Ibovespa fecha em queda, mas tem ganho semanal; Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) despencam
RÚSSIA INVADE USINA NUCLEAR E MERCADOS DESABAM | Petróleo sobe 25% em uma semana | Inflação assusta
O Ibovespa fechou esta sexta-feira (4) em baixa de 0,60%, aos 114.473,78 pontos, entre a máxima e a mínima de hoje, oscilando dos 115.165,55, da abertura, aos 113.389,43 pontos, com giro moderado, a R$ 28,2 bilhões no fechamento. Na semana, encerrou com alta de 1,18% e, no ano, avança 9,21%.
Hoje, o índice Bovespa não escapou da incerteza derivada da escalada militar no leste europeu após o ataque militar russo, na madrugada, à maior usina nuclear do continente, em território ucraniano. Tal acontecimento levou às perdas nas principais praças mundiais entre 1,27% (S&P 500, de Nova York) e 12,84% (FTSE MIB, de Milão)). A bolsa de Moscou nem chegou a abrir esta semana.
Em dia de forte avanço para o petróleo e de leve queda para o minério, ambos ainda sustentados como outras commodities (trigo) e insumos (alumínio) pela incerteza geopolítica em dois grandes produtores de matérias-primas.
Com os olhos do mundo no acirramento do conflito, o medo de que os efeitos da crise – já perceptíveis no crescimento do número de refugiados – venham a colocar em risco a própria segurança de outros países europeus, e mesmo dos Estados Unidos, deixou em segundo plano, no retrovisor do Brasil, a leitura sobre o PIB de 2021, em recuperação ante o primeiro ano da pandemia, e lá fora, a forte leitura sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos em fevereiro, também divulgada nesta sexta-feira.
“Olhando dentro do S&P 500, o que está subindo (mais de 25% em fevereiro) é apenas o setor de energia. Há uma rotação ocorrendo em todo o mundo, com saída das ações de ‘growth’ (crescimento) para ativos mais defensivos. As ações de commodities são um hedge para inflação, e os preços das matérias-primas estão explodindo, sejam as cotações de alimentos, da energia ou dos materiais básicos, que é o que tem na Bolsa brasileira. Quem tem correlação com commodities acaba sendo alternativa neste momento de cautela. Basta ver o que está acontecendo também com a moeda da Austrália, outra economia, como a nossa, com exposição a commodities”, observa Rodrigo Jolig, sócio e CIO da Alphatree Capital.
Aqui, a resiliência mostrada pelo câmbio e pela Bolsa indica que o Brasil, apesar da gravidade do momento, continua a atrair fluxo externo. “Temos um equilíbrio instável. Se a situação se agravar, pode prevalecer a fuga para qualidade, em dólar e Treasuries. Aí o fluxo pra cá seca”, diz Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo.
Ele destaca o movimento desta sexta-feira na curva de juros, em estresse, com os juros curtos subindo ainda mais do que os longos, mostrando que o mercado, que já precificava aumento de 100 bps para a Selic na próxima reunião do Copom (em 15 e 16 de março), precifica agora outro também, de 75 a 100 bps, em maio. “A percepção agora é esta: guerra, medo e commodities subindo; mais inflação, mais juros”, acrescenta.
Baixas nas bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam no vermelho nesta sexta-feira, com a escalada de tensões na região da Ucrânia. Um míssil russo atingiu a maior usina nuclear da Europa e o tom das respostas do Ocidente se intensificou. Mesmo o resultado mais forte do que o previsto no relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, não foi suficiente para evitar a queda em Wall Street.
- Dow Jones fechou em baixa de 0,53%, a 33.614,80 pontos;
- S&P 500 caiu 0,79%, a 4.328,87 pontos;
- Nasdaq recuou 1,66%, a 13.313,44 pontos.
Na semana, a queda foi de 1,30%, 1,27% e 2,78%, respectivamente.
A S&P Dow Jones Índices (S&P DJI) anunciou que irá retirar ações listadas e/ou sediadas na Rússia de todos os seus índices em Nova York a partir da próxima terça-feira, 09. O país também será reclassificado de “mercado emergente” para “standalone”.
O dólar à vista fecha em alta de 1,00%, a R$ 5,0783, depois de oscilar entre R$ 5,0260 e R$ 5,1000.
O petróleo fechou em forte alta nesta sexta-feira (4), reforçando tendência de queda ao longo da semana. O que ditou o ritmo nesta semana foi o conflito no leste europeu. A commodity foi impulsionada pelo receio de que a guerra entre Rússia e Ucrânia afete a oferta global do ativo. Com a alta de hoje, o petróleo acumulou aumento de 20% nesta semana, nos contratos mais líquidos em Nova York e Londres.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril subiu 7,44% nesta sexta (US$ 8,01) e 26,30% na semana, a US$ 115,68. Já o do Brent avançou 6,93% na sessão de sexta (US$ 7,65) e 25,49% no acumulado semanal, a US$ 118,11, na Intercontinental Exchange (ICE).
O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta sexta, em sessão que contou com a publicação do payroll de fevereiro nos Estados Unidos, que registrou um aumento moderado nos salários, levando forças ao argumento mais suave para a alta de juros pelo Federal Reserve (Fed). Além disso, o acirramento das tensões na Ucrânia, que contou hoje com a tomada de uma usina nuclear pelas forças russas, destacou mais uma vez o ouro como um porto seguro.
Na Comex, o ouro com entrega prevista para abril subiu 1,59%, a US$ 1.966,6 por onça-troy. Na semana, o metal ganhou 4,19%.
No Ibovespa hoje, os setores de celulose, siderurgia e mineração foram o destaque, ganhando mais espaço no final do pregão, de modo que levou a uma redução de perdas do índice.
Entre as maiores altas, destacaram-se Bradespar (BRAP4) com ganhos de 4,97%, Gerdau (GGBR4), com +3,89%, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) subindo 3,32%, Vale (VALE3) com +2,28% e CSN (CSNA3), que avançou 1,79%.
Chamou atenção o desempenho da Taesa (TAEE11), subindo 3,98%.
A interrupção da tendência de queda do dólar beneficiou o setor de papel e celulose, com Suzano (SUZB3), no topo da lista, com ganhos de 6,70% e Klabin (KBLN11) subindo 4,83%.
Por outro lado, a combinação de alta do câmbio e do petróleo e as incertezas sobre a guerra prejudicaram as ações de companhias aéreas e turismo, que ficaram entre as maiores baixas do Ibovespa.
Azul (AZUL4) recuou 7,77%, Gol (GOLL4) caiu 7,64% e CVC (CVCB3) cedeu 6,67%.
Já a Petrobras (PETR3, PETR4) ficou na contramão dos avanços da commodity, fechando com quedas de 0,67% e 0,03%: o cenário político ficou no radar dos investidores, após Bolsonaro sugerir que a estatal reduza o lucro para evitar aumentos nos preços dos combustíveis. Grandes bancos também sentiram a aversão ao risco: Itaú (ITUB4) caiu 1,25%, Santander (SANB11) recuou 1,86%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) caiu 1,93% e 2,88%, respectivamente, e, por fim, Banco do Brasil (BBAS3) com -2,50%.
Um destaque diferente do dia foi Saraiva, que fechou em forte alta após o anúncio de uma apresentação de aditivo ao plano judicial. Os investidores reagiram positivamente ao plano, que indica a construção de uma unidade produtiva isolada (UPI) no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Saraiva (SLED3, SLED4) subiu 8,73% e 12,66%, respectivamente.
Maiores altas do Ibovespa:
- Suzano (SUZB3): +6,70% // R$ 57,33
- Bradespar (BRAP4): +4,97% // R$ 34,43
- Klabin (KLBN11): +4,83% // R$ 24,32
- Taesa (TAEE11): +3,92% // R$ 41,32
- Gerdau (GGBR4): +3,89% // R$ 29,40
Maiores baixas do Ibovespa:
- Azul (AZUL4): -7,77% // R$ 21,83
- Gol (GOLL4): -7,64% // R$ 14,86
- CVC (CVCB3): -6,67% // R$ 11,06
- Banco Inter (BIDI11): -6,06% // R$ 18,75
- JHSF (JHSF3): -5,77% // R$ 5,05
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- BRF (BRFS3): China suspende importação de carne de frango de unidade da empresa no MT
- Após Itaú (ITUB4) e Nubank (NUBR33), app do Banco do Brasil (BBAS3) apresenta instabilidade
BRF (BRFS3): China suspende importação de carne de frango de unidade da empresa no MT
O governo chinês suspendeu nesta quarta-feira (4) as importações de carne de frango de uma unidade da BRF (BRFS3), segundo o comunicado anexado no no site oficial da Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês). A nota informa também que a interrupção das compras passará a valer a partir deste sábado (5).
No mês de dezembro, a China havia determinado a suspensão das importações de carne de frango da unidade da BRF em Marau (RS). Desta vez, a unidade atingida foi a de Lucas do Rio Verde, localizada no Mato Grosso. O governo chinês não sinalizou quando os negócios poderão ser retomados nem o motivo da decisão.
Essa também não é a primeira vez que a unidade da BRF em Lucas do Rio Verde recebe sanções da China. Em agosto, o país suspendera também as importações de carne suína e de aves da mesma unidade.
O país asiático vem interrompendo, desde 2020, as compras de frigoríficos de vários países. A justificativa seria o maior controle sanitário, em razão da pandemia da Covid-19.
Após Itaú (ITUB4) e Nubank (NUBR33), app do Banco do Brasil (BBAS3) apresenta instabilidade
Depois de o Itaú (ITUB4) e do Nubank (NUBR33) apresentarem erros no sistema ontem (3), foi a vez do Banco do Brasil (BBAS3) apresentar instabilidade nesta sexta-feira (4).
Os usuários do aplicativo do Banco do Brasil reclamaram de dificuldade na hora de fazer login e realizar operações em suas contas através do celular. A função de pagamentos via Pix parece apresentar instabilidade, mesmo para aqueles que conseguiram acessar sua conta no app.
O Nubank (NUBR33) também teve problemas hoje com as funções de pagamento de contas, transferências, extrato e saldo, que sumiram da página inicial do app.
No caso do BB, os correntistas ficaram toda a manhã sem conseguirem realizar transferências Pix. Também foram relatados problemas em compras com cartão de débito. As falhas começaram por volta das 8h, intensificaram-se por volta das 9h30 e só foram resolvidos por volta das 14h30.
Pouco antes das 14h, o banco atualizou o aplicativo. Durante esse processo, o saldo das contas correntes não pôde ser visualizado por cerca de meia hora. Os clientes que abriam o aplicativo receberam um aviso de que algumas transações não podiam ser concluídas enquanto durasse a manutenção.
Segundo o site Down Detector, que monitora reclamações a respeito de instituições financeiras, o pico de queixas relativas ao Banco do Brasil ocorreu por volta das 13h30, com 501 reclamações simultâneas. Os principais problemas relatados foram em operações no internet banking (59%), login no aplicativo (24%) e transferências (17%).
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -0,60%
- IFIX hoje: -0,01%
- IBRX hoje: -0,67%
- SMLL hoje: -1,95%
- IDIV hoje: -0,71%
Cotação do Ibovespa nesta quinta (3)
O Ibovespa fechou o pregão da última quinta-feira (3) em queda de 0,60%, aos 114.473,78 pontos.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia na segunda mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta segunda (7).
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Bolsas de NY fecham em queda, por escala de temores na Ucrânia e payroll
As bolsas de Nova York fecharam no vermelho nesta sexta-feira, 4, com a escalada de tensões na região da Ucrãnia. Um míssil russo atingiu a maior usina nuclear da Europa e o tom das respostas do Ocidente se intensificou. Mesmo o resultado mais forte do que o previsto no relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, não foi suficiente para evitar a queda em Wall Street.
O índice Dow Jones caiu 0,53%, a 33.614,80 pontos, o S&P 500 cedeu 0,79%, a 4.328,87 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,66%, a 13.313,44 pontos. Na semana, a queda foi de 1,30%, 1,27% e 2,78%, respectivamente.
Reportagens em veículos internacionais mostraram que, nesta madrugada, a Rússia bombardeou a usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa. Mais tarde, forças russas tomaram o controle da usina. Na ONU, os Estados Unidos disseram que o mundo escapou por pouco de uma “catástrofe nuclear”, enquanto a Rússia afirmou ser alvo de mentiras e desinformação, e ter apenas evitado “ameaças nucleares” por “nacionalistas ucranianos”.
O G7 garantiu que seguirá com sanções severas a Moscou, enquanto os EUA incluíram o setor de petróleo russo sob suas sanções. Já a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) condenou o ataque. A expectativa é que uma terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia ocorra neste fim de semana.
Paralelamente, a S&P Dow Jones Índices (S&P DJI) anunciou que irá retirar ações listadas e/ou sediadas na Rússia de todos os seus índices em Nova York a partir da próxima terça-feira, 09. O país também será reclassificado de “mercado emergente” para “standalone”.
Já o governo russo decidiu hoje que o uso do Facebook, da Meta Platforms (-1,43%), está banido no país.
Pela manhã, dados oficiais mostraram um mercado de trabalho forte nos EUA, com a criação de 678 mil empregos em fevereiro acima da previsão de analistas. O presidente Joe Biden celebrou o resultado, mas com o foco sobre o conflito no continente europeu, o índice não foi suficiente para assegurar alta das bolsas. Em relatório, a Pantheon Macroeconomics diz que ala dovish do Federal Reserve (Fed) deve ser a mais agradada pelo payroll, enquanto a Oxford Economics prevê que o aperto monetário pelo banco central americano deve se iniciar, de fato, em março, com alta de 25 pontos-base nos juros básicos.
Na contramão dos demais setores, os papéis ligados a energia registraram os principais avanços. Com a alta robusta do petróleo nesta sessão, assim como durante a semana, as petroleiras ExxonMobil (+3,76%), Chevron (+1,56%), ConocoPhillips (+2,94%) e Cheasepeake Energy (+8,27%) ficaram no azul.
Com informações do Estadão Conteúdo
Dólar sobe 1% hoje com aversão ao risco por guerra, mas recua 1,5% na semana
Após dois dias de queda expressiva, em que acumulou desvalorização de 2,47% e flertou com o rompimento do piso de R$ 5,00, o dólar subiu hoje no mercado doméstico de câmbio em sintonia com a valorização da moeda americana no exterior. O recrudescimento da guerra no leste europeu, na esteira do ataque russo a uma usina nuclear na Ucrânia (a maior da Europa), desencadeou um movimento global de aversão ao risco. Investidores venderam ações e correram para se abrigar no dólar e nos títulos do Tesouro americano na véspera do fim de semana.
No fim da manhã, momento de maior estresse, a divida registrou a máxima do pregão, cotada a R$ 5,10 (+1,43%). O dólar desacelerou o ritmo de alta ao longo da tarde e fechou a R$ 5,0783, em alta de 1,00%. Apesar disso, encerra a semana pós-carnaval, que contou com apenas três pregões, em queda de 1,50% – o que leva a desvalorização acumulada neste ano a 8,92%.
Lá fora, o DXY – que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes – trabalhou durante o dia em forte alta e, na máxima, chegou a se aproximar dos 99,000 pontos. O dólar subiu em bloco em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities, com ganhos superiores a 2% frente a moedas do leste europeu, como o florim húngaro e o zloty polonês. O rublo, como era de se esperar, foi quem mais sofreu, com perdas de dois dígitos.
“O driver hoje foi a questão geopolítica. O mercado estava se segurando relativamente bem, mas essa questão ligada à energia nuclear é algo mais perigoso. Temos fluxo para o Brasil, mas o dólar pode ter uma correção e subir mais com essa piora do risco”, afirma o economista Bruno Mori, planejador financeiro pela Planejar.
A despeito da alta do dólar hoje, os fatores que dão sustentação à perspectiva favorável ao real no curto prazo – em especial a forte alta das commodities (petróleo e grãos, por exemplo) e o diferencial de juros interno e externo elevado – seguem intactos. Contudo, episódios mais agudos de aversão ao risco, como o observado hoje, podem ensejar altas da moeda americana por aqui, ao provocar interrupção temporária de fluxo de recursos, abrindo espaço para realização pontual de lucros e ajuste de posições.
O head da mesa de câmbio da SVN Investimentos, Renan Mazzo, vê o avanço do dólar hoje como moderado em comparação a perdas apresentadas pela moeda americana nos dois dias anteriores. “Temos fluxo forte ainda de entrada para a Bolsa e houve uma explosão dos preços das commodities, o que favorece as exportações. Além disso, como o Brasil se antecipou no aperto monetário, temos um diferencial de juros bem mais atraente que outros emergentes”, diz Mazzo.
Na última quarta-feira, quando o mercado brasileiro reabriu após o feriado de Carnaval, houve entrada de R$ 4,941 bilhões na B3. No acumulado de 2022, o aporte de capital externo na Bolsa já soma R$ 67,561 bilhões. Dados divulgados pelo Banco Central nesta semana mostram que o fluxo cambial total foi positivo em US$ 6,340 bilhões em fevereiro, com entrada líquida de US$ 3,347 bilhões pelo canal financeiro.
(com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em baixa de 0,60%, aos 114.473,78 pontos, depois de oscilar entre 113.389,43 e 115.165,55
Volume financeiro soma R$ 28,0 bi; na semana, índice subiu 1,18%
Dólar à vista fecha em alta de 1,00%, a R$ 5,0783, depois de oscilar entre R$ 5,0260 e R$ 5,1000
Na semana, moeda cai 1,5%
Ibovespa recua 1,21, aos 113,7 mil pontos
O Ibovespa hoje reduziu as perdas, próximo das 16h10, com leve melhora em ações ligadas às commodities.
Dólar comercial mantém alta de 1%, a R$ 5,0820
Ibovespa opera em queda de 1,38% com escalada no conflito leste europeu
O índice Bovespa opera em queda de 1,38%, aos 113.577 pontos, próximo das 14h08. O radar dos investidores continua voltado ao conflito entre Rússia e Ucrânia, especialmente depois do ataque da maior usina nuclear da Europa.
O setor de aéreas é predominante no ranking das maiores quedas do dia, com Gol (GOLL4) caindo 6,22%, Azul (AZUL4) com -6% e CVC (CVCB3) recuando 4,98%.
Nas bolsas de Nova York, o índice Dow Jones cai 1,02%, S&P 500 recua 1,30% e Nasdaq opera em queda de 1,78%.
Conflito entre Rússia e Ucrânia eleva riscos de ciberataques globais, diz Fitch
A Fitch afirma que os ciberataques contra empresas e agências do governo têm aumentado, após a invasão da Rússia na Ucrânia, “com o risco de ciberataques contra alvos não primários tornando-se muito mais disseminado”. Há riscos maiores sobretudo para emissores que realizam negócios com esses países ou seus governos, bem como com entidades ou países alvos de sanções ou que sejam acusados de interferir no contexto, diz a agência.
Alvos potenciais incluem infraestrutura crucial, como serviços financeiros, governos e concessionárias.
O ataque NotPetya ocorrido em 2017 é um exemplo de um ciberataque que mostra o risco para outras entidades fora da Ucrânia, lembra a Fitch. O governo ucraniano e entidades financeiras eram o alvo, mas ele terminou por afetar sistemas de computação pelo mundo, ao custo de bilhões de dólares em estragos.
Segundo a Fitch, o conflito atual amplifica a tendência mais ampla de aumento no volume, no tamanho e na sofisticação desses ataques, com correspondentes riscos significativos financeiro, de reputação e legal.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Dólar comercial opera em alta de 1,03%, a R$ 5,0839
Ibovespa amplia queda e retorna aos 113 mil pontos
O Ibovespa hoje aprofunda queda, com -1,51%, aos 113.424 pontos, com os mercados internacionais reagindo negativamente ao ataque da Rússia à maior usina nuclear da Europa. Tirando os assuntos do conflito armado, os investidores também digerem a leitura do PIB do quarto trimestre no Brasil e do payroll de fevereiro nos EUA.
Maiores altas, às 12h51:
- Taesa (TAEE11): +5,01%
- Suzano (SUZB3): +2,59%
- Bradespar (BRAP4): +1,89%
- Klabin (KLBN11): +1,51%
- Minerva (BEEF3): +1,10%
Maiores baixas:
- Locaweb (LWSA3): -5,36%
- Banco Inter (BIDI11): -5,21%
- Méliuz (CASH3): -4,74%
- Gol (GOLL4): -4,54%
- JHSF (JHSF3): -3,72%
Índice Bovespa acelera perdas e opera em queda de 0,9% aos 114.191 pontos
O Ibovespa acelerou há pouco as perdas e opera em queda, às 11h15, de 0,87% aos 114.191 pontos. Os negócios ao redor do mundo sofrem impacto nesta sexta-feira (4) da guerra na Europa e ataque russo à instalações nucleares.
O incêndio registrado nesta madrugada na usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, reacendeu as preocupações de um desastre atômico no continente.
Por aqui, a maior alta intradia do índice Bovespa é da Taesa (TAEE11), avanço de 3,62%. Na outra ponta, BRF (BRFS3) é a ação com o pior rendimento no Ibovespa hoje e recua 4,25%.
Veja a taxa rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto
Confira abaixo as taxas de rentabilidade do Tesouro Direto nesta sexta-feira (4):
Dólar sobe com tensão por ataque russo a usina nuclear ucraniana
O dólar opera em alta moderada em meio à escalada da tensão geopolítica na Europa após ataque das forças da Rússia a usina nuclear na Ucrânia, a maior do Velho Continente. O movimento de busca de proteção prevalece nos mercados internacionais, com queda dos juros dos Treasuries e alta do dólar, do petróleo e do ouro.
Às 10h50, o dólar hoje estava em alta de 0,96%, a R$ 5,08. O dólar futuro para abril ganhava 0,13%, a R$ 5,08.
Payroll nos EUA mostra emprego acima do esperado
Os Estados Unidos criaram 678 mil vagas de trabalho em fevereiro, de acordo com o Payroll, o Relatório de Emprego do Departamento de Trabalho.
O dado veio acima do consenso do mercado, que projetava 400 mil vagas fora do setor agrícola.
A taxa de desemprego, por sua vez, foi para 3,8%, ante 4% em janeiro. A projeção era de que a taxa fosse para 3,9% em fevereiro.
Ibovespa abre em queda aos 114 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em queda aos 114 mil pontos, com baixa de 0,35% no intradia, em menor volatilidade em relação aos índices internacionais.
O índice acompanha as quedas das bolsas mundiais e abre no mesmo sentido do que foi sinalizado pelo Ibovespa.
Os indicadores vem mistos em solo europeu ante um avanço de 0,5% do PIB do Brasil no 4T21. Ou seja, o crescimento econômico foi de 4,6% no ano, totalizando R$ 8,7 trilhões.
Os investidores seguem atentos ao conflito na Ucrânia, considerando que uma usina nuclear foi bombardeada, incendiada e tomada por tropas russas.
A usina nuclear de Zaporizhzhia, contudo, não teve alterações nos riscos de radiaç
A usina nuclear de Zaporizhzhia, contudo, não teve alterações nos riscos de radiação, e as autoridades afirmaram que contiveram as chamas e não divulgaram nenhum potencial dano maior.
No radar corporativo a AES Brasil (AESB3) registrou prejuízo líquido de R$ 34,8 milhões no quarto trimestre de 2021, revertendo o lucro líquido de R$ 602,8 milhões de um ano antes.
Ataque a maior usina nuclear da Europa reforça dependência de petróleo
O mercado de commodities segue aquecido nesta sexta-feira (4), impulsionado pelo reforço dos estoques por conta das preocupações sobre a guerra na Ucrânia.
O petróleo mantém o nível de US$ 110, com o barril de WTI a US$ 110,40 na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent a US$ 112,73 na Intercontinental Exchange Europe (ICE Europe), altas de 2,57% e 2,00%, respectivamente.
Apesar de queda no fim do dia ontem – após possível acordo com Irã, o que aumentaria a oferta do produto -, a cotação do petróleo voltou a subir nesta manhã por causa da preocupação de o conflito na Ucrânia afetar os estoques das commodities. Nesta madrugada, ataque russo causou um incêndio na usina nuclear Zaporizhzhia, a maior da Europa.
Segundo autoridades ucranianas, os danos aos reator tinham potencial de causar um desastre dez vezes maior que o de Chernobyl, em 1986. Até o momento, as informações disponíveis dão conta de que a Rússia tomou a usina nuclear, e não há vazamento de radiação no reator.
A valorização do petróleo mantém a preocupação de consumidores e investidores com a política de preços da Petrobras (PETR4), segunda maior empresa do Ibovespa.
Segundo levantamento, da consultoria Stonex, a defasagem entre os preços praticados pela estatal e os valores internacionais já atinge 24% no caso da gasolina e 27% no caso do diesel.
A cotação do ouro segue em alta, de 0,80%, se aproximando do maior valor em dois anos, quando o surto da covid-19 fez a busca pelo metal disparar.
O minério de ferro em Dalian voltou a subir nesta manhã negociado a US$ 128,60. Já o cobre, usado na indústria de eletrônicos, avança 1,11%.
Bolsas da Ásia fecham no vermelho com Ucrânia no radar
As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira, 4, após uma usina nuclear na Ucrânia ser bombardeada por forças russas, no último desdobramento da guerra no Leste Europeu.
O índice japonês Nikkei caiu 2,23% em Tóquio hoje, a 25.985,47 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 2,50% em Hong Kong, a 21.905,29 pontos, o sul-coreano Kospi teve queda de 1,22% em Seul, a 2.713,43 pontos, e o Taiex registrou baixa de 1,10% em Taiwan, a 17.736,52 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,96%, a 3.447,65 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite apresentou perda de 1,28%, a 2.264,64 pontos.
Alemanha tem queda de 2,8% nas exportações
As exportações da Alemanha caíram em janeiro, mas as importações recuaram em ritmo ainda mais forte. Dados publicados nesta sexta-feira (4) pela Destatis, como é conhecida a agência de estatísticas alemã, mostram que as exportações tiveram queda mensal de 2,8% em janeiro, enquanto as importações diminuíram 4,2% no mesmo período.
Na comparação anual, por outro lado, as exportações alemãs subiram 7,5% em janeiro e as importações saltaram 22,1%.
Ainda em janeiro, a Alemanha teve superávit comercial de 9,4 bilhões de euros, considerando-se tanto ajustes sazonais quanto de calendário. O número ficou acima do saldo positivo de 8 bilhões de euros projetados pelo consenso de mercado.
PIB da Itália cresce 0,6% no 4T21
O Produto Interno Bruto (PIB) da Itália cresceu 0,6% no quarto trimestre de 2021 ante os três meses anteriores, segundo dados finais do Istat.
O resultado confirmou estimativa preliminar divulgada no fim de janeiro. Na comparação anual, o PIB italiano teve expansão de 6,2% entre outubro e dezembro, um pouco menor do que o cálculo original de 6,4%.
Vendas no varejo da zona do euro sobem 0,2% em janeiro ante dezembro
As vendas no varejo da zona do euro subiram 0,2% em janeiro deste ano ante dezembro de 2021, segundo dados publicados pela Eurostat.
O resultado ficou bem abaixo do consenso de mercado, que previa alta de 1,5% das vendas no período.
Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco tiveram expansão de 7,8% em janeiro. A Eurostat também revisou os dados de vendas de dezembro, para queda mensal de 2,7% e acréscimo anual de 2,1%.
Basf interrompe novos negócios na Rússia e em Belarus
A Basf, companhia alemã de produtos químicos, anunciou a interrupção de novos negócios na Rússia e em Belarus. A empresa afirmou que continuará realizando atividades já existentes nesses locais em acordo com as sanções ocidentais.
A Basf se junta a uma série de companhias ocidentais que congelaram investimentos na Rússia, após a invasão da Ucrânia.
No início desta semana, a Wintershall Dea AG, uma empresa alemã de petróleo e gás que a Basf detém participação majoritária, disse que cancelaria seu financiamento de 1 bilhão de euros, no gasoduto Nord Stream 2 e não daria mais andamento a novos empreendimentos de energia na Rússia.
“Novas oportunidades de negócios na Rússia e em Belarus não serão buscadas; a única exceção está relacionada à produção de alimentos no contexto de esforços humanitários”, disse uma porta-voz da Basf.
Iguatemi compra Etiqueta Única, brechó de luxo
O Iguatemi (IGTI11) comprou 23,08% da Etiqueta Única, e-commerce de venda de artigos brechó de luxo. A compra foi no valor de R$ 27 milhões.
Atualmente a Etiqueta Única é a maior plataforma online de luxo especializada em economia colaborativa e circular da América Latina, com crescimento médio de 40% ao ano.
A empresa conta com mais de 600 marcas nacionais e internacionais em seu portfólio, além de 65 mil produtos autenticados, com marcas de luxo como Gucci, Chanel e Louis Vuitton.
PIB do Brasil cresce 4,6% em 2021 e retoma nível pré-pandemia
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,5% no quarto trimestre de 2021 e encerrou o ano com crescimento de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões, segundo os dados do IBGE.
O avanço do PIB do Brasil em 2021 recuperou as perdas de 2020, quando a economia brasileira encolheu 3,9% devido à pandemia.
Já o PIB per capita alcançou R$ 40.688 no ano passado, um avanço de 3,9% em relação ao ano anterior (-4,6%).
O PIB está 0,5% acima do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas continua 2,8% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.
Ibovespa futuro abre em queda com conflito na Ucrânia
O Ibovespa futuro abre em queda de 0,6% no intradia, sinalizando uma abertura no negativo após o ataque das tropas russas na usina nuclear de Zaporizhzhia.
Com o movimento, os índices da Europa caem mais de 3%, além das baixas de 0,6% no premarket americano. Ou seja, as bolsas mundiais operam totalmente no campo negativo.
As tropas russas já dominaram a usina e as autoridades internacionais temem um vazamento de radiação. O movimento se dá após a segunda rodada de negociações, que não teve cessar-fogo nem avanços diplomáticos na resolução do conflito.