Mercado

Ibovespa hoje tem a maior queda do ano; empresas aéreas desabam

Guerra na Ucrânia instaura pânico | PETR4 na mira de Bolsonaro | Azul e Gol DESABAM

Fechamento do Dia Ibovespa cai 2,52%, a 111,5 mil, com foco na Petrobras O principal índice da Bolsa de Valores levou um baque com movimentação do governo na Petrobras (PETR4)
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou esta segunda-feira (7) com queda forte de 2,52%, aos 111,593,46 pontos, a maior queda diária desde 26 de novembro do ano passado – quando o índice caiu 3,39%, no dia em que foi anunciada a descoberta da variante ômicron na África do Sul. Hoje o índice oscilou entre mínima de 111.139,62 (-2,91%) do fim da tarde, menor nível intradia desde 25 de fevereiro, então o segundo dia da invasão da Ucrânia pela Rússia, a 110.673,29, e a máxima de 114.529,28, saindo de abertura aos 114.468,77 pontos, com giro financeiro reforçado, a R$ 41,0 bilhões na sessão. No mês, o índice cede agora 1,37%, ainda avançando 6,46% no ano.

Após a rápida ofensiva nos dois primeiros dias de invasão, o confronto Rússia-Ucrânia, apesar da desigualdade de meios militares, vai assumindo feição de guerra prolongada – como o próprio conflito civil no leste ucraniano, desde 2014 -, sem que Vladimir Putin consiga impor sua vontade pela força, e sem que o governo ucraniano encontre bases mínimas para negociação que não implique capitulação incondicional. Hoje, na Belarus, ocorreu a terceira rodada de conversas, sem avanços significativos sequer na questão dos corredores humanitários, anunciados no sábado pela Rússia – na prática do que se viu até ontem, sem a devida efetivação.

Em meio ao isolamento moral, econômico e financeiro da Rússia, o passo seguinte, talvez o mais difícil de todos, seja o embargo às exportações de petróleo e gás do país – algo que a Europa, em especial a Alemanha, teria dificuldade em lidar, pela dependência energética daquele grande produtor, agora no papel de pária mundial. Assim, na névoa da guerra, os preços das commodities continuam a mudar de patamar, aceleradamente, reforçando a perspectiva de estagflação global.

Os ministros Paulo Guedes (Economia) e Ciro Nogueira (Casa Civil) se reuniriam ainda nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, de acordo com apuração do Broadcast. O encontro, marcado para as 16h15, não constava das agendas oficiais, em meio à queda de braço no governo sobre a melhor forma de evitar o repasse pela Petrobras do salto do petróleo.

A disparada do preço internacional do petróleo com o aumento da tensão diante da guerra levou o governo a começar a discutir um congelamento temporário do preço de combustíveis pela Petrobras, reporta de Brasília a jornalista Adriana Fernandes, de O Estado de S. Paulo. O desdobramento contribuía para que o Ibovespa acompanhasse a piora observada em Nova York, onde os três índices de referência também buscaram novas mínimas para a sessão perto do fechamento.

“O setor público deve reagir por meio da redução do ICMS, é o que se espera. Mas o mercado está de olho, acompanhando de perto, até pela coincidência com a mudança anunciada para o Conselho de Administração (da Petrobras, no fim de semana). Nada pessoal, a não ser pelo momento, que pode ter chamado atenção do mercado”, diz Alexandre Brito, sócio da Finacap Investimentos. Em substituição ao almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o governo indicou o presidente do Flamengo e ex-presidente da BR Distribuidora (2003-2006), Rodolfo Landim, considerado próximo ao presidente Jair Bolsonaro, para a presidência do conselho da estatal.

“Na prática, a Petrobras não vem exercendo a paridade internacional nos preços e, ainda assim, tem obtido geração de receita bem interessante, o que se mantém. Mas eventual controle na ponta, na bomba, como se viu lá atrás, é um ponto de atenção para o mercado – ou seja, o risco de se usar o balanço da Petrobras”, acrescenta.

Brito observa também que, se a inflação volta a ser preocupação aguda por um lado, com consequências já perceptíveis na curva de juros, por outro a B3 tende a se manter entre as praças emergentes alternativas, com a realocação de recursos em bolsa a partir do isolamento da Rússia, outro mercado de forte conteúdo em commodities. “O fluxo (para B3) prossegue em março.”

Baixas nas bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira, em sessão marcada pelas repercussões da guerra na Ucrânia, incluindo um potencial embargo aos hidrocarbonetos russos. A perspectiva de petróleo mais caro e uma possível estagflação global pesou nos mercados, enquanto analistas buscam avaliar os impactos para as ações. O avanço nos preços pode pesar ainda mais nas pressões inflacionárias, levando a uma reação mais agressiva do Federal Reserve (Fed).

  • Dow Jones caiu 2,37%, a 32.817,38 pontos;
  • S&P 500 cedeu 2,95%, a 4.201,09 pontos;
  • Nasdaq teve baixa de 3,62%, a 12.830,96 pontos.

dólar à vista fecha em leve alta de 0,03%, a R$ 5,0797, depois de oscilar entre R$ 5,0308 e R$ 5,0980.

petróleo operou em forte alta nesta segunda-feira, 7, somando aos ganhos de mais de 25% acumulados na semana passada. A guerra entre Rússia e Ucrânia e um eventual aperto da oferta global da commodity – com menor suprimento russo – segue no foco de investidores. Neste contexto, negociações para incluir o setor energético às sanções do Ocidente à Rússia fizeram o petróleo oscilar próximo à marca de US$ 140 por barril mais cedo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril fechou em alta de 3,21% (US$ 3,72), a US$ 119,40, e o do Brent para maio avançou 4,32% (US$ 5,10) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 123,21.

O contrato mais líquido do ouro fechou novamente em alta nesta segunda-feira, 7, estendendo os ganhos da sessão anterior. Os preços das commodities em geral vêm sendo beneficiados pela escalada da tensão entre Ucrânia e Rússia, com o Ocidente ameaçando impor novas sanções à última. Hoje, o mercado ficou na expectativa pelo avanço das negociações entre os dois países, porém nenhuma decisão concreta foi tomada.

Na Comex, o ouro com entrega prevista para abril subiu 1,49%, a US$ 1.995,90 por onça-troy.

No Ibovespa hoje, a Petrobras (PETR3, PETR4) foi destaque negativo, com as discussões do governo para pressionar a companhia a não repassar totalmente a alta do petróleo das últimas semanas para o valor dos combustíveis, o que levou a uma pressão baixista nas ações da empresa, que caíram 7,65% e 7,10%, respectivamente.

A Vale (VALE3) salvou o índice Bovespa de uma queda ainda pior, com +3,04%, em conjunto com alta de 3,60% de Bradespar (BRAP4), que lideraram a lista de maiores altas hoje, apoiadas no avanço no preço do minério de ferro na China (+5,67%).

No ranking das maiores quedas, a disparada do petróleo e os reflexos no mercado do conflito no leste europeu causou muitos danos para o setor aéreo, com Azul (AZUL4) mergulhando 18%, Gol (GOLL4) com -17,36% e CVC (CVCB3) caindo 10,49%.

A aversão também pegou o setor bancário, com Banco do Brasil (BBAS3) com -4,28%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) caindo 3,10% e 2,56% respectivamente, Santander (SANB11) recuou 3,07% e Itaú (ITUB4), -2,15%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Petrobras (PETR4): Bolsonaro critica política de preços e convoca reunião para tarde
  • Gol (GOLL4): demanda por voos em fevereiro cresce, mas ações desabam 14%; entenda por quê

Petrobras (PETR4): Bolsonaro critica política de preços e convoca reunião para tarde

O presidente Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira, 7, que convocou reunião para esta tarde (7) com os Ministérios da Economia e de Minas e Energia a fim de discutir a política de preços da Petrobras (PETR4) e o salto das cotações do petróleo. Representantes da estatal também devem participar do encontro.

Às 14h00, as ações da Petrobras recuavam 3,07% no caso das preferenciais (PETR4) e 4,63% no caso das ordinárias (PETR3).

Bolsonaro voltou a criticar, mais cedo, a política de preços na venda de derivados de petróleo às distribuidoras, que equipara o valor dos combustíveis à cotação internacional do petróleo, e disse que a medida “não pode continuar”.

Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre o valor do petróleo, o governo convocou a reunião interministerial para avaliar um novo programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a seis meses. O objetivo é evitar um repasse dos preços para as bombas dos postos de gasolina.

“O preço altíssimo do petróleo é anormal, atípico. O governo federal, nós, juntamente com Economia agora à tarde, Ministério de Minas e Energia e própria Petrobras, vamos buscar alternativa. Porque se for repassar isso tudo para o preço dos combustíveis, tem que dar aumento de 50%, não é admissível”, disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Folha de Roraima.

Segundo o presidente, “tem legislação errada, feita lá atrás, em que se tem paridade com preço internacional. O que é tirado do petróleo leva-se em conta o preço fora do Brasil, isso não pode continuar acontecendo. Estamos vendo isso aí sem mexer, sem nenhum sobressalto no mercado”.

“Leis feitas no passado são o grande problema. Vamos buscar solução de forma bastante responsável”, acrescentou.

De acordo com o presidente, o salto de preços do petróleo é grave, mas pode ser resolvido. “O mundo está passando por isso, mas nós temos alternativas. Perto da Europa, estamos em situação privilegiada. A população não aguenta alta nesse porcentual no Brasil”.

Durante a madrugada desta segunda-feira, o barril de petróleo tipo Brent, referência internacional, saltou para quase US$ 140 com as notícias de embargo ao petróleo e gás russos. Na manhã de hoje, o barril de Brent é cotado a US$ 122,24 dólares, alta de 3,35% no dia, e o WTI sai por US$ 118,94, aumento de 1,81%

O último reajuste de preço na venda da gasolina e diesel da Petrobras às distribuidoras foi anunciado em 11 de janeiro deste ano, antes da disparada recente causada pelo conflito no leste europeu e após hiato de 77 dias sem aumentos.

Gol (GOLL4): demanda por voos em fevereiro cresce, mas ações desabam 14%; entenda por quê

Gol (GOLL4) divulgou nesta segunda-feira (7) que registrou aumento de 35% na demanda total por voos no mês de fevereiro.

oferta total (ASK) da companhia aumentou em 35,8%, resultando em uma taxa de ocupação de 80,3%. O total de assentos cresceu em 37,8% e o número de decolagens evoluiu 37,1%.

Outro índice que cresceu foi o da demanda total (RPK), com alta de 35,0%, e a taxa de ocupação, que avançou 80,3%.

No mercado doméstico, a oferta (ASK) da Gol aumentou 31,2% e a demanda (RPK) subiu 30,9%. A taxa de ocupação doméstica da companhia foi 80,7%. O volume de decolagens aumentou 34,9% e o total de assentos cresceu 35,7%.

setor de aviação vem sendo fortemente afetado pela escalada do preço do barril do petróleo decorrente de um possível novo embargo do governo americano ao petróleo russo, segundo a equipe da Ativa Investimentos.

petróleo superou na madrugada de hoje a marca de US$ 130 por barril, com o do tipo Brent se aproximando de US$ 140, refletindo novos ataques da Rússia à Ucrânia e acirramento da discussão no Congresso americano sobre possíveis embargos à commodity russa. No entanto, diminuiu o ritmo de alta – da faixa de 9% a 10% para quase 3% -, em meio a informações de que a Rússia anunciou um novo cessar-fogo e a abertura de corredores humanitários.

“Óbvio que é bom para empresas petrolíferas. Só que chega em um momento em que os preços de energia nesses níveis provoca destruição de demanda enorme”, afirma o fundador e CEO da Ohmresearch, Roberto Attuch Júnior.

Os preços do petróleo atingiram níveis não vistos antes da crise financeira de 2008, enquanto o setor de energia se fazia a outrora inimaginável questão: como lidar com o quadro se não houver petróleo da Rússia.

Operadores de petróleo se preparavam para problemas imediatos nos mercados de energia, caso as empresas do Ocidente recebam ordem de desistir do petróleo da Rússia, terceiro maior produtor global, após EUA e Arábia Saudita, e buscar alternativas.

Antes da guerra, as exportações da Rússia de petróleo e refinados atendiam cerca de 7,5% da demanda mundial por petróleo. Mas após o presidente Vladimir Putin invadir a Ucrânia no fim de fevereiro, muitas refinarias deram uma pausa nas importações. Elas enfrentam dificuldades para conseguir financiamento e navios-tanque para cargas de petróleo russo, e temem danos à reputação, além de sanções.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -2,52%
  • IFIX hoje: -0,40%
  • IBRX hoje: -2,32%
  • SMLL hoje: -4,37%
  • IDIV hoje: -2,47%

Cotação do Ibovespa nesta sexta (4)

O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (4) em queda de 0,60%, aos 114.473,78 pontos.

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07.03.2022 22:00

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07.03.2022 20:22

Bolsas de NY fecham em baixa, com temores sobre guerra para economia global

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira, 7, em sessão marcada pelas repercussões da guerra na Ucrânia, incluindo um potencial embargo aos hidrocarbonetos russos. A perspectiva de petróleo mais caro e uma possível estagflação global pesou nos mercados, enquanto analistas buscam avaliar os impactos para as ações. O avanço nos preços pode pesar ainda mais nas pressões inflacionárias, levando a uma reação mais agressiva do Federal Reserve (Fed).

O índice Dow Jones caiu 2,37%, a 32.817,38 pontos, o S&P 500 cedeu 2,95%, a 4.201,09 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 3,62%, a 12.830,96 pontos.

Segundo Edward Moya, analista da Oanda, as ações estenderam quedas depois que um projeto de lei bipartidário no Congresso americano ganhou impulso para proibir as importações de energia da Rússia e que uma terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia não rendeu grande avanço. A Capital Economics lembra que os choques do petróleo causaram problemas para o mercado de ações no passado. O caso da guerra Iraque-Kuwait da década de 1990 mostrou a rapidez com que o sentimento dos investidores pode se deteriorar – e até que ponto as ações podem cair – após um forte choque no fornecimento de petróleo causado por eventos geopolíticos, aponta.

Na ocasião, o S&P 500 recuou 15% após a invasão do Kuwait, que foi acompanhada por uma alta de 100% nos preços do barril. “Com a inflação já alta, qualquer coisa que contribua para isso pode fazer com que o Fed tenha que apertar um pouco mais para trazê-la de volta ao controle, assim como fez no início dos anos 80. Isso significou sérios problemas para o mercado de ações”, avalia a Capital Economics. O UBS também vê a possibilidade de um cenário mais pessimista para as ações, com menor expectativa para lucros corporativos e riscos geopolíticos elevados, um quadro no qual a meta para o S&P 500 é de 3.700 pontos, cerca de 15% abaixo dos níveis atuais.

Entre as empresas, ações de tecnologia estiveram entre algumas das principais perdas, com destaque para Meta (-6,29%) e Amazon (-5,62%). A Moderna seguiu sua trajetória recente de queda, acompanhando o abrandamento da pandemia, e recuou 7,33%. Por outro lado, observando o barril, algumas petroleiras subiram, caso de Chevron (+2,14%) e ExxonMobil (+3,60%).

07.03.2022 20:22

Dólar fecha praticamente estável apesar de piora da aversão global ao risco

Uma deterioração dos mercados acionários aqui e lá fora ao longo da tarde, em meio à falta de avanço na terceira rodada das negociações entre Rússia e Ucrânia e ao eventual banimento do petróleo russo pelo Ocidente, fez com que o dólar apagasse as perdas mais fortes observadas pela manhã e encerrasse a sessão desta segunda-feira, 7, praticamente estável. Os debates dentro do governo em torno de medidas para segurar os preços dos combustíveis, que contribuíram para a derrocada do Ibovespa à tarde, não tiveram papel relevante na formação da taxa de câmbio, mas acabaram respingando no dólar futuro quando o mercado à vista já estava fechado.

Em dia marcado por alta generalizada da moeda americana no exterior, o fato de o dólar ter ficado no zero a zero por aqui mostra a resiliência do real, atribuída por analistas à atração de capitais para operações de carry trade e aos preços das commodities, em razão dos gargalos de ofertas provocado pela guerra. As cotações internacionais do petróleo voltaram a disparar, tendo o contrato futuro do Brent para maio se aproximado de US$ 140, para depois se acomodar na casa de US$ 120,00, fechando a US$ 123,21 (+4,32%). No fim da tarde, a Casa Branca informou que o presidente dos EUA, Joe Biden, não havia tomada sobre possível embargo ao petróleo russo.

A onda inflacionária vinda de fora reforça as expectativas de que a taxa Selic possa atingir o patamar de 13%, ao mesmo tempo em que se espera uma postura gradualista dos Bancos Centrais desenvolvidos, em especial do Federal Reserve – combinação que mantém um diferencial entre juros internos e externos muito elevado, dando sustentação ao real.

Apesar de todo o mau humor e volatilidade no exterior, o dólar por aqui oscilou apenas cerca de seis centavos entre a mínima R$ 5,0308 e a máxima R$ 5,0980. No fim da sessão, era cotado a R$ 5,0797 (+0,03%). Em março, a moeda já acumula desvalorização de 1,47%. Em 2022, perde 8,90%.

O economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima, vê a taxa de câmbio doméstica sob forças opostas. De um lado, o ambiente internacional de aversão ao risco, que empurra o dólar globalmente para cima. Do outro, commodities em preços elevados (que tendem a se traduzir em mais entrada de dólares via exportações) e juros domésticos muito atraentes.

“Essa questão dos juros e das commodities, ajudada também pelo maior crescimento da China, vem se sobrepondo à aversão ao risco e determinando a taxa de câmbio no curto prazo”, diz Lima, acrescentando que o real pode se beneficiar também de uma realocação entre emergentes de recursos antes alocados em ativos russos. “Mas esse equilíbrio é bem instável. Se a crise continuar e houve risco de retração global, a moeda pode se depreciar”.

Lima também chama a atenção também para sinais de deterioração dos fundamentos domésticos, dado o impacto fiscal de eventuais medidas do governo para tentar conter os preços dos combustíveis no mercado interno, a despeito da escalada do petróleo lá fora. Por ora, diz o economista, tanto a aversão global ao risco quanto a possibilidade de piora das contas públicas estão refletidas no mercado de juros futuros, enquanto o real segue preservado. “Os fundamentos podem começar a deteriorar de novo de forma acelerada. E isso pode atingir o câmbio. Não podemos contar apenas com fluxo, porque é algo que não se consegue projetar”, diz.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a gestão da Petrobras, que alinha os preços do óleo no mercado doméstico à cotação internacional do petróleo, dizendo que isso “não pode continuar”. Segundo apuração do Broadcast, os ministro Paulo Guedes (Economia) e Ciro Nogueira (Casa Civil), além da técnicas do governo, teriam se reunido hoje no Palácio do Planalto para tratar do tema. Fontes da equipe econômica ouvidas pelo Broadcast disseram que, mesmo que se encontra receita para subsídio aos combustíveis, não há espaço no orçamento que abrigue as despesa necessárias para segurar os preços da gasolina e do diesel.

Uma das propostas que estaria na mesa seria o congelamento temporário dos preços dos combustíveis pela Petrobras, justificado pela excepcionalidade da guerra, e bancado integralmente pela empresa. Fontes também disseram que, caso os gastos com subsídios para manter os preços congelados fossem assumidos pelo Tesouro, o dólar iria para R$ 5,70. Com o mercado à vista já fechado, o dólar futuro para abril acelerou o ritmo de alta para a casa de R$ 5,14, diante da possibilidade de congelamento, enquanto o Ibovespa aprofundou as perdas.

07.03.2022 18:22

Ibovespa fecha em baixa de 2,52%, aos 111.593,46 pontos, depois de oscilar entre 111.139,62 e 114.529,28

O fechamento do Ibovespa hoje tem a maior queda diária em mais de três meses

07.03.2022 17:53

Dólar à vista fecha em leve alta de 0,03%, a R$ 5,0797, depois de oscilar entre R$ 5,0308 e R$ 5,0980

07.03.2022 17:35

Ibovespa hoje amplia queda; aéreas despencam ainda mais

O Ibovespa hoje aumenta ainda mais a queda: -2,43%, aos 111.691,28 pontos. Aéreas como Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) continuam caindo: 17,41% e 15,75% respectivamente. Na ponta positiva, Vale (VALE3) sobe mais de 2,4%.

07.03.2022 16:08

Bolsas da Europa fecham na maioria em queda, de olho no petróleo e sanções

Após uma sessão volátil, as principais bolsas da Europa fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira, 7. Na madrugada, os índices foram pressionados por notícias ligadas a possíveis sanções ao petróleo russo e preços do petróleo superando os US$ 130 por barril. A possibilidade de novas negociações entre Ucrânia e Rússia ajudaram a diminuir as perdas.

  • O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,10%, a 417,13 pontos, estendendo as perdas da semana passada;
  • Em Londres, ações ligadas a commodities avançaram. Ainda assim, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,40%, a 6.959,48 pontos;
  • CAC 40, de Paris, recuou 1,31%, a 5.982,27 pontos;
  • DAX, em Frankfurt, cedeu 1,98%, a 12.834,65 pontos, apesar de dados macroeconômicos alemães positivos.
  • Em Milão, o FTSE MIB caiu 1,36%, a 22.160,28 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

07.03.2022 15:58

Ibovespa desaba 1,80%, aos 112.418 pontos

índice Bovespa desaba 1,80% nesta segunda-feira (7), primeira semana completa do mês, aos 112,4 mil pontos. A sessão é destacada por aversão a riscos mundialmente, acompanhando mercados internacionais e a forte queda da Petrobras (PETR3, PETR4), com -5,06 e -3,77%, respectivamente. A escalada nos preços do petróleo faz com que investidores temam uma intervenção na estatal.

A Azul (AZUL4) mergulhou em queda de 14,89%, com Gol (GOLL4) logo atrás, com -13,53%. De acordo com Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, a queda da Azul já vem ocorrendo de alguns pregões para cá. “A relação é inversa entre o preço do petróleo e uma companhia aérea”, explicou, destacando que as empresas não podem repassar o valor alto do petróleo para os cliente final. Ele ainda fala que os pares internacionais, como American Airlines e United Airlines, também estão em queda desde janeiro, com a alta intensa do principal insumo.

07.03.2022 15:48

Dólar comercial opera em alta de 0,48%, cotado a R$ 5,0865

07.03.2022 14:18

Aéreas puxam baixas do Ibovespa com quedas acima de 12%

As ações das companhias aéreas lideram as baixas do Ibovespa, com queda de 12,8% nos papéis da Azul (AZUL4) e de 11,3% nas ações da Gol (GOLL4). O índice opera em baixa de 1,4% aos 112.799 pontos.

07.03.2022 13:19

PMI composto do Brasil sobe a 53,5 pontos em fevereiro, revela IHS Markit

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil, que engloba os indicadores da indústria e serviços, cresceu de 50,9 pontos em janeiro para 53,5 pontos em fevereiro, informou nesta segunda-feira, 7, a IHS Markit. Quando acima da marca de 50 pontos, o indicador sugere expansão da atividade em relação ao mês anterior.

“A produção do setor privado do Brasil cresceu notavelmente em fevereiro, com a taxa de expansão acelerando a partir do menor nível em oito meses em janeiro”, afirma a IHS Markit, em relatório.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

07.03.2022 12:43

Instabilidade em site dificulta declaração do Imposto de Renda

Os contribuintes que tentam baixar o programa para fazer a declaração do Imposto de Renda 2022 reportam problemas por causa da instabilidade tanto no portal quanto no aplicativo. Segundo a Receita, a instabilidade registrada nesta segunda-feira (7) ocorre pelo excesso de tráfego no site em razão do alto volume de acessos.

“Em razão do alto número de acessos nos primeiros momentos desta manhã, o download do programa está apresentando instabilidade” disse a Receita, por meio de nota.

O programa para preenchimento da declaração do Imposto de Renda 2022 está disponível para download no site do órgão a partir desta segunda-feira. A Receita disse que já está tentando resolver o problema e recomenda que os contribuintes aguardem e tentem fazer o download “novamente mais tarde.”

Saiba mais sobre a declaração do IR aqui

07.03.2022 12:39

Dólar comercial sobe 0,24%, a R$ 5,0743

07.03.2022 12:38

Ibovespa opera em queda de 0,88%, aos 113.469 pontos

Ibovespa hoje opera em queda, com o conflito armado entre Rússia e Ucrânia ainda pesando significativamente no radar dos investidores. Os papéis de commodities continuam em disparada, especialmente as metálicas. Vale (VALE3) chega a subir 3,66%.

Confira as maiores altas e baixas, às 12h30:

 

Maiores Altas

Maiores Baixas

07.03.2022 11:50

Tesouro Direto: Veja a taxa de rentabilidade dos títulos

Confira na tabela abaixo a taxa de rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto nesta segunda-feira (7):

07.03.2022 11:41

Dólar abre em alta, mas cai após 3ª tentativa de diálogo entre Rússia e Ucrânia

O dólar abriu a segunda-feira (7) em alta no mercado doméstico, mas passou a cair ante o real. Os investidores ajustam posições à espera de uma terceira tentativa de acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.

Além disso, a disparada dos preços das commodities segue como fator de elevação da inflação global, trazendo pressão aos juros curtos principalmente em meio a apostas de aperto de pelo menos 125 pontos-base, que se tornou majoritária na sexta-feira. A semana traz ainda dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA (quinta-feira), China (terça) e o IPCA no Brasil (sexta-feira) antes das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de março, que devem anunciar elevações de juros no próximo dia 16.

Às 11h40, o dólar hoje caía 0,08%, a R$ 5,05, após abrir em alta, cotado a R$ 5,08, e de subir à máxima intradia a R$ 5,09 (+0,39%). O dólar futuro para abril recuava 0,40%, a R$ 5,08, ante máxima intradia a R$ 5,13 (+0,62%).

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07.03.2022 11:05

Vale sobe e acompanha valorização do minério de ferro em Dalian

Seguindo a tendência de alta das mineradoras, a Vale (VALE3) sobe 3% no intradia, cotada a cerca de R$ 105.

Os papéis da mineradora acompanham a alta do minério em Dalian nos últimos dias, com cotação atual de US$ 160 por tonelada nos contratos futuros.

O preço representa uma escalada na última semana, dado que no dia 1º de março a cotação era de US$ 140.

Além disso, outro driver positivo para a companhia é a alta do níquel para o maior nível desde 2007, com valorização de 19%.

Na mesma toada, o alumínio subiu 15%, o zinco 12% e o cobre 8%.

07.03.2022 11:02

Petrobras (PETR4) cai, na contramão do setor, que surfa alta do petróleo

As ações da Petrobras recuam nesta segunda-feira (7) na contramão dos ganhos do setor que surfa o avanço da cotação do barril de petróleo.

Às 10h55, a segunda maior empresa do Ibovespa cedia 1,11% no caso das ações ordinárias (PETR3), e 0,79% no caso das preferenciais (PETR4).

Já os papéis da 3R Petroleum (RRRP3) avançavam 1,84% no dia e os da PetroRio (PRIO3), 0,18%. Neste começo de semana, o barril de petróleo arrefeceu a alta acima dos 5% e opera com ganhos de 3,01% em Londres e 1,96% em Nova York.

A queda da Petrobras acompanha anúncio da indicação do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para a presidência do conselho de administração da estatal, por indicação do governo de Jair Bolsonaro.

Mais cedo, o presidente também disse que a política de paridade de preços praticados pela Petrobras “não pode continuar”. Segundo afirmou Bolsonaro, foi convocada uma reunião para a tarde desta segunda-feira para discutir a política de preços da estatal.

07.03.2022 10:36

Embraer mira mercado de carga aérea

A Embraer (EMBR3) adentra o mercado de transporte de carga aérea com o lançamento das conversões de passageiros para cargueiros dos jatos E190F e E195F (P2F).

Segundo a companhia, os E-Jets cargueiros são projetados para atender às demandas geradas pelo e-commerce por novas operações de comércio, que exigem entregas muito ágeis e descentralizadas.

A conversão completa para cargueiro está disponível para todas as aeronaves E190 e E195, com entrada em serviço prevista para o início de 2024.

“A Embraer enxerga um mercado para aeronaves desta dimensão de aproximadamente 700 aviões  ao longo de 20 anos”, diz o comunicado da companhia.

As ações da empresa operam em baixa de 0,43% no intradia.

07.03.2022 10:36

JHSF compra terreno em Bragança Paulista por R$ 177 milhões

A JHSF (JHSF3) comprou 51% de de um imóvel de cerca de 5.7 milhões de m² no Município de Bragança Paulista, a cerca de uma hora da Cidade de São Paulo.

O preço de aquisição do imóvel é de R$177 milhões e será desembolsado pela Companhia ao longo dos próximos 4 a 5 anos. Baseado no potencial do projeto, estima-se nesse momento, o VGV em R$ 6,1 bilhões, a ser desenvolvido em fases.

As ações da JHSF operam em queda de 1,2% no intradia cotadas a R$ 4,99.

07.03.2022 10:26

Ibovespa abre estável com commodities em alta

O Ibovespa hoje abre estável, em baixa de 0,04%, ais 114 mil pontos.

Apesar de o índice contar com diversas ações em quedas, as vinculadas às commodities – e  também mais representativas do Ibovespa – operam em alta no intradia.

O dia é de alta vigorosa para o petróleo e o minério, com o Brent a US$ 123 e o minério a US$ 160.

Nos indicadores, o PMI Composto Markit foi de 53,5 em fevereiro, ante 54,7 do setor de serviços. As vendas no varejo e outros indicadores da Alemanha vêm acima do esperado, apesar da retração nas bolsas da Europa.

No radar corporativo, a Vamos (VAMO3) assinou contrato para aquisição de participação de 70% na Truckvan Indústria, e o O Governo Federal indicou o nome de Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, para presidir o Conselho de Administração da Petrobras (PETR4).

Já a Gol (GOLL4) registrou aumento de 35% na demanda total por voos no mês de fevereiro. Já a oferta total (ASK) da companhia aumentou em 35,8%, resultando em uma taxa de ocupação de 80,3

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07.03.2022 09:21

Vale e Petrobras em alta no pré-mercado americano

No pré-mercado americano em Nova York, as ADRs (American Depositary Receipt, títulos americanos lastreados em ações da empresa no Brasil) da Vale (VALE3) – maior empresa do Ibovespa – começaram esta semana surfando a onda das commodities, em alta de 3,67%. 

Já os ADRs da Petrobras (PETR4), segundo maior companhia aberta do País, têm alta de 2,83%. 

No pré-mercado americano, o EWZ, ETF de ações brasileiras que acompanha a cotação das maiores companhias abertas do índice Bovespa, opera em queda de 1,43%.

07.03.2022 09:21

Petróleo tem maior preço em 13 anos atrás apenas de pico em 2008

O petróleo opera em alta nesta segunda-feira (7) com a notícia de que nações do Ocidente consideram um boicote ao óleo e gás russos em resposta à invasão da Ucrânia. Com isso, a commodity atingiu o maior valor em treze anos, atrás apenas do pico histórico em abril de 2008.

Na manhã desta segunda-feira, o barril de petróleo Brent é negociado em Londres a US$ 125,55, alta de 6,33% no dia. Já o WTI é comercializado a US$ 123,29, alta de 6,57% no dia.

A expectativa é de que alta deve renovar o fôlego para as ações do setor de petróleo e refino do Ibovespa. Nesta semana, investidores seguem atentos à possibilidade de comunicados oficiais da Petrobras (PETR4) e do governo federal sobre a política de preços da estatal, em meio à pressões políticas a favor de mecanismos de controle do repasse da alta.

No mercado de metais em Nova York, o ouro opera em alta de 1,51% e o cobre avança 1,00%.

07.03.2022 09:16

Vendas no varejo avançam 2% em janeiro ante dezembro na Alemanha

As vendas no varejo da Alemanha cresceram 2% em janeiro ante dezembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta segunda-feira pela Destatis, como é conhecida a agência de estatísticas do país. O resultado veio em linha com o consenso de mercado.

Em relação a igual mês do ano passado, as vendas no setor varejista alemão saltaram 10,3% em janeiro, informou a Destatis.

07.03.2022 09:16

Reservas internacionais chinesas caem US$ 7,8 bi em fevereiro

As reservas internacionais da China diminuíram em fevereiro em meio ao fortalecimento do dólar e uma queda nos preços de ativos globais, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo PBoC, como é conhecido o banco central chinês.

No fim de fevereiro, as reservas da segunda maior economia do mundo totalizavam US$ 3,214 trilhões, representando baixa de US$ 7,8 bilhões em relação a janeiro.

07.03.2022 09:16

Encomendas à indústria alemã sobem 1,8% em janeiro

As encomendas à indústria da Alemanha subiram 1,8% em janeiro em dezembro, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta segunda-feira, 7, pela agência de estatísticas do país, a Destatis. O resultado ficou bem acima do consenso de mercado.

Apenas as encomendas externas saltaram 9,4% em janeiro ante o mês anterior.

Por outro lado, as encomendas domésticas sofreram queda de 8,3%.

Na comparação anual, as encomendas totais registraram expansão de 7,3% em janeiro, informou a Destatis.

07.03.2022 09:16

Projeção para IPCA de 2022 sobe para 5,65% no Focus

Em meio aos desdobramentos econômicos da guerra na Ucrânia, a mediana apurada para IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 avançou pela oitava semana consecutiva no Relatório Focus, cada vez mais distante do teto da meta deste ano (5,0%), conforme divulgação realizada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

Por outro lado, as medianas para 2023 e 2024 foram mantidas, ainda que se situem acima do alvo central estabelecido para esses anos.

A estimativa para 2022 teve elevação de 5,60% para 5,65%, de 5,44% há um mês. O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%.

Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta, após o desvio de 4,81 pontos porcentuais do IPCA de 2021 (10,06%).

Já a expectativa para o IPCA em 2023 continuou em 3,51%, ainda que acima do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,50% há quatro semanas.

07.03.2022 09:13

Vendas de imóveis em São Paulo sobem 6% em janeiro

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo em janeiro somaram 3.566 unidades, segundo pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

O resultado é 6,1% superior ao registrado em janeiro de 2021 e 58,6% inferior ao registrado em dezembro de 2021.

Já no acumulado de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, foram vendidas 66.296 unidades, volume que representa aumento de 27,3% em relação ao período anterior.

Para Ely Wertheim, presidente executivo do Secovi-SP, os números indicam que o mercado imobiliário se mantém estável. “O crescimento de 6,1% representa uma estabilidade do mercado. É até um pouco surpreendente, se levarmos em consideração que a taxa de juros em janeiro de 2021 era muito menor”, diz.

07.03.2022 09:13

Cade aprova sem restrições compra de 33% da Sinagro pela Bunge

O Cade aprovou, sem restrições, a compra de 33% da Sinagro pela Bunge Alimentos.

A operação foi anunciada pelas empresas em janeiro. A Sinagro é revendedora de grãos e produtos agrícolas.

“Esta transação contribuirá para a capacidade de originação de grãos da Bunge e para seu acesso aos produtores da região”, disse à época o vice-presidente de Agronegócios da Bunge, Rossano de Angelis Junior.

07.03.2022 09:10

Ibovespa futuro abre em queda acompanhando o exterior

O Ibovespa futuro abre as negociações em baixa de 0,46% no intradia, acompanhando o mau humor dos mercados internacionais.

Com petróleo se aproximando dos US$ 130 e a tensão aumentando em território ucraniano, os índices da Europa caem mais de 1,5%, com baixa de 2,7% na bolsa da Alemanha, principal economia do continente.

Nos EUA, o S&P cai 1,2% no premarket, assim como o Dow Jones. A Nasdaq sofre baixa de 1,3%.

A movimentação nas commodities teve início no fim da semana anterior, com possibilidades de um ‘banimento’ do petróleo russo por parte das economias da UE.

Os preços do gás natural, das mesma forma, escalaram para suas máximas desde 2008.

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