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Ibovespa fecha em queda e perde os 119 mil pontos; Banco Inter (BIDI11) desaba 8%

BANCO INTER (BIDI11) DESABA / Sanções contra a Rússia azedam mercados / Musk no conselho do Twitter

Fechamento do Dia Ibovespa acompanha exterior e cai 1,97%, a 118,8 mil pontos O cenário internacional desfavorável levou o Ibovespa para baixo, perdendo o nível de 119 mil pontos
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fecha em queda de 1,97%, aos 118.885,15 pontos, nesta terça-feira (5), depois de oscilar entre 118.793,87 e 121.628,22. Moderado, embora superior ao de segunda-feira, o giro foi a R$ 28,4 bilhões. Na semana, o Ibovespa cede 2,21% e, no mês, 0,93%. No ano, o ganho está em 13,42%.

A combinação entre novas sanções a caminho para a Rússia – após sinais que emergiram no fim de semana sobre crimes de guerra nos arredores de Kiev, em meio à retirada de tropas russas da região – e comentários “hawkish” de autoridades do Federal Reserve (Fed), na véspera da ata do comitê de política monetária dos Estados Unidos, azedou o humor dos investidores globais nesta terça-feira.

“Houve um forte avanço (no ano) especialmente nas ‘big caps’ e agora ocorre uma correção natural, em cima do dia, com preocupação sobre inflação e juros nos Estados Unidos, na véspera da ata do Fed. Mais difícil do que o ajuste de hoje é entender o próprio avanço do Ibovespa ao patamar em que se encontra, com tantos fatores de risco em torno. E, mais do que a duração da guerra, o maior fator de risco e incerteza é: até onde irão os juros nos Estados Unidos”, diz Rodrigo Knudsen, gestor da Vítreo.

“O mês de março nos mostrou uma enorme inconsistência no mercado: a diferença entre as taxas de inflação e juros, principalmente nos mercados desenvolvidos. A inflação acumulada em 12 meses é de 9,8% na Espanha, 7,9% nos Estados Unidos e 7,3% na Alemanha, ao mesmo tempo em que as taxas de juros nominais nesses países continuam deprimidas como no caso dos Estados Unidos (1,68% para títulos de 1 ano) ou mesmo negativas como no caso de muitos países europeus”, observa em relatório mensal a Âmago Capital.

Para a casa, “a tendência inflacionária no setor de commodities deverá continuar e o alívio pós-guerra – quando ocorrer – será temporário”. “Ao mesmo tempo, estamos mais cautelosos com empresas com expectativas de crescimento elevado em um cenário desafiador para PIB, inflação e juros em todo o mundo”, acrescenta a Âmago.

Impacto do Federal Reserve

Nesta terça-feira, boa parte da cautela do mercado derivou de comentários de Lael Brainard, integrante do board do Federal Reserve, no sentido de que a instituição, para se contrapor às pressões inflacionárias, venha a ter de acelerar o ritmo de redução dos ativos no balanço. Por sua vez, Esther George, do Fed de Kansas City, defendeu aumento de 0,50 ponto porcentual para a taxa de juros americana, em aceleração ante o ritmo de 0,25 ponto deflagrado na última reunião, em março.

“Hoje, os dados de atividade (PMI) dos Estados Unidos mostraram forte leitura, um fator a mais na expectativa para a ata de amanhã. Na Europa, as leituras sobre a atividade também têm mostrado recuperação, mas isso pode ser afetado, assim como a recente moderação nas commodities, por nova rodada de sanções à Rússia. Além disso, temos aqui esta incerteza sobre quem assumirá o comando da Petrobras”, aponta Dennis Esteves, especialista em renda variável da Blue3.

Bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça, em dia de cautela no mercado. A aversão ao risco foi impulsionada pelo anúncio de novas sanções à Rússia pela União Europeia, na esteira da guerra na Ucrânia, e por comentários hawkish de dirigentes do Fed.

  • Dow Jones fechou em baixa de 0,80%, em 34.641,18 pontos;
  • S&P 500 caiu 1,26%, a 4.525,12 pontos;
  • Nasdaq teve recuo de 2,26%, a 14.204,17 pontos..

dólar  à vista fecha em alta de 1,11%, a R$ 4,6591, depois de oscilar entre R$ 4,5841 e R$ 4,6728.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, nesta terça-feira. A commodity chegou a subir logo cedo, diante da possibilidade de novas sanções contra a Rússia, importante produtora, mas ao longo do dia não sustentou o fôlego, após a União Europeia deixar de fora o petróleo de um pacote de sanções e diante do fortalecimento do dólar.

petróleo WTI para maio fechou em queda de 1,28% (-US$ 1,32), a US$ 101,96 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o petróleo Brent para junho caiu 0,83% (-US$ 0,89), a US$ 106,64 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa, em sessão na qual o metal é pressionado pelo avanço do dólar, moeda na qual é cotado, e uma alta nos rendimentos dos Treasuries, ativos que costumam competir com a commodity. Neste cenário, a postura do Federal Reserve é especialmente observada, levando em conta as perspectivas para alta de taxas e o comportamento da inflação. Na quarta-feira, 6, investidores irão analisar com atenção a publicação da ata da última reunião de política monetária do Fed.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o ouro com entrega para junho encerrou a sessão em baixa de 0,34%, a US$ 1.927,50 a onça-troy.

No Ibovespa hoje, a indefinição sobre o novo comando da Petrobras (PETR3, PETR4) ainda afetou os papéis da estatal, com quedas de 0,11% e 0,95%, respectivamente. Além disso, Vale (VALE3) caiu 2,89%, com o feriado na China e, por consequência, a falta de negociação do minério de ferro em Qingdao. Porém, em Cingapura, a commodity fechou em queda.

O setor bancário do índice fechou com perdas, assim como no dia anterior, com a alta dos juros futuros.

Os juros fecharam a terça-feira em alta expressiva, influenciados pelas forças do cenário externo, com destaque para as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), consideradas ainda mais “hawkish” do ponto de vista das restrições de liquidez a serem adotadas pelos Estados Unidos no combate à inflação. As declarações catapultaram os rendimentos dos Treasuries e fortaleceram o dólar, levando a reboque a curva doméstica, cujas taxas subiram durante todo o dia.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou a sessão regular na máxima de 12,715% (12,625% no ajuste anterior) e a do DI para janeiro de 2024 subiu de 11,825% para 12,000%. A taxa do DI para janeiro de 2025 terminou na máxima de 11,335%, de 11,094% na segunda-feira, e a do DI para janeiro de 2027, e 11,085%, de 10,854%.

Bradesco (BBDC3, BBDC4) encerrou o dia com -2,66% e -2,79%, respectivamente. Banco do Brasil (BBAS3) perdeu 2,65%, Santander (SANB11) recuou 2,26% e Itaú (ITUB4) cedeu 2,02%.

Ainda, com a alta da curva de juros futuros, empresas de varejo e tecnologia também ficaram em baixa. Banco Inter (BIDI11) caiu 8,89%, Locaweb (LWSA3), em seguida, teve queda de 6,73%, e Méliuz (CASH3) ficou com -5,71%. Também figuraram a lista Americanas (AMER3), com -6,26% e Via (VIIA3) perdeu 5,40%.

Do outro lado, quem ficou com o primeiro lugar do ranking das maiores altas foi Multiplan (MULT3), que ganhou 2,10%, após a empresa ter divulgado dados positivos sobre suas vendas em março. Em seguida, 3R Petroleum (RRRP3) avançou 1,45% e CVC (CVCB3) valorizou 1,35%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Petrobras (PETR4): aumento do refino poderia diminuir importações, indica estudo do governo
  • B3 (B3SA3) registra recorde de follow-on na Bolsa entre janeiro e março

Petrobras (PETR4): aumento do refino poderia diminuir importações, indica estudo do governo

Um estudo elaborado pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) indica que a Petrobras (PETR4) e outras refinarias privadas do Brasil poderiam ampliar a produção nacional de combustíveis e diminuir a necessidade de importação, o que melhoraria a oferta dos produtos e diminuiria os preços na bomba.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, que obteve o estudo, o aumento no volume processado nas refinarias da Petrobras e de outras empresas brasileiras reduziria a dependência externa dos combustíveis.

EPE simulou um cenário em que as refinarias operariam com o fator de utilização em 100%. Essa ampliação do refino aos níveis máximos elevaria a produção de óleo diesel em até 15%, com incremento de 113 mil barris por dia e redução de 43% nas importações líquidas.

produção nacional de gasolina poderia subir em até 10%, injetando no mercado mais 48 mil barris por dia. Com isso, a importação líquida diária cairia dos atuais 35 mil barris para 13 mil barris de gasolina por dia.

No caso do diesel, controlaria os preços que já acumulam alta de 40,54% nos postos, nos últimos 12 meses até fevereiro. Já para a gasolina, devolveria ao Brasil o posto de exportador líquido do combustível, o que também aliviaria a pressão nos preços.

A Petrobras afirma que desconhece o estudo e que a importação dos combustíveis é necessária para suprir a demanda no mercado interno, assim como o uso da paridade de preços de importação (PPI) para regular essa balança comercial.

Em último comunicado, a estatal afirmou que a utilização das refinarias no mês de março alcançou 91% de capacidade, com carga máxima nas unidades disponíveis para produção de diesel e gasolina.

O estudo da EPE, que é uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), inclui 12 unidades de produção da Petrobras, que concentram 83,8% da capacidade analisada da petroleira. Outras seis refinarias privadas, com fatias menor de produção, também foram consideradas.

As simulações não chegam a medir o efeito do aumento na produção sobre o preço dos combustíveis, nem os custos financeiros para as empresas, informa a Folha. O documento representa “um exercício teórico e preliminar sobre todo o parque nacional de refino e não apenas sobre as refinarias da Petrobras”.

B3 (B3SA3) registra recorde de follow-on na Bolsa entre janeiro e março

O mar não está para peixe para novas ingressantes na Bolsa brasileira. No primeiro trimestre de 2022, a B3 (B3SA3) não recebeu o registro de nenhuma abertura de capital. Ao contrário: muitas empresas desistiram de realizar o IPO entre janeiro a março.

Os motivos para as desistências de IPO na B3 são muitos: guerra entre Rússia e Ucrânia, alta taxa de juros, forte inflação, riscos político-econômicos, entre outras questões setoriais que reduziram o interesse das companhias com a justificativa de “condições adversas do mercado”.

Segundo um levantamento realizado pelo CNN Brasil Business, com dados da B3, é a primeira vez em quatro anos que nenhuma empresa conclui a abertura de capital no primeiro trimestre.

Para quem já está listado em Bolsa, a saída para captação financeira em meio à crise foi a emissão de novas ações. A quantidade de follow-on no período foi recorde, segundo a base de dados da B3.

Pela primeira vez, desde 2004, oito companhias fizeram ofertas secundárias de ações entre janeiro e março de 2022, foram elas: BR Partners (BRBI11), 3Tentos (TTEN3), BRF (BRFS3), Arezzo (ARZZ3), Equatorial Energia (EQTL3), Livetech da Bahia (LVTC3), Alpargatas (ALPA4)Allied (ALLD3).

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -1,97%
  • IFIX hoje: -0,06%
  • IBRX hoje: -1,99%
  • SMLL hoje: -2,05%
  • IDIV hoje: -1,70%

Cotação do Ibovespa nesta segunda (2)

Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (2) em queda de 0,24%, aos 121.279,51 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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  atualização
05.04.2022 21:42

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

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05.04.2022 21:42

Bolsas de NY fecham em queda, com novas sanções à Rússia e comentários do Fed

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 5, em dia de cautela no mercado. A aversão ao risco foi impulsionada pelo anúncio de novas sanções à Rússia pela União Europeia, na esteira da guerra na Ucrânia, e por comentários hawkish de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O Dow Jones fechou em baixa de 0,80%, em 34.641,18 pontos, o S&P 500 caiu 1,26%, a 4.525,12 pontos, e o Nasdaq teve recuo de 2,26%, a 14.204,17 pontos.

No começo do pregão, as bolsas de Nova York operavam mistas, enquanto o mercado digeria novas sanções à Rússia propostas pela União Europeia (UE). As novas medidas incluem o embargo à importação de carvão russo, no valor de 4 bilhões de euros por ano, e preveem veto a transações com quatro bancos russos, entre eles o VTB, o segundo maior do país. Mais tarde, os índices perderam fôlego, acelerando perdas, e passaram a operar no vermelho, em meio a declarações dos presidente do Federal Reserve (Fed) de Kansas City, Esther George, e da diretora Lael Brainard.

George, em entrevista à Bloomberg, pontuou que um aumento de 50 pontos-base “é uma opção que consideraremos entre outras coisas”. Já Brainard afirmou que a instituição “continuará a apertar a política monetária de modo metódico, com uma série de altas nos juros”. Durante discurso em evento virtual do Fed Minneapolis, ela disse que a instituição “está preparada para adotar ações mais fortes” nesse aperto, caso o quadro na inflação demande, enfatizando a “importância crucial” de levar os preços para baixo, mas sem deixar de apoiar a economia.

Para Craig Orlam da Oanda, entretanto, os mercados reagem à incerteza sobre pontos como as negociações Ucrânia-Rússia e as sanções, taxas de juros, avisos de recessão, bloqueios etc. “Não há fim para a incerteza, o que torna a resiliência que estamos vendo nos mercados de ações mais impressionante. Em um cenário de inflação alta, expectativas de taxas de juros em rápido aumento, alertas de recessão e preços muito altos de commodities, os índices dos EUA estão a apenas 5% dos máximos de todos os tempos”, destaca a Oanda.

Apesar de mexerem pouco no mercado, investidores também acompanharam a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos do Instituto para Gestão da Oferta (ISM), que subiu de 56,5 em fevereiro para 58,3 em março, de acordo com expectativa de analistas, e o PMI de serviços dos EUA medido pela S&P Global, que subiu de 56,5 em fevereiro para 58 em março.

Entre os setores, serviços de comunicação e tecnologia estiveram entre as baixas, pressionando o Nasdaq. Amazon recuou 2,55%, Apple caiu 1,89%, Alphabet cedeu 1,67% e Facebook, 0,88%. Já Twitter subiu 2,02%, apoiado pela notícia da presença de Elon Musk no conselho de diretores da empresa. Entre outros setores, Boeing teve queda forte, de 4,46%,

Com Estadão Conteúdo

05.04.2022 17:37

Ibovespa fecha em queda de 1,97%, aos 118.885,15 pontos, depois de oscilar entre 118.793,87 e 121.628,22

Volume financeiro soma R$ 28,2 bilhões

05.04.2022 17:10

Dólar à vista fecha em alta de 1,11%, a R$ 4,6591, depois de oscilar entre R$ 4,5841 e R$ 4,6728

05.04.2022 16:12

BC diz que divulgará Focus, Indeco e demais notas estatísticas após fim da greve

O Banco Central afirmou, em resposta ao questionamento do Broadcast, que as divulgações como o Boletim Focus e os indicadores selecionados só irão ocorrer no fim da greve dos servidores da autarquia. Já a produção de apresentação de conjuntura para o Comitê de Política Monetária (Copom) é considerada atividade essencial e será mantida durante o movimento.

“O BC segue coletando dados e divulgará as notas, o Indeco e o Focus após o fim da greve. A produção das apresentações de conjuntura para o Copom é atividade essencial e, portanto, será realizada durante a greve”, afirmou o BC, em nota.

A greve já atrasa o Boletim Focus, os indicadores selecionados (Indeco), como movimento de câmbio contratado, e as notas de crédito, setor externo e fiscais do BC.

Como consequência, a greve deve ser intensificada e pode interromper parcialmente o funcionamento do Pix e a distribuição de moedas e cédulas para as instituições financeiras.

“O Pix e outras atividades do BC não se encontram dentro do escopo da lei dos serviços essenciais. Portanto, a greve poderá interromper parcialmente o Pix e a distribuição de moedas e cédulas. E poderá interromper, parcial ou totalmente, a divulgação do boletim Focus e de diversas Taxas, o monitoramento e a manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro e da mesa de operações, o atendimento ao público e outras atividades”, disse Faiad.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

05.04.2022 16:11

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com potenciais sanções à Rússia e dados

Os mercados acionários da Europa não tiveram sinal único, nesta terça-feira (5). Continuou a haver expectativa por novas sanções contra a Rússia, o que impediu ganhos mais robustos, mas indicadores da região também estiveram no radar e deram sustentação a algumas praças.

  • Stoxx Europe 600: +0,19%, a 463,07 pontos;
  • FTSE 100 ( Londres): +0,72%, a 7.613,72 pontos;
  • DAX (Frankfurt): -0,65%, a 14.424,36 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +1,28%, a 6.645,51 pontos;
  • FTSE MIB (Milão): – 0,86%, a 24.960,38 pontos;
  • Ibex 35 (Madri): +1,20%, a 8.623,30 pontos;
  • PSI 20 (Lisboa):+ 1,67%, a 6.100,74 pontos.

As bolsas do continente abriram oscilando perto da estabilidade e, nas primeiras horas do dia, o quadro já era misto. Na frente geopolítica, a Comissão Europeia propôs um quinto pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia por causa da guerra na Ucrânia, inclusive contra o carvão do país, o que pode ser apoiado pela Alemanha.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, pediu investigação sobre eventuais crimes de guerra cometidos na Ucrânia por tropas russas, enquanto a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) advertiu para a chance de uma “grande nova ofensiva”, após reagrupamento dos soldados invasores.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

05.04.2022 16:08

Ibovespa opera em queda de 1,65%, aos 119,2 mil pontos

O Ibovespa hoje opera, próximo das 16h, em queda de 1,65%, atingindo 119.279 pontos. O índice vem sendo impactado após sinalização do Federal Reserve (Fed) a uma possível política econômica mais rígida, piora no exterior e novas sanções contra a Rússia.

O destaque positivo fica com as ações da Minerva (BEEF3), em alta de 2,43%, seguidas pelo Multiplan (MULT3) e CVC (CVCB3), subindo 2,34% e 2,29%, respectivamente. A Minerva teve seu preço alvo elevado por algumas casas de análise, com perspectivas oportunas para o setor de frigorífico.

Os destaques negativos ficam com Banco Inter (BIDI11) e Locaweb (LWSA3), recuando, 7,70% e 5,88%, na devida ordem, seguidas pela Qualicorp (QUAL3) em queda de 5,76%. As ações vêm sendo negativamente afetadas pela curva de juros, impactada pela fala do Fed.

05.04.2022 12:58

Ibovespa opera com perdas de 0,99% aos 120.085 pontos; CVC (CVCB3) lidera ganhos e Inter (BIDI11), perdas

Às 12h50 o índice Bovespa opera com perdas de 0,99% aos 120.085 pontos.

Entre os destaques, as ações da CVC Brasil (CVCB3) lideram os ganhos do índice com avanço de 3,99% a R$ 17,73 após anúncio de festa para a “retomada do turismo”.

Na outra ponta, as units do banco Inter (BIDI11) tem perdas de 6,29% a R$ 6,98 e lideram as quedas entre os componentes do Ibovespa.

05.04.2022 12:44

Dólar comercial amplia alta, com ganhos de 1,32%, a R$ 4,668

O dólar ampliou a alta no mercado à vista, com realização de investidores, após fortes quedas acumuladas frente o real. No dia, a liquidez reduzida foi com o feriado na China e de agenda de indicadores mais fraca, além de impactos da greve dos servidores do Banco Central.

05.04.2022 12:41

Ibovespa vai para baixo com cenário desfavorável no exterior e pressão do setor bancário

O Ibovespa hoje fica em meio ao clima cauteloso externo, também com setor financeiro pressionando o índice para baixo, além de ativos sensíveis à curva de juros voltando a sofrer com a abertura das taxas mundialmente. Às 12h30, o índice Bovespa caia 0,97%, aos 120.099 pontos.

Investidores avaliam novas sanções à Rússia por parte da União Europeia (UE) por supostos crimes de guerra na Ucrânia. Ao mesmo tempo, aguardam novos sinais de política monetária do Federal Reserve (Fed) a partir de comentários de dirigentes da instituição.

O primeiro lugar da lista de maiores altas vai para CVC (CVCB3), que avança 4,81%. Na outra ponta, quem lidera é Banco Inter (BIDI11), com queda de 5,37%.

05.04.2022 12:12

Veja a rentabilidade das taxas do Tesouro Direto

Confira abaixo a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto nesta terça-feira (05):

05.04.2022 12:09

Dólar abre em queda, mas passa a subir diante de cautela no exterior

O dólar começou a sessão desta terça-feira (5), com viés de baixa, mas passou a subir em ambiente de expectativas por anuncio de novas sanções contra a Rússia. Os focos seriam os setores de energia e de bancos.

Às 12h10 desta terça, o dólar hoje subia 1,59%, a R$ 4,66, enquanto o dólar futuro para maio ganhava 0,29%, a R$ 4,64.

A moeda americana ganhou força, com investidores ajustando posições, acompanhando o fortalecimento modesto no exterior frente o peso mexicano em meio altas do petróleo e dos juros dos Treasuries, que mantêm a inversão da curva de dois e dez anos, o que sugere em tese recessão à frente no país, apesar de alguns analistas refutarem essa possibilidade.

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05.04.2022 10:41

Em NY, papéis da Petrobras (PETR4) acompanham valorização do petróleo

No mercado americano, o EWZ – ou “Ibovespa dolarizado” -, principal ETF brasileiro negociado nos EUA, recua 0,58%.

Em Nova York (EUA), os recibos de ações (ADRs) da Vale (VALE3), maior empresa do índice Bovespa, têm desvalorização de 1,23%, na contramão do valor das commodities minerais. Já os recibos de ações da Petrobras (PETR4) operam em alta de 0,72%, conforme valorização do petróleo.

05.04.2022 10:37

Commodities em alta; trigo dispara com notícias de novas sanções

O mercado de commodities segue aquecido hoje, após novas preocupações sobre o fluxo de mercadorias renovar o apetite dos mercados em reforçar os estoques. Índice de Commodities da Bloomberg opera em alta de 1,17% aos US$ 127,04.

O mercado de petróleo e gás tem valorização na manhã desta terça-feira (5), após anúncios de que a União Europeia proporá novas sanções à Rússia. As medidas vêm na esteira da retomada da cidade de Bucha por forças ucranianas, que revelou civis supostamente executados e estuprados pela ocupação russa.

O barril de petróleo Brent tem alta de 0,94% e é comercializado a US$ 108,56. O barril de WTI tem alta de 0,99% e é vendido a US$ 104,18.

No mercado de metais, o minério de ferro tem valorização de 3,46% no porto de Dalian, na China. A tonelada é vendida ao equivalente de US$ 145,51. O preço do cobre, usado para a fabricação de eletrônicos, sobe 0,17%, e o do ouro, 0,22%.

Entre as commodities agrícolas, o milho tem valorização de 1,33% na Bolsa de Chicago, o trigo de 4,45% e a soja, de 1,15%.

05.04.2022 10:30

Ibovespa abre caindo com bancos e varejistas sobem

O Ibovespa hoje abre em queda de 0,14% aos 121.150 pontos, com varejistas rumando na direção contrária e bancos na ponta negativa.

Via (VIIA3) e Magalu (MGLU3) sobem 2%, e a Americanas (AMER3) sobe 1,2%. Apesar disso, o topo do índice fica com a 3R Petroleum (RRRP3), com valorização de 3%.

Banco Inter (BIDI11) cai 3%, Santander (SANB11) cai 2,2%, e o Bradesco (BBDC4), 1,2%.

O mercado lida com uma leve recuperação do dólar, com 0,84% de alta no intradia, sendo negociado a R$ 4,669.

No radar corporativo, a Lojas Renner (LREN3) anunciou a compra, por meio da subsidiária RLog Investimentos, da startup Uello Tecnologia, especializada em entregas urbanas. O valor da transação não foi revelado.

Além disso, com a desistência de Adriano Pires para assumir o comando da Petrobras (PETR4) após a demissão de Silva e Luna, novamente, o nome de Caio Mario Paes de Andrade, secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, volta a ser cotado para o cargo.

Na agenda econômica, os PMIs da Europa vem melhor do que o esperado, e a balança comercial dos EUA segue deficitária em cerca de US$ 89 bilhões – um dos maiores patamares da história.

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05.04.2022 09:29

Bolsas da Ásia fecham em alta com feriado na China

As bolsas asiáticas fecharam em alta sustentadas por um rali de ações de tecnologia em Nova York. A liquidez, porém, foi reduzida em meio a feriados na China continental, em Hong Kong e em Taiwan.

O índice japonês Nikkei subiu 0,19% em Tóquio nesta terça, a 27.787,98 pontos, e o sul-coreano Kospi teve leve avanço de 0,05% em Seul, a 2.759,20 pontos.

O apetite por risco na Ásia e no Pacífico veio após as bolsas de Nova York subirem de forma generalizada ontem, graças principalmente ao setor de tecnologia, que foi impulsionado por um salto de 27% da ação do Twitter, deixando preocupações com a guerra entre Rússia e Ucrânia temporariamente de lado.

05.04.2022 09:29

PMI de serviços do Reino Unido avança a 62,6 em março, maior nível em 10 meses

O PMI de serviços do Reino Unido subiu de 60,5 em fevereiro para 62,6 em março, atingindo o maior nível em dez meses, segundo dados finais divulgados nesta terça-feira pela S&P Global em parceria com a CIPS.

O resultado definitivo ficou bem acima da leitura preliminar de março, de 61, e também da previsão do consenso de mercad0, de 60,9.

Já o PMI composto britânico, que engloba serviços e indústria, aumentou de 59,9 para 60,9 no mesmo período, tocando o maior patamar desde junho de 2021. Também neste caso, a estimativa inicial havia sido bem menor, de 59,7.

05.04.2022 09:29

Indicador Antecedente de Emprego cai 0,1 ponto em março ante fevereiro, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) teve ligeira queda de 0,1 ponto na passagem de fevereiro para março, o quinto mês seguido de piora, descendo aos 75 pontos, menor nível desde agosto de 2020, informou a FGV.

Em médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 2,3 pontos.

Segundo Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV, o desempenho do indicador em março pode ser visto como uma acomodação, após quatro meses consecutivos de perdas.

Houve influência positiva das expectativas do setor de serviços, em função da melhora da pandemia de covid-19, mas o IAEmp permanece em patamar considerado baixo.

“A recuperação do mercado de trabalho nos próximos meses depende de uma recuperação mais forte da atividade econômica, mas o elevado nível de incerteza continua sendo um fator de risco”, avaliou Tobler, em nota oficial.

05.04.2022 09:13

Ibovespa futuro abre em retração

O Ibovespa futuro abre em baixa de 0,38%, seguindo a tendência dos mercados internacionais.

No premarket americano, baixas de 0,2% e 0,16% são vistas no Dow Jones e no S&P, respectivamente. Na Europa, baixas de 0,3% na Alemanha e de 1,4% na França.

O mercado de commodities mostra leves altas no petróleo, com o Brent a US$ 108.

Os investidores seguem monitorando as tensões na Guerra da Ucrânia e no movimento das ações de tecnologia.

Na véspera, o segmento puxou altas na Ásia. Você pode ler mais sobre aqui.

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