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Ibovespa sobe firme, em dia de queda das bolsas de NY; Vale (VALE3) tem forte alta

Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 11/02/2022 08:42

Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) DISPARAM | Inflação bombando nos EUA | Riscos para estatais

Fechamento do Dia Ibovespa fechou em alta de 0,81%, na contramão da queda generalizada em Nova York Apoiado nas varejistas e papéis de commodities, a bolsa superou o mau humor internacional
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa encerrou a quarta-feira (9) em alta de 0,81%, aos 113.367,77 pontos, já o terceiro fechamento positivo na semana, sem se abalar com a fala do presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, James Bullard, que gostaria de ver uma alta de 100 pontos-base na taxa básica de juros americana até 1º de julho.

Outro destaque do dia foi o bom desempenho puxado por papéis ligados a commodities, com Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) subindo. Os investidores esperam bons resultados para as duas gigantes, que apresentam resultados no fim do mês. Ontem, a petroleira informou que bateu as metas de exploração para 2021, apesar de uma queda ante 2020. Hoje, a mineradora publica seu relatório de produção. As ações ligadas a metais sobem ainda na esteira da alta de 4,3% do minério de ferro no porto de Qingdao, na China. Já o petróleo teve dia de pouca força, com o Brent com viés negativo.

Ajuda também a recuperação do setor financeiro, que subia praticamente em bloco, após dia negativo ontem. O Bradesco, que puxou o desempenho para baixo de ontem após resultados que desapontaram o mercado, tinha hoje alta de quase 1,44% nas ações preferenciais.

O desempenho firme do Ibovespa ocorre a despeito da queda de mais de 1% dos principais índices americanos. O gestor de portfólio da Kilima Asset, Luiz Adriano Martinez, lembra que o movimento não é isolado e que o descolamento tem ocorrido desde o início do ano. Tanto que, em 2022, o principal índice Bovespa acumula alta de 8,15%, enquanto Dow Jones e S&P500 têm, respectivamente, queda de 3,02% e 5,50%.

“Se fizer uma análise um pouco mais longa, de como estão os setores da bolsa nesse ano, são energia, materiais básicos e setor financeiro (que estão puxando o Ibovespa). É relativamente comum, quando começa esse ciclo de aperto monetário global, os papéis que são mais orientados para crescimento de lucro sofrerem mais e papéis de valor, que não dependem muito de crescimento de lucro para performar, se valorizarem”, aponta, destacando que a bolsa brasileira é particularmente concentrada nesse tipo de papel, com impacto forte de ações ligadas a materiais básicos.

O economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, lembra que há uma expectativa pela demanda chinesa – o que afeta países produtores de commodities -, uma vez que a China, na contramão do resto do mundo, está disposta a estimular a economia fiscal e monetariamente para garantir uma estabilização do crescimento. “Você vê investidores indo não só em Brasil, mas em outros emergentes. Dow Jones chegou no ponto mais alto, o investidor realiza e vai pro mercado tentando aumentar rentabilidade no curto prazo”, pontua.

Ele lembra, contudo, que o Brasil ainda tem muitos riscos, o que muitas vezes traz um recurso não perene para o País. “Ainda temos risco elevado, fiscal, estamos em ano de eleição. Ao mesmo tempo que vem rápido, esse capital é de saída rápida. Se investidor achar que chegou num patamar que pode realizar, vai sair. Esse ano vai ser marcado por esse movimento de volatilidade para cima e para baixo”, completa. Para ele, a bolsa deve continuar nessa trajetória ao menos até romper uma barreira entre os 114 mil e 116 mil, que traria realização de lucros.

Cenário de Nova York

Os mercados acionários de Nova York tiveram pregão negativo, nesta quinta-feira, 10, com os índices renovando mínimas na reta final do dia. O fato de que a inflação ao consumidor dos Estados Unidos veio acima da expectativa reforçou apostas de elevação de juros, o que tende a pressionar os papéis. O Dow Jones chegou a reduzir perdas e oscilar em leve alta, mas por fim o quadro de baixas prevaleceu.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,47%, em 35.241,59 pontos, o S&P 500 recuou 1,81%, a 4.504,08 pontos, e o Nasdaq caiu 2,10%, a 14.185,64 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,6% em janeiro ante dezembro, com alta anual de 7,5%. Os números vieram acima do esperado e ampliaram apostas de aperto monetário nos EUA. Segundo monitoramento do CME Group, aumentaram as apostas de alta de 50 pontos-base nos juros já em março – até ontem a expectativa majoritária era de elevação de 25 pontos-base. Vários bancos e consultorias, como o Citi, passaram a prever maior aperto monetário após o dado.

O dólar à vista fechou em alta de 0,29%, a R$ 5,2418, depois de oscilar entre R$ 5,1748 e R$ 5,2509.

Os contratos do petróleo fecharam sem sinal único, após uma sessão marcadamente volátil. No radar das mesas de operação, está a movimentação do dólar, que oscila ante suas principais rivais, além de negociações em Viena para retomada do acordo nuclear do Irã. O índice de preços ao consumidor norte-americano e as projeções da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) também tiveram reflexo no mercado.

O barril do petróleo WTI para março fechou em alta de 0,25%, a US$ 89,88, enquanto o do Brent para o mês seguinte caiu 0,15%, a US$ 91,41.

O contrato mais líquido do ouro fechou perto da estabilidade nesta quinta, em sessão marcada pela divulgação do CPI de janeiro nos Estados Unidos. O avanço acima do esperado na leitura apresenta o ouro como um refúgio, mas, por outro lado, aumenta a expectativa por uma alta de juros pelo Federal Reserve (Fed), o que tende a impulsionar o dólar e os rendimentos dos Treasuries, pressionando o metal.

O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,04%, a US$ 1.837,80 por onça-troy.

Os destaques do Ibovespa hoje foram os papéis ligados a commodities, com Vale (VALE3) com alta de 2,69%, Bradespar (BRAP4) subindo 2,42%, 3R Petroleum (RRRP3) avançando 3,07% e Petrobras (PETR3, PETR4) com altas de 1,71% e 1,53%, respectivamente.

Após recuar no fechamento do dia anterior, Bradesco (BBDC3, BBDC4) recuperou parte das perdas, com 0,81% e 1,44%, respectivamente. Além disso, outras do setor bancário subiram, como Itaú (ITUB4), com +1,91%, Santander (SANB11) com avanço de 1,80% e Banco do Brasil (BBAS3) com elevação de 1,10%.

Os papéis de varejo, já há muito tempo descontadas, começaram uma sequência de recuperação nos pregões mais recentes. Via (VIIA3) decolou com +7,43%, assim como Magazine Luiza (MGLU3), com +5,15%, liderando o ranking das maiores altas do dia.

Já as empresas de tecnologia sofreram com os pares estrangeiros, figurando o ranking do campo negativo. Banco Inter (BIDI11) recuou 4,13%, Méliuz (CASH3) perdeu 4,05%, Locaweb (LWSA3) caiu 3,93%. Por fim, refletindo o balanço do 4T21, Suzano (SUZB3) ficou com -3,70%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Alpargatas (ALPA4) prepara follow-on de até R$ 2 bilhões, diz site
  • Petrobras (PETR4): ANP decide por R$ 576 milhões a serem pagos por royalties da SIX
  • Embraer (EMBR3) avança em regulação de ‘carro voador’

Alpargatas (ALPA4) prepara follow-on de até R$ 2 bilhões, diz site

Alpargatas (ALPA4) está preparando uma oferta subsequente de ações (follow-on) com o objetivo de captar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, segundo o site Brazil Journal. O anúncio deve ser feito nos próximos dias, após a divulgação dos resultados do 4T21, prevista para esta quinta-feira (10).

A matéria informa que o objetivo da Alpargatas com a captação de recursos é diminuir a alavancagem depois da aquisição de 49,9% da Rothy’s, em dezembro do ano passado. A operação custou US$ 475 milhões (aproximadamente R$ 2,7 bilhões) à dona da Havaianas.

Já no momento da compra, a empresa indicou que faria um follow-on, mas, desde então, as ações da Alpargatas passam por uma sequência de quedas. Com pico de preço em 6 de agosto de 2021, aos R$ 37, no fechamento de ontem o preço estava em R$ 26,84.

Segundo o Brazil Journal, os controladores da companhia devem acompanhar a oferta. São eles:

  • Itaúsa (ITSA4), dono de 86% das ações ON, e
  • Cambuhy Investimentos, dono de 56% do capital total.

A Alpargatas está avaliada em R$ 15 bilhões na Bolsa brasileira.

Petrobras (PETR4): ANP decide por R$ 576 milhões a serem pagos por royalties da SIX

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta quinta (10) a versão final do acordo com a Petrobras (PETR4) para pagamento de royalties devidos há anos pela produção de petróleo e gás proveniente de xisto na Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), da Petrobras, em São Mateus do Sul, no Paraná.

Ao contrário da proposta original, que previa o parcelamento da dívida total em 60 parcelas, a Petrobras terá de pagar 25% do total devido de royalties à vista (R$ 144 milhões) e o restante (R$ 432 milhões) em 60 prestações.

O valor total, de R$ 576 milhoes se referea dezembro de 2012 e será atualizado na ocasião do pagamento, informou o diretor.

“A solução para a controvérsia é requisito fundamental para que eventuais novas empresas deem continuidade à atividade”, explicou Bispo.

SIX faz parte do portfólio de desinvestimentos da Petrobras e foi vendida em novembro do ano passado para a Forbes & Manhattan Resources Inc. (F&M Resources) por US$ 33 milhões.

A resolução terá que ser aprovada ainda pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e a Advocacia Geral da União (AGU).

A Lei do Petróleo (9.478/1997) não menciona a atividade de lavra de xisto betuminoso e a produção de petróleo e gás proveniente de xisto. Com isso, havia dúvida se suas regras valeriam também para os produtos provenientes da lavra e beneficiamento do xisto betuminoso.

Embraer (EMBR3) avança em regulação de ‘carro voador’

Uma das empresas da Embraer (EMBR3), a Eve formalizou processo de obtenção de  certificado para o projeto do eVTOL – modelo popularmente conhecido como ‘carro voador’ – junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com isso, a Eve oficializa o compromisso de demonstrar cumprimento com os padrões técnicos internacionais e requisitos de aeronavegabilidade obrigatórios para a certificação das aeronaves da Embraer.

Com o apoio da Anac, a Eve dará continuidade às interações com as principais autoridades aeronáuticas estrangeiras, formalizando em breve o processo de validação do certificado de acordo com a sua estratégia global de negócio.

“Do ponto de vista da regulação há muito trabalho a ser feito, não somente em relação à tecnologia da aeronave, mas também na definição de todo ecossistema”, diz Roberto Honorato, superintendente de aeronavegabilidade da Anac.

eVTOL da Eve é uma aeronave de pouso e decolagem vertical totalmente elétrica. De acordo com a Embraer, o modelo, projetado com foco nos usuários, proporcionará um transporte confortável, com baixo ruído e zero emissões de carbono.

“A formalização do processo de certificação do eVTOL é um passo importante para a continuidade das discussões que vêm sendo realizadas entre Eve e ANAC em direção à certificação do veículo para mobilidade urbana”, aponta Luiz Felipe Valentini, diretor de tecnologia da Eve.

Em dezembro do ano passado, a Eve e a Sydney Seaplanes, empresa da Austrália, anunciaram uma parceria para iniciar a implantação de operações de táxi aéreo elétrico na cidade de Sydney, com uma encomenda inicial de 50 aeronaves a ser entregue a partir de 2026.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +0,21%
  • IFIX hoje: -0,10%
  • IBRX hoje: +0,89%
  • SMLL hoje: +0,29%
  • IDIV hoje: +0,49%

Cotação do Ibovespa nesta quarta (9)

O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (9) em alta de 0,20%, a 112.461 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Há 3 anos

Bolsas de NY fecham em baixa forte, com ações pressionadas após CPI dos EUA

Os mercados acionários de Nova York tiveram pregão negativo, nesta quinta-feira, 10, com os índices renovando mínimas na reta final do dia. O fato de que a inflação ao consumidor dos Estados Unidos veio acima da expectativa reforçou apostas de elevação de juros, o que tende a pressionar os papéis. O Dow Jones chegou a reduzir perdas e oscilar em leve alta, mas por fim o quadro de baixas prevaleceu.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,47%, em 35.241,59 pontos, o S&P 500 recuou 1,81%, a 4.504,08 pontos, e o Nasdaq caiu 2,10%, a 14.185,64 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,6% em janeiro ante dezembro, com alta anual de 7,5%. Os números vieram acima do esperado e ampliaram apostas de aperto monetário nos EUA. Segundo monitoramento do CME Group, aumentaram as apostas de alta de 50 pontos-base nos juros já em março – até ontem a expectativa majoritária era de elevação de 25 pontos-base. Vários bancos e consultorias, como o Citi, passaram a prever maior aperto monetário após o dado.

Juros mais altos pressionam especialmente alguns setores, como o de tecnologia, com empresas que em geral dependem de empréstimos para manter seu ritmo de crescimento. Esse setor esteve entre as maiores quedas hoje, com Apple em baixa de 2,36% e Microsoft, de 2,84%.

O movimento dos juros pode beneficiar os bancos, mas o setor financeiro também sucumbiu hoje. Citigroup fechou em queda de 0,50%, JPMorgan caiu 0,42% e Goldman Sachs, 1,06%. Já a ação da Boeing, na contramão da maioria, subiu 1,34%. Após balanço, Disney avançou 3,35%. Uber, por outro lado, caiu 6,07%, também depois de publicar resultados.

Há 3 anos

Em sessão instável, dólar fecha em alta de 0,29% com inflação forte nos EUA

A volatilidade deu o tom aos negócios no mercado de câmbio doméstico nesta quinta-feira, 10, com investidores recalibrando as apostas para o ritmo de alta da taxa de juros nos Estados Unidos, após o índice de inflação ao consumidor (CPI) em janeiro (+0,6%) superar as estimativas (+0,4%) e apresentar taxa de 7,5% na comparação anual, a maior em 40 anos.

O dólar à vista trocou de direção diversas vezes ao longo do dia, em sintonia com o ambiente externo. Apesar da disparada do retorno das Treasuries, reflexo da perspectiva de uma elevação mais rápida e prolongada do juro nos EUA, a moeda americana teve um comportamento misto tanto em relação a divisas fortes quanto emergentes – operando em queda firme na comparação com rand sul-africano e o peso chileno, mas em alta frente ao peso mexicano, o rublo e a rupia indiana.

Instável, o real trabalhou ora no grupo dos vencedores, ora no dos perdedores. As mínimas da sessão por aqui vieram no início da tarde, no melhor momento para os emergentes, quando o dólar à vista rompeu o piso de R$ 5,20 e desceu rapidamente R$ 5,1748. Já a máxima, a R$ 5,2509, ocorreu quando as bolsas americanas ampliaram as perdas e as taxas dos Treasuries tocaram máximas, insufladas por declarações do presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, que tem direito a voto nas reuniões de política monetária.

Maior expoente da ala conservadora do BC americano, Bullard afirmou que gostaria de ver um aumento de 100 pontos-base na taxa de juros dos EUA – hoje entre 0% e 0,25% – até 1º de julho deste ano, com um aumento inicial de 0,50 pontos-base. Segundo o monitoramento do CME, na esteira do CPI de janeiro, as apostas em torno de uma de elevação de 50 pontos-base já em março saltaram de cerca de 25% para mais de 80%. Além do índice de inflação cheio, o núcleo do CPI – que exclui preços de energia e alimentos, que são mais voláteis – também superou as estimativas, com alta de 0,6% em janeiro e 6% na comparação anual.

Após tantas idas e vindas, no fim do dia o sinal positivo prevaleceu por aqui, com nítida influência da aceleração da moeda americana ante emergentes pares lá fora. Assim, o dólar à vista fechou no mercado doméstico cotado a R$ 5,2418, em alta de 0,29%. Apesar da ter avançado hoje, a moeda acumula queda de 1,51% na semana. Em 2022, o dólar tem desvalorização de 5,99%. O giro com o contrato de dólar futuro para março, principal termômetro do apetite por negócios, foi robusto, superando US$ 15 bilhões.

Para o head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, o ambiente de volatilidade deve permanecer, mas o real pode continuar a se valorizar daqui para frente, caso não haja notícias internas muito negativas ou uma alta ainda mais aguda das taxas dos Treasuries nos Estados Unidos. “O Brasil tem uma taxa real de juros de 6%. Os preços das commodities, como milho, soja e café, estão altíssimos em dólar. É claro que se houver um estresse muito forte lá fora, com a Treasury de 10 anos indo para 4%, o real vai sentir. Mas não é isso que está no radar”, afirma Weigt, para quem a permanência da taxa da T-note de 10 anos em 2% “não significa muita coisa”, já que o “diferencial de juros continua enorme”.

A tese da rotação de portfólio, com investidores abandonando países desenvolvidos para buscar pechinchas entre ativos emergentes, como ações e moedas, ainda predomina nas mesas de operação. Com a perspectiva de novas altas da Selic, após a ata do Copom e declarações, ontem, do diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, a renda fixa brasileira fica cada vez mais atraente. A bolsa doméstica, com peso considerável de ações de valor ligadas a commodities, apresentou alta firme, desgarrando-se das perdas em Nova York.

O economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, chama a atenção para o fato de a China continuar a promover estímulos financeiros, com redução de depósito compulsório e taxas juros. “O estoque de moeda (M2) passou de uma alta de 9,0% ao ano em dez de 2021 para 9,2% em janeiro, sendo que os “novos empréstimos” na China mais que triplicaram em janeiro, o que beneficia os preços das commodities, como o minério”, afirma Velho, em relatório, acrescentando que hoje os mercados operaram mais sob influência da leitura de inflação nos EUA.

O professor Alexandre Cabral, que atua na B3 na Anbima, observa, no Twitter, que, entre 1º até 4 de fevereiro, os estrangeiros compraram US$ 931 milhões em ações. Como a entrada líquida de dólares nesse período foi de US$ 3,85 bilhões, conclui-se que a maior parte dos recursos externos (US$ 2,92 bilhões) acabou indo para renda fixa e fundos.

Há 3 anos

Ibovespa fecha em alta de 0,81%, aos 113.367,77 pontos, após oscilar entre 112.163,10 e 113.812,47

Há 3 anos

Dólar à vista fecha em alta de 0,29%, a R$ 5,2418, depois de oscilar entre R$ 5,1748 e R$ 5,2509

Há 3 anos

Ouro fecha perto da estabilidade, com divulgação de CPI e perspectivas para o Fed

O contrato mais líquido do ouro fechou perto da estabilidade nesta quinta, 10, em sessão marcada pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de janeiro nos Estados Unidos. O avanço acima do esperado na leitura, que subiu 7,5% na comparação anual, apresenta o ouro como um refúgio, mas, por outro lado, aumenta a expectativa por uma alta de juros pelo Federal Reserve (Fed), o que tende a impulsionar o dólar e os rendimentos dos Treasuries, pressionando o metal.

O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,04%, a US$ 1.837,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Seguindo o dado da inflação, o Commerzbank nota que o ouro “não necessariamente lucrará como resultado, pois isso aumentará a pressão sobre o Fed dos EUA para aumentar as taxas de juros ainda mais acentuadamente no futuro próximo”. As apostas por uma elevação de 50 pontos base na reunião de março do Fed aumentaram, enquanto o presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, afirmou que gostaria de uma elevação de 100 pontos base nos juros até o começo de julho.

Já Edward Moya, analista da Oanda, aponta que com a inflação atingindo mais categorias, o ouro pode começar a se comportar mais como um hedge de inflação, já que o comércio mais nivelado provavelmente limitará os ganhos do dólar daqui para frente. “Embora o consumidor dos EUA pareça estar caminhando para tempos mais difíceis, já que os ganhos reais médios por hora não estão acompanhando esses aumentos generalizados de preços, o ouro deve ver fluxos de refúgio limitados, já que as perspectivas econômicas gerais ainda são otimistas”, pondera.

Para Moya, o ouro provavelmente continuará sendo negociado entre US$ 1.800 e US$ 1.855 até que os mercados monetários fiquem mais convencidos do caminho de aperto do Fed. Se o rendimento da T-note de 10 anos ultrapassar o nível de 2,00%, algo que ocorreu hoje, o ouro “poderá ver alguma fraqueza no curto prazo, mas nada que deva sinalizar o início de uma tendência de baixa”, projeta o analista.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 3 anos

Ibovespa mantém alta, subindo 1,03%

O Ibovespa hoje opera em alta de 1,03%, atingindo 113.618 pontos. No cenário doméstico, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo previu uma desaceleração na recuperação do emprego formal no comércio em 2022 impactada pelas altas da inflação, juros, endividamento das famílias e pelo próprio desemprego. Já em NY, as bolsas recuam por conta da expectativa de aperto monetário do Federal Reserve.

Os papéis de siderúrgicas avançam acompanhando o minério de ferro negociado na China. Já as ações de petrolíferas sobem com o avanço do petróleo após divulgação de relatório da Opep+. No campo negativo, Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) caem por conta de problemas logísticos ocasionados pela intensificação da terceira onda de Covid-19. Já os papéis de tecnologia são impactados com o avanço da curva de juros futuros.

Confira:

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Há 3 anos

Bolsas da Europa fecham mistas; Londres encerra na máxima de 2 anos

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta quinta-feira, após apresentarem certa volatilidade durante a sessão. Em Londres, o principal índice alcançou seu maior nível desde janeiro de 2020, com balanços e ações ligada a commodities em alta. Falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) estiveram no radar, assim como o resultado da inflação ao consumidor norte-americana.

Na máxima de dois anos, o londrino FTSE 100 fechou com alta de 0,38%, a 7.672,40 pontos. Entre as ações em destaque, em meio ao avanço das commodities, as mineradoras Antofagasta (+4,22%), Anglo American (+2,32%)e Rio Tinto (+2,38%) ficaram no azul.

A AstraZeneca teve ganho de 3,42%, depois de informar receita do quarto trimestre de 2021 acima do esperado pelo mercado. A Unilever, por sua vez, recuou 1,29%, apesar de ter registrado lucro além do previsto por analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Em Zurique, o Credit Suisse tombou 6,62% depois de um prejuízio bilionário no trimestre mais recente, e em Amsterdã, a ArcelorMittal caiu 1,12%, mesmo com avanço da receita no mesmo período, na comparação anual.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,21%, a 472,35 pontos. O DAX, em Frankfurt, fechou com alta de 0,05%, a 15.490,44 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, cedeu 0,41%, a 7.101,55 pontos.

Os índices europeus chegaram a perder fôlego e acompanhar os futuros de Wall Street com a divulgação da inflação ao consumidor americano. O indicador ficou acima do esperado e pressionou os ativos. A CMC Markets observa que os a bolsa londrina, em especial, se mostrou resiliente apesar da fraqueza de seus pares nos Estados Unidos, enquanto a alemã seguia “segurando razoavelmente bem”, mesmo com um risco crescente de inflação.

Quanto ao BCE nesta quinta-feira, o vice-presidente da instituição, Luis de Guindos, afirmou que a inflação deve ficar elevada na zona do euro por mais tempo que o previsto, mas que deve haver algum alívio ao londo deste ano. Em evento sobre a recuperação na era pós-covid, o dirigente admitiu, porém, que existem riscos de alta nessa projeção.

Já o economista-chefe do BCE, Philip Lane, projetou que as pressões inflacionárias na região devem se aliviar sem que seja necessário um ajuste “significiativo” na política monetária europeia. Lane reiterou, em evento da Comissão Europeia, que os níveis de preço não devem permanecer nos patamares atuais.

O dirigente Klaas Knot, por sua vez, destacou que os bancos não têm amplificado a atual crise, mas sim absorvido os choques, em evento organizado pelo Politico. Nesta quinta, o BCE ainda informou que não estenderá para além de março a medida que permitia um relaxamento de níveis de alavancagem aos bancos.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,23%, a 27.190,20 pontos, e nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 0,44%, a 5671,70 pontos, e o IBEX 35 avançou 0,45%, a 8.886,20 pontos, conforme dados preliminares.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 3 anos

Ibovespa opera na máxima, com alta de 1%, aos 113.589 pontos

Há 3 anos

Biden fala em renda pressionada, mas que há sinais de que EUA vão vencer inflação

Após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou tom otimista quanto ao combate à forte inflação nos Estados Unidos. O índice registrou a sua maior alta anual desde fevereiro de 1982. De acordo com Biden, apesar do CPI estar pressionando e que a renda dos norte-americanos a ponto de causar “estresse real” em domicílios, há sinais de que os EUA conseguirão superar a alta inflacionária, como o recuo recente nos preços de automóveis, “responsáveis por cerca de um quarto de toda a inflação em 2021”.

As bolsas de Nova York operam em queda, às 13h40:

  • Dow Jones: -0,45%
  • S&P 500: -0,65%
  • Nasdaq: -0,76%

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 3 anos

Ibovespa sobe 0,79%, aos 113.350 pontos, descolado do exterior

O Ibovespa hoje conseguiu se descolar das quedas do mercado americano, correndo atrás de uma alta estável com aumento nas ações dos setores de commodities e varejo. No exterior, investidores refletem o avanço do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano.

Confira:

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Há 3 anos

Dólar fica abaixo da marca de R$ 5,20 realização e fluxo de estrangeiro

O dólar passou a cair e testou mínima abaixo de R$ 5,20, a R$ 5,193 no mercado à vista, às 13h07. O fluxo de entrada de capital estrangeiro continua ocorrendo em meio apostas em novas altas da Selic neste ano e enfraquece mais o dólar, disse o operador Hideaki Iha, da corretora Fair.

Para a economista-chefe da CM Capital Markets, Carla Argenta, o mercado de câmbio passa por uma realização, acompanhando ajustes de baixa do dólar frente outras divisas emergentes pares do real no exterior, após essas divisas subirem em reação ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos mais forte do que o esperado em janeiro, ao maior patamar anual em 40 anos, afirma a economista. “O dólar subiu com o CPI, mas persiste também um pano de fundo de cautela fiscal em ano eleitoral, que levanta questionamento sobre a saúde das contas públicas.”

A profissional avalia que o mercado realiza e devolve a alta intradia de mais cedo frente o real e outras moedas pares emergentes, porque apesar da surpresa com o CPI, o consenso do mercado em geral não mudou e a expectativa de que o Fed deve ser mais agressivo na alta de juros se mantém. “Um CPI forte Já estava bastante precificado pelo mercado”, afirma a economista da CM Capital. “Houve uma realização no mercado de moedas e valorização das divisas emergentes, incluindo o real”, observa.

Mas, segundo a economista da CM, o ajuste de baixa do dólar é limitado por preocupações com o cenário fiscal no Brasil, que coloca um piso na queda.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 3 anos

Ibovespa atinge os 113 mil pontos com commodities em alta

Ibovespa opera em alta de 0,5% no intradia após a divulgação dos dados da inflação (CPI) dos EUA.

A maior alta do intradia é da 3R Petroleum, que sobe 4,5% e puxa uma série de altas de companhias vinculadas às commodities por conta da cotação do petróleo e do minério.

Na ponta negativa, bancos, techs e companhias que são prejudicadas particularmente pela alta de juros. Além disso, dolarizadas também sofrem com tendência de queda com uma desvalorização de 0,8% do dólar no intradia.

Confira:

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Há 3 anos

Inflação dos EUA em janeiro fica acima do esperado, avanço de 7,5% no ano e 0,6% no mês

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, índice da inflação no país, teve alta de 7,5% em janeiro deste ano na comparação anual, sem o ajuste sazonal. No mês, o avanço foi de 0,6% com ajuste sazonal.

Segundo o Escritório de Estatísticas de Trabalho dos EUA, os aumentos nos preços de alimentos, eletricidade e moradia foram os principais fatores que contribuíram para o avanço da inflação Em janeiro, alimentos e energia tiveram alta de 0,9% cada no ajuste mensal.

Sobre o avanço do custo da energia, o relatório destaca o aumento dos preços da gasolina e gás natural.

Excluindo energia e alimentação, o aumento mensal dos preços também ficou em 0,6%.

Após a divulgação dos índices, os contratos futuros em Nova York sofreram uma guinada para o negativo. Às 10h57, o Dow Jones futuro recuava 0,33%, o S&P futuro, 0,86% e o Nasdaq futuro, 1,48%.

Já os Treasuries de 10 anos, títulos públicos do governo americano, tiveram alta de 0,06 pontos percentuais, 1,99% a.a., o maior nível desde agosto de 2019.

Às 11h30, o Ibovespa operava oscilando entre altas e baixas, com alta de 0,24% aos 112.816 pontos, após cair mais cedo.

Há 3 anos

UE corta previsão para alta do PIB na zona do euro em 2022

A Comissão Europeia, instância executiva da União Europeia (UE), reforçou expectativas para a firme recuperação da economia na região a partir do segundo trimestre, após o choque causado pela variante Ômicron do coronavírus, e reiterou que espera arrefecimento das pressões inflacionárias ao longo deste ano.

Na edição de inverno do relatório de projeções, o órgão cortou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2022, de 4,3% a 4,0%, mas disse acreditar que o impacto econômico da nova cepa será breve. Por outro lado, a estimativa para expansão econômica em 2023 subiu de 2,4% para 2,7%.

Em relação aos preços, a Comissão elevou a projeção para a inflação no bloco da moeda comum em 2022, de 2,2% a 3,5%, e em 2023, de 1,4% a 1,7%. O movimento é atribuído aos persistentes gargalos nas cadeias produtivas e ao encarecimento da energia.

Há 3 anos

Novos empréstimos na China atingem recorde

Os bancos da China liberaram um volume recorde de empréstimos em janeiro, intensificando o apoio a uma economia em desaceleração que foi atingida por uma crise no setor imobiliário e recorrentes surtos de covid-19.

No mês passado, os bancos chineses concederam 3,98 trilhões de yuans (US$ 626 bilhões) em novos empréstimos, montante bem acima do total de 1,13 trilhão de yuans repassado em dezembro, segundo dados publicados nesta quinta-feira pelo PBoC, como é conhecido o banco central do país.

A cifra de janeiro superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 3,8 trilhões de yuans em novos empréstimos.

O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, igualmente saltou entre dezembro e janeiro, de 2,37 trilhões de yuans para 6,17 trilhões de yuans, também valor recorde.

A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 9,8% em janeiro, ganhando força ante a alta de 9% de dezembro. A projeção do mercado para janeiro era de incremento menor, de 9,3%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Há 3 anos

Volume de serviços prestados sobe 1,4% em dezembro ante novembro

O volume de serviços prestados subiu 1,4% em dezembro ante novembro de 2021, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta quinta-feira, 10 pelo IBGE. Em novembro, o resultado do indicador ante outubro foi revisto de uma alta de 2,4% para 2,7%.

O resultado de dezembro ficou dentro das estimativas dos analistas, que previam desde uma queda de 1,0% a avanço de 1,8%, mas acima da mediana positiva de 0,7%.

Na comparação com dezembro de 2020, houve alta de 10,4% em dezembro de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, todas as previsões eram de alta, entre 6,3% e 12,7%, com mediana apontando avanço de 9,4%.

A taxa acumulada no ano de 2021 foi de 10,9%. A projeção mediana era de um salto de 10,7%, obtida a partir de estimativas de alta entre 4,0% e 10,9%. Em 2020, o volume de serviços prestados registrou tombo de 7,8%.

Desde outubro de 2015, o IBGE divulga índices de volume na PMS. Antes disso, o órgão informava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado.

Há 3 anos

Taxas de juros operam estáveis estabilidade

Os juros futuros operam perto da estabilidade, com viés de alta, mostrando efeito limitado do dado de serviços. O volume de serviços prestados subiu 10,4% em dezembro na comparação anual, acima da mediana estimada (+9,4%) e teve alta de 10,9% em 2021, no teto das projeções.

E o crescimento de 1,4% do volume de serviços prestados em dezembro ante novembro deixou carrego estatístico de crescimento de 1,8% para o setor no primeiro trimestre de 2022 e de alta de 4,2% no ano.

Há 3 anos

Safra 2022 deve crescer 7,4% e chegar à 271 milhões de toneladas, diz IBGE

A safra agrícola de grãos em 2022 deve totalizar 271,9 milhões de toneladas, 18,7 milhões de toneladas a mais que o desempenho do ano passado, uma alta de 7,4%.

Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de janeiro, divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao levantamento de dezembro, houve recuo de 1,9% na estimativa para a safra deste ano, ou 5,2 milhões de toneladas a menos.

Apesar da revisão para baixo, a previsão ainda é de uma safra recorde de grãos em 2022.

Há 3 anos

Opep mantém previsão de alta na demanda global por petróleo em 4,2 milhões de bpd

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) segue prevendo que a demanda global por petróleo avançará 4,2 milhões de barris por dia (bpd) em 2022, para um total de 100,8 milhões de bpd, segundo relatório mensal publicado nesta quinta-feira, 10.

Para o resultado de 2021, o cartel elevou levemente sua estimativa de avanço na demanda global, em 17 mil bpd, a 5,7 milhões de bpd. Como resultado, calcula-se que o consumo no ano passado ficou em 96,6 milhões de bpd.

No documento, a Opep avalia que os efeitos positivos de políticas fiscais e monetárias adotadas em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) devem “mais do que compensar” o impacto da variante Ômicron do novo coronavírus na demanda por petróleo.

Há 3 anos

Ibovespa abre em leve alta aos 112 mil pontos

Ibovespa hoje abre em alta de 0,13% aos 112.607 pontos.

O índice segue na mesma direção do que foi sinalizado pelo Ibovespa futuro e lida com bolsas mundiais mistas, com retração de 0,1% na Nasdaq e no S&P e leve avanço na Europa.

No índice as mineradoras encabeçam as altas após mais altas na cotação do minério, para atuais US$ 147 em Dalian.

Nos indicadores, a inflação dos EUA veio levemente acima do esperado, em 0,6% de alta ante 0,5% de projeções, deixando o anualizado dos CPIs em 7,5%.

Já os Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego foram de 223 mil ante 230 mil de expectativa.

A Petrobras (PETR4) sobe 1,2% no pregão após divulgar uma uma produção média no quarto trimestre deste ano de 2,70 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) de petróleo, gás natural e líquido de gás natural (LGN).

Já a Suzano (SUZB3) cai 2,2% após seu balanço, com lucro líquido de R$ 2,313 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 61% inferior à reportada no mesmo período de 2020.

Em comparação ao 3T21, a empresa melhorou o seu resultado líquido ao reverter prejuízo reportado, na ocasião, de R$ 959 milhões.

Além disso, conforme divulgado hoje, ada acionista da NotreDame Intermédica (GNDI3) receberá, em contrapartida ao resgate de papéis preferenciais da Hapvida (HAPV3), uma cifra de R$5,16614751932 para cada ação de que forem proprietários no fechamento do pregão do dia 11.

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Há 3 anos

Ibovespa futuro abre em alta de 0,29%

Os contratos de futuro do Ibovespa, com vencimento para 16 de fevereiro, abriram as negociações desta quinta-feira (10) com valorização de 0,29%, aos 112.720 pontos.

O mercado internacional segue sem direção única enquanto espera os dados da inflação americana. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) deve ser divulgado hoje às 10h30 e o mercado ficará atento aos desvios da expectativa, de olho no impacto que isso pode ter na próxima decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária americana.

Na Europa, investidores acompanham a divulgação dos resultados das empresas sobre o quarto trimestre de 2021. Na Alemanha, o DAX avança 0,39%. No Reino Unido, o FTSE tem alta de 0,32%. Já na França, o CAC recua 0,14%. O pan-europeu Stoxx 600 opera estável, em alta de 0,06%.

Já no pré-mercado americano, em Nova York, o índice futuro do Dow Jones tem alta de 0,09% enquanto o S&P futuro recua 0,15% e o Nasdaq futuro cai 0,27%.

Do outro lado do mundo, na Ásia, as bolsas fecharam nesta quinta com ganhos de 0,42%, no caso do japonês Nikkei, e de 0,38% no índice Hang Seng, de Hong Kong.

No mercado de commodities, a cotação do petróleo avança. O barril de WTI é comercializado a US$ 90,48, alta de 0,91%, e o Brent a US$ 0,63%, aumento de 0,62%.

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