Ibovespa segue NY e sobe 0,31%, em dia de queda da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3); Magazine Luiza (MGLU3) dispara
O Ibovespa, principal índice de ações da B3, encerrou a sessão de hoje (8) em alta de 0,31%, aos 132.426,54 pontos. A mínima diária chegoua 131.014,77 pontos, enquanto a máxima foi de 132.498,05 pontos. Já o volume financeiro somou R$ 19,8 bilhões. Em janeiro, o Ibovespa acumula até aqui perda de 1,31%.
O Ibovespa hoje fechou em linha com o avanço das Bolsas de Nova York:
- Dow Jones: +0,58%, aos 37.683,01 pontos
- S&P500: +1,41%, aos 4.763,51 pontos
- Nasdaq: +2,20%, aos 14.843,77 pontos
Apesar de o Ibovespa ter fechado o dia no campo positivo, as empresas mais relevantes na composição do índice encerraram a sessão em queda.
As ações da Petrobras, por exemplo, estiveram entre os principais destaques de baixa do Ibovespa hoje, com as ações preferenciais (PETR4) recuando 0,75%, e as ordinárias (PETR3) caíram 1,86%.
Enquanto isso, as ações da Vale (VALE3) recuaram 0,51%, a R$ 74,27, diante da queda do minério de ferro no exterior.
A principal alta da sessão de hoje (8) foi a ação da Azul (AZUL4), que disparou 7,66%. Também figurou entre os maiores ganhos as ações de Casas Bahia (BHIA3), com +6,73%, e de Magazine Luiza (MGLU3), com +6,09%.
Já as ações preferencias da Petrobras lideraram as perdas do dia, enquanto os papéis da CSN Mineração (CMIN3) recuaram 1,40%.
Maiores altas do Ibovespa
- Azul (AZUL4): +7,66%
- Casas Bahia (BHIA3): +6,73%
- Magazine Luiza (MGLU3): +6,09%
- Dexco (DXCO3): +5,76%
- Arezzo (ARZZ3): +5,44%
Maiores quedas do Ibovespa
- Petrobras ON (PETR3): -1,86%
- São Martinho (SMTO3): -1,83%
- CSN Mineração (CMIN3): -1,40%
- Raia Drogasil (RADL3): -1,12%
- Ultrapar (UGPA3): -1,11%
O que movimentou o Ibovespa hoje?
A queda dos papéis da Petrobras ocorre após um recuo relevante na cotação do petróleo, que acontece depois que uma empresa estatal da Arábia Saudita, a Saudi Aramco, decidiu diminuir os preços do petróleo para os clientes de alguns países, inclusive para nações asiáticas.
“O índice futuro abriu hoje em um gap de baixa de mais de 0,6% e, ao longo do pregão, o mercado foi se estabilizando, voltando a patamar positivo e encerrando não tão longe do zero a zero. As ações da Petrobras dificultaram, hoje, o desempenho do Ibovespa, em dia negativo para outros ativos de peso no índice, como Vale e Itaú (ITUB4), -1,07%, descolando-o em boa parte da sessão do S&P 500 (+1,41%) e de outras referências de Nova York, que fecharam em alta”, diz Thiago Lourenço, operador de renda variável do Manchester Investimentos.
“O petróleo tem sido negociado numa região de preço bastante importante, e se não conseguir sustentá-la, pode vir pressão adicional sobre as ações da Petrobras e, por consequência, no Ibovespa”, acrescenta. “Um respiro no petróleo será fundamental para o Ibovespa retomar a tendência de alta vista nas últimas semanas de 2023 para, quem sabe, buscar a região dos 150 mil pontos, talvez ainda no primeiro trimestre.”
Os contratos futuros de petróleo WTI com vencimento em fevereiro de 2024 registraram queda de 4,12%, com a cotação de US$ 70,77 o barril. Já os contratos futuros do Brent para março recuaram 3,35%, a US$ 76,12 por barril.
Os contratos futuros do minério de ferro, por sua vez, recuaram pelo terceiro dia seguido. Na Bolsa de Dalian, os contratos mais líquidos com vencimento em maio caíram 1,1%, cotados a 992,5 iuanes por tonelada (138,65 dólares). Já o minério de ferro para fevereiro recuou 0,71% na Bolsa de Cingapura.
Em dia de agenda mais fraca, a Guide destaca, para a semana, a divulgação de novas leituras sobre os índices de preços ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) nos Estados Unidos – na quinta e na sexta-feira, respectivamente -, além do início da temporada de balanços de empresas americanas, na sexta-feira, com nomes de peso do setor financeiro, como Bank of America, BlackRock e Citigroup.
Último fechamento do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a sessão de sexta-feira (5) em alta de 0,61%, aos 132.022,92 pontos.
