIB recuou 0,28%, a 24.749,49 pontos.

A guerra entre Rússia e Ucrânia segue no radar dos investidores, com avaliação de seus impactos econômicos. Hoje, o principal diplomata da União Europeia, Josep Borrell, disse que nenhuma decisão foi feita sobre banir importação de petróleo e gás russo, mas que opção segue sendo considerada pelos Estados-membros.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

11.04.2022 12:59

Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa às 12h55

Maiores Altas

Maiores Baixas

11.04.2022 12:48

Temor com inflação global pesa e Ibovespa cai a 117 mil pontos

O Ibovespa hoje opera em queda de 0,92%, aos 117.273 pontos, próximo das 12h40. Os investidores começaram a semana na defensiva devido ao feriado de Sexta-Feira Santa, em meio à aceleração da inflação na China, onde as medidas restritivas de isolamento social avançam na tentativa de conter a nova onda de Covid-19.

O minério no mercado chinês fechou em forte queda (quase 5% em Dalian) e o petróleo vai na mesma direção, devendo impedir um início de pregão em alta ao índice Bovespa. O temor é de novos gargalos na cadeira de suprimentos e, consequentemente, mais pressão inflacionária, em um cenário de atividade fraca.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

11.04.2022 11:51

Veja a rentabilidade das taxas do Tesouro Direto

Confira abaixo a tabela do Tesouro Direto:

11.04.2022 11:48

Dólar abre em alta e é negociado a R$ 4,71

O dólar começou o dia em alta frente o real em ambiente de cautela no exterior e queda forte do petróleo, após a moeda americana recuar na sexta-feira (8) com o avanço do IPCA de março ao maior patamar para o mês do Plano Real.

Às 11h47 desta segunda, o dólar hoje tinha alta de 0,39%, a R$ 4,71. O dólar futuro para maio ganhava 0,05%, a R$ 4,72.

Durante um evento realizado pelo TradersClub na manhã desta segunda-feira, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto,  disse que tem havido surpresas inflacionárias em diversos países e que “estamos analisando a surpresa no IPCA e ver se muda algo na tendência”. O presidente do BC argumentou que a inflação de núcleos no Brasil está na média de outros países emergentes e voltou a dizer que a tendência é muito alta em todo o mundo.

“Essa semana tivemos divulgação de índices inflacionários altos, com surpresa grande no Chile, Colômbia, Europa e China. Muitas inflações que rodavam 0,10% ou 0,15% por mês estão rodando perto de 1,0% em vários países. Nos Estados Unidos, a inflação tem subido bastante e ainda há alta encomendada em imóveis e aluguéis”, repetiu, na videoconferência.

Até agora o BC vem sinalizando que seu plano de voo é parar com o aperto monetário em maio, após uma alta de 100 pontos-base da Selic, para 12,75% ao ano. Na sexta-feira, os juros futuros fecharam em alta, pressionados também pelo IPCA e em meio a revisões para cima para a inflação de 2022 e 2023.

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11.04.2022 10:38

Ibovespa opera em queda e Braskem (BRKM5) sobe com possibilidade de compra

O Ibovespa hoje opera em queda de 0,81% aos 117.229 pontos, ainda digerindo um cenário macroeconômico desfavorável com IPCA acima de 11%.

O mercado segue no aguardo de dados sobre a inflação nos EUA.

O destaque do dia é a Braskem (BRKM5), que sobe 4% com a possibilidade da compra de toda a empresa pela J&F, holding que detém a JBS.

A transação incluiria, segundo a apuração do jornalista, a aquisição de 36% da Petrobras e a fatia de 38% da Novonor, ex-Odebrecht. A operação custaria cerca de R$ 27 bilhões.

Foi uma oferta debatida entre as empresas, embora sem ter sido formalizada. Jardim diz que a J&F até contratou o ex-presidente da Braskem Carlos Fadigas para traalhar para a empresa na possível aquisição.

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11.04.2022 09:40

Petrobras (PETR4) segue sem conclusão da venda do Campo de Tartaruga

Segundo fato relevante da Petrobras (PETR4), a companhia ainda segue com o processo de venda de participação no Campo de Tartaruga travado.

A petroleira frisa que a “operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia”.

O Campo de Tartaruga está localizado no litoral norte do estado de Sergipe, no município de Pirambu, em águas rasas da Bacia de Sergipe‐Alagoas. Os poços do campo foram perfurados direcionalmente, a partir da base situada na porção terrestre do ring‐fence. A produção média em 2021 foi de aproximadamente 222 bpd de óleo leve (37º API) e 4.660 m³/dia de gás associado.

A Petrobras detém 25% de participação no campo e a Maha Energy Brasil Ltda é a operadora, com 75% de participação.

11.04.2022 09:40

Gerdau (GGBR4) fará negociação de bonds

Segundo fato relevante, a Gerdau (GGBR4) foi autorizada a negociar e a fazer o resgate da totalidade dos Bonds emitidos conjuntamente, com o valor principal atual de US$ 158,759,000.00, juros de 5,893% e vencimento em 2024.

“O direito ao resgate (Right of Redemption), também conhecido como “Make-Whole”, tem suas condições estabelecidas no item 3.1. e seguintes da Indenture. A Companhia ressalta ainda que os bondholders foram notificados sobre o acionamento do resgate na última sexta (8), e que a liquidação da operação está prevista para o dia 10 de maio de 2022”, diz o documento.

11.04.2022 09:40

Novos empréstimos da China crescem com força em março e superam as expectativas

Os bancos da China ampliaram drasticamente a concessão de empréstimos no mês passado, ajudando a dar sustentação a uma economia que enfrenta o rápido enfraquecimento da demanda.

Em março, os bancos chineses liberaram 3,13 trilhões de yuans (US$ 491,4 bilhões) em novos empréstimos, montante bem superior ao 1,23 trilhão de yuans repassado em fevereiro, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo PBoC, como é conhecido o banco central do país.

O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, também apresentou forte expansão entre fevereiro e março, de 1,19 trilhão de yuans para 4,65 trilhões de yuans.

A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 9,7% em março, ganhando força ante a alta de 9,2% de fevereiro. A projeção do mercado para março era de novo incremento de 9,2%.

11.04.2022 09:35

Produção industrial do Reino Unido recua 0,6%

A produção industrial do Reino Unido caiu 0,6% em fevereiro ante janeiro, segundo da ONS. O resultado ficou abaixo do consenso de mercado.

Os quatro setores da produção recuaram no período. Em mineração e pedreiras a contração foi de 3,2%. Por sua vez, eletricidade e gás recuou 0,6%, enquanto, manufatura teve queda de 0,4%, assim como abastecimento de água e esgoto.

11.04.2022 09:35

PPI da China tem alta anual de 8,3% em março; CPI sobe 1,5%

O índice de preços ao produtor (PPI) da China subiu 8,3% na comparação anual de março, desaceleração frente aos 8,8% registrados em fevereiro.

Embora superior ao consenso de mercado, de 8,0%, o nível foi o mais baixo registrado nos últimos 11 meses. Na comparação mensal, por sua vez, o PPI subiu 1,1% em relação ao aumento de 0,6% em fevereiro.

Já o CPI, que mede a inflação, aumentou 1,5% na comparação anual de março, aceleração frente aos 0,9% computados em fevereiro. A alta foi superior à prevista pelo mercado, de 1,2%. No critério mensal, o CPI ficou estável (0,0%) em comparação ao avanço de 0,6% em fevereiro.

11.04.2022 09:26

Ibovespa futuro abre em queda

O Ibovespa futuro abre as negociações de hoje em queda de 0,68%, sinalizando uma abertura de pregão no vermelho.

Os mercados internacionais operam majoritariamente em queda, no aguardo dos primeiros balanços das empresas americanas.

Além disso, investidores seguem atentos aos dados de inflação a serem publicados amanhã.

O S&P opera em baixa de 0,75% e o Dow Jones cai 0,4%. Na Europa, baixa de 0,84% no DAX e de 0,62% no FTSE.

Nos indicadores já publicados, o PIB do Reino Unido cresceu 0,1% no último mês, abaixo dos 0,3% esperados pelo mercado. Na mesma região, a Produção Industrial não extrativa caiu 0,4%, também abaixo das expectativas.

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