Ibovespa avança e tem 4ª semana de altas; Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sobem
Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 04/02/2022 20:54Petróleo dispara e se aproxima dos US$ 100 por barril | PETR4, PRIO3 e RRRP3 sobem | Varejo tomba
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Bolsas de NY fecham sem direção única, com balanços e payroll no radar
Depois de um pregão marcado pela volatilidade, as bolsas de Nova York fecharam sem direção única, com investidores se ajustando os resultados trimestrais de grandes companhias e à surpresa com a divulgação do relatório de empregos (payroll) dos EUA nesta sexta-feira.
O índice Dow Jones caiu 0,06%, a 35089,74 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,52%, a 4500,53 pontos, e o Nasdaq avançou 1,58%, a 14098,01 pontos.
O relatório de emprego surpreendentemente forte deixou alguns investidores nervosos com o fato de o Fed ser forçado a ser muito mais agressivo no combate à inflação, aponta Edward Moya, analista da Oanda.
Os próximos dois meses devem ser muito agitados para os mercados de ações, já que a certeza de aperto do Fed claramente levará em conta a rapidez com que os problemas da cadeia de suprimentos melhoram, avalia. “Vender em alta pode não se tornar o tema dominante, mas é difícil imaginar um bullish agressivo dos investidores”, conclui o analista.
Moya aponta que o Nasdaq foi impulsionado após o “impecável” relatório de ganhos da Amazon da quinta-feira. A Amazon entregou forte receita, relatou um ganho de US$ 12 bilhões com sua aposta na Rivian e aumentou seus preços anuais de sua assinatura Prime.
Segundo ele, os investidores se preocupam com o crescimento da nuvem e os lucros futuros e o relatório de ganhos da Amazon teve todas essas caixas marcadas. As ações da empresa dispararam 13,54%.
Outra alta de destaque impulsionada por publicação de balanço quinta-feira foi da Snap, que disparou 58,16% após publicar números que agradaram investidores. Depois de fortes quedas na quinta seguindo divulgações, Spotify (+8,98%) apresentou alguma recuperação, mas as ações da Meta voltaram a fechar no vermelho (-0,28%). Já as ações da Ford tombaram quase 10% após a publicação do balanço da empresa.
Entre outras movimentações, Chevron (+1,25%) e ExxonMobil (+2,17%) avançaram em dia no qual o petróleo sobe e cogita-se o patamar de US$ 100 o barril. Já a Coinbase teve alta de 7,24%, em sessão na qual o bitcoin sobe mais de 10%.
Dólar volta a superar R$ 5,30 com payroll e PEC dos combustíveis do Senado
O dólar subiu no mercado doméstico de câmbio e se firmou acima do patamar de R$ 5,30 nesta sexta-feira, 4, em meio a uma onda de valorização da moeda norte-americana frente a divisas emergentes. Dados surpreendentes da geração de empregos nos Estados Unidos levaram a um aumento das apostas de que o Federal Reserve vai promover, a partir de março, uma alta mais forte e extensa da taxa de juros.
Aos ventos externos negativos somou-se a volta do temor de recrudescimento do risco fiscal doméstico. O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) apresentou nesta sexta uma versão da PEC dos Combustíveis que, além de permitir redução de tributos sobre combustíveis em 2022 e 2023 sem compensação fiscal, traz uma série de bondades, como auxílio-diesel a caminhoneiros, subsídio ao transporte público e aumento da cobertura do vale-gás.
Fontes informaram ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que, segundo cálculos iniciais da equipe econômica, essa proposta teria impacto fiscal de mais de R$ 100 bilhões – enquanto o texto apresentado na quinta na Câmara dos Deputados implicaria renúncia entre R$ 52 bilhões e R$ 54 bilhões. Não por acaso, a proposta de Fávaro teria sido apelidada nos bastidores do Ministério da Economia de “PEC Kamikaze”.
Na abertura dos negócios, o dólar até ensaiou uma nova rodada de queda, descendo até a mínima de R$ 5,2811 (-0,27%), mas virou ainda pela manhã, com a divulgação do relatório de emprego (payroll) nos EUA, e não apenas rompeu o nível de R$ 5,30, como passou a ser negociado na casa de R$ 5,34. O momento de maior pressão sobre o real se deu no início da tarde e coincidiu com a informação sobre o impacto fiscal da PEC dos Combustíveis apresentada no Senado. Foi quando o dólar furou pontualmente o patamar de R$ 5,35 e registrou máxima a R$ 5,3598 (+1,05%).
Com a desaceleração do ritmo de alta da moeda americana lá fora e a virada do Ibovespa para o campo positivo, o dólar à vista perdeu parte do fôlego por aqui e fechou a R$ 5,3220, avanço de 0,50%, emendando o terceiro dia seguido de alta. Mesmo assim, a moeda encerra a semana em queda de 1,26%. Na semana passada, quando o dólar se situou abaixo de R$ 5,40, as perdas foram de 1,20%. No ano, a desvalorização acumulada é de 4,55%. O contrato de dólar futuro para março subiu 0,75%, a R$ 5,35900, com giro de US$ 12,3 bilhões.
No exterior, o índice DXY – que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis moedas – chegou a tocar os 95,700 pontos, mas desacelerou para a casa de 94,400, operando em leve alta. O dólar subiu em bloco frente a divisas emergentes e de exportadores de commodities, como raras exceções, como o rublo.
Divulgado pela manhã, o payroll mostrou criação líquida de 467 mil empregos em janeiro, bem acima da expectativa do mercado (150 mil vagas). Mais: o salário médio por hora aumentou 0,73% em relação a dezembro, superando a previsão de alta de 0,50%. Esses dados ofuscaram o fato de a taxa de desemprego ter passado de 3,9% em dezembro para 4% em janeiro. Além da surpresa com o número de postos de trabalho criados no mês passado, houve revisão de geração vagas em dezembro (de 199 mil para 510 mil) e em novembro (de 249 mil para 647 mil).
“Pensando em política monetária, o payroll sacramenta a alta de juros nos Estados Unidos em março e ainda dá espaço para parte do mercado falar que o Fed pode começar com 0,50 (ponto porcentual), embora a grande aposta ainda seja de 0,25 (ponto porcentual)”, afirma Gustavo Cruz, economista e estrategista da RB Investimentos, pontuando que é preciso, contudo, relativizar parte da surpresa com o payroll, já que, no início desta semana, as expectativas haviam sido reduzidas. “Hoje, não só a moeda brasileira, mas outros emergentes estão perdendo. O dólar tem alta mais forte em relação a pares (da moeda brasileira), como o rand sul- africano”.
Embora o diferencial entre juros internos e externos tenda a continuar elevado mesmo com uma alta mais pronunciada da taxa nos EUA, é natural que haja um ajuste de posições no mercado doméstico de câmbio em dia de fortalecimento global do dólar e de elevação das taxas dos Treasuries. Nunca é demais lembrar que o real, visto como muito “depreciado” até o fim do ano passado, foi um dos grandes vencedores na onda recente de apreciação de divisas emergentes – graças a fluxo positivo para a Bolsa brasileira e ao aumento da atratividade das operações de “carry trade”.
O economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, observa que, além do payroll forte, o dólar é pressionado pelo que chama de “flexibilização fiscal” no Congresso brasileiro, com apresentação de PECs que representam perda de arrecadação. “Existe um movimento da base política do governo para aumentar gastos e reduzir impostos, o que piora o fiscal”, diz.
Velho também argumenta que a entrada robusta de recursos para a Bolsa local, com consequente melhoria do fluxo cambial, já foi absorvida pelo mercado. “O fluxo para economias emergentes, como o Brasil, ainda é favorável no curtíssimo prazo, mas avaliamos que o movimento mais expressivo ocorreu em janeiro. E o ajuste mais relevante da posição vendida dos bancos também já é retrovisor”, afirma o economista, acrescentando que o novo posicionamento do Banco Central, que sinalizou nesta semana redução do ritmo de alta da Selic e proximidade do fim do ciclo de aperto, também contribui para um retorno da taxa de câmbio ao patamar de R$ 5,30.
Ibovespa sobe 0,49%, a 112,2 mil pontos, e avança 0,30% na semana
O Ibovespa fechou a sexta-feira (4) em alta de 0,49%, aos 112.244,94 pontos, entre mínima de 110.320,84 e máxima de 112.415,43 pontos (+0,64%), renovada perto do fechamento, com giro menos moderado do que no dia anterior, nesta sexta a R$ 30,5 bilhões.
Com o avanço desta sexta, na semana o Ibovespa emendou novo ganho (+0,30%). Foi a quarta semana de alta — o índice anotou ganhos semanais de 2,72%, 1,88% e 4,10% desde a segunda metade de janeiro. Neste começo de fevereiro, o índice de referência segue em recuperação embora em ritmo menor, com leve alta de 0,09% no intervalo, colocando o ganho do ano a 7,08%.
O fluxo comprador segue vivo mesmo quando os desdobramentos domésticos não são os mais favoráveis, como, por exemplo, o dólar em alta e de bolsas em boa parte do dia negativas no exterior, a princípio em ajuste ao forte relatório sobre o emprego nos EUA em janeiro que mantém o Federal Reserve na trilha dos falcões, de elevação de juros e reversão de estímulos.
“Há uma retomada na B3 induzida por fluxo externo, por desempenho dos preços das commodities, por múltiplos ainda favoráveis nas ações e mesmo pelo avanço da Selic, que contribui para a recuperação das ações de bancos. O nível de 112 mil pontos tem se mostrado como um ponto de estabilização para o Ibovespa. Estamos em ano eleitoral e o tom é o do populismo, mas o mercado tem mostrado compreensão de que se o político promete, a área técnica dá o limite do que pode ou não ser feito. Ainda assim, é preciso ver, na semana que vem, se haverá exigência de mais prêmio de risco nos preços dos ativos”, diz Ariane Benedito, economista da CM Capital.
Nem a aparição de uma “PEC Kamikaze” no Senado – versão ampla que combina desonerações no combustível até 2023, sem compensação fiscal, a benefícios sociais como vale-gás e bolsa caminhoneiro – afetou o ânimo dos investidores, com o índice acompanhando os mercados de Nova York, que subiam com os balanços corporativos.
Se no mercado a reação foi de indiferença (ou descrença), a nova proposta de PEC sobre combustíveis caiu como bomba no Ministério da Economia. Nos bastidores, com efeito fiscal estimado em mais de R$ 100 bilhões nas projeções iniciais, o texto apresentado pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT) foi apelidado de “PEC Kamikaze”, em referência aos pilotos japoneses que usavam seus aviões contra embarcações adversárias na 2ª Guerra Mundial.
Nos Estados Unidos, a geração de vagas de trabalho no mês passado, bem acima do esperado, e a evolução da renda salarial, divulgadas pela manhã, foram a princípio o contrapeso para a boa aceitação dos números trimestrais da Amazon, após o tombo do dia anterior nas bolsas de Nova York decorrente do balanço da controladora do Facebook, outra gigante da nova economia. Mas, ao fim desta sexta-feira, S&P 500 e Nasdaq mostravam ganhos, no dia como também na semana. “O quadro geral para o Fed não muda: o mercado de trabalho está apertado e as pressões salariais seguem altas”, avalia o Commerzbank.
Cenário de Nova York
Depois de um pregão marcado pela volatilidade, as bolsas de Nova York fecharam sem direção única, com investidores se ajustando os resultados trimestrais de grandes companhias e à surpresa com a divulgação do relatório de empregos (payroll) dos EUA nesta sexta-feira.
O índice Dow Jones caiu 0,06%, a 35089,74 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,52%, a 4500,53 pontos, e o Nasdaq avançou 1,58%, a 14098,01 pontos.
O relatório de emprego surpreendentemente forte deixou alguns investidores nervosos com o fato de o Fed ser forçado a ser muito mais agressivo no combate à inflação, aponta Edward Moya, analista da Oanda.
Os próximos dois meses devem ser muito agitados para os mercados de ações, já que a certeza de aperto do Fed claramente levará em conta a rapidez com que os problemas da cadeia de suprimentos melhoram, avalia. “Vender em alta pode não se tornar o tema dominante, mas é difícil imaginar um bullish agressivo dos investidores”, conclui o analista.
O dólar encerrou o dia em alta de 0,50%, a R$ 5,3220. No dia moeda variou entre R$ 5,2811 e R$ 5,3508. Na semana, divisa perdeu 1,26%
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 4, encerrando uma semana de ganhos para o barril, e na qual especula-se a possibilidade da commodity atingir o nível dos US$ 100. Tensões geopolíticas, com destaque para as disputas entre Rússia e Ucrânia, e uma série de problemas na produção de importantes exportadores africanos colocam maior pressão na oferta em um cenário no qual a demanda permanece aquecida.
O barril do petróleo WTI com entrega prevista para março avançou 2,26%, a US$ 92,31 , subindo 6,32% na comparação semanal.
Já o barril do Brent para o mês seguinte teve alta de 2,37% (US$ 2,16) nesta sexta, e de 5,37% na semana, a US$ 93,27.
O contrato mais líquido do ouro fechou em leve alta, mesmo com o dólar e os juros dos Treasuries em alta. O mercado nesta sexta esteve de olho nos dados de emprego (payroll) de janeiro dos Estados Unidos, que veio acima do esperado. Além disso, a tensão geopolítica entre Ucrânia e Rússia continua no radar.
O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,20%, a US$ 1.807,80 por onça-troy.
Os destaques do Ibovespa hoje vieram da alta do petróleo. PetroRio (PRIO3) avançou 7,34%, Braskem (BRKM5) ganhou 5,27%, 3R Petroleum (RRRP3) subiu 2,93%. Petrobras (PETR3, PETR4) teve +1,79% e +1,75%, respectivamente.
Ainda entre os papéis de commodities, Vale (VALE3) avançou 2,60%.
Os grandes bancos também ajudaram a sustentar a alta do Ibovespa: Santander (SANB11) com 1,32%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) com altas de 0,21% e 0,66%, respectivamente, Itaú (ITUB4), com ganhos de 0,32%, mas a exceção foi Banco do Brasil (BBAS3), que caiu 0,19%.
No topo do ranking, Locaweb (LWSA3) seguiu suas pares gringas e reverteu as perdas da véspera, disparando 11,33%. Cielo (CIEL3) também se recuperou das perdas de ontem, subindo 6,39%)
Já no campo negativo, Ecorodovias (ECOR3) recuou 6,38%, após Gianfranco Catrini ser destituído da presidência da concessionária de rodovias, movimentação que pode indicar conflitos internos. A retomada da trajetória de alta dos juros afetou as construtoras: EzTec (EZTC3), com -6,41%, Cyrela (CYRE3), com -4,99%, e JHSF (JHSF3), que caiu 4,49%.
Por fim, BRF (BRFS3) também figurou no ranking, perdendo 5,54%, na esteira da precificação do seu follow-on.
Veja as maiores altas do Ibovespa
- Locaweb (LWSA3): +11,33% // R$ 9,73
- PetroRio (PRIO3): +7,34% // R$ 24,41
- Cielo (CIEL3): +6,39% // R$ 2,33
- Braskem (BRKM5): +5,27% // R$ 54,09
- Assaí (ASAI3): +3,20% // R$ 12,90
Maiores baixas
- EzTec (EZTC3): -6,41% //R$ 19,14
- Ecorodovias (ECOR3): -6,38% // R$ 7,19
- Via (VIIA3): -5,80% // R$ 4,22
- Qualicorp (QUAL3): -5,55% //R$ 17,19
- BRF (BRFS3): -5,54% // R$ 18,75
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Payroll: Acima do esperado, EUA criam 467 mil vagas em janeiro
- CSN (CSNA3) anuncia US$ 500 milhões em títulos para recompra de debêntures
- Governo afirma que não houve erro nos cálculos da privatização da Eletrobras (ELET3)
Payroll: Acima do esperado, EUA criam 467 mil vagas em janeiro
O Payroll dos Estados Unidos foi divulgado na manhã desta sexta-feira (4), com criação de 467 mil vagas no acumulado de janeiro, número muito acima da projeção dos especialistas do The Wall Street Journal, de 150 mil.
Segundo os números publicados no Payroll dos EUA, foram 444 mil vagas criadas no segmento privado, além de 13 mil em manufatura. A taxa de participação nos EUA, assim, fica em 62,2%, de acordo com o relatório de emprego.
Para Andrey Nousi, CFA e fundador da Nousi Finance, “o Payroll veio muito melhor que o esperado.”
“Taxa de desemprego de 4.0% (ao invés de 3.9% mês passado). 62.2% a taxa de participação e subindo, o que quer dizer que mais pessoas voltaram pro mercado laboral”, afirmou.
“O mercado laboral está aquecido e mais do que o esperado. Isso põe pressão no Fed [Federal Reserve] a deixar o pé no acelerador no aumento de juros, dado que seu mandato é desemprego e inflação controlada”, segue Nousi.
Além disso, o número de dezembro foi revisado pra cima, saindo de 199 mil para 510 mil. “A economia está a todo vapor”, diz.
Para o especialista, o contexto mantém a tendência de alta de juros pelo Fed ainda em março.
“Eu não descartaria já dois aumentos em março. Ao invés de 0.25%, seria 0.50%. Ademais, isso quer dizer que a Economia americana está muito saudável. Salários subiram 0,7% contra a estimativa de 0,5%, o que aumenta o poder de consumo do americano e pode trazer mais pressão inflacionária”, comenta
Na avaliação de Nousi, isso é negativo para as bolsas mundiais por conta da expectativa de uma postura mais hawkish que o antecipado. “Mercado futuro agora já precifica mais de cinco aumentos esse ano, o que elevaria a taxa básica para 1,5%”, afirma.
CSN (CSNA3) anuncia US$ 500 milhões em títulos para recompra de debêntures
Segundo informou a companhia, a emissão das debêntures tem como intenção refinanciar e recomprar as Senior Unsecured Guaranteed Notes, títulos de dívida a 7,625% a.a., com vencimento para 2026, e outros “fins corporativos diversos, incluindo para fins de gestão de passivos”.
Pelo comunicado, os títulos serão emitidos pela CSN Resources, subsidiária da CSN.
Ontem (3), a CSN havia informado que iniciaria programa de recompra no exterior de até US$ 300 milhões dos títulos de dívida Senior Unsecured Guaranteed Notes, em circulação no mercado internacional. O programa de recompra equivale a até metade dos títulos emitidos, cujo valor do principal devido é de US$ 600 milhões.
Conforme anunciou, o preço total inclui o pagamento de prêmio pela aceitação de oferta antecipada de 3% a cada US$ 1 mil. “Adicionalmente, serão pagos os juros acumulados até a data aplicável de liquidação da recompra, mas excluindo a referida data de liquidação”, informa.
A CSN ressalta, entretanto, que a consumação da recompra deve atender as condições precedentes previstas nos documentos da oferta de recompra.
Sobre os novos títulos emitidos, a companhia afirma que eles serão oferecidos a investidores institucionais qualificados e “não deverão ser ofertados ou vendidos nos Estados Unidos, ou para cidadãos americanos”.
“A emissão das Notes não foi, e nem será, registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A emissão das Notes não será realizada no Brasil, exceto em circunstâncias que não constituam uma oferta pública segundo as disposições legais e regulamentares brasileiras”, reforça.
Governo afirma que não houve erro nos cálculos da privatização da Eletrobras (ELET3)
Após a imprensa divulgar que o Tribunal de Contas da União (TCU) poderia pedir uma correção bilionária no valor das outorgas calculadas pelo governo federal para a privatização da Eletrobras (ELET3), o Ministério da Economia e de Minas e Energia (MME) divulgaram uma nota afirmando tratar-se uma interpretação equivocada.
O governo informou que o Custo Marginal de Expansão (CME- Potência) não é parâmetro que deva ser considerado para valorar a outorga a ser cobrada pelos novos contrato das usinas da Eletrobras.
A nota conjunta dos Ministérios faz referência à notícia veiculada no jornal Valor Econômico, que afirma que o erro do cálculo de potência das usinas hidrelétricas da Eletrobras poderia ter gerado uma subavaliação no valor da outorga, hoje definida em R$ 23 bilhões.
O governo disse ainda que esse indicador é utilizado apenas para avaliar as condições de atendimento à ponta do sistema nos estados de planejamento da expansão do sistema elétrico. A potência é relevante que seja atendida pela expansão que vier a ser promovida pelos agentes que investirem no setor elétrico, segundo a nota.
“Neste sentido, eventual adoção do CME-Potência ou outro valor nos cálculos de outorga das usinas da Eletrobras, para remunerar a prestação do serviço de potência, é dotada de inconsistência técnica, haja vista que inexiste respaldo na legislação setorial para seu uso, bem como referências no mercado de energia elétrica adequadas para sua utilização”.
Portanto, segundo o governo, a CME-Potência resultaria em uma superestimação do valor da outorga, visto que o valor excederia o que de fato a empresa vai obter ao longo dos 30 anos de contrato com a venda da energia das usinas hidrelétricas que hoje são objetos dos novos contratos de concessão.
O jornal considerou como um erro metodológico identificado nos estudos técnicos referentes à privatização da Eletrobras. Em resposta, o governo disse que não teve acesso ao estudo mencionado mas que, o valor da outorga para os novos contratos já foi objeto de análise pelo TCU.
“Com base nesse entendimento, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a Resolução Nº 30, em 21 de dezembro de 2021, consubstanciada na manifestação do TCU, a qual permitiu que seja dado prosseguimento ao cronograma da capitalização da Eletrobras, condicionada apenas à aprovação final daquela Corte de Contas.”
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +0,49%
- IFIX hoje: +0,16%
- IBRX hoje: +0,57%
- SMLL hoje: -1,24%
- IDIV hoje: -0,68%
Cotação do Ibovespa nesta quinta (3)
O Ibovespa fechou o pregão da última quinta-feira (3) em queda de 0,18%, aos 111.695,94 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em alta de 0,49%, aos 112.244,94 pontos
Ibovespa fecha em alta de 0,49%, aos 112.244,94 pontos. No dia oscilou entre 110.320,84 e 112.415,43 pontos.
Dólar encerra o dia em alta de 0,50%; na semana, moeda perde 1,26%
O dólar encerrou o dia em alta de 0,50%, a R$ 5,3220. No dia moeda variou entre R$ 5,2811 e R$ 5,3508. Na semana, divisa perdeu 1,26%
Ibovespa segue no positivo, aos 112 mil pontos; BRF (BRFS3) é a maior queda
O Ibovespa hoje segue em alta, renovando máximas, na reta final do fechamento: sobe 0.63%, aos 112.465 pontos. Mercado financeiro no Brasil cola no bom humor das bolsas dos EUA: em Nova York o Dow Jones sobe 0,29%, o S&P500 avança 0,98% e a Nasdaq ganha 1,80%
BRF (BRFS3) lidera quedas, caindo mais de 6%. Locaweb (LWSA3) e PetroRio (PRIO3) têm os maiores ganhos do dia, 11% e 6,7%, respectivamente.
Ibovespa muda sinal e passa a subir 0,45%, aos 112,2 mil pontos
O Ibovespa hoje reverte perdas e passa a subir 0,45%, aos 112.206 pontos, às 15h11. Nesta tarde de sexta-feira, o índice é sustentado pelas ações do setor de commodities, que foram destaque acima do esperado nos resultados do payroll, que mede o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Nova York operam com seus principais índices em alta. Além disso, há o movimento elevado do petróleo.
Maiores Altas
Ibovespa hoje desacelera queda e recupera os 111 mil pontos
O índice Bovespa opera em queda de 0,32%, aos 111.334 pontos, próximo das 12h12.
Confira as altas e baixas do Ibovespa:
Dólar passa a oscilar perto da estabilidade
O dólar está oscilando mais perto da estabilidade e tinha viés de alta. O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, afirma que o dólar está volátil, já intercalou alta e queda entre margens estreitas com a divulgação do relatório de empregos (“payroll”) dos Estados Unidos em janeiro.
Por volta das 11h25, o dólar hoje tem leve alta de 0,03%, negociado a R$ 5,32.
A economia dos EUA criou 467 mil empregos não-agrícolas em janeiro, segundo informou o relatório de empregos não-agrícolas – Payroll – do Departamento de Trabalho na manhã de hoje, bem acima do esperado. A previsão dos economistas era uma adição de 150 mil empregos no período.
Ibovespa abre em queda de 1%
Seguindo a tendência negativa da semana, o Ibovespa hoje abre em queda de 1% aos 110 mil pontos, com praticamente todos os ativos da bolsa em queda.
O índice lida com um dólar em alta de 0,75% aos R$ 5,360 e abre na mesma direção sinalizada pelo Ibovespa futuro.
Na agenda econômica as vendas no varejo da Zona do Euro vem pior do que o esperado, em baixa de 3%, ante um PMI de Construção do Reino Unido em 56,3, melhor do que o esperado – sendo um dos principais drivers internacionais do dia.
O Payroll dos EUA veio muito melhor do que o esperado, em 467 mil ante 150 mil empregos. A taxa de desemprego no país é de 4%.
Por ora os mercados ainda não reagiram, com queda de 0,5% no Dow Jones e 0,3% no S&P no premarket americano.
No radar corporativo a Oi, em resposta a um ofício da B3 (B3SA3), divulgou os procedimentos e cronogramas que seriam adotados para manter a cotação de suas ações em valor igual ou superior a R$ 1,00 até 19 de julho de 2022.
De acordo com a legislação, nenhuma ação pode ser negociada na bolsa B3 (B3SA3) por valor unitário menor que R$ 1 por um período de mais de três meses.
Os papéis da Oi foram negociadas na bolsa num valor inferior a R$ 1 entre novembro e janeiro — daí o questionamento da B3 por uma estratégia que valorize os papéis.
Já a Arezzo acaba de colocar R$ 830 milhões no caixa após realizar sua oferta subsequente de ações (follow-on) na Bolsa brasileira.
A Eletrobras (ELET3) aprovou o aumento de capital de sua subsidiária Eletronorte em R$ 1,9 bilhão.
O aumento será feito por meio da emissão de 13.951.250 de novas ações ordinárias, no valor de R$ 138,35 por papel, conforme fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Por fim, ainda ontem o presidente da Petrobras (PETR4), general Joaquim Silva e Luna, explicou nesta quarta-feira que a estatal precisa praticar preços de mercado e se comportar como uma empresa privada – até porque, segundo disse, não consegue atender todo o mercado de combustíveis brasileiro com suas refinarias, que operam com ociosidade de cerca de 20%.
Techs brasileiras em NY perdem o equivalente a um BB em valor de mercado
As empresas de tecnologia do Brasil que optaram por lançar ações nos Estados Unidos – a fim de fugir do cenário macro no País que contamina o Ibovespa – estão amargando perdas bilionárias.
Companhias como Nubank, Stone, PagSeguro, CI&T, Zenvia e Vtex perderam nada menos que US$ 20 bilhões em valor de mercado desde a abertura de capital em Nova York, segundo a Coluna do Broadcast. O valor equivale ao do Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras da América Latina.
Só em 2022, quando o apetite dos investidores pelos papéis das ‘techs’ azedou de vez, as empresas brasileiras encolheram US$ 15 bilhões e os analistas não veem trégua para o setor no curto prazo, uma vez que a alta dos juros, sinalizada pelo Fed, não deve dar trégua para a tomada de empréstimos, essencial para o setor de tecnologia.
Nesta semana, outros dois casos específicos ajudaram a piorar ainda mais o apetite dos investidores e aumentar a desconfiança com o setor. A Paypal e o Facebook soltaram balanços piores que o esperado, caíram mais de 20% e arrastaram o segmento quase que inteiro para o buraco.
(As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.)
Ibovespa futuro abre em queda de 0,61% e indica abertura negativa
O Ibovespa futuro – contratos para 16 de fevereiro deste ano – abriu as negociações desta sexta-feira (5) com queda de 0,61%, aos 111.815 pontos, cerca de 120 pontos acima do nível atual. As apostas do mercado financeiro indicam abertura negativa para o índice principal nesta manhã, emendando o recuo de ontem
Lá fora, o movimento é misto, após as decisões do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e do Banco Central Europeu (BCE) de ajuste das políticas monetárias.
O índice alemão DAX tem desvalorização de 1,38% no dia, o francês CAC, de 0,82%, o italiano FTSE MIB, de 1,68%, e o pan-europeu Stoxx 600, de 1,06%. Na direção oposta, o inglês FTSE tem valorização de 0,10% nesta manhã.
Na Ásia, o índice Hang Seng, de Hong Kong, registrou alta de 3,24%, após três dias fechado por conta das comemorações chinesas do Ano Novo Lunar. Contribuiu para o bom desempenho do índice a busca por papéis do setor financeiro.
As bolsas de valores da China continental continuam fechadas nesta sexta-feira (4) por causa do feriado. No Japão, valorização de 0,73% do índice Nikkei.
O pré-mercado americano também opera com movimento misto: o índice futuro do Dow Jones cai 0,42%, enquanto o S&P futuro recua 0,17%. O Nasdaq futuro, por outro lado, tem valorização de 0,38%.
No mercado de commodities, a cotação do petróleo tem nova valorização brusca por conta da tempestade gelada que varre os Estados Unidos. O barril do WTI é vendido a US$ 91,98 e o Brent é comercializado a US$ 92,66, os maiores valores desde julho de 2014.
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Radar: Amazon (AMZO34) dobra lucro no 4T21, BB (BBAS3) fecha acordo e privatização da Eletrobras (ELET3) corre risco
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado.
Bolsas de NY fecham em baixa, puxadas por balanços, e com destaque para Meta, ex-Facebook (FBOK34)
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, em sessão fortemente influenciada pela publicação de balanços, com destaque para a Meta, que recuou mais de 25%. Outro elemento observado pelos mercados foi a adoção de uma postura “hawkish” nas decisões de política monetária dos principais bancos centrais da Europa, o que além da perspectiva de aperto, elevou os rendimentos dos títulos públicos. Na sexta-feira, a publicação do payroll de janeiro nos Estados Unidos deverá ser observada pelas sinalizações ao Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O índice Dow Jones caiu 1,45%, a 35.111,16 pontos, o S&P 500 teve baixa de 2,44%, a 4.477,44 pontos, e o Nasdaq recuou 3,74%, a 13.878,82 pontos.
Com resultados divulgados na quarta-feira, a Meta, dona do Facebook, rede social mais popular do mundo, lucrou US$ 10,285 bilhões no quarto trimestre de 2021, um recuo de 8% em comparação com igual período de 2020. O ganho por ação foi de US$ 3,67, abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 3,85.
Desde a divulgação do balanço, a companhia perdeu mais de US$ 230 bilhões em valor de mercado, de acordo com a CNBC, que lembra que é a maior queda diária da ação na sua história.
Por sua vez, até o meio da atual temporada de balanços, os lucros de empresas americanas vieram em média 5,4% acima das expectativas do Bank of America (BofA), enquanto as receitas superaram a previsão do banco em 3,0%.
Ao mesmo tempo, os resultados do quarto trimestre de 2021 são 3,7% maiores que a média do período anterior à pandemia de covid-19, mas 16,6% abaixo da média a partir do segundo trimestre de 2020, quando a crise sanitária foi desencadeada globalmente. “Essas tendências sugerem que o período de ganhos descomunais impulsionados pela recuperação mais forte do que o esperado da pandemia está terminando”, conclui o BofA.
Ainda nesta quinta, o Banco da Inglaterra (BoE) aumentou a taxa básica de juros pelo segundo encontro consecutivo, a 0,50% ao ano, e parte expressiva dos dirigentes defendeu um aumento ainda maior. Já o Banco Central Europeu (BCE) deixou seus principais instrumentos inalterados, mas a comunicação da presidente Christine Lagarde deu ênfase particular aos riscos de inflação.
Dólar sobe 0,36% após Copom sinalizar redução do ritmo de alta da Selic
O dólar ganhou força no mercado doméstico na sessão desta quinta-feira, 3, em meio a ajustes de posições na esteira dos sinais emitidos pelo Copom, que na quarta-feira elevou a taxa Selic a 10,75% ao ano, e ao avanço predominante da moeda norte-americana frente a divisas emergentes pares do real. Em seu comunicado, o comitê do Banco Central sinalizou que vai diminuir o ritmo de alta dos juros e que o ciclo de aperto monetário está perto do fim – o que desautoriza, por ora, aposta em taxa básica acima de 12% e, por tabela, de ampliação ainda maior entre o diferencial de juros interno e externo.
Ao recado do Copom na quarta se somou nesta quinta a segunda alta consecutiva de juros por parte do Banco da Inglaterra, para 0,50%, e o tom surpreendentemente mais duro do Banco Central Europeu. Após anunciar a manutenção dos juros na zona do euro, a presidente do BCE, Christine Lagarde, mostrou preocupação com a inflação, levando o euro a uma forte valorização frente ao dólar. Após a fala de Lagarde, casas como o Danske Bank e o Morgan Stanley passaram a prever uma elevação inicial da taxa de juros na zona do euro no fim deste ano. O programa de compra de títulos pode terminar no terceiro trimestre.
Com o Federal Reserve na vanguarda, os bancos centrais dos países desenvolvidos vão embarcar em um processo de normalização da política monetária nos próximos meses enquanto o BC brasileiro já está quase no fim de seu ciclo de aperto. Era natural que, diante de tal quadro, houvesse ajustes e realização de lucros no mercado de câmbio local, após a recente rodada expressiva de apreciação da moeda brasileira.
Esse movimento de ajuste na taxa de câmbio foi mais intenso pela manhã, quando o dólar tocou na casa de R$ 5,32, ao correr até a máxima de R$ 5,3226. Já no início da tarde o dólar desacelerava e, após passar a etapa vespertina orbitando R$ 5,30, fechou o dia a R$ 5,2954, em alta de 0,36%. A moeda ainda acumula queda de 1,76% na semana e desvalorização de 5,03% neste ano.
Lá fora, com a arrancada do euro após o discurso de Lagarde, o índice DXY – que mede a variação do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes – trabalhou em baixa firme, na casa dos 95,300 pontos. Em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities, a moeda apresentou sinal predominantemente positivo, com alta frente o peso mexicano, o peso chileno e o rublo, enquanto recuou ante o rand sul-africano.
Para o gestor de juros e moedas da RPS Capital, Joaquim Sampaio, após a queda expressiva do dólar em janeiro, com forte fluxo de recursos externos, é difícil que haja uma nova rodada de apreciação do real. “Com os bancos centrais desenvolvidos cada vez mais ‘hawks’ (com postura mais dura) e os fundamentos locais ruins, não vejo uma entrada de recursos expressiva por parte dos estrangeiros daqui para frente”, diz Sampaio, que classifica o forte fluxo externo para ativos domésticos no mês passado como um evento pontual.
Sampaio ressalta também que a apreciação recente do real não foi fruto de um movimento “idiossincrático” que abrangeu apenas ativos brasileiros. A queda do dólar por aqui se deu em conjunto com a recuperação de divisas pares, à exceção do peso mexicano. Na esteira do discurso mais duro do Federal Reserve, investidores promoveram um rearranjo global de portfólio que favoreceu os emergentes, cujas moedas estavam em patamares atraentes.
Se não vê chance de o dólar cair muito mais no mercado doméstico, o gestor da RPS também não acredita em depreciação relevante do real, uma vez que a taxa de juros local torna muito custosa as apostas contra a moeda brasileira. “Não sou mais tão pessimista com o Brasil. Mas com crescimento baixo e juro real alto, não acredito em uma melhora grande dos ativos. Pode ter alguns pequenos ralis, mas nada consistente”, diz Sampaio.
Já o head de câmbio da HCI Invest, Anílson Moretti, aposta em manutenção do apetite de estrangeiros por ativos locais ao longo deste mês, suportado em grande parte por uma taxa de juros ainda elevada, apesar da sinalização do Copom de redução do ritmo de aperto. “Depois de vários dias de baixa, tivemos uma alta do dólar. Mas acredito que o nosso suporte de R$ 5,26 será rompido ainda em fevereiro. Depois vamos ter outro suporte em R$ 5,15”, afirma Moretti.
Ibovespa cai 0,18%, aos 111,6 mil pontos, acompanhando quedas no exterior
O Ibovespa fechou em baixa de 0,18%, aos 111.695,94 pontos, nesta quinta-feira (3). O volume do dia foi contido nesta quinta-feira pós-Copom, limitado a R$ 24,3 bilhões, com a referência entre mínima de 111.224,91 e máxima de 112.502,18 pontos, saindo de abertura aos 111.897,22. Na semana, o Ibovespa cede 0,19% e, no mês, 0,40% – e ainda acumula bom ganho no ano, de 6,56%.
Com o anúncio da elevação da Selic, o Copom indicou que o fim do ciclo de altas está próximo. A decisão foi o contraponto do índice sobre o forte ajuste nas bolsas europeias e de Nova York durante a sessão de hoje.
No caso, na Europa, os mercados reagiam a sinais mais claros de restrição da liquidez provida nos últimos anos pela política monetária, e os de NY, especialmente a Nasdaq, a decepção com os resultados trimestrais da empresa controladora do Facebook, a rede social que pela primeira vez em 18 anos registrou decréscimo no número de usuários diários.
No exterior, além da tensão proporcionada pelas movimentações militares entre a Otan e a Rússia, nesta quinta a elevação de juros pelo Banco da Inglaterra, a 0,50%, e o maior grau de preocupação com a inflação emitido pelo Banco Central Europeu (BCE) contribuíram para reforçar a cautela dos investidores, vista desde o início de janeiro, quando o Federal Reserve redobrou as indicações de que se aproxima o momento de elevação do custo de crédito na maior economia do mundo.
Reação do mercado ao Copom
Com o processo de restrição na política monetária de emergentes, como o Brasil, mais adiantado do que no mundo desenvolvido, o Copom, em linha com o esperado, elevou na quarta a Selic de 9,25% para 10,75% ao ano, indicando, no comunicado, que tende a tirar o pé após este ajuste de 1,50 ponto porcentual. A leitura sobre o sinal não deixa de ser ambivalente: por um lado, o nível e a trajetória da inflação ainda preocupam o mercado, o que tem se refletido na curva de juros; por outro, um ciclo menor de ajuste da Selic tenderia a ajudar a economia e o nível de atividade, que também preocupam.
Do Copom, “o que veio com certa surpresa foi a indicação, para próximas reuniões, de aumento menor do que os 150 pontos-base, deixando alguma margem caso as condições e a inflação mudem até lá. O ciclo de aumento de juros já está no final, o que não deixa de ser positivo para a economia e o crescimento”, diz Mauro Morelli, estrategista-chefe da Davos Investimentos.
“A redução do ritmo de ajuste para a próxima reunião foi a novidade, mudança que vinha dividindo o mercado: uma parte acreditava que o BC daria esse sinal, outra de que deixaria a porta aberta. Pode ser traiçoeiro deixar já esta definição, porque a inflação pode mostrar evolução ainda em ritmo alto neste primeiro trimestre, com o mercado precificando patamares mais altos na curva de juros, por conta desta persistência”, diz Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, acrescentando que tal ponto pode vir a ser melhor esclarecido na ata do Copom.
“Embora o BC tenha optado por não aumentar o ritmo de ajuste neste momento, mesmo com a inflação surpreendendo negativamente, voltamos a um patamar de dois dígitos na taxa Selic, e já vemos revisões do crescimento para baixo, que devem tirar pressão da inflação no médio prazo, sugerindo que o movimento do Banco Central tem sido prudente”, observa Fernanda Consorte, economista-chefe do Banco Ourinvest.
“De qualquer forma, o comunicado trouxe novamente tom de alerta, principalmente sobre o quadro fiscal e possíveis impactos que um aumento nos gastos poderia ter sobre a inflação. Ou seja, o mercado pode interpretar que o ciclo de ajuste da Selic pode ser um pouco mais longo do que o previsto anteriormente. O mercado projetava juros de 11,75% para o final deste ano e essa projeção pode subir após a decisão (de quarta). Talvez para 12%, não muito mais que isso”, acrescenta.
“Os membros do comitê continuam receosos sobre a questão fiscal doméstica, enquanto se mostraram mais preocupados com o cenário externo diante da possibilidade de um ciclo de alta mais acelerada nos juros americanos, o que dificultaria a situação financeira para economias emergentes como o Brasil. Além de ainda manterem a cautela no que tange aos impactos da pandemia sobre a recuperação das cadeias globais de produção”, aponta Paloma Brum, analista de investimentos na Toro.
“Ao analisarmos o comunicado do Copom, os ajustes refletidos nos juros futuros estão, de certa forma, alinhados com o caminho que o BC quer seguir, apesar da redução momentânea do ritmo de ajuste. Por isso, considerando somente esse fator, a tendência é de que a curva não sofra alterações bruscas nos próximos dias”, avalia Vinicius Romano, especialista de renda fixa na Suno Research.
Para Davi Lelis, especialista da Valor Investimentos, o ‘forward guidance’ que emergiu na quarta do comunicado do Copom foi de juros a 12% no primeiro semestre e a 11,75% no fim do ano, “com mais uma alta e depois começando a cair”. “O BC cumpriu o que prometeu, para neutralizar inflação que vem elevada ao longo do tempo”, acrescenta.
Cenário de Nova York
As bolsas de Nova York recuaram nesta quinta, durante um pregão altamente influenciado temporada de balanços, com destaque para a Meta, que recuou mais de 25%.
Outro elemento observado pelos mercados foi a adoção de uma postura “hawkish” nas decisões de política monetária dos principais bancos centrais da Europa, o que além da perspectiva de aperto, elevou os rendimentos dos títulos públicos. Na sexta-feira, a publicação do payroll de janeiro nos Estados Unidos deverá ser observada pelas sinalizações ao Federal Reserve.
O índice Dow Jones caiu 1,45%, a 35.111,16 pontos, o S&P 500 teve baixa de 2,44%, a 4.477,44 pontos, e o Nasdaq recuou 3,74%, a 13.878,82 pontos.
Com resultados divulgados na última quarta-feira (2), a Meta, dona do Facebook, rede social mais popular do mundo, lucrou US$ 10,285 bilhões no quarto trimestre de 2021, um recuo de 8% em comparação com igual período de 2020. O ganho por ação foi de US$ 3,67, abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 3,85.
Desde a divulgação do balanço, a companhia perdeu mais de US$ 230 bilhões em valor de mercado, de acordo com a CNBC, que lembra que é a maior queda diária da ação na sua história.
O dólar à vista fecha com alta de 0,36%, a R$ 5,2954, após oscilar entre R$ 5,2710 e R$ 5,3226.
Após uma sessão volátil, os contratos futuros de petróleo reverteram perdas do começo do dia e fecharam em alta nesta quinta-feira. A commodity foi beneficiada pela queda do dólar, pressionado pelo euro e pela libra, que ganharam força após decisões do Banco da Inglaterra (BoE) e Banco Central Europeu (BCE). Além disso, investidores ainda monitoram a crise geopolítica na Ucrânia e o fornecimento do óleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
O barril do petróleo WTI para março subiu 2,28% a US$ 90,27, enquanto o do Brent para abril avançou 1,83%, a US$ 91,11.
O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa, em sessão na qual o metal é pressionado pela adoção de um tom hawkish nos principais bancos centrais da Europa. O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu elevar juros, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) deu sinalizações sobre a retirada de estímulos e de maior preocupação com a inflação. Como resultado, os rendimentos dos títulos públicos avançaram, pressionando o metal. O mercado espera agora a publicação na sexta-feira, 4, dos dados de emprego (payroll) de janeiro nos Estados Unidos.
O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em baixa de 0,34%, a US$ 1.804,10 por onça-troy.
Os destaques do Ibovespa hoje surgiram com o alívio da curva de juros, colaborando com as ações de consumo, mas techs seguem cenário exterior e figuram o ranking do campo negativo.
As varejistas e setores atrelados ao consumo doméstico subiram. Americanas (AMER3) teve alta de 2,53%, Tim (TIMS3) subiu 2,28%, Yduqs (YQUD3) ganhou 2,18% e CVC (CVCB3) avançou 2,08%.
Outro setor que ficou no positivo hoje foi o de energia elétrica, com expectativa de regulamentação de empréstimo bilionário ao setor pela Aneel. Copel (CPLE6) subiu 2,25%, Equatorial (EQTL3) ganhou 1,96%, e Eletrobras (ELET6), +1,98%.
O setor bancário recuperou parte do tombo da sessão anterior, com Bradesco (BBDC3, BBDC4) subindo 1,41% e 1,47%, respectivamente, Itaú (ITUB4) com +1,16%, Banco do Brasil (BBAS3) com alta de 0,69% e Santander (SANB11) subindo 0,38%.
Já ações de tecnologia acompanharam a forte queda nas bolsas de Wall Street. Locaweb (LWSA3) caiu 7,51%, Banco Inter (BIDI11), -6,89%, Positivo teve queda de 4,28% e Banco Pan (BPAN4), -3,96%. Cielo (CIEL3) caiu 6,01% após divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2021.
Frigoríficos também caíram: Marfrig (MRFG3), com -7,40% e Minerva (BEEF3), -2,98%.
No mercado doméstico, os principais papéis ligados a commodities recuaram. Na contramão do petróleo, Petrobras (PETR3, PETR4) caíram 1,07% e 1,38%, respectivamente. Ainda sem a referência do minério de ferro devido ao feriado na China, Vale (VALE3) ficou de lado (-0,05%).
Maiores Altas
- Ultrapar (UGPA3) R$ 14,85 3,20%
- Americanas (AMER3) R$ 32,00 2,53%
- Tim (TIMS3) R$ 13,44 2,28%
- Copel (CPLE6) R$ 7,26 2,25%
- Yduqs (YDUQ3) R$ 22,48 2,18%
Maiores Baixas
- Locaweb (LWSA3) R$ 8,74 -7,51%
- Marfrig (MRFG3) R$ 20,25 -6,90%
- Banco Inter (BIDI11) R$ 23,65 -6,89%
- Cielo (CIEL3) R$ 2,19 -6,01%
- Embraer (EMBR3) R$ 19,12 -4,35%
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Oi (OIBR3) aprova aporte do BTG (BPAC11) e Globenet de até R$ 1,5 bi na V.tal
- Petrobras (PETR4): CFO vê potencial de pagar dividendos muito maiores este ano, diz agência
- Eletrobras (ELET3) pode ter privatização paralisada por erro encontrado pelo TCU, diz jornal
Oi (OIBR3) aprova aporte do BTG (BPAC11) e Globenet de até R$ 1,5 bi na V.tal
O conselho de administração da Oi (OIBR3) aprovou o aporte da Globenet Cabos Submarinos e de fundos do BTG Pactual (BPAC11) no valor de até R$ 1,5 bilhão na subsidiária V.tal, de fibra ótica.
Segundo a ata da reunião do último dia 21 de janeiro, a operação tem como objetivo assegurar continuidade dos negócios, uma vez que a Oi está com caixa baixo, enquanto espera pela aprovação da venda.
“O investidor realizará um desembolso inicial, em favor da V.Tal, no montante de de R$ 607.535.146,00 e mediante solicitação da V.Tal, o investidor poderá realizar, a seu exclusivo critério, novos desembolsos adicionais em favor da V.Tal, os quais, somados ao Desembolso Inicial, deverão respeitar o Montante Máximo de R$ 1,5 bilhão.”
Conforme o documento, o valor antecipado será revertido, após a operação ter sido concluída, em ações ordinárias repassadas ao BTG e à Globenet. Caso a venda não seja concluída, o valor será tratado como empréstimo, sendo revertido em uma dívida financeira da V.tal.
Cerca de 58% da V.tal pertence a fundos geridos pelo banco BTG Pactual, que pagaram R$ 12,9 milhões em um leilão realizado com a Oi em julho do ano passado. A compra já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda falta o aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Petrobras (PETR4): CFO vê potencial de pagar dividendos muito maiores este ano, diz agência
A Petrobras (PETR4) acredita que a possibilidade de pagar dividendos mais altos é “muito maior” do que no passado, de acordo com a Agência Reuters.
A declaração foi feita pelo diretor executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Rodrigo Araújo, e ocorre após a empresa atingir o que ele considera um patamar de “dívida ótima“.
No terceiro trimestre de 2021, a companhia alcançou a meta de endividamento bruto de menos de US$ 60 bilhões do que era esperado para 2022, o que permitiu uma revisão da política de dividendos.
“Dada a resiliência de nosso portfólio e a estrutura de capital que a gente tem hoje, a gente vê possibilidade de ter um nível de retorno em forma de dividendos muito maior do que o que a gente teve no passado e de fato ter uma distribuição muito mais consistente e robusta dos resultados”, disse Araújo para a agência.
“Em termos de alavancagem e de estrutura de capital, a gente está confortável com a meta de US$ 60 bilhões, Não há no horizonte plano de reduzir, neste nível de dívida, que é ótimo.”
Eletrobras (ELET3) pode ter privatização paralisada por erro encontrado pelo TCU, diz jornal
Estudos técnicos sobre a privatização da Eletrobras (ELET3) calculam uma subprecificação “gigantesca” da outorga a ser paga ao governo pelos novos donos da companhia, segundo informações do jornal Valor Econômico. O erro metodológico coloca em risco a continuidade da desestatização.
A cifra da outorga, contudo, só deve ser pública quando o processo for devolvido ao plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo ministro Vital do Rêgo – o que deve ocorrer entre o fim de fevereiro e o início do mês de março.
Vital pediu vista do caso na última sessão plenária do TCU em dezembro do ano passado, entre outros motivos, por causa do valor de outorga. Na ocasião, o relator, o ministro Aroldo Cedraz, apresentou seu voto favorável com uma série de ressalvas, definido a cifra da outorga em R$ 23,2 bilhões.
O gabinete do ministro Vital do Rêgo identificou, contudo, uma falha relacionada à potência das usinas da Eletrobras – o que ocasionou essa subprecificação da outorga, com impacto bilionário para o montante a ser pago pelos novos controladores.
Já em meados de dezembro a análise do processo de privatização pelo tribunal trouxe volatilidade aos papéis da estatal. Em um dos pregões, as ações da Eletrobras chegaram a cair 12% por causa de uma paralisação na análise técnica.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -0,18%
- IFIX hoje: -0,12%
- IBRX hoje: -0,17%
- SMLL hoje: -0,61%
- IDIV hoje: +0,48%
Cotação do Ibovespa nesta quarta (2)
O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (2) em queda de 1,18%, a 111.894,36 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa mantém queda de 0,22%, aos 111.652 pontos. Confira as maiores altas e baixas do índice
Maiores Altas
Bolsas da Europa fecham em queda, após BoE e BCE
As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, em meio às perspectivas de aperto monetário, após decisões na região. O Banco da Inglaterra (BoE) aumentou a taxa básica de juros pela segunda reunião consecutiva, em 25 pontos-base, a 0,50%, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) chamou atenção para os riscos inflacionários.
O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações no continente, encerrou a sessão em baixa de 1,76%, a 468,63 pontos.
Pela primeira vez desde 2004, o BoE aumentou os juros em reuniões consecutivas, diante dos temores de que as expectativas inflacionárias se incorporem à economia britânica. O mercado já esperava essa decisão, mas o fato de quatro dos nove integrantes do Comitê de Política Monetária (MPC) terem votado por aumento mais agressivo – de 50 pontos-base – surpreendeu alguns analistas.
Nesse cenário, o índice FTSE 100, referência na Bolsa de Londres, encerrou em baixa de 0,71%, a 7.528,84 pontos.
Do outro lado do Canal da Mancha, o Banco Central Europeu (BCE) manteve suas orientações de política inalteradas. As declarações da presidente da instituição, Christine Lagarde, porém, foram consideradas mais hawkish que o esperado. “O BCE agirá rápido se necessário. Não seremos complacentes com juro básico, mas também não vamos nos apressar”, afirmou Lagarde.
Segundo reportagem da Bloomberg, os dirigentes do BC podem considerar recalibrar o caminho da política monetária em março, conforme disseram fontes ao veículo.
Com prospectos de custos de empréstimos maiores, o índice DAX, em Frankfurt, perdeu 1,57%, a 15.368,47 pontos.
Em Paris, o CAC 40 recuou 1,54%, a 7.005,63 pontos.
O FTSE MIB, de Milão, diminuiu 1,09%, a 27.088,96 pontos.
Também no radar dos negócios, a ação da Meta chegou a tombar 25% em Nova York nesta quinta-feira, um dia após a controladora do Facebook informar balanço corporativo decepcionante.
Entre as praças ibéricas, o PSI 20, de Lisboa, teve retração de 0,87%, a 5.579,15 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 baixou 0,27%, a 8.689,40 pontos, de acordo com cotação preliminar.
Ibovespa opera em queda, acompanhando mercados internacionais
O Ibovespa hoje opera em queda de 0,16%, aos 111.718 pontos, com os investidores refletindo o Copom, após a alta da Selic para 10,75% ao ano. Já em Nova York, a ação da Meta, dona do Facebook, desaba após diminuição maior que a esperada do lucro.
Maiores altas do Ibovespa:
- Yduqs (YDUQ3): +3,23%
- CVC (CVCB3): +2,98%
- Ultrapar (UGPA3): +2,78%
- Americanas (AMER3): +2,60%
- Ecorodovias (ECOR3): +2,11%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Locaweb (LWSA3): -3,81%
- Embraer (EMBR3): -3,60%
- Banco Inter (BIDI11): -3,54%
- Marfrig (MRFG3): -3,26%
- Positivo (POSI3): -3,07%
Locaweb é a maior queda do Ibovespa
Com a alta dos juros após o Copom de ontem, a Locaweb cai 6% no pregão de hoje, liderando as quedas do Ibovespa.
Na ponta positiva, a Ultrapar segue subindo cerca de 3% em um dia misto para os setores, sem valorizações ou desvalorizações em bloco.
O índice lida com um dólar em alta de 1% no intradia a R$ 5,350 e opera em queda de 0,5% aos 111 mil pontos.
Confira:
Maiores altas do Ibovespa:
- Ultrapar (UGPA3): +2,8%
- Yduqs (YDUQ3): +1,8%
- Tim (TIMS3): +1,4%
- Taesa (TAEE11): +1,1%
- Copel (CPLE6): +1%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Locaweb (LWSA3): -5,9%
- Cielo (CIEL3): -4,2%
- Positivo (POSI3): -3,7%
- Natura (NTCO3): -3,3%
- Iguatemi (IGTI11): -3,1%
Ibovespa abre em queda de 0,07%
O Ibovespa hoje abre em queda de 0,07% aos 111 mil pontos, em estabilidade após o Copom elevar a Selic para 10,75% ao ano.
A mudança de taxa de juros já era esperada, tal como o índice em retração, conforme sinalizado pelo Ibovespa futuro.
As bolsas internacionais seguem em queda com resultados abaixo do esperado nos EUA, com baixa de 2,8% da Nasdaq no premarket ante 1,4% de desvalorização do S&P.
Na agenda econômica os PMIs da Europa bem mistos, com a Inglaterra tendo números acima do esperado e a inflação da Zona do Euro ainda acima do esperado.
Além disso, os pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego dos EUA vieram melhor do que o esperado, em 238 mil ante projeções de 245 mil. Os dados do PMI devem sair por volta das 12h.
No radar corporativo a Cielo (CIEL3) reportou lucro líquido de R$ 337 milhões no 4T21. O resultado representa um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado veio das projeções do mercado, de lucro de R$ 224,6 milhões.
No ano, o lucro líquido da companhia totalizou R$ 970 milhões, crescimento de 98% na comparação com o ano de 2020.
Já o Conselho de Administração da Oi deliberou pelo encerramento do mandato de José Claudio Moreira Gonçalves ao cargo de Diretor estatutário sem designação específica da Companhia.
Por fim, a Vale (VALE3) comunicou após o pregão de ontem que assinou contrato de venda de até 1,0 Mt de minério de ferro da Vale para a Mitsui.
O valor total em reais das vendas durante o período vigente do contrato irá variar de acordo com a cotação do minério de ferro, volume vendido e câmbio, visto que o contrato é aderente às condições praticadas no mercado para os demais clientes.
S&P Global Ratings eleva nota de crédito da BRF
A BRF (BRFS3), empresa que compõe o índice Bovespa, subiu na classificação de risco da S&P Global Ratings. Na escala corporativa global, a BRF passou de BB- para BB e, em escala nacional de brAA+ para brAAA, ambas com perspectiva estável.
“De acordo com o referido relatório, a elevação dos ratings da Companhia após a divulgação dos resultados da Oferta […] deve-se principalmente à expectativa de continuidade da disciplina na gestão da política financeira, com a manutenção do controle da alavancagem financeira líquida, em linha com o fortalecimento da sua estrutura de capital”, informou em nota.
Nesta semana, a BRF (BRFS3) precificou seu follow-on em R$ 20 por ação, correspondente a um desconto de 7,5% frente o último fechamento (R$ 21,63) e 2,0% abaixo do nível em que a ação estava sendo negociada antes do anúncio da oferta.
Ibovespa futuro abre em queda e indica cautela nos negócios hoje
O Ibovespa futuro abriu as negociações desta quinta-feira (3) em queda de 0,12%, aos 111.900 pontos, indicando cautela para os negócios hoje e abertura negativa do índice principal.
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Radar: Cielo (CIEL3) tem alta no lucro do 4T21, Oi (OIBR3) entra na pauta do Cade e Facebook (FBOK34) derrete com balanço fraco
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Bolsas de NY fecham em alta, puxadas por balanços, com destaque para Alphabet (GOGL34)
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, em sessão na qual o otimismo com a publicação de balanços, com destaque para a Alphabet (GOGL34), impulsionou os índices. O avanço vem apesar da publicação do dado de emprego no setor privado ADP, que registrou uma queda de vagas no setor privado do país em janeiro, em grande medida atribuída ao avanço da variante Ômicron do coronavírus. O mercado aguarda agora a publicação do payroll de janeiro do país na sexta-feira, assim como as potenciais reações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O índice Dow Jones subiu 0,63%, a 35.629,33 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,94%, a 4.589,38 pontos, e o Nasdaq avançou 0,50%, a 14.417,55 pontos.
Em Wall Street, a análise é de que “os investidores estão se concentrando no que tem sido uma temporada de balanços principalmente positiva, ignorando o ADP negativo”, aponta Edward Moya, analista da Oanda. A Apple e a Alphabet tornaram o mercado mais otimista em relação à temporada de lucros e isso “se deve em grande parte porque alguns desses gigantes da tecnologia ainda estão apresentando resultados impressionantes, apesar dos problemas contínuos da cadeia de suprimentos”, aponta Moya, que lembra ainda que quase quatro em cada cinco empresas entregaram resultados em linha ou melhores que o previsto nesta temporada.
Depois do fechamento da terça, a Alphabet apontou avanço na receita do quarto trimestre de 32% em relação ao período anterior, além de outras sinalizações vistas como positivas por investidores, impulsionando a empresa a subir 7,52% nesta quarta.
Segundo Moya, além disso, a empresa apresentou receita impressionante com o Google Cloud, interesse crescente com curtas no YouTube e inovação com blockchain. Segundo o analistas, a divisão de ações de 20 para 1 deixou alguns traders empolgados porque isso pode significar que a Alphabet poderá fazer parte do Dow Jones Industrial Average.
Por outro lado, a PayPal despencou 24,59%, depois de relatar uma série de problemas para sua operação. Já a GM teve queda de 1,05%, depois de registrar uma queda em seu lucro líquido no quarto trimestre. Nesta quarta, após o fechamento dos mercados, a Meta publica seus resultados. Com a expectativa, a empresa avançou 1,40%. Outra queda de destaque foi da ação da Spotify (-5,75%), enquanto prosseguem as disputas sobre conteúdos ligados à desinformação na plataforma.
Após quatro pregões seguidos de queda, dólar sobe 0,07% com ajustes
Após uma sequência de quatro pregões consecutivos de queda firme, em que acumulou desvalorização de 3,09%, o dólar à vista até esboçou um movimento mais forte de recuperação na sessão desta quarta-feira, chegando a romper o teto de R$ 5,30 pela manhã, mas perdeu fôlego ao longo da tarde e acabou fechando em ligeira alta, na casa de R$ 5,27.
As movimentações do real se deram, na maior parte do pregão, em sintonia com o comportamento de pares entre divisas emergentes. Investidores ajustaram posições em meio ao resultado abaixo do esperado do emprego privado nos Estados Unidos em janeiro (relatório ADP), fruto muito do impacto da variante Ômicron do coronavírus, enquanto aguardam a divulgação do relatório de emprego (payroll) na sexta-feira para calibrar as apostas em torno do ritmo de normalização da política monetária americana.
No início dos negócios, o dólar chegou a recuar, descendo à mínima de R$ 5,2567 (-0,31%), com relatos de entrada de fluxo estrangeiro. Mas virou para o positivo ainda pela manhã e atingiu máxima a R$ 5,3145 (+0,79%). No fim do dia, era cotado a R$ 5,2763, alta de 0,07%. Apesar do suspiro nesta quarta, a moeda acumula queda de 2,11% nesta semana e já recua 5,37% em 2022.
Analistas atribuem parte relevante do desempenho do real neste ano, superior a de seus pares emergentes, ao aumento das operações de carry trade, que exploram o diferencial de juros entre países. Como uma elevação da taxa Selic em 1,50 ponto porcentual pelo Copom à noite é dada como certa, as atenções se voltam ao comunicado do comitê, que pode trazer sinais sobre o ritmo e a extensão do atual ciclo de aperto.
Dados do BC divulgados nesta quarta confirmam a forte entrada de recursos externos para ativos domésticos nas últimas semanas. Em janeiro (até dia 28), o fluxo pelo canal financeiro apresentou entradas líquidas de US$ 4,897 bilhões, dos quais US$ 2,927 bilhões apenas na semana passada (de 24 a 28). Como houve saída líquida de US$ 4,108 bilhões em janeiro (até dia 28) pelo lado comercial, o fluxo cambial total no período foi positivo em apenas US$ 789 milhões.
Para o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig, a movimentações no mercado doméstico de câmbio nesta quarta refletem ajustes e realização de lucros – e não abalam a perspectiva de que o dólar possa continuar caindo e buscar um nível próximo a R$ 5,00.
Jolig vê a taxa de juros real doméstica, seja qual for a magnitude da alta da Selic nesta quarta e no próximo Copom, como grande trunfo do real, por atrair capital externo para a renda fixa. Ele pondera que, com as taxas embutidas na curva de juros doméstica, o custo do hedge cambial ficou mais alto, o que desestimula estrangeiros a montar posições defensivas no mercado de dólar futuro.
“É preciso ver como os ativos de risco vão se comportar com as decisões do Fed. Aqui o BC pode aumentar os juros em mais 200 ou 250 pontos-base. A aposta mais ‘hawkish’ para o Fed também é de uma alta desse tipo entre 200 e 250 pontos-base. Então, não é por diferencial de juros que o Brasil vai deixar de ser atraente”, diz Jolig. “Além disso, esse movimento de ‘rotation’ das carteiras que vimos em janeiro, com investidores saindo das ações das techs para commodities, ainda pode continuar mais um pouco”.
Reflexo do desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY, que havia experimentado forte alta na semana passada, teve o segundo dia de perdas, operando abaixo da linha dos 96,000 pontos. O euro ganhou força na esteira da leitura recorde de inflação ao consumidor na Zona do Euro (taxa anualizada de 5,1% em janeiro, frente à expectativa de 4,3%), o que aumenta as expectativas para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.
O relatório ADP mostrou eliminação de 301 mil empregos nos EUA em janeiro, enquanto se previa geração de 200 mil vagas. Segundo analistas, esses dados revelam pressões na oferta de mão de obra, o que pode desencadear pressões salariais e, por tabela, resultar em mais resistência da inflação. Em todo caso, grande parte da perda de empregos se deu no setor de hospitalidade, o mais afetado pela nova onda de infecções causada pela Ômicron.
Com a provável volta de geração de vagas em fevereiro, a expectativa de que o Federal Reserve vá embarcar em um processo de normalização da política monetária, com alta de juros (a partir de março) seguida por início da redução de seu balanço patrimonial. A perspectiva de uma elevação inicial de 0,50 ponto porcentual da taxa, que havia ganhando força na semana passada, se mostra, contudo, menos provável.
Na avaliação do economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, o resultado do relatório ADP reforça o cenário de que Fed “não será tão agressivo” no ciclo total de ajuste dos juros, o que tira um pouco de força da moeda americana frente a divisas fortes, enquanto, por aqui, já não haveria tanto espaço para apreciação do real. “Os resultados fiscais de 2021 já foram absorvidos e não devem contribuir para revalorização do real nas próximas semanas”, afirma Velho.
Em relação ao Copom, Velho diz que o comitê não deveria se comprometer com manutenção do ritmo de alta em março, embora considere uma nova elevação de 1,5 ponto na próxima reunião como o caminho mais prudente, tendo em vista a resistência das expectativas de inflação. Um cenário de desaceleração do aperto monetário em março, com alta da Selic em 1 ponto, seria compatível, segundo o economista, “com um ajuste gradual dos juros nos EUA e sem correção robusta” da Bolsa.
*Com Estadão Conteúdo
Ibovespa cede 1,18%, a 111,8 mil pontos; investidores esperam resultado do Copom
ibovespa
Ibovespa fecha em baixa de 1,18%, aos 111.894,36 pontos, depois de oscilar entre 111.645,07 e 113.665,90
Volume financeiro somou R$ 30,6 bilhões
Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, de olho em balanços e indicador CPI
As principais bolsas da Europa avançaram nesta quarta-feira, enquanto Frankfurt, Lisboa e Madri fecharam próximas à estabilidade. No radar dos investidores, esteve o nível recorde da inflação ao consumidor europeu. Como seus pares em Nova York, operadores monitoram ainda a temporada local de balanços.
O pan-europeu Stoxx600 subiu 0,45%, a 477,01 pontos. Já o FTSE 100, em Londres, teve alta de 0,63%, a 7583,00 pontos.
As ações da Glencore subiram 0,86%, após a mineradora anglo-suíça avaliar que suas operações de 2021 ficaram “amplamente em linha com as expectativas”. A companhia informou recuo de na produção de diversos metais no ano passado, entre eles, queda de 5% no cobre.
Na Espanha, o Santander viu suas ações subirem 0,49%. O banco divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2021, cujo lucro e receitas superaram as expectativas. Ainda assim, o IBEX 35, de Madri, recuou 0,15%, a 8.713,20, segundo dados preliminares. O índice foi pressionado por queda de ações ligadas a turismo e aviação, como International Airlines Group (-1,56%), Aena (-1,34%) e Amadeus (-2,21%).
Também próximos à estabilidade, o DAX, em Frankfurt, caiu 0,04%, a 15.613,77 pontos, enquanto o PSI 20, em Lisboa, avançou 0,04%, a 5.627,96 pontos.
A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro, por sua vez, surpreendeu o mercado negativamente. O indicador atingiu a máxima histórica de 5,1% em janeiro, quando a expectativa era de desaceleração a 4,3%.
Em análise, o Nordea afirma que a alta na inflação não muda os planos do Banco Central Europeu (BCE), que informa sua decisão monetária na quinta-feira. No entanto, o banco afirma que a ala hawkish da autoridade monetária se fortalece. A Capital Economics diz que a pressão sobre o BCE aumenta.
Presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe disse nesta quarta esperar que a inflação na zona do euro comece a desacelerar neste ano e fique abaixo da meta de 2% em 2023. Em participação no Parlamento Europeu, a autoridade afirmou que os preços estão demorando mais do que o esperado para se dissipar.
Em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,22%, a 7.115,27 pontos, e em Milão, o FTSE MIB avançou 0,60%, a 27.388,73 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa mantém queda e tenta segurar o patamar de 112 mil pontos
O índice Bovespa opera, às 16h32, em queda de 1,07%, atingindo 112.017 pontos. Com os investidores aguardam a primeira decisão do Copom do ano, o Ibovespa cai, sendo puxado pelos bancos e Petrobras (PETR4). O setor bancário está em queda após a divulgação de resultados do Santander vindo abaixo das expectativas.
Ibovespa acentua a queda e opera abaixo dos 112 mil pontos
O índice Bovespa acentuou a queda no começo desta tarde (2) e passou a operar abaixo dos 112 mil pontos, cotado a 111.945 pontos, recuo de 1,13% às 15h00. Na mínima, o índice tocou os 111.685 pontos.
A queda do índice interrompe sequência de altas e vai na contramão do cenário americano, que é positivo nesta quarta.
O Banco Inter (BIDI11) lidera as perda do Ibovespa hoje, com recuo de 8,33%. Também sofrem desvalorização os papéis do setor financeiro, do varejo e da aviação. As ações da Positivo (POSI3) lideram os ganhos na outra ponta, com alta de 2,27%.
O dólar é cotado a R$ 5,334, avanço de 0,59% no dia.
Ibovespa recua 0,80%, aos 112.322 pontos, com cautela no cenário doméstico
O Ibovespa hoje aprofundou a queda, operando com -0,80%, aos 112.322 pontos. O investidor adota certa cautela enquanto espera o comunicado do Copom, cuja expectativa é de alta da Selic de 9,25% para 10,75% ao ano, hoje. Além disso, o resultado pior que o esperado do Santander (SANB11) no quarto trimestre reforça cuidado em relação aos resultados dos demais bancos.
“É preciso olhar os números do banco com cautela. Porém, a curva de juros está fechando e isso não tende a ser bom para o setor. Por conta disso e do balanço, talvez tenhamos um alerta”, avalia Welington Filho, especialista em Renda Variável da Blue3. Internamente, o Santander Brasil abriu a temporada de balanços. O lucro líquido gerencial do quarto trimestre caiu quase 2% ante há um ano.
Além disso, sinais da política monetária do Banco Central (BC) do País geram grande expectativa. “Hoje, o principal assunto aqui é o Copom. Será preciso ficar atento ao comunicado, à sinalização do BC para os próximos passos”, completa Filho.
A depender do tom, poderá continuar reforçando a disposição dos investidores estrangeiros em trazer recursos para o País, especialmente para a Bolsa, aproveitando o fato de que algumas ações estão descontadas, de forma de deixar o dólar um pouco mais fraco.
Confira as ações que mais sobem e descem do Ibovespa, às 12h27:
Juros futuros operam em baixa
Os juros futuros longos e médios operam em baixa na manhã desta quarta-feira, 2, em sintonia com o movimento do dólar ante o real, enquanto os curtos rondam a estabilidade após a produção industrial ter subido 2,9% em dezembro, na margem, acima do teto das estimativas (2,2%), e após o IPC-Fipe ter acelerado 0,74% em janeiro, de 0,57% em dezembro, superando também o teto das estimativas (0,73%).
O mercado já tem consolidada para hoje a aposta de aumento de 150 pontos-base da Selic, para 10,75% ao ano. A taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 recuava para 11,03%, de 11,10% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2025 caía a 11,05%, de 11,10%, e o para janeiro de 2023 marcava 12,175%, de 12,168% no ajuste de ontem. O dólar à vista caía 0,17%, a R$ 5,2637.
EUA: dívida pública supera US$ 30 trilhões pela primeira vez, em meio à pandemia
A dívida nacional dos Estados Unidos ultrapassou US$ 30 trilhões pela primeira vez, refletindo o aumento dos empréstimos federais durante a pandemia de coronavírus.
A dívida pública total era de US$ 30,01 trilhões em 31 de janeiro, segundo dados do Departamento do Tesouro divulgados nesta terça-feira, dia 1º.
O número representa um aumento de quase US$ 7 trilhões em relação ao final de janeiro de 2020, pouco antes da pandemia.
A marca é superada em um momento de transição para a política fiscal e monetária dos EUA, que provavelmente terá implicações para a economia em geral. Muitos dos programas federais de ajuda à pandemia autorizados pelo Congresso expiraram, deixando os americanos com menos assistência financeira do que no início da pandemia.
Enquanto isso, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizou que em breve poderá começar a aumentar as taxas de juros de curto prazo da faixa atual (entre 0% e 0,25%), em um esforço para conter a inflação, que está em seu nível mais alto em quase quatro décadas. Fonte: Dow Jones Newswires.
Dólar sobe à espera do Copom
O dólar sobe com os investidores ajustando posições nesta quarta-feira (2) diante do recuo dos juros dos Treasuries no exterior, enquanto os futuros de Nova York, as bolsas europeias e grande parte das moedas emergentes e ligadas a commodities operam com ganhos nesta manhã. Há compasso de espera também pela decisão do Copom, que sai após o fechamento dos mercados.
Os investidores locais olham ainda os dados da produção industrial brasileira em dezembro e a aceleração do índice de inflação em São Paulo nesta manhã, mas sem alterar as apostas já consolidadas para a reunião do Copom de hoje, de alta de 1,5 ponto porcentual da Selic, para 10,75% ao ano.
Às 10h30 desta quarta-feira, o dólar hoje subia 0,30%, a R$ 5,28. O dólar futuro para março recuava 0,08%, a R$ 5,29.
Ibovespa abre em queda aos 113 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em queda de 0,2% aos 113 mil pontos.
O índice lida com um dólar em alta de 0,5%, em recuperação e sendo negociado a R$ 5,32, e também abre no mesmo sentido sinalizado pelo Ibovespa futuro.
Dessa vez, as bolsas mundiais se descolam a pontam otimismo, com alta de 0,6% no S&P no premarket e avanço de 0,5% no Stoxx-600, o índice pan-europeu.
Em termos de indicadores o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) se acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas no fechamento de janeiro, na comparação com a terceira quadrissemana do mês.
Já a produção industrial subiu 2,9% em dezembro ante novembro de 2021, na série com ajuste sazonal.
Os dados de inflação da Europa novamente vem em um misto de números acima do esperado com outros em linha com as projeções. Há alta de 0,3% no IPC da Zona do Euro e 1,6% na Itália, o que deixa os índices anualizados piores do que o esperado.
No radar corporativo o Santander (SANB11) teve lucro líquido gerencial de R$ 3,88 bilhões no quarto trimestre de 2021, segundo balanço divulgado na manhã desta quarta-feira (2).
Com o número, o Santander no 4T21 reduz o lucro em 10,6% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e ficou abaixo do consenso do mercado, que projetava R$ 4,3 bilhões.
Já a BRF (BRFS3) levantou R$ 5,4 bilhões em sua oferta subsequente de ações (follow-on). A empresa precificou a ação por R$ 20 cada e vendeu 270 milhões de papéis na operação voltada apenas para grandes investidores.
O valor por ação da BRF ficou quase 20% inferior aos R$ 24,75, montante que era negociado na véspera do lançamento da oferta. Além disso, o follow-on da BRF previa também a emissão de até 20% em lote adicional, ou seja, mais 54 milhões de ações, que não foi exercida.
Além disso, o IRB Brasil (IRBR3) analisa as possibilidades de melhorar sua estrutura de capital, como realocação de ativos, venda de carteiras ou aumento de capital.
De acordo com o relatório do Citi, depois de uma conversa com o CFO do IRB, Willy Otto Jordan Neto, obtido pelo site Brazil Journal, os diretores da companhia estão analisando as opções para transformar a resseguradora em rentável, principalmente após a fraude em que fingia ser uma empresa lucrativa.
Ibovespa futuro abre em alta, em linha com bom humor externo
Os contratos futuros de Ibovespa para meados de fevereiro abriram as negociações desta quarta-feira (2) em alta de 0,17% aos 113.945 pontos.
No exterior, os investidores estão otimistas em dia de alta0 para as principais bolsas de valores do mundo.
Na Europa, o pan-europeu Stoxx 600 tem alta de 0,63%. Às 9h10, o italiano FTSE MIB registra valorização de 0,93% intradia, e o inglês FTSE, de 0,89%. O alemão DAX avança 0,39% e o francês CAC, 0,52%.
No pré-mercado americano os contratos futuros de Dow Jones avançam 0,12%, do S&P, 0,77% e do Nasdaq, 1,53%. Destaque para o resultado do último trimestre da Alphabet, ‘mãe’ da Google, que surpreendeu os investidores.
No mercado de óleo e gás, investidores seguem atentos à reunião da Opep que acontece hoje. Apesar da frustração com a promessa de aumento da produção, em julho do ano passado, investidores acompanham as declarações que o cartel pode dar sobre os rumos de produção.
Nesta quarta, o petróleo opera abaixo do nível de noventa dólares, com o barril de Brent cotado a US$ 88,80 e o WTI a US$ 87,98.
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Confira mais notícias em tempo real nesta quarta (2).
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Radar: Santander (SANB11) paga dividendos bilionários, Petrobras (PETR4) recebe US$ 475 mi por bloco, Vale (VALE3) vende participação
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Bolsas de NY fecham em alta, com balanços, dirigentes do Fed e dados dos EUA
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, após mais uma sessão marcada pela volatilidade. No radar das mesas de operação, estiveram falas de diversos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Os resultados trimestrais de empresas e dados dos Estados Unidos também foram acompanhados.
O Dow Jones subiu 0,78%, a 35.405,24 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,69%, a 4.546,54 pontos, e o Nasdaq avançou 0,75%, a 14.346,00 pontos.
Pela manhã, os índices acionários em Wall Street eram pressionados por uma série de indicadores macroeconômicos americanos. O índice de gerente de compras (PMI) industrial do país teve queda em duas leituras distintas, do ISM e da IHS Markit. Já os investimentos em construção subiram abaixo do esperado e o relatório Jolts mostrou abertura de postos de trabalho superior ao mês anterior.
Ao longo da sessão, porém, as principais bolsas viraram e passaram a subir. A Exxon Mobil esteve entre os destaques, com alta de 6,41%%, após ter revertido prejuízo e registrado lucro em seu balanço patrimonial mais recente. A Chevron (+2,63%), também do setor de energia, acompanhou movimento. Outros papéis importantes, como Boeing (+4,05%) e Goldman Sachs (+2,64%), fecharam no azul.
Na avaliação do Julius Baer, a magnitude das surpresas dos balanços de empresas caiu aos níveis pré-pandêmicos. O banco espera que, no curto prazo, o mercado acionário americano seja direcionado mais por fatores macroeconômicos do que microeconômicos. Em relatório, o analista Mathieu Racheter destaca que 48% das companhias que integram o S&P 500 já publicaram seus resultados trimestrais mais recentes, com 77% delas superando as expectativas, apesar dos custos mais altos impostos pela inflação e problemas de oferta. Em sua visão, a reação dos acionistas têm sido quase nula, enquanto investidores estão “fixados” na macroeconomia, em especial a política a ser adotada pelo Fed.
Nesta terça, em análise publicada, o presidente do
Dólar à vista cai 0,62% com apetite estrangeiro na véspera do Copom
Com perda de 4,84% em janeiro, o dólar à vista deu sequência ao movimento recente de baixa no primeiro pregão de fevereiro, alinhado ao sinal predominantemente negativo da moeda americana no exterior. Uma vez mais, profissionais do mercado relataram fluxo externo de recursos para ativos domésticos e desmontagem de posições defensivas no mercado futuro por parte de fundos locais e investidores estrangeiros.
Segundo operadores, seguem firmes os prognósticos de continuidade de entrada de capital estrangeiro, em especial para renda fixa, por conta dos juros mais elevados. A perspectiva amplamente majoritária é que o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie na quarta-feira novo aumento da taxa Selic em 1,50 ponto porcentual, para 10,75% ao ano, e deixe a porta aberta para, pelo menos, mais uma elevação. Já há uma ala considerável de casas que prevê taxa básica no nível de 12% no fim do atual ciclo de aperto monetário.
Mesmo com entrada líquida de mais de R$ 20 bilhões para o mercado doméstico de ações em janeiro, a expectativa é de que mais dinheiro de fora venha para o Brasil, em meio ao movimento de rotação global de portfólio que favorece mercados “descontados” e o setor de commodities.
Tirando uma alta esporádica pela manhã, quando registrou máxima a R$ 5,3170, o dólar à vista trabalhou em queda firme ao longo de todo o dia, descendo na mínima até R$ 5,2668 já na reta final do pregão. No fim do dia, era cotado a R$ 5,2728 (menor valor de fechamento desde 16 de setembro), em baixa de 0,62%. Assim, nos últimos quatro pregões, o dólar acumula desvalorização de 3,09%.
Caso não haja uma valorização intensa da moeda americana no exterior, na esteira de uma postura mais dura do Federal Reserve, ou notícias muito negativas nos quadros político e fiscal doméstico, analistas acreditam que o real pode continuar a se valorizar no curto prazo.
“Tem espaço para o dólar voltar a níveis perto de R$ 5, se mantida a tendência de valorização das commodities e fluxo externo, além do cenário interno menos turbulento”, afirma o head de câmbio da Acqua-Vero Investimentos, Alexandre Netto, ressaltando que a moeda brasileira estava muito depreciada e agora se sobressai entre seus pares emergentes. “Certamente, um novo aumento da taxa Selic em 1,5 ponto vai deixar o carry trade ainda mais atraente e ajudar o real”.
A economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, também vê a possibilidade de Selic ainda mais elevada como um dos fatores primordiais para o tombo recente do dólar, ao lado da entrada de recursos para a Bolsa brasileira. “Diante do acirramento da inflação, o Banco Central tem reforçado uma postura mais dura. O dólar caiu de R$ 5,70 em fins do ano passado para menos de R$ 5,30, mas ainda está em um patamar muito elevado, o que não traz um alívio tão intenso para a inflação”, afirma Consorte.
Enquanto o fluxo pelo canal financeiro segue robusto, a balança comercial fraqueja. Dados divulgados nesta terça pelo ministério da Economia mostram que a balança fechou janeiro com déficit de US$ 176 milhões, menor do que os -US$ 220 milhões de janeiro do ano passado, mas acima da mediana de Projeções Broadcast (-US$ 165 milhões).
Ibovespa sobe 0,97% e alcança 113 mil pontos na véspera da reunião do Copom
O Ibovespa começou o mês de fevereiro, nesta terça-feira (1º), com alta de 0,97%, a 113.228 pontos. Durante o pregão, oscilou entre mínima de 112.134,88 e máxima de 113.302,13 pontos, saindo de abertura aos 112.143,42 pontos. O giro foi de R$ 27,1 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 1,18% e, no ano, 8,02%.
“A retomada das commodities neste início de ano, com destaque para celulose e minério de ferro em razão do movimento de estocagem pré-feriado do Ano Novo Chinês, e petróleo, com dúvidas sobre oferta em meio às tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia, juntamente com demanda em franca expansão, contribuíram fortemente para a alta do índice (Bovespa) no mês (de janeiro). A valorização das ações do setor financeiro, beneficiadas pela escalada dos juros, foi outro fator que pesou positivamente para o índice nas últimas semanas”, aponta em relatório o Banco Inter (BIDI4).
“Para fevereiro, foco é no retorno do feriado do Ano Novo chinês e na dinâmica de demanda no país, bem como continuidade das pressões inflacionárias para as empresas mais focadas no mercado interno, como Varejo e Consumo”, acrescenta a instituição, observando também que “a alta de juros deve seguir beneficiando o setor financeiro, com bancos e seguradoras”.
“O Ibovespa chegou a atingir os 113 mil pontos, mas acabou recuando um pouco (no meio da tarde) devido à instabilidade dos Estados Unidos. Enquanto isso, o dólar continua recuando devido à grande entrada de investidores estrangeiros no país”, aponta em nota a Terra Investimentos. Nesta terça, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,2728, em baixa de 0,62%, menor nível desde 16 de setembro passado.
Com Nova York se firmando no positivo na reta final da sessão, o Ibovespa voltou a acentuar ganhos, mais perto de 1% e retomando o nível de 113 mil pontos para o fechamento, não muito distante da máxima do dia. “O ciclo de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos continua a gerar cautela. As vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos em dezembro (relatório JOLTS) vieram com níveis bastante elevados, abrindo espaço para postura ainda mais ‘hawkish’ para o Federal Reserve”, diz Dennis Esteves, especialista em renda variável da Blue3, mencionando também a desaceleração, menor do que se esperava, para o PMI industrial do país em janeiro.
Cenário de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, após mais uma sessão marcada pela volatilidade. No radar das mesas de operação, estiveram falas de diversos dirigentes do Fed. Os resultados trimestrais de empresas e dados dos Estados Unidos também foram acompanhados.
O Dow Jones subiu 0,78%, a 35.405,24 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,69%, a 4.546,54 pontos, e o Nasdaq avançou 0,75%, a 14.346,00 pontos.
Pela manhã, os índices acionários em Wall Street eram pressionados por uma série de indicadores macroeconômicos americanos. O índice de gerente de compras (PMI) industrial do país teve queda em duas leituras distintas, do ISM e da IHS Markit. Já os investimentos em construção subiram abaixo do esperado e o relatório Jolts mostrou abertura de postos de trabalho superior ao mês anterior.
O dólar à vista fecha em baixa de 0,62%, a R$ 5,2728, depois de oscilar entre R$ 5,2658 e R$ 5,3170.
Os contratos futuros de petróleo fecharam perto da estabilidade, em sessão que antecede a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Na perspectiva de analistas, o mercado deve seguir com uma tendência de alta, a menos que alguma surpresa ocorra na decisão. Outro elemento observado no cenário foi a divulgação do balanço da Exxon Mobil, que apontou para um aumento nos investimentos em produção, além de registrar lucros significativos no trimestre.
O barril do petróleo WTI com entrega prevista para março subiu 0,06%, a US$ 88,20, enquanto o do Brent para o mês seguinte teve queda de 0,11%, a US$ 89,16.
O ouro fechou em alta, em uma sessão na qual as commodities, em geral, continuaram sendo beneficiadas pela queda do dólar. Além disso, segue no radar dos investidores as perspectivas de ajuste monetário pelo Fed e possíveis problemas na demanda pelo metal.
Nesta terça, o ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,28%, em US$ 1.801,50 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Os destaques do Ibovespa hoje foram as ações de siderúrgicas. Os papéis atrelados a commodities se destacaram entre as maiores altas do Ibovespa.
Apesar do feriado da China travar os preços do minério de ferro, a Vale (VALE3) subiu 5,49%, e sua acionista, Bradespar (BRAP4), +3,68%. O setor de siderurgia foi influenciado positivamente, com CSN (CSNA3) alcançando alta de 5,05%, Usiminas (USIM5) com +3,88%, Gerdau (GGBR4) com elevação de 3,20% e CSN Mineração (CMIN3) subindo 3,15%.
Petrobras (PETR3, PETR4) ganhou 2,95% e 2,01%, respectivamente, apesar da sessão volátil do petróleo hoje.
No topo do ranking, o destaque foi Banco Inter (BIDI11), com alta de 8,08%, repercutindo a elevação da recomendação do JP Morgan para o papel de neutra para compra. Além disso, Braskem (BRKM5) também se destacou, com 4,4% de alta, com o mercado digerindo a expectativa de isenção parcial ou total dos tributos para a indústria química, que é pleiteada na Justiça pelo setor.
O setor bancário ficou misto na sessão, por conta da véspera da reunião do Copom. Banco do Brasil (BBAS3) caiu 0,15%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) ficou estável e subiu 0,65%, respectivamente, Itaú (ITUB4) teve alta de 0,71% e Santander (SANB11), -0,43%.
Por conta da expectativa de alta da Selic, as varejistas sofreram e figuraram no ranking do campo negativo. Alpargatas (ALPA4) com -6,91% e Lojas Renner (LREN3) com -4,05%. Com papéis de tecnologia, Banco Pan (BPAN4) teve queda de 5,22%. As frigoríficas caíram, com Minerva (BEEF3) perdendo 5,03% e BRF (BRFS3), -3,13%.
Maiores Altas
- Banco Inter (BIDI11) R$ 28,08 8,08%
- Vale (VALE3) R$ 85,31 5,49%
- CSN (CSNA3) R$ 26,83 5,05%
- Braskem (BRKM5) R$ 51,36 4,45%
- Usiminas (USIM5) R$ 16,59 3,88%
Maiores Baixas
- Alpargatas (ALPA4) R$ 27,07 -6,91%
- Banco Pan (BPAN4) R$ 10,36 -5,22%
- Minerva (BEEF3) R$ 9,06 -5,03%
- Fleury (FLRY3) R$ 19,39 -4,10%
- Lojas Renner (LREN3) R$ 26,98 -4,05%
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Dimensa, da Totvs (TOTS3), compra Mobile2you por R$ 26,9 milhões
- BRF (BRFS3): ação cai em dia de precificação do follow-on – que contará com a Marfrig (MRFG3)
- Fed: dirigente defende quatro altas de juros em 2022
Dimensa, da Totvs (TOTS3), compra Mobile2you por R$ 26,9 milhões
A Dimensa, subsidiária da Totvs (TOTS3). que tem a B3 (B3SA3) como sócia, celebrou contrato para aquisição de 100% do capital social da Mobile2you, empresa de aplicativos financeiros, pelo total de R$ 26,9 milhões.
Segundo comunicado ao mercado, divulgado pela Totvs nesta segunda-feira (31), o contrato prevê o pagamento de preço de compra complementar, em caso de cumprimento de determinadas metas estabelecidas com base nos exercícios de 2022 e 2023, entre outras condições.
A Mobile2you é uma mobile-house, startup responsável pelo desenvolvimento de aplicativos financeiros sob medida para empresas que desejam iniciar a jornada de entrada no mercado de fintech, informa a Totvs.
“Integrando a camada de back-office a e experiência completa de jornada do usuário, a Mobile2you entrega valor aos clientes oferecendo produtos digitais financeiros que geram tração às regras de negócio das empresas”, diz nota.
A empresa opera com cerca de 80 profissionais e tem mais de 30 clientes. No quarto trimestre de 2021, a receita bruta anualizada da Mobile2you foi de aproximadamente R$ 11,1 milhões.
“Com esta aquisição, a Dimensa amplia sua oferta de produtos e serviços para seus clientes e dá mais um passo estratégico para fortalecer sua posição de liderança no segmento de tecnologias B2B para o setor financeiro e de fintechs“, diz a Totvs, em nota.
BRF (BRFS3): ação cai em dia de precificação do follow-on – que contará com a Marfrig (MRFG3)
A BRF (BRFS3) irá definir o preço da sua oferta subsequente de ações (follow-on), que pode movimentar até R$ 8 bilhões, nesta terça-feira (1º).
Serão distribuídas inicialmente 270 milhões de novas ações da BRF na oferta primária e até 20% em lote adicional, ou seja, mais 54 milhões. O preço será definido após o encerramento do procedimento de bookbuilding, neste dia 1º de fevereiro.
As ações, entretanto, não serão disponibilizadas ao público em geral. A negociação será restrita a investidores qualificados – com mais de R$ 1 milhão investidos -, conforme instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
E a principal interessada nesse follow-on da BRF já se manifestou. Na última sexta-feira (28), o conselho de administração da Marfrig (MRFG3), por unanimidade, aprovou a participação da companhia na oferta de sua concorrente.
No ano passado, a Marfrig elevou sua participação na BRF para pouco mais de 30%, tornando-se acionista minoritária da dona da Sadia e Perdigão. Com o follow-on, a empresa pode aumentar ainda mais sua posição, sem disparar a chamada “poison pill”.
Apesar das incertezas sobre o futuro da companhia, a XP Investimentos vê como positiva a “formação de uma nova empresa a partir da fusão entre Marfrig e BRF, principalmente devido às sinergias comerciais positivas”.
Os bancos coordenadores da oferta, com esforços no exterior, são Citi (líder), Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA, JPMorgan, Morgan Stanley, Safra, Santander, BofA, Credit Suisse e UBS.
Fed: dirigente defende quatro altas de juros em 2022
O presidente da distrital de Filadélfia do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Patrick Harker, defendeu quatro elevações do juro básico nos Estados Unidos em 2022. As altas seriam de 25 pontos-base cada, como declarou em entrevista à emissora Bloomberg TV.
Segundo ele, o BC americano poderia subir o juro em 50 pontos-base caso a inflação volte a subir vertiginosamente, mas ressaltou que está “menos convencido” de que este seria o passo adequado.
Para o dirigente, que tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) este ano, o Fed não está atrás da curva pois a forte inflação nos EUA é provocada principalmente por desequilíbrios entre oferta e demanda, algo que o Fed “pode fazer muito pouco” para resolver, segundo ele. Ao mesmo tempo, Harker ressaltou a necessidade de “agir agora” para tentar controlar a subida nos preços.
Ele ainda previu que o relatório de empregos (conhecido como “payroll”) de janeiro, que será divulgado na próxima sexta-feira (4), virá fraco somente por causa do impacto temporário da variante Ômicron do coronavírus sobre o mercado de trabalho americano. Desta forma, Harker sinalizou que o dado não deve tirar o combate à inflação do foco do Fed.
Por fim, o banqueiro central evitou comentar de forma definitiva sobre a futura redução do balanço de ativos do BC, algo que deve começar a ser realizado após o ciclo de alta do juro ser iniciado. Harker disse que o processo deve ser mais “acelerado” que da última vez que o Fed o realizou, mas defendeu que seja feito de forma a não provocar turbulência nos mercados.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +0,97%
- IFIX hoje: -0,01%
- IBRX hoje: +1,17%
- SMLL hoje: -0,26%
- IDIV hoje: +0,09%
Cotação do Ibovespa nesta segunda (31)
O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (31) em alta de 0,21%, aos 112.143,51 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Bolsas da Europa fecham em alta, com dados e balanços no radar
Os mercados acionários da Europa registraram ganhos, nesta terça-feira. Investidores estiveram atentos a balanços corporativos e também a indicadores da região.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,28%, em 474,86 pontos.
Na agenda de dados, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro avançou de 58,0 em dezembro a 58,7 em janeiro, na máxima desde agosto do ano passado, porém abaixo da preliminar e da previsão, ambas de 59,0.
Na Alemanha, o PMI industrial subiu de 57,4 em dezembro a 59,8 em janeiro, na máxima em cinco meses, mas também inferior à leitura preliminar e à prévia, ambas em 60,5.
Para a Pantheon, o PMI da indústria da zona do euro ganha força, mas “não está fora de perigo” e o quadro ainda é de luta para atender à demanda. Ainda na região, a taxa de desemprego caiu de 7,1% em novembro a 7,0% em dezembro, segundo a Eurostat.
Analistas previam, neste caso, 7,2%. De acordo com a Capital Economics, o indicador sugere que o crescimento salário deve começar a aumentar na zona do euro. Após o dado de desemprego, as bolsas europeias ampliaram ganhos.
Entre ações em foco, UBS subiu 8,04%, após ter publicado balanço com lucro trimestral acima do esperado no quarto trimestre. Ainda entre os grandes bancos da região, Barclays teve alta de 1,97% em Londres e Société Générale, também de 1,97% em Paris. Santander avançou 2,28% em Madri.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,83%, em 7.526,13 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,96%, a 15.619,39 pontos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 1,43%, a 7.099,49 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB teve ganho de 1,53%, a 27.224,89 pontos, encerrando na máxima do dia.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 subiu 1,29%, a 8.724,15 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 avançou 1,10%, a 5.625,56 pontos, fechando na máxima diária.
(Com informações de Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em alta de 0,97%, aos 113.228,31 pontos, depois de oscilar entre 112.134,88 e 113.302,13 pontos
Volume financeiro soma R$ 27,1 bilhões
Ibovespa mantém ganhos nesta terça; Mercado americano vira para o positivo
O Ibovespa mantém terreno positivo na tarde desta terça-feira (1º) com ganhos de 0,71% aos 112.934 pontos, conforme cotação às 14h55.
A Bolsa brasileira operava até então na contramão do sinal que vinha de fora, dos índices americanos. Há pouco, o Dow Jones, S&P 500 e o Nasdaq passaram a subir, ainda que próximos da estabilidade. O DJ avança 0,08%, o S&P 0,07% e o Nasdaq, 0,12%.
Entre os setores que puxam o desempenho do índice Bovespa para cima, tem destaque o extrativismo mineral com a Vale (VALE3), Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), Usiminas (USIM5), Braskem (BRKM5) e CSN Mineração (CMIN3) entre as seis maiores altas do dia, e valorização superior a 3,0% intradia. A liderança, entretanto é do Banco Inter (BIDI11), com alta de 4,50%.
Na outra ponta, o Banco Pan (BPAN4) recua 5,12% e o Fleury (FLRY3), 4,06%.
Ibovespa opera em alta de 0,73%, aos 112.963 pontos
Às 12h51, o índice Bovespa operava em alta de 0,73%, com apetite de estrangeiros pelas ações de emergentes, que mantém um movimento positivo para a bolsa desde ontem.
Maiores altas do Ibovespa:
- Vale (VALE3): +4,06%
- Banco Inter (BIDI11): +4%
- CSN (CSNA3): +3,92%
- Embraer (EMBR3): +3,59%
- Usiminas (USIM5): +3,26%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Banco Pan (BPAN4): -3,93%
- Fleury (FLRY3): -2,97%
- Lojas Renner (LREN3): -2,49%
- 3R Petroleum (RRRP3): -2,38%
- JHSF (JHSF3): -2,33%
Dólar segue em baixa com exterior e possível fluxo de estrangeiros
O dólar segue em baixa no mercado local na manhã desta terça-feira (1º), acompanhando a queda da moeda americana e dos retornos dos Treasuries no exterior. Podem estar ocorrendo novos ingressos de capitais de investidores estrangeiros para a bolsa e o mercado de renda fixa, de acordo com operadores de câmbio que estão monitorando o fluxo cambial.
Às 11h30 desta terça-feira, o dólar hoje caía 0,26%, a R$ 5,29, após mínima a R$ 5,27 (-0,62%). O dólar futuro para março cedia a R$ 5,31 (-0,53%), ante mínima a R$ 5,30 (-0,61%).
Ibovespa é liderado por Banco Inter (BIDI11) e Via (VIIA3)
O Ibovespa segue em alta de 0,2% aos 112 mil pontos e mantém o Banco Inter e a Via no topo do índice.
Por outro lado, o setor de shoppings, bancos e petroleiras marcam presença na ponta negativa.
Confira:
Maiores altas do Ibovespa:
- Banco Inter (BIDI11): +5%
- Via (VIIA3): +5%
- Méliuz (CASH3): +4,4%
- Magazine Luiza (MGLU3): +3,7%
- IRB Brasil (IRBR3): +3,6%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Banco Pan (BPAN4): -4%
- PetroRio (PRIO3): -3%
- Eneva (ENEV3): -2,4%
- Soma (SOMA3): -2,3%
- BrMalls (BRML3): -2,1%
Ibovespa abre em alta aos 112 mil pontos
O Ibovespa hoje abriu em alta de 0,2% aos 112.308, em relativa estabilidade no aguardo da próxima decisão do Copom.
O índice vem de alguns pregões de alta, destoando das bolsas americanas, que sofrem correções nas últimas semanas após marcarem topos históricos. O Ibovespa futuro já havia sinalizado a abertura no campo positivo.
A inflação na Europa segue preocupando os investidores internacionais, com alta de 0,3% no IPC da França ante projeções de uma deflação de 0,2%.
Sendo um dos dados mais relevantes do dia o PMI Industrial da Alemanha sobe 59,8, abaixo do esperado, deixando a taxa de desemprego em 5,1% – levemente melhor do que as expectativas.
O PMI Industrial do reino Unido foi de 57,3 ao passo que o PMI Industrial Markit do Brasil foi de 47,8. O indicador de atividade dos EUA deve ser divulgado próximo ao meio-dia.
No radar corporativo, a foi precificado o follow-on da BRF (BRFS3), que pode movimentar até R$ 7,3 bilhões, levando em conta a colocação de lote adicional e o preço de fechamento da segunda-feira, de R$ 22,33.
Já a Petrobras (PETR4) anunciou que assinou contrato para venda do Polo Potiguar. O contrato foi assinado com a empresa 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum (RRRP3).
Por fim, a VIA (VIIA3) celebrou instrumento particular de transferência de créditos tributários de ICMS, no valor total de R$ 200 milhões. Com o movimento, a varejista sobe 5% e lidera o Ibovespa.
Ibovespa futuro sinaliza abertura positiva nesta terça-feira 1º
O Ibovespa futuro abriu as negociações desta terça-feira (1º) com sinal positivo, em alta de 0,32%. A perspectiva do mercado para o índice Bovespa em 16 de fevereiro é de 112.775 pontos.
Lá fora, as bolsas de valores operam sem direção definida. Nesta terça-feira (1º), primeiro dia de reunião do Copom, os investidores brasileiros devem seguir atentos aos desdobramentos que a crise na Ucrânia pode ter para o mercado de óleo e gás, bem como aos atritos políticos em Brasília, entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal.
Às 9h05, os índices europeu operavam em alta, com a inércia positiva das últimas negociações e recuperando as perdas com a especulação sobre o conflito na Ucrânia.
O alemão DAX avança 1,04%, o inglês FTSE 0,94%, o francês CAC, 1,01% e o italiano FTSE MIB, 1,04%. O pan-europeu Stoxx 600 tem valorização de 1,14% intradia.
Já o pré-mercado americano opera em baixa. Os índices futuros do Dow Jones, S&P e Nasdaq recuam 0,12%, 0,23% e 0,24%, respectivamente.
Na Ásia, o japonês Nikkei teve valorização de 0,28%, enquanto as bolsas da China permanecem fechadas por conta do feriado do Ano Novo Lunar.
No mercado de óleo e gás, o Brent perdeu o nível dos noventa dólares, enquanto o WTI reduziu a diferença de cotação entre os dois. Nesta manhã, o barril do Brent era cotado a US$ 89,05 enquanto o WTI, a US$ 87,97.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta terça (1º).
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Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado.
Petróleo fecha em alta, apoiado por dólar enfraquecido e com reunião da Opep+
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda, 31, no começo de uma semana na qual a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) é o grande tema do mercado. A postura do grupo diante da alta recente dos preços do barril é especialmente aguardada, na medida em que problemas ameaçam algumas produções. Entre os temas, as tensões de Rússia e Ucrânia são observadas. Na sessão atual, o enfraquecimento do dólar deu suporte ao petróleo, que é cotado na moeda americana.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para março subiu 1,53% (US$ 1,33), a US$ 88,15, enquanto o do Brent para o mês seguinte teve alta de 0,84% (US$ 0,74), a US$ 89,26, na Intercontinental Exchange (ICE).
“O petróleo esta semana terá sua maior e mais impactante orientação na reunião da Opep+ de 2 de fevereiro, onde o grupo terá que sinalizar se está disposto ou interessado em mergulhar ainda mais na capacidade ociosa para conter os preços altos”, aponta a Rystad Energy. Estruturalmente falando, o valor reflete “principalmente a escassez de oferta, não apenas do baixo desempenho da Opep+, mas de uma trajetória de crescimento de xisto dos EUA mais calma e interrupções em outros lugares”, avalia.
O grupo deve elevar a meta de produção do cartel em 400 mil barris por dia, segundo prevê a Capital Economics. Aumentos de oferta mensais de 400 mil (bpd) são imateriais para o mercado apreciar e não estão sendo totalmente cumpridos pela Opep+, aponta a Rystad Energy. A consultoria acredita que uma solução de curto prazo para equilibrar um mercado com oferta reduzida precisará ser liderada pela Arábia Saudita, o produtor com maior capacidade ociosa. Riad pode aumentar rápida e facilmente a capacidade ociosa se decidir que é benéfico, avalia.
Entre as tensões, os EUA trabalham para aumentar as pressões contra o governo de Vladimir Putin no âmbito do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e planejam aplicar sanções ao círculo próximo do mandatário caso os russos invadam a Ucrânia. Já os Emirados Árabes Unidos interceptaram um míssil balístico disparado por rebeldes houthi a partir do Iêmen nesta segunda-feira, de acordo com autoridades locais. Trata-se do terceiro ataque do tipo nas últimas semanas.
Dólar à vista cai 1,56% no dia e fecha janeiro com desvalorização de 4,84%
ibovespaEm ambiente marcado por enfraquecimento global da moeda norte-americana e disputa pela formação da taxa Ptax de janeiro no mercado doméstico de câmbio, o dólar à vista emendou nesta segunda-feira, 31, o terceiro pregão de forte desvalorização.
Tirando uma breve instabilidade na primeira hora de negócios, a moeda operou em queda firme ao longo de todo o dia, renovando mínimas no início da tarde, quando rompeu o piso de R$ 5,30 e, na esteira de ordens de zeragem de posições, desceu até a mínima de R$ 5,2850 (-1,95%).
Com alguma recuperação de fôlego na reta final da sessão, o dólar à vista fechou em baixa de 1,56, a R$ 5,3059 – menor valor desde 22 de setembro de 2021. Em janeiro, a moeda acumulou desvalorização de 4,84%, maior tombo mensal desde novembro de 2020 (-6,83%). Foi também o terceiro mês consecutivo de perdas para a divisa, que caiu 1,06% em dezembro e 0,19% em novembro.
Lá fora, o índice DXY – que mede a variação do dólar frente a uma cesta de seis dias fortes – trabalhou em queda firme, abaixo dos 97,000 pontos, devolvendo parte dos fortes ganhos da semana passada, quando absorveu a perspectiva de normalização mais rápida da política monetária americana.
Pela manhã, saiu que o PIB da zona do euro cresceu 0,3% no quarto trimestre (na margem), em linha com as expectativas. Já a inflação ao consumidor na Alemanha subiu 4,9% em janeiro (na comparação anual), acima das expectativas (+4,3%) – o que deu força ao euro e abriu espaço para uma correção do DXY.
Afora as questões técnicas e o tombo da moeda americana no exterior, operadores voltaram a relatar fluxo de recursos estrangeiros para ativos locais como um dos propulsores do real, que teve um dos melhores desempenhos entre as divisas emergentes.
Além dos preços dos ativos locais estarem em níveis atraentes e da alta recentes das commodities, a moeda brasileira teria como grande trunfo a perspectiva de juro real elevado, na esteira do aperto monetário em andamento. As leituras recentes de inflação, sobretudo o IPCA-15 de janeiro, não apenas ratificaram a aposta em alta de 1,5 ponto porcentual da Selic, para 10,75%, nesta quarta-feira, 2, como aumentaram as projeções em taxa termina na casa de 12% ao ano.
O head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, observa que preços de commodities agrícolas, como soja e milho, subiram bastante recentemente e que o minério de ferro, apesar da queda nesta segunda, experimentou uma boa recuperação e já se afastou das mínimas. “E esta semana teremos mais 150 pontos no Copom. Tem fluxo de estrangeiro. Parece que o dólar está indo para R$ 5,10”, diz Weigt, que vê continuidade do movimento de entrada forte de recursos para a renda fixa e, talvez, para alguns papéis específicos na Bolsa.
A economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, afirma que o apetite estrangeiro para investimentos em portfólio no mercado spot, ao lado da redução de posições compradas em dólares no mercado de derivativos, está por trás da apreciação recente do real. Além disso, o cenário “mais positivo” para os termos de troca, tendo em vista mais estímulos monetários na China, ajudam a explicar o desempenho dos ativos domésticos.
“A grande questão continua sendo se esse fluxo será resiliente ou não, pois há elevado risco político e eleitoral pela frente, cenário de recessão no front doméstico, além do Fed muito mais agressivo do que se imaginava pouquíssimo tempo atrás”, afirma Damico, em relatório.
Diante do tom duro do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em entrevista coletiva na semana passada, a economista da Armor vê como um cenário “muito factível” uma alta dos juros em cada uma das reuniões do Fed a partir de março, até que a taxa “atinja o patamar neutro (em torno de 2,5%) no mínimo”.
O head de câmbio da HCI Invest, Anílson Moretti, ressalta que a agenda de indicadores é carregada nesta semana, com decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira (03), e divulgação do relatório de emprego (payroll) de janeiro nos Estados Unidos, na sexta-feira, 4. “Se mudar alguma coisa no cenário europeu, vamos ter grande surpresa. O payroll é importante para avaliar o que o Fed vai fazer nas próximas reuniões”, diz Moretti, que vê um suporte do dólar a R$ 5,26.
Entre os indicadores domésticos, destaque para o superávit primário de R$ 64,727 bilhões do setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) no ano passado, o primeiro após sete anos no vermelho. Analistas afirmam que, a despeito da melhora corrente, a dinâmica da dívida pública ainda é um ponto de atenção, dada a perspectiva de aumento de gastos em ano eleitoral e a mudança na regra do teto de gastos.
Em dia de formação de taxa Ptax final de janeiro e de rolagem de posições em derivativos, o contrato de dólar futuro mais líquido, para março, teve giro expressivo, na casa de US$ 16,6 bilhões. O contrato fechou queda de 1,17%, a R$ 5,34200.
Bolsas de NY fecham em alta, com indicadores, Fed e balanços no radar
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 31, em sessão marcada pela recuperação de parte dos papéis após quedas recentes, em especial no setor de tecnologia, que terá alguns importantes balanços sendo publicados nos próximos dias. Além disso, a divulgação da indicadores também foi alvo de atenção, assim como as perspectivas para aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em dia marcado por uma série de declarações de dirigentes da autoridade.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,17%, em 35.131,86 pontos, o S&P 500 subiu 1,89%, a 4.515,55 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 3,41%, em 134.239,88 pontos. Já em todo o mês de janeiro, o Dow Jones caiu 3,32%, o S&P 500 recuou 5,26% e o Nasdaq teve queda de 8,98%.
A alta de 64,3 em dezembro a 65,2 em janeiro do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) de Chicago deu algum suporte às ações. Nos próximos dias, o relatório Jolts de empregos no país será publicado, e, na sexta-feira, haverá a divulgação do payroll americano de janeiro.
Quanto ao Fed, alguns dirigentes reforçaram a percepção de uma economia robusta e de iminente aperto monetário. Presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse hoje que uma alta de 50 pontos-base nos juros básicos na próxima reunião monetária da instituição, em março, não é seu “cenário preferido”. Já a dirigente da distrital de Kansas City, Esther George, afirmou que a postura acomodatícia da autoridade está fora de sincronia com as perspectivas econômicas.
Entre as ações, Spotify teve alta de 13,46%, marcada pelas políticas da empresa para tentar conter desinformação sobre a pandemia em sua plataforma após polêmicas recentes. A Tesla subiu 10,68%, em dia que contou com o Credit Suisse reafirmando sua meta de preço de ação da empresa em US$ 1.025,00 cada. Com balanços a serem publicados nos próximos dias, Alphabet (+1,46%), Meta Platforms (+3,83%) e Amazon (+3,89%) avançaram.
Já a Boeing teve ganho de 5,07%, com o papel da empresa impulsionado pela notícia de que a fabricante de aeronaves assinou um contrato com a Qatar Airways para a venda de 50 unidades do modelo 777-8, focado no transporte de cargas, além de mais 50 aeronaves em transações futuras.
Ibovespa fecha em alta de 0,21%, aos 112.143 pontos, e encerra primeiro mês de 2022 com ganho acumulado de 6,98%
O Ibovespa encerrou a última sessão de janeiro de 2022 em alta de 0,21%, aos 112.143,51 pontos. Após ter fechado 2021 acumulando perda de quase 12%, aos 104,8 mil pontos no último dia de negócios de dezembro, o Ibovespa teve boa recuperação em janeiro, +6,98%, melhor desempenho do índice desde dezembro de 2020.
No mês, continuou a atrair fluxo externo para a oferta de descontos em dólar, em meio à correção em Nova York e na maior parte dos principais mercados da Europa e da Ásia, contidos em especial pela reorientação “hawkish” da política monetária na maior economia do mundo, da qual se espera ao menos quatro aumentos de juros este ano.
Nesta segunda-feira (31), tendo se mantido descolado de Nova York na semana passada, o Ibovespa parecia que emendaria o segundo ajuste negativo, moderado como o anterior e também na contramão do sinal visto no exterior. Porém, perto das 16h, firmou-se em leve alta acompanhando S&P 500 e Nasdaq, que acentuavam retomada na sessão.
Em abertura de semana que tem como ponto alto a reunião do Copom, o índice oscilou entre mínima de 111.194,57 e máxima de 112.678,44 (+0,69%), renovada na reta final da sessão, com giro a R$ 32,8 bilhões.
Ao longo da tarde, oscilou em torno da linha que demarca a estabilidade, sem firmar direção até que veio a acentuação de ganhos em Nova York, com os índices amplo e de tecnologia buscando mitigar as perdas que se acumularam no mês.
Como o Federal Reserve pode afetar o Ibovespa
“Em fevereiro, o investidor seguirá calibrando expectativas com o Federal Reserve, que já promete a primeira alta de juros em março, sinaliza que mais estão por vir e deixa em aberto o início do movimento de enxugamento de seu balanço em ‘dois ou três’ encontros do FOMC (o comitê de política monetária do BC americano)”, observa em nota a Guide Investimentos.
“Parece que o Fed lutará para chegar a um consenso claro sobre quão agressiva será a decolagem de março, então a agressiva ‘buy the dip’ não acontecerá tão cedo. As condições econômicas ainda parecem boas este ano, mas o reposicionamento sobre as avaliações e as preocupações com o crescimento provavelmente manterão a volatilidade elevada no curto prazo”, diz Edward Moya, analista da OANDA, em Nova York, em nota.
À espera de Copom
O relatório Focus desta semana trouxe, pela manhã, avanço na projeção de inflação do ano, de 5,15% para 5,38%, enquanto a do PIB teve leve aumento, de 0,29% para 0,30%, e a expectativa para a Selic se manteve em 11,75%, aponta a Nova Futura Investimentos.
Além da deliberação do Copom, na quarta-feira, o mercado estará atento, a partir de terça, ao início da temporada de balanços no Brasil, referentes ao quarto trimestre de 2021.
“Em relação ao mesmo período de 2020, o mercado espera uma queda do Lucro por Ação (LPA) das empresas do Ibovespa em 15,1%, pela piora do cenário macroeconômico, comparado com um início consistente de recuperação econômica no final de 2020, e uma queda nos preços das commodities”, escrevem em relatório Fernando Ferreira, head de research, Jennie Li, estrategista de ações, e Rebecca Nossig, analista de estratégia de ações da XP Investimentos. “Em relação ao Lucro Operacional (Ebitda) das empresas, o mercado espera 18,6% de crescimento. E para a receita, o consenso espera uma desaceleração, mas ainda com um sólido crescimento de 26,3%”, acrescentam.
Cenário de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em alta, em sessão marcada pela recuperação de parte dos papéis após quedas recentes, em especial no setor de tecnologia. Além disso, a divulgação da indicadores também foi alvo de atenção, assim como as perspectivas para aperto monetário pelo Federal Reserve em dia marcado por uma série de declarações de dirigentes da autoridade.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,17%, em 35.131,86 pontos, o S&P 500 subiu 1,89%, a 4.515,55 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 3,41%, em 134.239,88 pontos. Já em todo o mês de janeiro, o Dow Jones caiu 3,32%, o S&P 500 recuou 5,26% e o Nasdaq teve queda de 8,98%.
A alta de 64,3 em dezembro a 65,2 em janeiro do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) de Chicago deu algum suporte às ações. Nos próximos dias, o relatório Jolts de empregos no país será publicado, e, na sexta-feira, haverá a divulgação do payroll americano de janeiro.
O dólar fecha em queda de 1,56%, a R$ 5,3059, após oscilar entre R$ 5,3978 na máxima e R$ 5,2850 na mínima.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, no começo de uma semana na qual a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) é o grande tema do mercado. A postura do grupo diante da alta recente dos preços do barril é especialmente aguardada, na medida em que problemas ameaçam algumas produções. Entre os temas, as tensões de Rússia e Ucrânia são observadas. Na sessão atual, o enfraquecimento do dólar deu suporte ao petróleo, que é cotado na moeda americana.
O barril do petróleo WTI com entrega prevista para março subiu 1,53%, a US$ 88,15, enquanto o do Brent para o mês seguinte teve alta de 0,84%, a US$ 89,26.
O ouro fechou com ganhos, apoiado pelo recuo do dólar. Além disso, o contrato ajustou parte da queda vista na semana passada, como lembraram analistas.
O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,55%, em US$ 1.796,40 a onça-troy, na Comex.
Os destaques do Ibovespa hoje foram as ações do setores de aéreas, tecnologia e varejistas. Com a queda do dólar, apesar de afetar o valor dos combustíveis e outros insumos, beneficiou as companhias aéreas e do setor de turismo.
No topo do ranking das maiores altas, Azul (AZUL4) avançou 7,99%, Gol (GOLL4) teve alta de 7,52% e CVC (CVCB3) ganhou 5,93%. Com a queda na curva de juros futuros, Locaweb (LWSA3) subiu 5,66%, a Natura (NTCO3) teve elevação de 5,58% e Totvs (TOTS3), com alta de 4,64%. Do setor bancário, Banco Pan (BPAN4) ficou com +7,58%, Banco Inter (BIDI11), +5,10%. Os grandes bancos também colaboraram para a alta, com Itaú (ITUB4) subindo 2,18%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) com 0,88% e 1,08%, respectivamente. Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 0,52%.
A única exceção foi Santander (SANB11), com -0,51%. Outras do campo negativo hoje no Ibovespa foram Braskem (BRKM5), com -1,66%, em meio a rumores sobre possível cancelamento de sua oferta de ações. Petrobras (PETR3, PETR4) caiu 1,73% e 0,58%, respectivamente. A baixa do minério de ferro afetou as mineradoras, especialmente a Vale (VALE3) que caiu 3,33%, e CSN Mineração (CMIN3) com -2,38%.
Setor frigorífico também sofreu nesta segunda. BRF (BRFS3) caiu 2,28%, reagiu à notícia de que o conselho de administração da Marfrig (MRFG3), que caiu -0,40%, aprovou a subscrição de ações no follow-on da companhia até o limite de sua participação no capital social da BRF (de 31,66%). A JBS (JBSS3) caiu 2,69%.
Maiores Altas
- Azul (AZUL4) R$ 29,21 7,99%
- Banco Pan (BPAN4) R$ 10,93 7,58%
- Gol (GOLL4) R$ 18,29 7,52%
- CVC (CVCB3) R$ 14,46 5,93%
- Locaweb (LWSA3) R$ 9,70 5,66%
Maiores Baixas
- Vale (VALE3) R$ 80,87 -3,33%
- JBS (JBSS3) R$ 35,09 -2,69%
- CSN Mineração (CMIN3) R$ 6,98 -2,38%
- BRF (BRFS3) R$ 22,33 -2,28%
- Dexco (DXCO3) R$ 14,95 -1,77%
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Caged: Brasil criou 2,7 milhões de empregos formais em 2021, mas renda do trabalhador caiu
- Oi (OIBR3): Anatel autoriza venda da Oi Móvel para TIM (TIMS3), Claro e Vivo (VIVT3)
- Investidor estrangeiro aporta R$ 24,8 bi na bolsa brasileira em janeiro, 35,1% do total em 2021
Caged: Brasil criou 2,7 milhões de empregos formais em 2021, mas renda do trabalhador caiu
O Brasil terminou o ano de 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos. Os dados do Caged foram divulgados nesta segunda-feira (31) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O desempenho ficou abaixo do piso das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. Os especialistas esperavam desde a abertura líquida de 2,75 milhões a 3,12 milhões de vagas em 2021, com mediana positiva de 2,87 milhões postos de trabalho.
O saldo positivo de contratações em 2021, segundo o Caged, foi puxado pelo setor de serviços, com a criação de 1.226.026 postos formais em 2021. Veja os demais segmentos:
- Serviços: 1.226.026 postos formais
- Comércio: abriu 643.754 vagas
- Construção civil: gerou 244.755 empregos
- Indústria geral: saldo de 475.141 contratações
- Agropecuária: abriu 140.927 vagas em 2021.
O salário médio de admissão, no entanto, está caindo. Em dezembro de 2021, o salário de admissão médio foi de R$ 1.793,47. Em dezembro de 2020, o pagamento médio era de R$ 1.909,19.
A redução foi de 6,06% de um ano para o outro, na contramão do aumento dos preços, que registrou alta de 10,06% ao longo de 2021.
Oi (OIBR3): Anatel autoriza venda da Oi Móvel para TIM (TIMS3), Claro e Vivo (VIVT3)
Está chegando o fim a novela da venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3). Nesta segunda-feira (31), a companhia de telefonia brasileira conseguiu a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para concluir a venda da Oi Móvel ao consórcio formado pelas operadoras Claro, TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3).
Com a autorização, a Oi fica mais próxima de concluir o seu processo de recuperação judicial. Isso porque a venda da Oi Móvel representa um ganho de cerca de R$ 16,5 bilhões para a companhia.
Em conjunto com a venda da InfraCo (R$ 12,9 bilhões), a soma arrecadada chega a um ganho suficiente para que a empresa liquide suas dívidas e encaminhe o processo de saída da recuperação judicial, prevista para ocorrer em março de 2022.
Com isso, as ações da Oi dispararam nesta segunda. Por volta das 16:30 (horário de Brasília), os papéis da empresa subiam 7,69% na Bolsa, cotadas a R$ 1,12.
Investidor estrangeiro aporta R$ 24,8 bi na bolsa brasileira em janeiro, 35,1% do total em 2021
O investidor estrangeiro decidiu investir na Bolsa brasileira neste início de ano. Só até o dia 26, dado mais recente divulgado pela B3 (B3SA3), a entrada líquida de capital foi de R$ 24,847 bilhões, ante R$ 14,547 bilhões em dezembro e equivalente a 35,1% do total de 2021 (R$ 70,758 bilhões).
O volume aportado pelo investidor estrangeiro também supera o número de janeiro do ano passado, de R$ 23,556 bilhões.
O saldo é uma surpresa positiva, de acordo com especialistas, para um 2022 que começou marcado pela tensão com a corrida presidencial, elevação da Selic a dois dígitos, desajuste nas contas públicas e aperto monetário global.
Em contraponto a esse cenário que deixa cautelosos até gestores de fundos, os estrangeiros veem alguns atrativos no mercado doméstico. São alguns dos pontos citados por analistas para justificar a entrada de capital estrangeiro nos últimos dias:
- Preços melhores na B3 em comparação aos de seus pares emergentes
- a liquidez costumeira de início de ano
- e a busca por empresas de valor
O empurrão é visto, inclusive, como a justificativa para o Ibovespa sustentar o sinal positivo mesmo enquanto Wall Street sofre baixas com a aversão ao risco nos mercados internacionais.
Alguns dados evidenciam que, aos olhos de investidores dolarizados, o Brasil ficou “barato”.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +0,21%
- IFIX hoje: +0,25%
- IBRX hoje: +0,06%
- SMLL hoje: +2,58%
- IDIV hoje: +1,14%
Cotação do Ibovespa nesta sexta (28)
O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (28) em queda de 0,62%, aos 111.910,10 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em alta de 0,21%, 112.143,51 pontos, acumulando em janeiro ganho de 6,98%
Dólar fecha em queda de 1,56%, a R$ 5,3059, após oscilar entre R$ 5,3978 na máxima e R$ 5,2850 na mínima
Ibovespa vira e opera em alta de 0,43% e recupera 112 mil pontos
O Ibovespa hoje operou entre ganhos e perdas, mas se firmou no campo positivo por volta das 17h30, subindo 0,43%, a 112.391 pontos.
Ibovespa opera na estabilidade com queda na curva de juros
O índice Bovespa opera perto estabilidade, subindo 0,07%, atingindo 111.986 pontos. Apesar da sinalização negativa dos dados da economia brasileira com o fechamento de 265 mil vagas no Caged de dezembro e um superavit do setor público menor que o esperado pelo mercado, o fluxo cada vez maior para economias emergentes tem feito as taxas de juros de médio e longo prazo no país cairem.
Nesta segunda-feira (31), as ações do setor de tecnologia sobem com a queda da curva de juros de longo prazo. Na ponta negativa, com a valorização do real, as empresas exportadoras estão com o cenário desfavorável por conta da valorização do real. O dólar está em queda de 1,57%, a RS$ 5,304.
Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, com techs e de olho em dados
As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 31, após a divulgação de indicadores econômicos na região. Em linha com o movimento observado em Nova York, as ações do setor de tecnologia se destacaram no último pregão de um mês turbulento nos negócios, em recuperação parcial após perdas recentes.
O índice Stoxx 600, que reúne as principais empresas de capital aberto do continente, encerrou a sessão com ganho de 0,72%, a 468,88 pontos. No mês, contudo a referência teve desvalorização de 4,31%.
O subíndice de tecnologia avançou 3,47% nesta segunda, mas acumula tombo de 12,8% no ano. O setor é um dos mais afetados pelas perspectivas de aperto monetário, sobretudo nos Estados Unidos. O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) manteve os juros inalterados na última quarta-feira, mas sinalizou que deve aumentá-lo em março.
Do outro lado do Atlântico, Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE) divulgam suas decisões na próxima quinta-feira, em caminhos divergentes. Enquanto o mercado espera que o BoE suba a taxa básica de juros pelo segundo encontro consecutivo, o BCE ainda está distante de tomar medida semelhante, apesar da escalada inflacionária.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 4,9% na comparação anual de janeiro, de acordo com dados oficiais preliminares. O resultado representa uma desaceleração em relação à alta de 5,3% na leitura final de dezembro, mas superou as previsões de analistas. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no quarto trimestre ante o terceiro trimestre de 2021, em linha com o consenso.
Nesse cenário, o índice DAX, de Frankfurt, avançou 0,99%, a 15.471,20 pontos.
Em Paris, o CAC ganhou 0,48%, a 6.999,20 pontos.
Já o FTSE MIB, de Milão, se elevou 0,94%, a 26.814,05 pontos.
Na contramão, o FTSE 100, de Londres, recuou 0,02%, a 7.464,37 pontos. A Capital Economics explica que o mercado acionário britânico conseguiu resistir à volatilidade nos negócios globais este mês, ajudado pelo setor de energia – que compõe 8% das ações do FTSE. “Nossa opinião é que a avaliação e a composição das ações do Reino Unido, bem como a libra esterlina mais fraca, significarão que o FTSE 100 superará o S&P 500”, prevê, ponderando que o aperto monetário do BoE pode ameaçar o cenário.
Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, aumentou 0,03%, a 8.612,80 pontos, de acordo com cotação preliminar.
Já em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,77%, a 5.564,35 pontos, após o Partido Socialista conquistar confortável vitória nas eleições gerais do domingo e abrir caminho para implementar seu orçamento.
Ibovespa opera em queda de 0,25%, mas caminha para fechar o mês no campo positivo
O Ibovespa hoje opera em queda de 0,25%, aos 111.629 pontos, às 12h56. O dia é mercado pela espera da reunião do Copom, e a alta na taxa de juros básica. O mercado espera mais 1,5 ponto percentual da Selic, voltando aos dois dígitos pela primeira vez desde julho de 2017. Os investidores também aguardam o início da temporada de balanços corporativos do quarto trimestre de 2021 (4T21) e os números acumulados do ano.
Maiores Altas
BRF lidera as quedas e Vale cai quase 2% no Ibovespa
O Ibovespa cai 0,11% aos 111.820 pontos, seguindo com o cenário internacional misto e a cautela dos investidores com o cenário macroeconômico.
A BRF segue na ponta negativa em conjunto com a Vale, ao passo que a maior alta do Ibovespa é o Pão de Açúcar.
Confira:
Maiores altas do Ibovespa:
- Pão de Açúcar (PCAR3): +5,3%
- Via (VIIA3): +4%
- Eneva (ENEV3): +4%
- Totvs (TOTS3): +3,7%
- 3R Petroleum (RRRP3): +3,7%
Maiores baixas do Ibovespa:
- BRF (BRFS3): -3,1%
- Vale (VALE3): -1,6%
- JBS (JBSS3): -1,5%
- B3 (B3SA3): -1,4%
- DexCo (DXCO3): -1%
Ibovespa abre em queda e retoma 111 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em queda de 0,4% aos 111.478 pontos, com cautela perante uma semana de ajuste de juros pelo Banco Central e Payroll dos EUA.
O índice abre no mesmo sentido do que foi sinalizado pelo Ibovespa futuro, que já contava com um cenário internacional misto.
Hoje, Mercados Globais amanhecem positivos (EUA +0,1% e Europa +0,9%) enquanto a bolsa americana encaminha-se para encerrar o seu pior mês desde março de 2020.
Em relação à temporada de resultados, nesta semana reportam cerca de 1/4 das empresas do índice S&P 500 em valor de mercado, incluindo nomes de peso, como Amazon, Google e Meta (Facebook).
Ainda há cautela com o cenário de commodities, mas o minério segue em alta acumulada. Com preços estáveis nesta segunda, o minério de ferro fechou cotado a US$ 146,78 a tonelada no porto chinês de Qingdao, o que representou queda de 0,43% em relação às negociações da última sexta-feira (28).
Essa variação fez com que a principal matéria-prima do aço fechasse o mês com ganhos de 21,56%.
Bolsa vê ingresso de R$ 24,8 bi de capital estrangeiro em janeiro
O estrangeiro decidiu investir – e bastante – na Bolsa brasileira neste início de ano. Segundo os dados mais recentes divulgados pela B3 (B3SA3), só até o dia 26, a entrada líquida de capital foi de R$ 24,847 bilhões, ante R$ 14,547 bilhões em dezembro e equivalente a 35,1% do total de 2021 (R$ 70,758 bilhões).
O volume também supera o número de janeiro do ano passado, de R$ 23,556 bilhões.
O saldo é uma surpresa positiva, de acordo com especialistas, para um 2022 que começou marcado pela tensão com a corrida presidencial, pela elevação da Selic a dois dígitos, pelo desajuste nas contas públicas e pelo aperto monetário global, que impactaram o desempenho do Ibovespa neste início de ano.
Em contraponto a esse cenário que deixa cautelosos até gestores de fundos, os estrangeiros veem alguns atrativos no mercado doméstico.
Preços melhores na B3 em comparação aos de seus pares emergentes, a liquidez costumeira de início de ano e a busca por empresas de valor são alguns dos pontos citados por analistas para justificar a entrada de capital estrangeiro nos últimos dias.
O empurrão é visto, inclusive, como a justificativa para o índice Bovespa sustentar o sinal positivo mesmo enquanto Wall Street sofre baixas com a aversão ao risco nos mercados internacionais.
Alguns dados evidenciam que, aos olhos de investidores dolarizados, o Brasil ficou “barato”.
Segundo levantamento da Economatica, o Ibovespa dolarizado sofreu perda de 8,25% em 2021, enquanto o IPyC, índice mexicano, apresentou desvalorização também em dólar de 3,98% no ano. No mesmo período, o S&P 500 e o Dow Jones, ambos em Nova York, caíram, mas bem menos: 1,11% e 2,04%, respectivamente.
“Se acreditarmos que o preço da Bolsa hoje tende a se aproximar da média, podemos dizer que há mais a ganhar estando investido no Brasil do que estando investido na China, por exemplo”, diz Victor Natal, estrategista de ações com foco em pessoa física do Itaú BBA.
(Com informações de Estadão Conteúdo.)
Ibovespa futuro abre em queda de 0,48%
Os contratos do Ibovespa futuro com vencimento para meados de fevereiro abriram as negociações desta segunda-feira (31) com desvalorização de 0,48%, aos 111.920 pontos. Conforme se aproxima a data de vencimento, em 16 de fevereiro, investidores reforçam o ceticismo de que o índice principal atinja o nível de 112 mil pontos.
Nesta semana, os principais eventos econômicos incluem as decisões de bancos centrais na política monetária e combate à inflação. Por aqui, o mercado espera um reajuste de +1,5 p.p. na Selic, elevando a taxa a 10,75% a.a..
As bolsas mundiais operam no começo desta semana, sem direção definida. Na Europa, investidores seguem atentos ao desenrolar da crise entre Rússia e Ucrânia e com a reunião do Conselho de Segurança da ONU no radar.
Às 9h10, o índice alemão DAX tem alta de 0,41%, enquanto o inglês FTSE ooscila próximo à estabilidade em +0,12% e o francês CAC recua 0,20%. O pan-europeu Stoxx 600 opera com valorização de 0,47%.
Na Ásia, as principais bolsas fecharam em sentidos distintos em dia de pouca liquidez por conta do feriado de Ano Novo Lunar na China. O nipônico Nikkei teve alta de 1,07%, enquanto o australiano ASX 200 recuou 0,24%.
No pré-mercado americano, o índice futuro do Dow Jones recua 0,48% e os do S&P 0,22%, enquanto os do Nasdaq avançam 0,33%.
O petróleo segue em ritmo de alta, com o barril de petróleo Brent acima dos noventa dólares, cotado a US$ 91,03. O barril do WTI é negociado a US$ 87,05.