Ibovespa vira e sobe 0,49%; Cogna (COGN3) é destaque com alta de 6%
O Ibovespa hoje opera em alta de 0,49% aos 105.820 pontos, na contramão de mercados internacionais com o movimento de aversão ao risco. O clima global de cautela acontece depois da Super Quarta, em que o Fed elevou os juros dos EUA, o Banco Central elevou a Selic no Brasil e o BoE, no Reino Unido, também aumentou os juros por lá.
Às 10h43 (horário de Brasília), o Ibovespa apresentava queda de 0,78%, aos 104.477 pontos. Em Nova York, as bolsas abriram no mesmo ritmo de perdas:
- Dow Jones, -1,38%/ 32.541,80 pontos;
- S&P 500, -1,71%/ 4.075,83 pontos; e
- Nasdaq, -2,33%/ 12.027,48 pontos.
Desta forma, o Ibovespa hoje e os mercados globais ainda digerem o aumento dos juros e os riscos de deterioração do crescimento global, enquanto a inflação continua em ritmo forte em todo o mundo.
Na agenda das empresas, hoje investidores devem repercutir o balanço do primeiro trimestre de 2022 de empresas importantes, como a Petrobras (PETR4) e o Bradesco (BBDC4).
Nos indicadores, o relatório de empregos dos EUA (payroll) apontou a criação de 428 mil vagas em abril, ante projeção de 400 mil. Com isso, a taxa de desemprego no país permaneceu estável em 3,6%. O salário médio por hora subiu 0,3%, na base anual alcançou 5,5% de alta.
Por aqui, o IGP-DI, divulgado pela FGV, avançou 0,41% em abril e acumula uma alta de 6,44% em 2022. No acumulado de 12 meses, o índice de inflação chega a 13,53%.
Notícias que irão movimentar o Ibovespa hoje
- Lucro da Petrobras cresce 38 vezes e empresa pagará dividendos
- Bradesco tem lucro de R$ 6,82 bilhões no 1T22
- Cogna ultrapassa a marca de 1 milhão de aluno
Lucro da Petrobras (PETR4) cresce 38 vezes, para R$ 44,5 bilhões
Ontem (5) a Petrobras (PETR4) divulgou os seus resultados do 1T22 e apresentou um lucro 38 vezes maior do que o registrado no período de janeiro a março de 2022. Segundo o balanço da petroleira, o lucro líquido deste ano chegou a R$ 44,56 bilhões frente o montante de R$ 1,16 bilhão do ano passado.
Embora o lucro da petroleira tenha sido forte e acima do esperado pelo mercado – o consenso Refinitiv esperava R$ 37,16 bilhões -, o que brilhou os olhos dos investidores foram os dividendos da Petrobras.
O lucro robusto da estatal, com forte geração de caixa, permitiu que a empresa anunciasse mais uma forte rodada de distribuição de dividendos. O valor aprovado pela Petrobras foi de R$ 3,72 por ação, equivalente a R$ 30,7 bilhões. Em termos de dividend yield, o valor equivale a 11,3% sobre as ações PETR4.
Por volta das 11h (horário de Brasília), as ações preferenciais da Petrobras subiam 0,22% no Ibovespa, para R$ 32,08.
Bradesco (BBDC4) tem alta de 4,7% no lucro do 1T22, para R$ 6,8 bilhões
O Bradesco (BBDC4) fechou o primeiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 6,8 bilhões, alta de 4,7% no comparativo anual. O lucro contábil do Bradesco atingiu R$ 7 bilhões entre janeiro e março, o equivalente a um incremento de 13,9% na comparação anual.
O banco afirmou, em relatório de resultados do 1T22, que o aumento do lucro líquido recorrente vem através de um bom desempenho da margem financeira, das receitas de prestação de serviços e das despesas operacionais.
“Esse resultado é uma demonstração de nossa capacidade de capturar oportunidades, mesmo em um cenário de incertezas – com altas na inflação, aumento das taxas de juros e tensões geopolíticas”, afirma o comunicado.
A cotação do Bradesco no Ibovespa hoje é de queda, com perdas de 0,23%, para R$ 17,69, por volta das 11h00.
Cogna (COGN3) alcança marco de 1 milhão de alunos ativos na graduação
A Cogna Educação (COGN3) informou que, nesta quinta-feira (5), em razão do ciclo atualmente vigente de captação de alunos do primeiro semestre de 2022, sua vertical de graduação alcançou o marco de 1 milhão de alunos ativos.
A companhia reforça a magnitude do impacto e responsabilidade social de suas operações e a trajetória de retomada do número de alunos ativos iniciada em 2015, último ano que este número de alunos foi auferido.
As ações da Cogna sobem no Ibovespa hoje com a notícia. Por volta das 11h00, os papéis da empresa eram a maior alta do índice de ações, com subida de 5,53%, a R$ 2,48.
Última cotação do Ibovespa
No pregão da véspera, o Ibovespa fechou em queda de 2,81%, aos 105.304,19 pontos, acompanhando o movimento de aversão ao risco dos mercados internacionais.