Ibovespa fecha em alta de 1,4%, com exterior e balanços positivos; Magazine Luiza (MGLU3) dispara 12%

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As bolsas de Nova York encerraram o último dia da semana batendo novos recordes de fechamento, impulsionadas pelo relatório de empregos de outubro nos Estados Unidos, que superou as expectativas. O S&P 500 consagrou seu sétimo dia consecutivo de recorde.

• O S&P 500 teve alta de 0,37%, aos 4.697,55 pontos
• Nasdaq teve alta de 0,20%, aos 15.971,59 pontos
• Dow Jones teve alta de 0,57%, aos 36.328,41 pontos

A Pfizer (PFIZ34) viu suas ações subiram 8.70% ao anunciar que seu medicamento contra Covid-19 — ainda em fase preliminar — cortou o risco de hospitalização em 89%.

O IFIX, Índice de Fundos Imobiliários da B3, terminou a sessão desta sexta-feira em leve queda de 0,02%, aos 2.654,89 pontos, na mínima em um ano. Na semana, o índice acumulou uma queda de 0,78%.

O Ibovespa fechou em alta de 1,37% nesta sexta-feira (5), cotado a 104.824,23 pontos, acompanhando o desempenho das bolsas americanas e refletindo balanços positivos de Bradesco (BBDC4) e Embraer (EMBR3).

O volume negociado nesta sessão chegou a R$ 31.498.390.551 e a quantidade de negócios totalizou 4.325.364.

O dólar encerrou as negociações desta sexta-feira em queda de 1,49%, frente ao real, valendo R$ 5,523 na venda.

Desviando do aval do Mercosul, os Ministérios da Economia e Relações Exteriores anunciaram em conjunto nesta sexta a redução de 10% em alíquotas do Imposto de Importação de 87% dos produtos do universo tarifário. A medida exclui automóveis e sucroalcooleiro, que já têm um tratamento diferenciado pelo Bloco.

Como as regras do Mercosul proíbem a redução de impostos de forma unilateral, ou seja, sem o aval de todos os integrantes do bloco, o Brasil vai recorrer a um dispositivo que permite a possibilidade de adoção de medidas voltadas à proteção da vida e da saúde das pessoas.

“O recurso a esse dispositivo justifica-se pela situação de urgência trazida pela pandemia de Covid-19 e pela necessidade de poder contar, de forma imediata, com instrumento que possa contribuir para aliviar seus efeitos negativos sobre a vida e a saúde de população brasileira”, afirmaram as pastas em nota.

O Ibovespa avança mais de 1% na tarde desta sexta-feira (05), se recuperando das quedas recentes. No acumulado da semana, o índice também sobe 1%.

Em uma alta mais contida (+0,29%), o S&P 500 vai renovando máximas históricas novamente, com o relatório de empregos dos EUA surpreendendo positivamente.

Por sua vez, o dólar recua 1,58% e atinge os R$ 5,52.

Confira dos destaques de hoje:

Embraer (EMBR3) reduz prejuízo com aumento de entregas de aeronaves e receita de R$ 5 bilhões: (leia mais)

Grendene (GRND3): Gestora 3G Radar, de Lemann, aumenta participação para 20%: (leia mais)

Orizon (ORVR3) adquire 100% da UPI Aterros, do Grupo Estre, por R$ 840 milhões: (leia mais)

BrasilAgro (AGRO3) lucra R$ 107,8 milhões no trimestre findo em setembro, alta de 43%: (leia mais)

Leilão do 5G rende, no primeiro dia, R$ 7 bilhões de outorga e deságio médio de 247%: (leia mais)

O dólar segue no mesmo ritmo de queda visto no período da manhã. Às 14:36, o dólar caia 1,32%, sendo negociado a R$ 5,52.

O mercado avalia os dados oficiais do governo dos EUA sobre a criação de empregos. O Payroll veio bem acima das expectativas, indicando que a economia americana está saudável.

O Ibovespa sustenta o campo positivo e opera em alta na tarde desta sexta. Por volta das 14h15, o índice subia 1,42%, perto da casa dos 105 mil pontos, com dia benéfico para as varejistas e aéreas.

O movimento da Black Friday das empresas ligadas ao comércio local já começou. O Magazine Luiza (MGLU3) dá até 80% de desconto neste mês. As ações da empresa avançam mais de 11% no pregão de hoje.

O destaque positivo fica por conta da PetroRio (PRIO3). Os papéis ordinários da empresa disparam 22%, com o anúncio de que a empresa está perto de fechar a aquisição de Albacora da Petrobras. O negócio pode triplicar a produção diária da empresa.

O lado negativo, porém, fica com as siderúrgicas e Vale (VALE3). Os preços do minério de ferro, negociado em Singapura, caminham para fechar a quarta semana consecutiva de perdas, ainda abaixo de US$ 100 a tonelada.

No cenário dos juros futuros, o DI negociado para janeiro de 2022 sobe 0,07%, para 8,394%. Os juros futuros longos, por outro lado, têm dia de perdas. O papel negociado para janeiro de 2027 cai 2,05 pontos percentuais, para 11,980%.

As taxas do Tesouro Direto operam em alta nesta sexta-feira (5) em comparação com a última quinta-feira (4). Confira as taxas de rentabilidade a começar pelo Indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O Tesouro IPCA+ 2035, na última quinta-feira, apresentava uma variação de 5,19% a.a., com o valor mínimo de R$ 37,49 e o preço mínimo R$ 1.874,59. Já nesta sexta-feira, o título apresenta a rentabilidade de 5,25% a.a., com valor mínimo de R$ 37,24 e com preço unitário de R$ 1.862,46.

Por sua vez, a taxa do Tesouro Prefixado 2026, apresentava, na quinta, uma taxa de rentabilidade de 12,14% a.a,. Já nesta sexta apresenta a taxa de 12,18% a.a. O seu valor mínimo se encontrava em R$ 31,06 agora está em R$ 31,02. Além disso, o preço unitário passou de R$ 621,33 para R$ 620,59.

Veja a tabela abaixo:

A Petrorio (PRIO3) avança mais de 10% na B3 no início da tarde desta sexta-feira (5) com a confirmação de que foi selecionada pela Petrobras (PETR4) para comprar o campo de Albacora e Albacora Leste.

Em fato relevante publicado às 11h44, com o pregão aberto e negociações do ticker paralisadas, a petroleira confirma estar no estágio final de negociação, com direito de exclusividade.

>>Veja a matéria completa

O dólar intensificou sua queda por volta das 11h15 e chegou a cair a 1,36%, negociado a R$ 5,529. Por volta das 11h25, a moeda americana está sendo negociada a R$ 5,546 com queda de 1,06% no intradia.

Apesar das incertezas da PEC dos precatórios, a mudança no câmbio sofre influência da realização de lucros e da alta dos juros dos Treasuries de dois e dez anos.

Com o dólar aumentando a queda, indo a 1,3% de baixa no intradia, e o minério de ferro pressionado a US$ 97, mineradoras e companhias com receitas dolarizadas caem no Ibovespa.

Por outro lado, bancos, aéreas e petroleiras sobem no índice, com o Brent subindo levemente no início do dia e novos movimentos na OPEP+

Maiores altas:

• PetroRio (PRIO3): +8%
• Magazine Luiza (MGLU3): +7,8%
• Azul (AZUL4): +7,4%
• Gol (GOLL4): +7,4%
• Banco Inter (BIDI4): +7,1%

Maiores quedas:

• Gerdau (GGBR4): -1,8%
• Bradespar (BRAP4): -1,3%
• Vale (VALE3): -1,3%
• Gerdau Metais (GOAU4): -1,1%
• Rumo (RAIL3): -0,8%

Após a divulgação dos dados do Payroll acima das projeções, as bolsas dos EUA sobem em cerca de 0,60% nos primeiros minutos de mercado.

• Nova York Dow Jones (DJIA): +0,66%
• Nova York (S&P 500) futuro: +0,66%
• Nasdaq : +0,67%

O Ibovespa hoje abre em alta de 1,2% aos 104.747 pontos, com influência do Payroll, que deve ser o maior driver dos mercados no dia.

Com alta generalizada nos papéis da bolsa, aéreas como Gol (GOLL4), CVC (CVCB3) e Azul (AZUL4) ficam dentre as maiores altas, com influência da queda de 0,58% no dólar.

Por outro lado, Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11), com receitas dolarizadas, caem isoladas no índice.

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (5), com o mercado acompanhando as incertezas sobre a aprovação da PEC dos Precatórios na votação do segundo turno na Câmara dos Deputados, que deve acontecer na próxima terça-feira (9).

Por volta das 10h10, o dólar hoje tinha queda de 0,50%, negociado a R$ 5,57.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, garantiu, em entrevista à CNN Brasil, que a PEC dos Precatórios será aprovada em segundo turno na casa, inclusive com mais votos do que na primeira votação. A proposta expande o teto de gastos e viabiliza o pagamento do novo auxílio de R$ 400 por mês, o auxílio diesel e o aumento do fundão eleitoral, de R$ 2 bilhões para R$ 5 bilhões.

>>>> Saiba mais sobre a primeira votação da PEC dos Precatórios

O Payroll (Relatório de Emprego) americano mostrou a criação líquida de 531 mil postos de trabalho em outubro, superior à previsão do mercado de 450 mil novas vagas.

A taxa de desemprego também veio melhor que o esperado a 4,6%, contra previsão de 4,7%.

Depois a publicação dos números, os futuros de Wall Street aceleraram as altas. O futuro do S&P 500 avança 0,45%, enquanto o futuro do Dow Jones sobe 0,4%. No Brasil, o Ibovespa futuro ganha 1,1% minutos antes da abertura.

Acompanhe o Morning Call do SUNO Notícias, ao vivo, a partir das 9hs.

Bom dia!

As Bolsas mundiais operam em sentidos distintos na manhã desta sexta-feira (5). Na Europa, os mercados sobem a despeito da queda inesperada de 0,3% nas vendas no varejo, em setembro ante agosto. Os investidores esperavam um avanço de 0,2% no período, mas o resultado contrário reforça a tese de desaceleração econômica do Velho Continente.

No território norte-americano, os índices têm desempenho positivo. O S&P 500 futuro avança e ensaia uma nova máxima histórica, enquanto os investidores aguardam o relatório mensal do mercado de trabalho. É esperado que a taxa de desemprego tenha caído de 4,8% para 4,7%.

O tema tem sido colocado em foco pelo Federal Reserve (Fed), como balizador para a redução dos estímulos monetários.

A Ásia, por sua vez, fechou no vermelho, com o temor pela fragilidade financeira do setor imobiliário voltando à pauta.

Confira o desempenho dos principais índices globais, por volta das 8h45:

Estados Unidos

• Dow Jones Futuro: +0,14%
• S&P 500 Futuro: +0,22%
• Nasdaq Futuro: +0,10%

Europa

• Dax (Alemanha): +0,15%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,49%
• CAC 40 (França): +0,71%
• FTSE MIB (Itália): +0,82%
• Euro Stoxx (regional): +0,63%

Ásia

• Shanghai SE (China): -1% (fechado)
• Nikkei (Japão): -0,61% (fechado)
• Hang Seng Index (Hong Kong): -1,41% (fechado)
• Kospi (Coreia do Sul): -0,47% (fechado)