Ibovespa segue Nova York e fecha em queda de 1,72%; Petrobras (PETR4) tomba 3,59%
Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e MRV (MRVE3) TOMBAM com IPCA / Nubank abaixo de US$ 7,00
O Ibovespa encerrou a sexta-feira (11) em queda de 1,72%, aos 111.713,07 pontos, entre mínima de 111.331,84 e máxima de 114.627,23, saindo de abertura aos 113.663,92 pontos. Moderado, o giro ficou em R$ 28,4 bilhões na sessão. No mês, o Ibovespa se inclina também ao negativo (-1,26%), ainda avançando 6,57% no ano.
O IPCA de fevereiro, acima da mediana das expectativas e no maior nível para o mês desde 2015, contribui para a percepção de que o Copom, na reunião da semana que vem, possa vir mais rigoroso do que se estimava, tendo em vista os aumentos de dois dígitos na gasolina, no diesel e no gás de cozinha, em vigor desde hoje, e os efeitos globais decorrentes das cotações de energia e grãos, caso o conflito no leste europeu e as sanções sobre a Rússia permaneçam por longo tempo.
Em relatório a clientes, o banco suíço Julius Baer avalia que a invasão da Ucrânia pela Rússia é um “choque massivo”, uma mudança de paradigma com consequências duradouras para a economia global, na restrição de oferta, o que implicará o fim do longo período em que BCs puderam apoiar os esforços estatais para estimular de forma ampla as respectivas economias. Em um cenário de “inflação estruturalmente mais alta”, haverá custo “em termos de padrão de vida”.
Não à toa, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que enfrentará eleições de meio de mandato no fim do ano sob risco de perder maioria no legislativo, tem reiterado nos últimos dias que o presidente russo, Vladimir Putin, é o maior responsável pelo descontrole da inflação – que pode se agravar caso os maiores BCs não atuem com rapidez. Ontem, a inflação ao consumidor em 12 meses até fevereiro chegou a 7,9% nos EUA, ainda no maior nível em 40 anos. Assim como o Copom, o comitê de política monetária do Federal Reserve se reúne nesta terça (15) e quarta (16).
“Assim como o BCE (Banco Central Europeu) esta semana, o Fed tem à frente uma tarefa homérica: atuar de maneira a combater a inflação, já em níveis extremamente altos, mas sem comprometer a economia – e tudo isso em um cenário de baixíssima previsibilidade”, aponta em nota a Guide Investimentos.
A piora vista no fim da sessão acompanhou deterioração em Nova York, mas também refletiu fatores domésticos. A Justiça Federal deu 72 horas para o governo se manifestar em uma ação que contesta o aumento do preço de combustíveis. Ontem (10) a Petrobras anunciou alta nos preços da gasolina, em 18,7%; do diesel, em 24,9%, e do gás de cozinha, em 16%. Em outro desdobramento, transportadores de carros e de combustíveis decidiram parar os caminhões em suas bases e não fazer novas viagens a partir desta sexta-feira. Wanderlei Alves, o Dedeco, um dos líderes da grande paralisação de 2018, diz que ao menos quatro Estados participarão dos protestos de caminhoneiros: São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Pará.
No quadro mais amplo, a guerra, que “não estava no radar na magnitude em que ocorreu”, deixa o mercado muito exposto às idas e vindas no noticiário sobre o conflito, um pouco mais esperançoso nos momentos em que a Rússia mostra alguma disposição para negociar, e mais pessimista quando se fala em novas sanções ou quando os contatos diplomáticos fracassam, aponta o gestor. “Pela exposição que a Bolsa aqui tem a commodities e a setores afins, como o de siderurgia, o fluxo continua a vir, pelo hedge, a proteção que se tem nas ações desses setores frente à inflação.”
“Desde a última ata (do Copom), a situação mudou e o mercado espera na semana que vem alguma sinalização sobre os passos futuros, com os juros convergindo para mais perto de 13% e expectativa de que o início do ciclo de redução provavelmente será postergado”, acrescenta Ino.
Bolsas de Nova York caem
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta, em uma sessão na qual as perspectivas para a guerra na Ucrânia levaram volatilidade ao mercado. Sinalizações do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de avanço nas negociações impulsionaram os índices, mas sugestões contrárias e o endurecimento da pressão ao país por parte do Ocidente pressionaram os ativos ao longo do dia. Na próxima semana, a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) é destaque para investidores.
- Dow Jones queda de 0,69%, em 32.944,19 pontos;
- S&P 500 caiu 1,30%, a 4.204,31 pontos;
- Nasdaq recuou 2,18%, para 12.843,81 pontos.
Na semana, os índices caíram 1,99%, 2,88% e 3,53%, respectivamente.
O dólar à vista fechou com avanço de 0,76%, cotado a R$ 5,0541, após variar entre R$ 4,9851 e R$ 5,0586.
O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (11), em mais uma sessão volátil. Os preços no mercado futuro foram impactados pela sinalização do presidente russo, Vladimir Putin, sobre negociações com a Ucrânia, além de novas sanções à Rússia por parte do G7. Negociações do acordo nuclear do Irã também ficaram no radar.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para o mês que vem fechou em alta de 3,12% (US$ 3,31), a US$ 109,33. Na semana, o contrato teve queda de 5,49%. Enquanto isso, o do Brent para maio subiu 3,05% (US$ 3,34) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 112,67, tendo queda semanal de 4,60%.
O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta sexta-feira, 11, em sessão na qual o apetite por riscos foi elevado por conta de indicações do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de que houve avanços nas negociações com a Ucrânia por uma solução diplomática para o conflito atualmente em curso entre os dois países.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril caiu 0,77%, a US$ 1.985,00 por onça-troy. Na semana, o metal ganhou 0,94%.
No Ibovespa hoje, dois pontos principais levaram a uma queda maior do índice. O primeiro foi a Petrobras (PETR3, PETR4) que caiu 2,36% e 3,59%, com investidores preocupados com possíveis contestações ao reajuste da estatal e ao projeto que altera o cálculo do ICMS, aprovado de madrugada pelo Congresso, além da situação com a Justiça Federal, que deu 72 horas para a empresa e a AGU justificarem o reajuste, em uma ação movida por caminhoneiros, que pedem a suspensão do aumento.
O outro foi a queda acentuada do setor de construtoras, que sentiu a disparada da inflação, com a divulgação dos dados do IPCA de fevereiro, o que deve se traduzir em juros mais altos, prejudicando a demanda por financiamento habitacional. Em especial, MRV (MRVE3) derreteu 11,89%.
Mineradoras e siderúrgicas também seguiram a queda de 1,36% do minério de ferro: Vale (VALE3) caiu 0,52%, CSN Mineradora (CMIN3) perdeu 0,92%, Usiminas (USIM5) recuou 4,29%, CSN (CSNA3) caiu 5,89% e Gerdau Metalúrgica (GOAU4), com -0,17%. Na contramão, Gerdau (GGBR4) subiu 0,10%.
Telefônica (VIVT3) avançou 1,16%, lidando o ranking de melhor desempenho do índice, seguida por TIM (TIMS3), que subiu 0,95%. Ambas são consideradas ações “defensivas” pelo mercado.
Maiores altas do Ibovespa:
- Telefônica (VIVT3): +1,16% // R$ 49,77
- TIM (TIMS3): +0,95% // R$ 12,78
- Klabin (KLBN11): +0,87% // R$ 25,58
- Minerva (BEEF3): +0,53% // R$ 11,28
- Suzano (SUBZ3): +0,41% // R$ 61,08
Maiores baixas do Ibovespa:
- MRV (MRVE3): -11,89% // R$ 10,45
- Méliuz (CASH3): -8,73% // R$ 1,97
- Marfrig (MRFG3): -6,85% // R$ 20,25
- Americanas (AMER3): -6,82% // R$ 24,88
- EzTec (EZTC3): -6,44% // R$ 15,98
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- IPCA sobe 1,01% em fevereiro, maior para o mês desde 2015
- B3 (B3SA3) volta a fechar às 17h a partir de segunda-feira, dia 14 de março
IPCA sobe 1,01% em fevereiro, maior para o mês desde 2015
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 1,01%, 0,47 ponto percentual acima do registrado em janeiro (0,54%). Essa é a maior variação da inflação para um mês de fevereiro desde 2015, quando o índice foi de 1,22%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula alta de 1,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,54%. Em fevereiro de 2021, a variação havia sido de 0,86%. Em fevereiro, os principais impactos vieram da Educação (5,61%) e da Alimentação e Bebidas (1,28%).
“Em fevereiro, são incorporados no IPCA os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Portanto esse foi o item que teve o maior impacto no mês, com peso de 0,31 ponto percentual. O outro grupo que pesou bastante no mês foi o de Alimentação e bebidas, que acelerou para 1,28% e contribuiu com 0,27 ponto percentual. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro”, ressalta o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em fevereiro. O maior impacto (0,31 ponto percentual) e a maior variação (5,61%) vieram de Educação. No grupo são incorporados no IPCA, em fevereiro, os reajustes habitualmente praticados no início do letivo.
Na sequência, Alimentação e bebidas (1,28%), que acelerou em relação a janeiro (1,11%) e contribuiu com 0,27 ponto percentual. Os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro. Transportes (0,46%), cuja variação havia sido negativa em janeiro (-0,11%), e Habitação (0,54%) também se destacaram. Os demais grupos ficaram entre 0,29% (Comunicação) e a segunda maior variação do mês, de 1,76% (Artigos de residência).
Já nos últimos 12 meses, o que mais pesou na alta da inflação, de modo geral, foram os combustíveis, que acumulam avanço de 33,33%. Mas, em fevereiro, esse item do grupo Transportes (0,46%), teve queda de 0,92%.
“O preço da gasolina recuou 0,47%, contribuindo com -0,03 ponto percentual no IPCA de fevereiro. Por outro lado, foram verificadas altas nos preços do óleo diesel (1,65%). Em 12 meses, a gasolina acumula avanço de 32,62% e o diesel, de 40,54%. No mês, o etanol teve a queda mais acentuada, com -5,04% de variação e -0,05 ponto percentual de impacto. Já o gás veicular subiu 2,77%”, pontua Kislanov.
B3 (B3SA3) volta a fechar às 17h a partir de segunda-feira, dia 14 de março
A B3 (B3SA3) vai retomar seu horário normal de funcionamento a partir da próxima segunda-feira, dia 14 de março. Com isso, o horário do pregão volta a ser das 10h às 17h (horário de Brasília).
A retomada do horário da B3 também traz de volta as negociações de after market, com as operações abertas entre 17h30 e 18h.
Nesse sentido, os mercados à vista, fracionário, de opções, Bovespa Mais, BDRs, fundos de investimenros, ETFs e de balcão voltam a encerrar suas atividades às 17h.
O índice futuro do Ibovespa será negociado entre 9h e 17h, assim como o dólar futuro. Já os juros futuros iniciam no mesmo horário, mas fecham às 16h15, com abertura da sessão estendida até às 18h.
Como de costume, as alterações no horário da B3 visam acompanhar o funcionamento do mercado americano. Desde o dia 8 de novembro, a Bolsa brasileira mudou o seu horário para alinhar com o horário de inverno dos Estados Unidos.
Agora, a partir do dia 13 de março, os EUA entram no seu horário de verão. Com isso, a diferença de fuso entre Brasília e Nova York diminui das atuais duas horas para uma hora.
Em relação ao horário de Brasília e funcionamento da B3, as bolsas dos EUA passam, a partir do dia 14, a abrir às 10h30 e fechar às 17h.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -1,72%
- IFIX hoje: -0,17%
- IBRX hoje: -1,66%
- SMLL hoje: -2,97%
- IDIV hoje: -1,23%
Cotação do Ibovespa nesta quinta (10)
O Ibovespa fechou o pregão da última quinta-feira (10) em queda de 0,21%, aos 113.663,13 pontos.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia na segunda mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta segunda (14).
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Bolsas de NY fecham em baixa, de olho no desenrolar da guerra na Ucrânia
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta, 11, em uma sessão na qual as perspectivas para a guerra na Ucrânia levaram volatilidade ao mercado. Sinalizações do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de avanço nas negociações impulsionaram os índices, mas sugestões contrárias e o endurecimento da pressão ao país por parte do Ocidente pressionaram os ativos ao longo do dia. Na próxima semana, a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) é destaque para investidores.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,69%, em 32.944,19 pontos, o S&P 500 caiu 1,30%, a 4.204,31 pontos, e o Nasdaq recuou 2,18%, para 12.843,81 pontos. Na semana, os índices caíram 1,99%, 2,88% e 3,53%, respectivamente.
Na visão da Edward Moya, analista da Oanda, as ações subiram depois que Putin viu “certas mudanças positivas” nas negociações com a Ucrânia. No entanto, o Ministro das relações exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que houve “zero progresso” nas negociações com a Rússia. “É difícil para mim entender a que progresso Putin está se referindo”, afirmou a autoridade em entrevista à Bloomberg TV.
Para Moya, as ações rapidamente “desistiram dos ganhos anteriores”, já que o Ocidente parece pronto para continuar exercendo mais pressão sobre a economia russa. O presidente Joe Biden pediu a todos os aliados que suspendam o comércio com a Rússia, com os EUA proibindo muitas importações do país.
Enquanto isso, o índice de sentimento do consumidor nos EUA caiu de 62,8 em fevereiro a 59,7 em março, em dado elaborado pela Universidade de Michigan. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas de queda a 62,0. O Morgan Stanley projeta que o Fed eleve os juros em 25 pontos-base na próxima semana. Além disso, o banco comenta que continuará a haver foco importante entre investidores no conflito entre Rússia e Ucrânia e também na resposta fiscal à forte alta recente nos preços de energia.
Entre as empresas, ações de tecnologia sofreram quedas relevantes, como Meta (-3,89%) e Netflix (-4,61%). Já a Amazon avançou grande parte do dia, mas acabou recuando 0,88%, seguindo ainda o aprovação pelo seu conselho do desdobramento e recompra de ações, que impulsionou os papéis da empresa nos últimos dias.
Com Estadão Conteúdo
Deutsche Bank segue rivais de Wall Street e decide encerrar negócios na Rússia
O Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, anunciou nesta sexta-feira, 11, que irá encerrar seus negócios na Rússia, seguindo o mesmo caminho já trilhado por gigantes de Wall Street como o Goldman Sachs e o JPMorgan. A instituição informou ainda que desde 2014 vem reduzindo a sua exposição em Moscou e que não fará novos negócios por lá.
“Como alguns pares internacionais e de acordo com nossas obrigações legais e regulatórias, estamos no processo de encerrar nossos negócios restantes na Rússia enquanto ajudamos nossos clientes multinacionais não russos na redução de suas operações”, disse o Deutsche, em comunicado. “Não haverá novos negócios na Rússia”, reiterou.
A decisão do banco alemão foi vista como uma mudança de postura, de acordo com a mídia internacional. Isso porque ao longo dessa semana, um executivo do Deutsche havia afirmado que a saída da Rússia não era “prática” e que o conglomerado precisava apoiar seus clientes no país.
A fala foi de encontro ao movimento feito por grandes bancos estrangeiros de deixar a Rússia em meio à guerra. Ontem, dois gigantes de Wall Street, o Goldman Sachs e o JPMorgan, anunciaram o encerramento de suas atividades em Moscou. As sanções cada vez mais duras do Ocidente ao governo de Vladimir Putin dificultam a vida de instituições estrangeiras em Moscou.
Além disso, ao longo dessa semana, bancos europeus revelaram exposição de bilhões à Rússia, confirmando que são os mais sensíveis a perdas. São quase US$ 75 bilhões em exposição, considerando as instituições financeiras de Itália, França, Holanda e Áustria, segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), uma espécie de banco central dos bancos centrais. Já os americanos detêm US$ 14,7 bilhões.
Com Estadão Conteúdo
Dólar sobe 0,76% com postura defensiva de investidor antes do fim de semana
A cautela deu o tom aos negócios no mercado de câmbio doméstico na tarde desta sexta-feira, 11, com investidores remontando posições defensivas às vésperas do fim de semana diante das incertezas sobre o desenrolar da guerra na Ucrânia e eventuais impactos de novas sanções econômicas à Rússia, além de risco de greve de caminheiros por aqui.
As variações da taxa de câmbio ao longo do dia se deram em sintonia com o apetite ao risco e o comportamento da moeda americana no exterior. Pela manhã, na esteira de declarações do presidente russo, Vladimir Putin, de “mudanças positivas” nas negociações com a Ucrânia, investidores saíram às compras. Por aqui, o dólar à vista rompeu o piso de R$ 5,00 e desceu até a mínima de R$ 4,9851, com operadores relatando fluxo estrangeiro.
À tarde, um pacote de informações que apontam para um recrudescimento das tensões entre Ocidente e Rússia jogou o petróleo para cima e fez a moeda americana acelerar os ganhos no exterior. Em conjunto com líderes do G7, o presidente americano, Joe Biden, anunciou novas medidas contra a Rússia e houve alertas dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre possível uso de armas químicas pelos russos na Ucrânia, rebatidos por representantes chineses.
Com piora do humor lá fora, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes – superou a barreira dos 99 mil pontos e atingiu máxima aos 99,140 pontos, sobretudo graças ao avanço ante o euro. A moeda americana também ganhava força em relação à ampla maioria de países emergentes, com raras exceções do peso colombiano e da lira turca, além do rublo.
Por aqui, o dólar à vista não apenas voltou a ser negociado acima de R$ 5,00 como correu até a máxima de R$ 5,0586. No fim do dia, a moeda americana era cotada a R$ 5,0541, em alta de 0,76%. Apesar disso, a divisa ainda termina a semana com desvalorização de 0,48%, o que leva as perdas acumuladas em março a 1,97%. Com o mercado à vista já fechado, surgiu a informação de que transportadores de carros e de combustíveis decidiram parar e não fazer novas viagens a partir de hoje, sob alegação de que a alta dos preços dos combustíveis anunciada ontem pela Petrobrás. inviabilizou o frete. O dólar futuro para abril fechou a R$ 5,10400, em alta de 1,16%, depois de ter atingido máxima a R$ 5,11100. O giro foi de US$ 11,36 bilhões.
“O dólar já caiu bastante neste ano. Temos as incertezas da guerra e ninguém quer passar o fim de semana descoberto. Tem também essa expectativa de que o Fed pode adotar na semana que vem um tom mais duro contra a inflação, o que favorece o dólar”, afirma o gerente de câmbio, Reginaldo Galhardo, em referência à decisão de política monetária do Banco Central americano na quarta-feira (16), quando o Banco Central brasileiro também anunciará a nova taxa Selic.
Galhardo observa que, após a rodada recente de apreciação, o real experimenta um período de acomodação. Não haveria apetite para apostas mais contundentes a favor da moeda brasileira, tendo em vista as incertezas no exterior. Mas também não há espaço para montagem de posições mais fortes compradas em dólar (que ganham quando a moeda sobe), já que os juros locais são extremamente elevados e pode haver nova leva de entrada de recursos externos em ambiente de preços elevados das commodities.
“Isso faz o dólar ficar sem uma direção clara. Não tem força para subir até R$ 5,10 e, quando cai abaixo de R$ 5, já entra comprador”, diz Galhardo, acrescentando que, além dos desdobramentos da guerra, a taxa de câmbio pode começar a sentir mais a influência da elevação de juros nos países desenvolvidos e da corrida eleitoral doméstica.
A alta de 1,01% IPCA de fevereiro, acima da mediana das previsões de 0,94% na pesquisa do Projeções Broadcast, realimenta as expectativas de taxa Selic terminal acima de 13%, o que amplia o diferencial de juros e interno e, em tese, aumenta a atratividade das operações de carry trade. Por outro lado, a taxa de câmbio nominal tende a se ajustar para cima com inflação pressionada e o aperto monetário mais intenso ameaça derrubar a economia, o que pode desestimular a entrada de capitais.
Diversos departamentos econômicos de instituições financeiras – como Banco Fibra, Necton, Barclays e Citi – revisaram para cima as projeções para o IPCA deste ano, que se fixam acima de 6%. A expectativa é que, diante das pressões da inflação corrente, o Copom opte, na semana que vem, por uma alta de 1 ponto porcentual da taxa Selic, para 11,75% ao ano.
“A curva de juros deu uma forte estressada. E essa inflação ainda não reflete o reajuste dos combustíveis. A expectativa é que o processo de alta juros seja mais longo”, afirma o especialista Nicolas Farto, da Renova Invest. “A inflação é ruim, mas taxas de juros são muito atraentes. É muito difícil o estrangeiro deixar de colocar dinheiro aqui”.
Farto observa que modelos econométricos apontam para um valor justo do dólar entre R$ 4,80 e R$ 4,85, mas que a taxa de câmbio resiste a fechar abaixo do piso psicológico de R$ 5,00 muito por conta das incertezas externas, tanto relacionadas à guerra quanto ao ritmo de alta de juros nos Estados Unidos. “O Jerome Powell (presidente do Fed) já sinalizou com a alta de 0,25 ponto (porcentual). O comunicado é mais importante para se saber se ele vai acelerar para 0,50 ponto na próxima reunião e qual a alta da taxa contratada para o ano. Vamos ver como o dólar se comporta se o Fed for mais duro”, diz o especialista da Renova Invest.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em baixa de 1,72%, aos 111.713,07 pontos, depois de oscilar entre 111.331,84 e 114.627,23
Volume financeiro somou R$ 28,2 bilhões; na semana índice caiu 2,41%
Dólar à vista fecha em alta de 0,76%, a R$ 5,0541
O dólar fechou com avanço de 0,76%, cotado a R$ 5,0541, após variar entre R$ 4,9851 e R$ 5,0586
Ibovespa amplia queda, aos 111.608,67 pontos; Telefônica (VIVT3) e Tim (TIMS3) lideram altas
O Ibovespa hoje amplia queda, cedendo 1,80%, aos aos 111.608,67 pontos. Telefônica (VIVT3) e Tim (TIMS3) descolam da lideram altas. “O destaque positivo do dia ficou com as ações da Telefônica e da TIM, com direcionamento dos investidores para opções mais conservadoras e resilientes em um momento de incertezas”, explica Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA. Maioria das ações opera em baixa. Petrobras (PETR4) tomba 3,18%, um dia após maior reajuste em duas décadas.
Maiores Altas
- Telefônica (VIVT3) R$ 50,29 2,22%
- Tim (TIMS3) R$ 12,78 0,95%
- Klabin (KLBN11) R$ 25,52 0,63%
- Santander (SANB11) R$ 32,44 0,56%
- Copel (CPLE6) R$ 7,240,42%
Maiores Baixas
- MRV (MRVE3) R$ 10,58 -10,79%
- Méliuz (CASH3) R$ 2,00 -6,98%
- Americanas (AMER3) R$ 24,98 -6,44%
- Marfrig (MRFG3) R$ 20,42 -6,07%
- Iguatemi (IGTI11) R$ 17,92 -5,93%
Dólar acelera alta ante rivais, com menor apetite por risco de olho em guerra
O dólar acelerou alta ante moedas rivais atreladas ao risco, acompanhando a perda de força nas bolsas de Nova York. O movimento ocorre à medida que o sentimento por risco reduz nos mercados, após alertas dos EUA sobre um possível uso de armas químicas pela Rússia no conflito com a Ucrânia, defesa de mais sanções ao país pela União Europeia (UE) e comentários de ministro ucraniano. Às 15h49 (de Brasília), o índice DXY subia 0,58%, aos 99,083 pontos, com o euro baixando a US$ 1,0911 e a libra, a US$ 1,3041.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa opera em queda forte de 1,71%, aos 111.713 pontos
Ibovespa recua 0,58%, aos 113 mil pontos
O Ibovespa hoje opera em queda de 0,58%, a 113.003 pontos. No dia, com mais uma sessão volátil, o índice acompanha os mercados de Nova York, que começaram em recuperação mas perderam o fôlego durante a tarde.
Confira as maiores altas e baixas, próximo das 16h:
Bolsas da Europa fecham em alta, com dados do Reino Unido e falas de Putin
As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira (11) após sessão de quedas de ontem. As ações ganharam impulso diante de dados econômicos positivos no Reino Unido e comentários do presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre possíveis negociações por uma solução da guerra na Ucrânia. Além disso, o mercado monitorou números de inflação da Alemanha, que vieram de acordo com o esperado.
- Stoxx 600: +0,95%, a 431,17 pontos;
- FTSE 100: +0,80%, a 7.155,64 pontos;
- DAX: +1,38%, a 13.628,11 pontos;
- CAC 40: +0,85%, a 6.260,25 pontos;
- FTSE MIB: +0,68%, a 23.041,20 pontos;
- IBEX 35: +0,90%, a 8.142,10 pontos;
- PSI 20: +1,51%, a 5.608,01 pontos.
Os mercados europeus já abriram em alta hoje, com investidores de olho em indicadores britânicos: o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta mensal de 0,8% em janeiro, superando as expectativas, e a produção industrial avançou 0,7%, também acima do que se previa. 5,18%. Já o , subindo 5,45% na semana.
Com informações do Estadão Conteúdo
Ibovespa oscila ao redor dos 113,4 mil pontos
Com a inflação de fevereiro revertendo a tendência de queda, o Ibovespa opera nesta sexta-feira com leve queda de 0,18% aos 113.458 pontos, às 14h30.
Hoje o IBGE divulgou que o IPCA apurou um aumento de 1,01% na média ponderada dos produtos pesquisados, revertendo a retração constante da inflação desde outubro do último ano.
No começo desta tarde, o dólar valoriza a R$ 5,083, alta de 0,74%.
Dólar comercial sobe 0,58%, a R$ 5,0401
O dólar comercial muda o sinal e passa a operar em alta de 0,58% na tarde desta sexta-feira (11), com um movimento de ajuste do mercado diante do cenário externo que, apesar de contar com sinais positivos em relação à guerra na Ucrânia, continua incerto.
Sinal de acordo Rússia e Ucrânia alivia Ibovespa, mas inflação alta é risco
O Ibovespa hoje opera em leve queda de 0,32%, aos 113.295 pontos, às 12h43. No radar dos investidores, novos sinais de avanços diplomáticos entre Rússia e Ucrânia reanimam os mercados internacionais, após a frustração na véspera com falta de acordo entre os dois países para se dar um fim à guerra.
No cenário doméstico, o risco inflacionário elevado no Brasil reforçado hoje pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode atrapalhar eventual o retorno do índice Bovespa para o campo positivo, como esteve durante a manhã, por conta das preocupações com medidas adotadas pelo governo para frear os preços dos combustíveis.
Na madrugada, a Câmara aprovou o texto-base do projeto que altera a cobrança do ICMS sobre esses itens, retirando o querosene de aviação da incidência única do imposto. Governadores prometem contestar a medida no STF, alegando perda de arrecadação.
Confira as maiores altas:
- Cielo (CIEL3): +3,19%
- Telefônica (VIVT3): +3,01%
- CSN Mineração (CMIN3): +2,31%
- Totvs (TOTS3): +2%
- TIM (TIMS3): +1,90%
Maiores quedas:
- MRV (MRVE3): -9,44%
- Méliuz (CASH3): -6,05%
- Natura (NTCO3): -4,46%
- EzTec (EZTC3): -4,33%
- Alpargatas (ALPA4): -4,14%
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Veja a taxa rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto
Confira abaixo a taxa de rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto;
Dólar recua e chega a R$ 4,99, mas volta a subir com IPCA e petróleo no radar
O dólar abriu o mercado em queda e operava abaixo dos R$ 5,00, à casa dos R$ 4,99 por volta das 9h desta sexta, com possível ingresso de investidores estrangeiros no mercado em meio ao apetite por ativos de risco no exterior. Mas, após a divulgação do IPCA de fevereiro acima do esperado pelos economistas e diante ainda da alta persistente do petróleo, que indicam inflação e juros mais altos pela frente no Brasil e no mundo, a moeda voltou a subir.
Às 9h24, o dólar à vista caía 0,42%, a R$ 4,99. Mas agora, por volta das 11h26, a moeda sobe 0,17%, negociada a R$ 5,01.O dólar futuro para abril recuava 0,43%, a R$ 5,02 no mesmo horário.
Tenda (TEND3) reporta prejuízo de R$ 268,5 milhões no quatro trimestre de 2021 e arrasta construção civil para baixo
A Tenda (TEND3), construtora com foco em habitação popular no Brasil, reportou um prejuízo milionário no quarto trimestre de 2021, no negativo em R$ 268,5 milhões. Segundo o balanço a relação entre dívida líquida e patrimônio chega a 27%, quase o dobro do limite superior estipulado pela companhia de 10%.
De acordo com a companhia, o principal culpado pelo mau desempenho foi a “revisão de todos os orçamentos” por conta da inflação, de 10,06% no acumulado de 12 meses ao fim de 2021.
“Em contextos de inflação controlada, a orçamentação por verba demostrou historicamente alta assertividade. Em 2021, como os insumos sofreram recorrentes pressões inflacionárias e são únicos para cada obra, tornou-se muito difícil atualizar rapidamente esses orçamentos”, explica.
Por se tratar de uma questão macroeconômica, o mau desempenho da Tenda contamina demais ativos brasileiros da construção civil. Às 11h13, as ações da Tenda lideravam as perdas das small caps, com desvalorização de 19,76%.
No Ibovespa, a construção civil também ocupa a posição de maiores desvalorizações do dia com recuo de 2,93 da EzTec (EZTC3), 3,01% da Cyrela (CYRE3) e, liderando as perdas, 9,77% da MRV (MRVE3).
MRV (MRVE3) lidera as perdas do Ibovespa com desvalorização maior que 10%
A MRV (MRVE3) lidera as perdas do Ibovespa com desvalorização de 10,79% às 10h55.
Principal fator que faz as ações derreterem hoje é a frustração de investidores com os resultados da Tenda (TEND3), que entre as small caps, perde 19,76% em valor e contamina demais papéis da construção civil.
As ações da Cyrela (CYRE3) e EzTec (EZTC3) completam a lista de três maiores quedas do índice Bovespa na manhã desta sexta-feira (11), com desvalorização de 5,20% e 4,39% respectivamente.
A MRV deve divulgar balanço na próxima semana, na quarta-feira (16).
IPCA sobe 1,01% em fevereiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 1,01%, 0,47 ponto percentual acima do registrado em janeiro (0,54%). Essa é a maior variação da inflação para um mês de fevereiro desde 2015, quando o índice foi de 1,22%.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula alta de 1,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,54%.
Em fevereiro de 2021, a variação havia sido de 0,86%. Em fevereiro, os principais impactos vieram da Educação (5,61%) e da Alimentação e Bebidas (1,28%).
Dólar arrefece queda após ser negociado a R$ 4,99
O dólar no mercado à vista opera em queda de 0,25% sendo negociado a R$ 5,037 após ficar um tempo na na casa dos R$ 4,99 por volta das 9h30.
Isso se dá pelo possível ingresso de investidores estrangeiros no mercado em meio ao apetite por ativos de risco no exterior e após o IPCA de fevereiro ficar acima do esperado pelos economistas e diante ainda da alta persistente do petróleo, que indicam inflação e juros mais altos pela frente no Brasil e no mundo.
Esse contexto sugere continuidade do diferencial de juros interno e externo mais favorável ao Brasil e da atratividade de capitais para o mercado interno.
De outro lado, o dólar fraco ajuda a limitar a alta dos juros futuros de curto e médio prazos na esteira do forte IPCA e do petróleo, enquanto as taxas mais longas mostram viés de baixa.
Ibovespa abre no positivo e varejistas ficam no topo
O Ibovespa hoje abre em alta de 0,55% no intradia, aos 114.286 pontos. O índice é liderado pelas varejistas Magalu (MGLU3) e Via (VIIA3), que sobem 4% e 2,5%, respectivamente.
O índice segue acompanhando o otimismo dos mercados internacionais e indicadores e inflação e produtividade positivos, em maioria, na Europa.
Na agenda local, O IPCA de fevereiro foi de 1,01%, 0,47 ponto percentual acima do registrado em janeiro.
O radar corporativo conta com a Arezzo (ARZZ3), que registrou lucro líquido de R$ 103,9 milhões no quarto trimestre de 2021 e sobe 0,65% na bolsa.
Além disso, a Eneva (ENEV3) e a Focus Energia (POWE3) informaram relação de troca final no âmbito da combinação de negócios entre as companhias.
Ativos brasileiros têm alta de 1% no pré-mercado americano
No pré-mercado americano, o EWZ – o principal ETF brasileiro negociado nos EUA, também conhecido como “Ibovespa dolarizado” – têm ganhos de 0,99%.
Já os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale, a maior empresa do índice Bovespa, têm alta de 0,98%, seguindo a cotação do minério de ferro.
Os ADRs da Petrobras avançam 0,99% no pré-mercado americano, após a companhia anuciar o reajuste nos preços da gasolina e diesel praticados nas refinarias.
Petróleo opera em alta, ainda que abaixo de pico recente
O mercado de commodities opera misto nesta sexta-feira (11), conforme a perspectiva de o conflito bélico na Ucrânia dar lugar a negociações diplomáticas com a Rússia muda a avaliação de investidores.
Nesta manhã, o barril de petróleo opera em alta, mas abaixo do pico recente de US$ 123,70, visto no começo da semana. O barril de Brent tem valorização de 3,91% no dia, cotado a US$ 113,61. Já o barril do WTI valoriza 3,68% a US$ 109,93.
Na bolsa de Dalian, o minério de ferro fechou em alta de 3,79% a US$ 129,77. No pré-mercado americano, a notícia é boa para a Vale. Os ADRs da maior empresa do Ibovespa sobem 1,19%.
O cobre, usado em processos eletroeletrônicos, tem alta de 0,29% enquanto o ouro recua 0,80%.
Entre as commodities agrícolas, na Bolsa de Trocas de Chicago (Cbot), os contratos futuros de milho têm valorização de 0,66%. O trigo sobe 1,81% enquanto a soja cede 0,56%.
Bolsas da Ásia fecham na maioria em baixa, com incertezas da guerra e inflação
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa em meio às incertezas da guerra na Ucrânia e temores com a persistência da inflação alta.
O índice japonês Nikkei liderou as perdas na Ásia hoje, com queda de 2,05% em Tóquio, a 25.162,78 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 1,61% em Hong Kong, a 20.553,79 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,71% em Seul, a 2.661,28 pontos, e o Taiex registrou perda de 0,97% em Taiwan, a 17.264,74 pontos.
Na direção contrária, os mercados da China continental tiveram uma sessão positiva, impulsionados por ações do setor médico, que tende a ser favorecido por um recente aumento nos casos de infecção por covid-19 no país. O Xangai Composto subiu 0,41%, a 3.309,75 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,56%, a 2.173,14 pontos.
A predominância do mau humor na Ásia veio após uma rodada de negociações de paz entre chanceleres da Rússia e da Ucrânia terminar sem avanços ontem. Há expectativas também de que os EUA e países aliados revoguem hoje o status comercial de “nação mais favorecida” da Rússia.
Produção industrial do Reino Unido sobe 0,7% em janeiro ante dezembro
A produção industrial do Reino Unido subiu 0,7% em janeiro deste ano ante dezembro de 2021, segundo dados publicados nesta sexta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país.
O resultado ficou bem acima da expectativa do consenso de mercado.
Apenas a produção manufatureira britânica aumentou 0,8% no mesmo período. Já na comparação anual, a produção geral da indústria do Reino Unido teve alta de 2,3% em janeiro, maior do que o avanço projetado de 1,8%.
Novos empréstimos da China caem mais do que o esperado
Os bancos da China reduziram significativamente a concessão de empréstimos em fevereiro, que havia sido recorde no mês anterior, em meio a questões sazonais e demanda fraca.
Em fevereiro, os bancos chineses liberaram 1,23 trilhão de yuans (US$ 194,6 bilhões) em novos empréstimos, montante bem inferior ao volume recorde de 3,98 trilhões de yuans repassado em janeiro, segundo dados publicados hoje pelo PBoC, como é conhecido o banco central do país.
A cifra de fevereiro também ficou abaixo da expectativa do mercado, que mirava 1,5 trilhão de yuans em novos empréstimos.
Ibovespa futuro abre em alta acompanhando índices internacionais
O Ibovespa futuro abre em alta de 0,88% no intradia em recuperação após fechar em baixa de 0,2% no pregão anterior.
O índice lida com os mercados internacionais em alta, também em recuperação após um pregão de quinta (10) no vermelho.
Nos EUA, o S&P e o Dow Jones sobem 1,3% no premarket. Na Europa, com o mercado aberto, o DAX, da Alemanha, sobe 3% ante 1,5% de alta em Londres.
Nos indicadores, o PIB da Inglaterra sobe 0,8% acima do consenso, deixando o anualizado em 10%. A inflação da Alemanha vem dentro do esperado, com 0,9% de alta em fevereiro. O anualizado fica em 5,1%.