Negócios

Ibovespa tem o maior ganho semanal desde março de 2021; Banco Inter (BIDI11) dispara 8%

Bradespar (BRAP4) reduz fatia na VALE3 | BR Malls (BRML3) recusa fusão com Aliansce Sonae (ALSO3)

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15.01.2022 01:53

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14.01.2022 19:15

Ibovespa fecha em alta de 1,33%, próximo aos 107 mil pontos, descolado dos mercados internacionais

O Ibovespa encerrou a sexta-feira (14) em alta de 1,33%, aos 106.927 pontos, pela primeira vez no ano, atingindo assim seu melhor nível de fechamento desde 17 de dezembro.

Durante o dia, o índice foi entre mínima de 105.028 e máxima de 107.061 pontos, com abertura a 105.530,43 pontos. O giro foi de R$ 31,4 bilhões. Na semana, o Ibovespa acumulou ganho de 4,10%, vindo de perdas de 2,01% e de 0,07% nas duas anteriores. Foi a melhor semana do índice da B3 em dez meses. No intervalo entre 1º e 5 de março de 2021, avançou 4,70%

No mês e no ano, o Ibovespa acumula ganho de 2,01%, fechando a primeira quinzena de janeiro no positivo, após largada bem negativa em 2022, com perdas nas três primeiras sessões.

No cenário doméstico, houve uma melhora no desempenho do varejo na passagem de outubro para novembro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,9% aquém do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Aqui, “o mercado seguiu descolado de Nova York, acompanhando dados de varejo pela manhã, melhores do que a expectativa, e também com certa acalmada na questão econômica, com reflexo nos juros, a curva fechando um pouquinho. E as ações de bancos, que estavam muito depreciadas, subiram hoje com resultados de bancos americanos, alguns um pouco melhores, mas em geral mistos – nossa temporada de balanços começa no final desse mês”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, que chama atenção para a diminuição do fluxo vendedor, principalmente dos fundos. “Houve diminuição daquela onda de resgates que vimos no final do ano passado, o que tira um pouco da pressão. Como nossa Bolsa vem com um desconto bastante expressivo, está dando essa oportunidade de melhorar”, acrescenta.

“O descolamento brasileiro veio da surpresa positiva do varejo, com crescimento acima do esperado, e que, embora pequeno, de 0,6% (em novembro ante outubro), resulta em otimismo na Bolsa, enquanto o exterior segue em ajuste, especialmente no setor de tecnologia”, diz Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos.

 

Dia desfavorável em Nova York

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta sexta, em sessão marcada pelo começo da temporada dos principais balanços nos Estados Unidos. Alguns dos maiores bancos do país publicaram quedas nos lucros, pressionando o setor como um todo. Além disso, o mercado continuou se ajustando à postura hawkish (mais dura) do Federal Reserve.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,56%, aos 35911,81 pontos, o S&P 500 subiu 0,08%, aos 4662,85 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,59%, a 14893,75 pontos. Na semana, todos os índices acumularam quedas, de 0,88%, 0,30% e 0,28%, respectivamente.

O início da agenda de resultados trimestrais nos EUA vieram com resultados mistos. As perdas se intensificaram depois que o Departamento do Comércio dos EUA revelou que as vendas no varejo nos EUA diminuíram 1,9% em dezembro ante novembro, bem mais que a queda de 0,1% prevista por analistas consultados pelo The Wall Street Journal. A Capital Economics culpa a inflação elevada e gargalos na cadeia produtiva pelo desempenho, mas ainda vê um “impacto modesto” da Ômicron.

Ao fim, S&P 500 (+0,08%) e Nasdaq (+0,59%) mudaram de sinal em Nova York, mas ainda acumulando perdas de 2,17% e 4,80%, respectivamente, no mês.

O dólar fechou em queda de 0,29%, a R$ 5,5132, oscilando entre R$ 5,5087 e R$ 5,5531. O ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,27%, a US$ US$ 1.816,50 por onça-troy. Na semana, porém, acumulou avanço de 1,06%.

Com o petróleo em alta no pregão, o desempenho de Petrobras (PETR3, +2,10%, PETR4, +3,73%) impulsionou o Ibovespa, apoiando-se igualmente no setor bancário. À tarde o índice ganhou ímpeto, renovando inicialmente máximas acima de 1% na sessão.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, encerrando semana de ganhos para o barril, marcada por menor preocupação com os impactos da variante Ômicron do coronavírus para a demanda. No atual estágio, nova liberação de reservas é discutida por países consumidores, com destaque para a China, que registrou um aumento nas importações de petróleo em dezembro.

O petróleo WTI com entrega prevista para fevereiro fechou em alta de 2,07%, a US$ 83,82 o barril. O Brent para março subiu 1,88%, a US$ 86,06 o barril.

As commodities ficaram em destaque hoje, trazendo bons resultados para ações das petroleiras. PetroRio (PRIO3) subiu 4,00%, se destacando entre os maiores ganhos do Ibovespa. Em baixa no início do pregão, seguindo a queda do preço do minério de ferro, Vale (VALE3) virou e avançou 0,58%, a R$ 84,69.

A maior alta do dia, Banco Inter (BIDI11), subiu 7,92% após ser beneficiado por um leilão de ações que movimentou 30 milhões de papéis na bolsa, com giro de R$ 700 milhões. Também figurando na lista, as ações preferenciais da empresa subiram 4,25%. A BrMalls (BRML3), que registrou +7,01%, brilhou durante o pregão por causa da recusa, por unanimidade do conselho de administração, da proposta de fusão com a Aliansce Sonae (ALSO3). Grandes bancos avançaram em bloco, mas os papéis de empresas ligadas à tecnologia e do varejo de vestuário sofreram quedas.

 

Veja as maiores altas do Ibovespa

 

Maiores baixas

 

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Vendas no Varejo sobem 0,6% em novembro com Black Friday fraca
  • Bradespar (BRAP4) reduz a 3% participação na Vale (VALE3) e segue desinvestimentos
  • Petrobras (PETR4) supera em 4% meta de 2021 e revisa projeção para 2022

 

Vendas no Varejo sobem 0,6% em novembro com Black Friday fraca

O volume de vendas no varejo do Brasil subiu 0,6% em novembro ante outubro, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com o avanço, mais da metade das atividades tiveram resultado negativo no período.

Na comparação a novembro de 2020, as vendas no varejo recuaram 4,2%. Em 2021, o comércio varejista acumula alta de 1,9%, assim como no acumulado de 12 meses.

Os especialistas do mercado esperavam um resultado melhor do que o apresentado. De acordo com a estimativa dos analistas, na comparação mensal o valor ficaria estável, enquanto na comparação anual o recuo seria de 6,5%.

Embora tenha apresentado alta no mês de novembro, cinco das oito atividades pesquisadas na pesquisa do varejo tiveram taxas negativas no período. O destaque ficou com o crescimento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%).

Também avançaram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).

“O que vimos foi uma Black Friday muito menos intensa, em termos de volume de vendas do que a de 2020, quando esse período de promoções foi melhor, sobretudo para as maiores cadeias do varejo”, explica o gerente da PMC, Cristiano Santos.

E continua: “Isso se deve, em parte, pela inflação, mas também por uma mudança no perfil de consumo, já que algumas compras foram realizadas em outubro ou até mesmo no primeiro semestre, quando houve maior disponibilidade de crédito e o fenômeno dos descontos. Isso adiantou de certa forma a Black Friday para algumas cadeias”.

Bradespar (BRAP4) reduz a 3% participação na Vale (VALE3) e segue desinvestimentos

A Bradespar (BRAP4) reduziu a sua participação no capital social da Vale (VALE3), maior companhia do Ibovespa, conforme comunicado ao mercado desta quinta-feira (13).

A participação da Bradespar caiu de 6% para 3,3% do capital da Vale, agora detendo 163,2 mil ações da Vale.

Após o fim do último acordo de acionistas da Vale no fim de 2019, as companhias que controlavam a mineradora por meio do grupo Valepar (posteriormente incorporados pela Vale em 2017), se tornaram acionistas de referência.

Porém, a mineradora se tornou oficialmente uma corporation nos anos seguintes, ou seja, uma companhia de capital e controle pulverizados.

À época, a Bradespar tinha cerca de 5,5% de papéis ordinários na Vale – posição quase tão grande quanto à da BlackRock, que gere o maior ETF do Ibovespa do Brasil.

Com a aprovação da redução de capital, a Bradespar estima que a participação na mineradora caia para cerca de 3,23% até o fim da operação, 0,07 pontos percentuais abaixo do nível atual.

À época do acordo, analistas viram a notícia como positiva, por existir espaço para um fechamento adicional do desconto de holding, que está atualmente em torno de 20%.

Com a operação mais recente, a Bradespar restituiu a seus acionistas em torno de 130,6 milhões de ações de emissão da Vale, conforme já havia anunciado ao mercado em geral em setembro do ano passado.

Segundo o documento arquivado pela Vale na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a “referida operação não visou a acarretar alteração na composição do controle ou na estrutura administrativa”, e a “Bradespar não é signatária de quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários”.

 

Petrobras (PETR4) supera em 4% meta de 2021 e revisa projeção para 2022

A Petrobras (PETR4) informou nesta sexta-feira (14) que cumpriu – e excedeu em 4% – a meta de produção para o ano de 2021, conforme comunicado ao mercado disponível nos sistemas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ao todo, a estatal petroleira brasileira produziu 2,22 milhões de barris por dia de petróleo e gás natual liquefeito (LGN), ou 2,77 milhões de barris de óleo equivalente em óleo e gás total.

Entre os fatores que contribuíram para o desempenho em 2021, a Petrobras destaca:

  • o início de produção pela embarcação FPSO Carioca, primeira plataforma no campo de Sépia, pré-sal da Bacia de Santos;
  • produção própria no pré-sal, que totalizou 1,95 milhões de barris equivalentes por dia em 2021, representando 70% da produção total da Petrobras;
  • início do acordo de coparticipação do campo de Búzios, que regula a coexistência do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa para o campo;
  • e a conclusão da venda da totalidade de sua participação nos campos marítimos de Frade, na Bacia de Campos, e Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, dos Polos terrestres Rio Ventura, Miranga e Remanso, na Bahia, e Cricaré, no Espírito Santo, além dos campos terrestres de Dó-Ré-Mi e Rabo Branco, em Sergipe.

“O resultado demonstra o compromisso da Petrobras com o cumprimento das suas metas que vêm sendo alcançadas com a manutenção do foco de atuação nas suas atividades em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”, destaca o comunicado.

 

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +1,33%
  • IFIX hoje: +0,66%
  • IBRX hoje: +1,29%
  • SMLL hoje: +0,76%
  • IDIV hoje: +0,69%

Cotação do Ibovespa nesta quinta (13)

O Ibovespa fechou o pregão da última quinta-feira (13) em queda de 0,15%, aos 105.529 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)

 

14.01.2022 18:28

Ibovespa fecha em alta de 1,33%, aos 106.927,79 pontos, depois de oscilar entre 105.028,27 e 107.061,73

14.01.2022 18:15

Dólar cai pelo quarto pregão seguido e acumula baixa de 2,10% na semana

Após trabalhar em leve alta durante praticamente toda a sessão, o dólar à vista perdeu força no fim do dia e emendou nesta sexta-feira, 14, o quarto pregão consecutivo de queda. Lá fora, a moeda norte-americana subiu frente a pares fortes, em correção após as baixas recentes, e apresentou comportamento misto na comparação com divisas emergentes. Com renovação de sucessivas mínimas na última hora de negócios, quando tocou momentaneamente a linha de R$ 5,50 (R$ 5,5087), a moeda fechou com perda de 0,29%, a R$ 5,5132 – menor valor de fechamento desde 16 de novembro (R$ 5,4997). Assim, o dólar encerra esta semana com desvalorização de 2,10%.

Analistas veem a perda de fôlego global da moeda americana ao longo desta semana como principal catalisador da apreciação real. Declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, e o índice dos EUA de inflação ao consumidor (CPI) em dezembro em linha com o esperado desarmaram apostas mais pessimistas em torno do ritmo de normalização da política monetária americana.

O BC dos EUA vai encerrar o programa de compra de ativos e, provavelmente, iniciar a alta de juros em março, promovendo entre três e quatro elevações em 2022. Mas a eventual redução do balanço patrimonial da instituição, que representa retirada de liquidez do sistema, deve ficar apenas para o fim deste ano. Embora tenha subido nesta sexta, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes – desceu, nos últimos dias, de um patamar superior a 96 mil pontos para algo ao redor dos 95,200 pontos.

Por aqui, pesaram a favor do real, segundo analistas, as captações de empresas com emissão de títulos no exterior, a internalização de recursos por exportadores e a volta do apetite do investidores estrangeiros por operações de carry trade (que exploram o diferencial entre juros internos e externos). Além de aumentar a atratividade da renda fixa local, a taxa de juros doméstica mais elevada também aumenta o custo do hedge e desencoraja apostas mais contundentes contra o real.

“Hoje é um dia bem interessante. Com as bolsas em Nova York caindo e o Ibovespa subindo. Tem muito capital mal alocado em ativos estrangeiros que pode acabar voltando para cá”, afirma o diretor de Inversa Publicações, Rodrigo Natali, ressaltando que o estoque de posições de brasileiros em BDRs (recibos de ações de empresas estrangeiras negociados na B3) e em fundos de BDRs fechou 2021 em R$ 32 bilhões. “As pessoas criaram a percepção de que comprar ação lá fora não tem risco. Mas o risco é duplo, da ação e cambial. Não deixa de ser uma posição comprada em dólar (que ganha quando a moeda americana sobe).”

Natali também nota o retorno do interesse de estrangeiros por operações de carry trade, dados os juros domésticos elevados e uma diminuição da volatilidade da taxa de câmbio. “Talvez porque o mercado americano, que está operando de lado, não ofereça mais tantas oportunidades. Podemos ver o real voltar a ter uma boa performance”, diz Natali, acrescentando que não há mais a pressão do overhedge dos bancos e que os exportadores podem voltar a internalizar recursos.

Se não são suficientes ainda para fazer o dólar trabalhar abaixo de R$ 5,50, esses fatores impedem, por ora, que a taxa de câmbio se situe perto de R$ 5,70. Não fossem a questões fiscais domésticas, com demanda do funcionalismo por reajuste salarial, e a aparente inviabilidade de uma candidatura da terceira via no pleito presidencial, o real poderia se fortalecer ainda mais, dizem analistas.

Em campanha por reajuste salarial, servidores dos Três Poderes programaram paralisação para a próxima terça-feira, dia 18. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ministério da Economia quer “segurar a chave do cofre” até o dia 4 de abril, a partir de quando, pela lei eleitoral, segundo parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), fica vedada a concessão de reajustes.

“A pressão pelo reajuste dos salários dos servidores e consequente impacto fiscal deve continuar no radar dos mercados e pode prejudicar esse alívio momentâneo que estamos vendo no câmbio”, afirma a economista Cristiane Quartarolli, especialista em câmbio do Banco Ourinvest, acrescentando que pode haver também nova rodada de pressão contra divisas emergentes, diante da expectativa de alta dos juros nos EUA.

Entre os indicadores domésticos, o IBGE informou que as vendas do comércio varejista subiram 0,6% em novembro ante outubro (com ajuste sazonal). O resultado veio perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,8% a alta de 0,7%, com mediana estável (0,0%).

14.01.2022 16:57

Ibovespa tem alta de 1,13% e renova máxima do dia, aos 106.717 pontos

O Ibovespa hoje renova máxima aos 106.717 pontos, alta de 1,13%, às 16h50. O índice passou o dia na contramão dos mercados de Nova York, que refletiram negativamente aos dados de vendas no varejo abaixo do previsto e ao início da temporada de balanços. No cenário doméstico, os resultados das vendas de varejo em novembro surpreenderam positivamente. O indicador foi impulsionado pelos números de supermercados, ainda que com impacto mais fraco da Black Friday.

Maiores Altas

14.01.2022 15:32

Bolsas da Europa fecham em baixa, de olho em dados locais e Fed 'hawkish'

As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta , acompanhando seus pares em Wall Street. Investidores monitoraram dados na Alemanha e Reino Unido, além das falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. A movimentação hawkish (mais dura) no Federal Reserve (Fed), o banco central da maior economia do mundo, também esteve no radar.

“Foi outra semana agitada para os mercados de ações europeus, com a fraqueza nos mercados de ações dos Estados Unidos culminando em um final de semana negativo”, diz o analista-chefe para mercados da CMC Markets, Michael Hewson.

O economista afirma que as especulações sobre o ritmo de aumento das taxas de juros básicos nos EUA mantêm os investidores “no limite”.

O índice pan-europeu Stoxx 600 cedeu 1,04%, a 481,16 pontos, com queda semanal de 1,05%.

Em Londres, o FTSE caiu 0,28%, a 7.542,95 pontos, nesta sessão. Na semana, porém, acumulou avanço de 0,77%. Hewson destaca que esta é a quarta semana de ganhos para o índice londrino, que tem sido apoiado pelas altas nos papéis das petroleiras recentemente.

Em Frankfurt, o DAX cedeu 0,93%, a 15.883,24 pontos, terminando a semana com perda de 0,40%. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,81%, a 7.143,00 pontos – com baixa semanal de 1,06%. Na Alemanha, dados preliminares mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 2,7% no último ano. O resultado veio em linha com a expectativa do mercado e segue uma contração de 4,6% vista em 2020.

Ainda entre indicadores, o Reino Unido registrou produção industrial acima do esperado em novembro.

Nesta sexta, Lagarde reforçou a preocupação do BCE com a inflação. A presidente da autoridade monetária afirmou que as pressões inflacionárias têm impulsionado os preços na zona do euro e que o BCE adotará “todas as medidas necessárias” para levar a inflação ao consumidor de volta à meta.

Nos EUA, dirigentes do Fed também demonstraram preocupação com a inflação. O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, disse que três ou quatro altas dos juros básicos devem ocorrer no país ainda em 2022.

Em Milão, o FTSE MIB caiu 1,08%, a 2.7543,96 pontos, cedendo 0,27% na semana.

Já nas praças ibéricas, o PSI 20 cedeu 1,21%, a 5.636,79 pontos (alta de 0,66% na semana), e o IBEX 35 recuou 0,12%, a 8.806,60 pontos, segundo dados preliminares.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.01.2022 14:44

Ibovespa sobe 0,67%, aos 106.242 pontos

O índice Bovespa mantém alta, na contramão bolsas dos Estados Unidos, impulsionado pela alta firme das ações da Petrobras (PETR4) e de papéis do setor financeiro.

 

Maiores Altas

Maiores Baixas

14.01.2022 14:44

Dirigente do Fed prevê inflação de cerca de 2,5% em 2022 e perto de 2% em 2023

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, John Williams, afirmou nesta sexta-feira, 14, que a desaceleração no crescimento dos Estados Unidos e problemas na oferta devem ser gradualmente resolvidos, o que levará a inflação a desacelerar para “cerca de 2,5%” neste ano e para “perto de 2% em 2023”. A declaração foi dada durante discurso preparado para evento virtual do Council on Foreign Relations, no qual ele destacou o papel da demanda forte e de gargalos na oferta para influenciar os preços.

Williams disse que a onda de casos da covid-19, puxado pela variante Ômicron, provoca novos picos da doença no país, pressiona os serviços de saúde e também a força de trabalho americana. Para ele, esse surto do vírus deve desacelerar o crescimento nos próximos meses.

O dirigente previu que os EUA crescerão 3,5% neste ano. Ele notou que isso é inferior ao ano de 2021, mas ainda ficará acima da média de longo prazo para o país. Ao mesmo tempo, ressaltou as incertezas no quadro atual, com a pandemia.

Williams projetou também que a taxa de desemprego recuará a 3,5% neste ano nos EUA. Nesse quadro, ele disse que “estamos nos aproximando” do momento sobre quando elevar os juros. O dirigente não se comprometeu com uma data, dizendo que isso dependerá dos dados divulgados e de outras informações disponíveis.

Para Williams, de qualquer modo, o mercado de trabalho forte “ajuda a guiar” essa decisão sobre subir os juros.

Segundo ele, as taxas de juros de longo prazo devem avançar nos Estados Unidos, conforme o Fed reduz seu balanço. O dirigente disse ser impressionante o quão baixos os retornos dos bônus de curto prazo estão neste momento.

Nesta sexta-feira (14), o presidente americano Joe Biden indicou Sarah Bloom Raskin para vice-presidente de Supervisão do Fed, além de apontar Lisa Cook e Philip Jefferson para diretores. O Senado terá de confirmar os nomes.

No comunicado da Casa Branca com a notícia, Biden diz que a economia dos EUA teve “enormes progressos no último ano”, “mas enfrenta o desafio de preços elevados”.

Disse ainda em nota que, caso todas suas indicações sejam avalizadas pelo Senado, o conselho terá maioria feminina, além da primeira mulher negra na história a participar dessa instância decisória do Fed (Lisa Cook).

(Com informações do Estadão Conteúdo)

14.01.2022 12:16

Ibovespa vira e volta ao campo positivo, com alta de 0,60%, aos 106.165 pontos

O Ibovespa hoje passou a subir 0,60%, próximo das 12h15, com os investidores refletindo os dados de varejo. Os resultados vieram acima do teto de expectativas em novembro, considerado uma surpresa após a divulgação dos dados de serviços ontem. Nos Estados Unidos, o mercado também digere dados do varejo hoje, em meio a discussões sobre o aumento de juros.

Confira as maiores altas e baixas do índice Bovespa:

Maiores Altas

Maiores Baixas

14.01.2022 11:16

Dólar sobe de olho em juros, varejo forte, greve de servidores e Treasuries

O dólar opera em alta frente o real na manhã desta sexta-feira (15), após acumular queda de 2,55% nas últimas três sessões. Os agentes de câmbio ajustam posições atentos ao avanço dos juros futuros na esteira dos dados do varejo restrito e ampliado no País em novembro perto do teto das projeções do mercado.

Às 11h15, o dólar hoje avançava 0,16%, a R$ 5,53. E o dólar futuro para fevereiro ganhava 0,25%, a R$ 5,56.

Também são levados em conta, segundo operadores, o avanço dos juros dos Treasuries nesta manhã em meio à possibilidade de início de aperto monetário nos Estados Unidos já em março e a queda dos índices futuros de Nova York, após a divulgação de balanços de bancos americanos nesta manhã.

Há ainda cautela local com o quadro fiscal do País em meio à paralisação de servidores públicos dos Três Poderes por reajuste de salários, marcada para a próxima terça-feira, (18).

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14.01.2022 11:07

Varejo está 1,2% acima do pré-pandemia, afirma IBGE

A melhora no desempenho do varejo na passagem de outubro para novembro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,9% aquém do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária. O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 13,2% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 12,6% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 11,1% acima; e supermercados, 1,7% acima.

Os veículos estão 5,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 14,8% abaixo; vestuário, 7,5% abaixo; combustíveis, 12,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 12,8% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

Atividades

Cinco das oito atividades que integram o comércio varejista registraram retração nas vendas em novembro ante outubro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo IBGE. Na média global, o volume vendido subiu 0,6%.

Os recuos foram registrados em móveis e eletrodomésticos (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%).

Na direção oposta, houve avanços em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 0,5% em novembro ante outubro. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou alta de 0,7%, enquanto Material de construção subiu 0,8%.

Após um aumento de 0,6% no volume vendido em novembro ante outubro, o varejo passou a operar 5,1% abaixo do pico, alcançado em novembro de 2020, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000, informou o IBGE. Já o varejo ampliado, que avançou 0,5% em novembro ante outubro, está em nível 8,1% aquém do ápice, registrado em agosto de 2012.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

14.01.2022 11:07

As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram 1,9% em dezembro ante novembro, para US$ 626,8 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Comércio.

A retração foi maior que a prevista por analistas consultados pelo Wall Street Journal, de 0,1% no período. Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano caíram 2,3% no confronto mensal de novembro.

Neste caso, a projeção era de acréscimo de 0,3%. Os dados de novembro ante outubro foram revisados para baixo. No caso das vendas totais, a alta passou de 0,3% para 0,2%. Em relação ao resultado sem automóveis, o crescimento passou de 0,3% para 0,1%.

(Com informações Estadão Conteúdo.)

14.01.2022 11:03

Ibovespa acentua perdas e opera 0,3% no negativo

vO índice Bovespa opera com perdas, na manhã desta sexta-feira (14), de 0,34%, aos 105.992 pontos, após dados dos varejos brasileiro, mas, principalmente, americano, que frustrou expectativas.

Segundo as informações divulgadas, o varejo americano recuou 1,9% em dezembro, valor mairo que as perdas de 0,1% esperadas por analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.

Nos Estados Unidos, também contribuiu para o mau humor os balanços de grandes bancos, como o JP Morgan e o Citigroup, que desapontaram os investidores com dados fracos diante da perspectiva de encarecimento do crédito.

As ações da BR Malls (BRML3) sobem 4,33%, após vai-e-vem sobre a recusa de compra pela Aliansce Sonae (ALSO3).

14.01.2022 10:50

Minverva encabeça o Ibovespa com redomiciliação

oMaiores Altas

Maiores Baixas

14.01.2022 10:24

Ibovespa segue de lado no patamar dos 105 mil pontos

Ibovespa hoje abre estável, em queda de 0,1% aos 105 mil pontos e retração nos mercados internacionais, após as vendas no varejo dos EUA virem bem abaixo do esperado, em queda de 2,3% ante projeções de 0,2% de alta.

No mercado doméstico, o volume de vendas no varejo do Brasil subiu 0,6% em novembro ante outubro, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).

Na comparação a novembro de 2020, as vendas no varejo recuaram 4,2%. Em 2021, o comércio varejista acumula alta de 1,9%, assim como no acumulado de 12 meses.

Os especialistas do mercado esperavam um resultado melhor do que o apresentado. De acordo com a estimativa dos analistas, na comparação mensal o valor ficaria estável, enquanto na comparação anual o recuo seria de 6,5%.

No radar corporativo, a BR Malls (BRML3) recusou a proposta recém feita de fusão da Aliansce Sonae (ALSO3).

A ‘fusão de iguais”, como denominou a Aliansce em documento, propunha o pagamento dividido entre dinheiro e ações. Seriam R$ 1,35 bilhão em dinheiro – montante correspondente a 20% do atual valor de mercado da empresa, segundo a Aliansce.

Com isso, os acionistas da BR Malls receberiam cerca de R$ 1,6184 por ação BRML3, nos termos do acordo.

A ‘fusão de iguais”, como denominou a Aliansce em documento, propunha o pagamento dividido entre dinheiro e ações. Seriam R$ 1,35 bilhão em dinheiro – montante correspondente a 20% do atual valor de mercado da empresa, segundo a Aliansce. Com isso, os acionistas da BR Malls receberiam cerca de R$ 1,6184 por ação BRML3, nos termos do acordo.

As ações da brMalls subiram 2% no intradia do pregão, e atualmente ficam em cerca de 1,5% de alta. A Aliansce segue estável em queda de 0,15%.

Além disso, a Cyrela (CYRE3) atingiu R$ 2,5 bilhões em VGV de lançamentos no quarto trimestre de 2021, queda de 11,1% contra um ano antes.

A Minerva (BEEF3), por sua vez, aprovou que se iniciem estudos para potencial processo de redomiciliação, que poderá resultar na migração da base acionária para a sociedade a ser constituída no exterior, com listagem das ações no mercado estrangeiro.

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14.01.2022 09:13

Ibovespa futuro abre em queda e sinaliza abertura negativa

O mini Ibovespa, índice dos contratos futuros para o principal conjunto acionário brasileiro, abriu as negociações hoje com queda de 0,18%. A aposta do mercado financeiro para meados de fevereiro é de 106.105 pontos.

A abertura reflete principalmente cautela em relação às medidas tomadas pelas principais economias do mundo em resposta ao processo de inflação global.

Na Europa, as Bolsas de Valores operam majoritariamente em queda. Às 9h10, o DAX, da Alemanha, recua 0,61%, o CAC, da França, 0,85% e o FTSE, do Reino Unido, opera estável. No dia, o pan-europeu Stoxx 600 tem queda de 0,60%.

Já o pré-mercado americano não tem direção certa. O Dow Jones futuro avança 0,07%. O S&P futuro oscila entre perdas e ganhos, com recuo de 0,01%. E os contratos futuros do Nasdaq recuam 0,12%, com preocupações sobre o desempenho do setor de tecnologia em um cenário de juro alto nos Estados Unidos.

Na Ásia, as bolsas fecharam no vermelho, com destaque para o japonês Nikkei, que recuou 1,28%.

As cotações do WTI e do Brent operam em alta nesta sexta-feira, acima dos US$ 82 e US$ 85, respectivamente.

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13.01.2022 22:16

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

Confira mais notícias em tempo real nesta sexta (14).

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13.01.2022 19:58

Bolsas de NY fecham em queda, com recuo em ações de tecnologia e de olho em Fed

bibovespaAs bolsas de Nova York fecharam no vermelho nesta quinta-feira, com queda liderada pelas ações de tecnologia. Além de dados dos Estados Unidos, estiveram no radar discursos de diversos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nesta sessão.

No fechamento, o Dow Jones caiu 0,49%, a 36.113,62 pontos, o S&P 500 cedeu 1,42%, a 4.659,03 pontos, e o Nasdaq recuou 2,51%, a 14.806,81 pontos.

Com a queda desta quinta-feira, os índices apagaram os ganhos obtidos ao longo da semana. Com apostas crescentes para alta de juros pelo Fed já na reunião de março, investidores têm se voltado para o mercado de Treasuries, o que tende a pressionar os papéis de tecnologia.

As ações da Apple (-1,90%), Microsoft (-4,23%) e Alphabet (-2,01%), controladora da Google, recuaram, assim como as da Tesla (-6,75%), Meta (-2,03%) e Amazon (-2,42%).

No radar das mesas de operação, também estiveram as falas de dirigentes do Fed. A diretora da instituição Lael Brainard disse nesta quinta, em audiência no Comitê Bancário do Senado, que o banco central usará todas as suas ferramentas para controlar a inflação. A sessão integra o processo para sua nomeação à vice-presidência do Fed.

Já na distrital de Chicago, o presidente Charles Evans, que não vota nas decisões monetárias neste ano, avaliou que a política monetária nos EUA não está “em um bom lugar” para lidar com o avanço da inflação. O dirigente afirmou que três ou quatro altas de juros pela instituição são possíveis ainda em 2022.

O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, que também não tem poder de voto, disse apostar em três altas de juros neste ano, no momento, e que a redução do balanço patrimonial deve começar no final de 2022 ou início de 2023.

Entre os indicadores, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) americano de dezembro subiu 0,2% na comparação mensal, abaixo da previsão de analistas. Na base anual, o salto foi de 9,7%. Já o número de pedidos de auxílio-desemprego avançou a 230 mil na última semana, acima do esperado pelo mercado.

Em estimativa feita pela Refinitiv, os lucros do quarto trimestre para S&P 500 devem ter subido a 22,4%, informa CNBC. No ano, o ganho acumulado para o índice foi de 49%. A reportagem destaca que neste ano a demanda de consumo, as margens de lucros e política adotada pelo Fed devem ser pontos centrais no mercado acionário com os dois últimos com tendência para pressionar o índice.

13.01.2022 19:29

Ibovespa vira no fim e fecha em queda de 0,15%, aos 105 mil pontos

O Ibovespa fechou a quinta-feira (13) em queda de 0,15%, aos 105.529 pontos. O índice acabou devolvendo os leves ganhos que vinha sustentando desde o começo da tarde, para fechar abaixo da estabilidade.

Durante o dia, oscilou entre mínima de 104.974,25 e máxima de 106.250,94, saindo de abertura aos 105.686,39 pontos. O giro totalizou R$ 32,6 bilhões na sessão e, na semana, o Ibovespa avança 2,74%. No ano, o ganho ficou nesta quinta em 0,67%.

Nova York passou por um dia volátil, enquanto os yields dos Treasuries recuavam no final da sessão, refletindo a demanda por proteção, os três índices de referência para ações iam às mínimas do dia, com o petróleo também apresentando alguma piora. Nasdaq encerrou o dia com queda de 2,51%, o S&P 500, recuando 1,42% e o blue chip Dow Jones também oscilando para o negativo, com -0,49%.

“Os investidores continuam a digerir a inflação nos Estados Unidos, de 7% em 2021, maior nível desde 1982. Há sinais de escassez de mão de obra no momento, com afastamentos por conta da variante Ômicron, o que tem resultado em ajustes na oferta de serviços, como o transporte aéreo, varejo e educação”, diz Túlio Nunes, especialista de finanças da Toro Investimentos. “Além da inflação e do mercado de trabalho nos Estados Unidos, e a reação do Fed ao avanço de preços, há outros fatores de cautela, como a crise entre o país e a Rússia sobre a Ucrânia, com efeito sobre commodities”, acrescenta.

Pela manhã, os dados de inflação ao produtor nos EUA em dezembro vieram abaixo do esperado, enquanto os pedidos iniciais de auxílio-desemprego superaram a expectativa para a semana, observa em nota a Terra Investimentos. A alta do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) foi de 0,2% em dezembro ante novembro, abaixo da previsão de consenso, de 0,4%,

“O ânimo na terça e na quarta ajudou o Ibovespa: a inflação nos EUA veio no maior nível em décadas, mas sem surpresa, de forma geral em linha com as expectativas e também com o que Jerome Powell (presidente do Federal Reserve) vinha sinalizando para a política monetária, o que traz mais segurança para o mercado”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.

Investidores avaliam a notícia do Orçamento com aval da Casa Civil

No cenário doméstico, não chegou a pesar tanto sobre a confiança dos investidores o grau maior de poder atribuído pelo presidente Jair Bolsonaro à Casa Civil face ao Ministério da Economia na execução do Orçamento – interpretada, por observadores políticos, como mais um passo de aproximação ao Centrão e de atendimento a demandas parlamentares em ano eleitoral.

Na prática, Bolsonaro “divide o poder de execução orçamentária entre Paulo Guedes e Ciro Nogueira”, resume a Terra Investimentos. Ainda que eventuais desdobramentos possam significar novo enfraquecimento da área técnica do governo, a iniciativa não agravou nesta sessão o olhar sobre a situação fiscal.

Os contratos do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira. No radar das mesas de operação, estão os temores sobre estoques do petróleo nos Estados Unidos e a alta inflação no país.

O petróleo WTI para fevereiro caiu 0,63%, a US$ 82,12 o barril e o Brent para março cedeu 0,24%, a US$ 84,47 o barril.

Frigoríficos e setor financeiro: sessão positiva no Ibovespa

Analista dos mercados de petróleo na Rystad Energy, Louise Dickson diz que os preços do óleo encontraram certo equilíbrio com as preocupações atenuadas sobre a cepa Ômicron do coronavírus, enquanto eram pressionados pelos dados de inflação dos EUA e níveis dos estoques de petróleo americanos. “Resta saber se esse equilíbrio durará ou se um sentimento mais otimista retornará à medida que a economia se recuperar nas próximas semanas”.

O ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,32%, a US$ US$ 1.821,40 por onça-troy.

A sessão foi positiva para papéis de frigoríficos, com Marfrig (MRFG3) liderando a lista de altas do Ibovespa, acompanhando por Minerva (BEEF3). As petroleiras também se destacaram, com PetroRio (PRIO3), Petrobras (PETR3, PETR4) subindo 2,42% nas ações ordinárias, a R$ 33,85, e as ações preferenciais, +2,02%, a R$ 30,32.

Outro setor que brilhou foi o financeiro, com Santander (SANB11) e Itaúsa (ITUB4) nos destaques principais. (+2,80%; R$ 9,56). As ações de tecnologia seguiram suas pares gringas e figuraram entre as maiores perdas. A queda no preço do minério de ferro na China (-2,85%) afetou os papéis da Vale (VALE3), que recuou 1,52%, a R$ 84,20.

 

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • BRF (BRFS3) faz acordo com fundo soberano saudita para criação de joint venture
  • Vale (VALE3) e mineradoras respondem sobre segurança de 31 barragens, diz jornal
  • Petrobras (PETR4) doa R$ 4,3 mi a populações atingidas por enchentes na BA e MG

BRF (BRFS3) faz acordo com fundo soberano saudita para criação de joint venture

BRF (BRFS3) assinou um memorando de entendimento com o Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita e um dos maiores do mundo, para criar uma joint venture com atuação na cadeia completa de produção de frangos na Arábia Saudita.

Em um comunicado ao mercado, divulgado na manhã desta quinta (12), a BRF informa que o objetivo da joint venture é promover a venda de produtos frescos, congelados e processados. Para isso, os investimentos serão de aproximadamente US$ 350 milhões.

“A joint venture será detida 70% pela BRF e 30% pelo PIF e inclui um núcleo de negócios halal na Arábia Saudita”, diz o comunicado. O documento também reforça o compromisso da empresa com seu plano estratégico e com a Visão 2030 da Arábia Saudita, em particular com a segurança alimentar na região do Golfo.

Por volta das  11h43 (horário de Brasília), as ações da BRF subiam 4,03% na bolsa de valores, avaliadas em R$ 24,80, entre as maiores altas do Ibovespa.

A BRF já tem uma joint venture no Oriente Médio, com um fundo soberano do Catar, também focada na produção de frangos.

 

Vale (VALE3) e mineradoras respondem sobre segurança de 31 barragens, diz jornal

Empresas mineradoras que atuam em Minas Gerais atenderam ao pedido do governo do Estado e compartilharam os dados sobre o nível de segurança das suas barragens. Ao todo, as mineradoras Vale (VALE3)CSN Mineração (CMIN3) e ArcelorMittal entregaram relatório sobre as condições de 31 barragens de rejeitos de minério, aponta o jornal Valor Econômico.

As informações foram solicitadas pelo governador Romeu Zema, devido as chuvas fortes que atingem Minas Gerais desde o início da semana e causam prejuízos à atividade econômica e das mineradoras do Estado.

De acordo com determinação do governo estadual e o Ministério Público, as mineradoras teriam 24h a partir de terça-feira (11) para apresentar dados sobre uma série de medidas, como:

  • o nível médio de chuvas nas barragens,
  • plano para o período chuvoso,
  • avaliação da performance do sistema de drenagem,
  • anomalias registradas, e
  • ações adotadas para manutenção e monitoramento das barragens.

Segundo a Defesa Civil do Estado, 28 barragens estão no nível 1 de segurança, oito estão no nível 2, e três estão no nível 3 – o mais crítico -, das quais, duas são da Vale e uma da Minerações Brasileiras Reunidas. Os dados são de setembro de 2021.

Petrobras (PETR4) doa R$ 4,3 mi a populações atingidas por enchentes na BA e MG

Petrobras (PETR4) aprovou, nesta quinta-feira (13), a doação de R$ 4,3 milhões para apoiar a população atingida por enchentes causadas pelas fortes chuvas nos Estados de Minas Gerais e Bahia, em iniciativa conjunta com a Fundação Banco do Brasil (FBB).

O dinheiro doado pela Petrobras será usado na compra de itens essenciais como alimentos, água potável e produtos de higiene pessoal e de limpeza.

“A Petrobras está atenta às demandas da sociedade e tem integrado esforços com a sociedade civil, o poder público e a iniciativa privada em ações de solidariedade, conforme nossa política de responsabilidade social”, afirma o presidente da petrolífera, Joaquim Silva e Luna, em comunicado.

Até o momento, o Estado de Minas Gerais já decretou emergência em mais de 300 municípios e o Estado da Bahia, em mais de 170.

Segundo decretos emitidos pelos respectivos estados, já são mais de 30 mil pessoas afetadas nos municípios mineiros e aproximadamente 90 mil nos municípios baianos.

“Nosso apoio é uma maneira de ajudar a amenizar a situação. Acreditamos que, neste momento, a solidariedade, mais que um valor afetivo, é um dever de todos”, acrescentou, em nota, o presidente da Petrobras.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -0,15%
  • IFIX hoje: +0,01%
  • IBRX hoje: -0,15%
  • SMLL hoje: -0,90%
  • IDIV hoje: +0,29%

Cotação do Ibovespa nesta quarta (12)

O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (12) em alta de 1,84%, aos 105.685 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

13.01.2022 18:22

Ibovespa fecha em queda de 0,15%, aos 105.529,50 pontos

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13.01.2022 18:15

Ibovespa desacelera perto do fechamento, e volta aos 105 mil pontos

Ibovespa chega a zerar ganhos e, às 18h, cai 0,14%, aos 105.900,74 pontos.

Maiores Altas

Maiores Baixas

 

13.01.2022 18:15

Dólar fecha terceiro pregão seguido em baixa e já recua 1,81% na semana

O dólar à vista terminou a sessão desta quinta-feira, 13, em leve baixa, na casa de R$ 5,52, emendando uma sequência de três pregões seguidos de queda, no qual acumulou desvalorização de 2,55%. Operadores afirmam que o enfraquecimento da moeda americana lá fora, a entrada de fluxo de exportadores e o desmonte de posições defensivas no mercado futuro explicam esse tombo do dólar no curto prazo. Não se vislumbra, contudo, uma rodada mais forte de apreciação do real, dados os problemas fiscais domésticos, em meio à pressão de servidões por reajuste salarial, e a possibilidade de nova onda de aversão externa ao risco.

O pano de fundo para esse alívio visto nos últimos dias seria a acomodação do mercado às expectativas de normalização da política monetária dos Estados Unidos, com fim da compra mensal de bônus, primeira alta de juros em março e início da diminuição do balanço patrimonial no fim do ano. Também pesa a favor da moeda brasileira a escalada recente da taxa Selic, que torna mais custoso o carreamento de posições especulativas em dólar.

Na primeira hora de negócios, a moeda até esboçou uma recuperação, alcançando máxima aos R$ 5,5564, mas logo perdeu fôlego, em sintonia com a baixa do índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente à cesta de seis divisas fortes -, na esteira de dados da economia americana que chancelam uma postura não tão incisiva por parte do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

O índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA em dezembro subiu 0,2%, abaixo do previsto (0,4%). Já os pedidos semanais de seguro desemprego avançaram a 230 mil, acima das expectativas (200 mil). Declarações de dirigentes do BC norte-americano ao longo do dia apenas ratificaram a aposta em alta de juros em março e não tiveram grande impacto na formação de preços.

Dados positivos do setor de serviços doméstico também teriam apoiado o real, ao pintar um quadro menos desolador para a atividade econômica. Segundo o IBGE, o volume de serviços prestados subiu 2,4% em novembro (com ajuste sazonal), acima da mediana do Projeções Broadcast (+0,1%).

Na mínima, registrada no fim da manhã, a moeda quase rompeu a linha de R$ 5,50, ao tocar em R$ 5,5013. Mas voltou a ganhar certo fôlego e passou à tarde operando entre a faixa de R$ 5,51 e R$ 5,52. Com diminuição do ritmo de perdas no fim da sessão, o dólar à vista encerrou em queda de 0,10%, a R$ 5,5295 – menor valor de fechamento desde 17 de novembro. Na semana, a divisa perde 1,81%.

“Com noticiário interno fraco, o dólar acompanhou muito o comportamento do índice DXY no mercado externo”, afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, ressaltando que as leituras recentes de inflação nos EUA, embora ainda elevadas, vieram dentro das expectativas. “Isso tirou um pouco da necessidade de hedge e fez investidores olharem outras moedas. O dólar também já tinha subido muito em dezembro com as preocupações sobre o impacto da variante Ômicron.”

Em relação às divisas emergentes e de exportadores de commodities, a moeda americana teve um comportamento misto, embora tenha apresentado queda firme frente a pares do real, como os pesos mexicano e chileno. O dólar subiu mais de 2% em relação à lira turca e ao rublo – esse prejudicado pelo agravamento das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e Rússia, que ameaça invadir a Ucrânia.

Para o operador Hideaki Iha, da Fair Corretora, um dólar na casa de R$ 5,50 não é sustentável, dados os problemas fiscais domésticos, a possibilidade de que o Fed seja mais agressivo e o fim do período sazonal de exportação de soja no primeiro trimestre. “Além de o Fed começar a subir juros, a corrida eleitoral vai esquentar a partir do segundo trimestre. Vejo o dólar para cima de R$ 5,60”, diz Iha, ressaltando que, se não fosse o ambiente externo, poderia haver estresse no mercado doméstico “com mais um sinal de perda de prestígio do ministro Paulo Guedes”.

Com Estadão Conteúdo

13.01.2022 17:00

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, em jornada volátil

Os mercados acionários da Europa terminaram o dia sem direção única. As praças tiveram sessão alternando entre perdas e ganhos, chegando a ganhar fôlego após abertura positiva em Nova York, mas o quadro misto logo novamente se impôs, diante de riscos como a variante Ômicron da covid-19 e seus efeitos na atividade.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,03%, em 486,05 pontos.

Na agenda desta quinta-feira, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a atividade na zona do euro perdeu impulso com nova onda da covid-19, mas disse que a expansão econômica continua. Segundo ele, o ritmo da redução inflacionária na região não será tão rápido quanto previsto, mas os preços ao consumidor recuarão abaixo da meta de 2% em 2023 e 2024.

Para Guindos, a variante Ômicron da covid-19 tirou ímpeto da expansão, mas não a deteriorará. O vírus, de qualquer modo, seguia como preocupação. No Reino Unido, cientistas pediam cautela, apesar de alguns sinais positivos de que a onda de casos da covid-19 no país está perdendo fôlego.

Nos mercados acionários, a covid-19 seguia como preocupação. A abertura positiva em Nova York deu impulso aos índices do continente, mas a volatilidade prosseguiu.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,16%, em 7.563,85 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,13%, a 16.031,59 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 foi na contramão da maioria e caiu 0,50%, a 7.201,14 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,53%, a 8.816,90 pontos. Já em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 0,74%, fechando em 5.706,07 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

13.01.2022 16:22

Ibovespa sobe 0,35% e recupera os 106 mil pontos

O Ibovespa hoje mantém em campo positivo, com alta de 0,35%, aos 106.056 pontos, próximo das 16h15.

A sessão do dia é volátil, devido à queda dos ativos de risco em Nova York. O índice se apoia pelo avanço de setores com importante representação no índice.

O destaque positivo fica com as ações da Marfrig (MRFG3), subindo 5,13%, seguidas pela PetroRio (PRIO3) e Santander (SANB11) subindo 4,31% e 3,82%, respectivamente. Petrobras (PETR3) sobe 3,48%. Os papéis das petroleiras sobem com a alta do petróleo, impulsionado pela queda nos estoques dos EUA.

Os destaques negativos ficam com Locaweb (LWSA3) e Méliuz (CASH3) que vão caindo, respectivamente, 8,38% e 5,58%, seguidas pelo Banco Inter (BIDI11), com queda de 5,22% e Magazine Luiza (MGLU3), que vai caindo 4,57%. As ações da Magazine Luiza caem hoje, em movimento de realização após a valorização observada ontem.

13.01.2022 13:57

Ibovespa vira e opera no positivo, com leve alta, aos 105 mil pontos

O Ibovespa ganha força e vira para o positivo, 0,15%, aos 105.739,97 pontos.

Depois de testar mínima aos 104.974,25 pontos, com queda de 0,67%, o Ibovespa tenta segue o viés positivo com mudança de sinal para alta das ações da Petrobras (PETR3, PETR4) e com alta de PetroRio (PRIO3) e Itaúsa (ITSA4).

Lá fora, investidores avaliam os dados de inflação norte-americanos informados hoje pelo PPI dezembro, que também mostrou pressão, após o CPI ontem ter apresentado a maior alta (7%) anual desde forte desde 1982 no país.

Bolsas de Nova York estão mistas: Dow Jones sobe 0,57%, S&P 500 tem leve alta de 0,019% e Nasdaq cai 0,49%

“Que o tapering vai terminar em março ninguém tem dúvida. A dúvida é se o Fed dará três ou quatro altas, e quando começara a reduzir o balanço patrimonial. Junto com isso tem a expectativa de desaceleração da China, de PIB menor por causa da Ômicron”, afirma o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira. “Os mercados estão tentando se ajustar com todas essas informações.”

De acordo com Bandeira, a decisão de Jair Bolsonaro de determinar que a gestão orçamentária terá que ter aval da Casa Civil, indica que o presidente “jogou decisões políticas no colo do Centrão”. Isso, avalia, tende a piorar para o próximo presidente em termos de regorganização.

 

Maiores Altas do Ibovespa:

Maiores Baixas do Ibovespa

 

13.01.2022 12:37

Ibovespa volta ao campo negativo, com queda de 0,30%, aos 105.366 pontos

bO índice Bovespa opera entre perdas e ganhos nesta quinta-feira (13). O destaque passa a ser a PetroRio (PRIO3), que disparou 5%.

Maiores Altas

Maiores Baixas

13.01.2022 11:38

Dólar hoje cai de olho no exterior e é negociado a R$ 5,51

O dólar cai ante o real nesta quinta-feira (13), após duas quedas seguidas. A queda do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, perdeu força mais cedo com a recuperação da commodity.

Às 11h38 desta quinta, o dólar hoje tinha queda de 0,30%, cotado a R$ 5,51, após máxima a R$ 5,55. O dólar futuro para fevereiro ganhava 0,13%, a R$ 5,56.

Os dados de serviços dos Estados Unidos estão 4,5% acima do nível pré-pandemia e ajudam na calibragem das apostas no mercado de renda fixa sobre o aperto monetário esperado pelo Copom nas próximas reuniões. Os juros futuros operam em alta nesta manhã.

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13.01.2022 11:28

BRF segue na ponta positiva do Ibovespa

Maiores Altas

Maiores Baixas

13.01.2022 11:18

Ibovespa retoma perdas do dia após dados de serviços

O Ibovespa inverteu o ritmo de queda e passou a subir após a divulgação de dados sobre o setor de serviços em novembro.

Às 11h15, o índice oscilava próximo à estabilidade, com recuo de 0,04%, aos 105.645 pontos.

Principal destaque do pregão de hoje são os papéis da BRF (BRFS3), que subiam 4,61% após anúncio de joint venture com o fundo soberano da Arábia Saudita “para atuar na cadeia completa de produção de frangos na Arábia Saudita e promover a venda de produtos frescos, congelados e processados”.

Já as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) recuam 3,32%.

 

13.01.2022 11:07

Volume de serviços prestados sobe 2,4% em novembro ante outubro, afirma IBGE

O volume de serviços prestados subiu 2,4% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quinta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma queda de 1,2% para recuo de 1,6%.

O resultado de novembro ficou acima do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, serviço em tempo real do Grupo Estado, que previam desde uma queda de 1,0% a uma alta de 1,5%, com mediana positiva de 0,1%.

Na comparação com novembro do ano anterior, houve elevação de 10,0% em novembro de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, veio também muito além das previsões que eram de uma elevação de 4,8% a 7,8%, com mediana positiva de 6,7%.

A taxa acumulada no ano de 2021 foi de elevação de 10,9%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 9,5%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,9% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2020, houve avanço de 15,5% na receita nominal.

Quatro das cinco atividades de serviços registraram expansão na passagem de outubro para novembro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O destaque foi o desempenho de informação e comunicação (5,4%). As demais expansões ocorreram em transportes (1,8%), serviços prestados às famílias (2,8%) e outros serviços (2,9%).

A única queda do mês foi a do setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%), a quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 3,7% no período.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

13.01.2022 11:01

PPI dos EUA sobe 0,2% em dezembro ante novembro; previsão +0,4%

paO índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,2% em dezembro na comparação com novembro, após ajustes sazonais, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta maior, de 0,4%. O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,5% na mesma comparação mensal em dezembro, como projetado pelos analistas. Na comparação anual, o PPI subiu 9,7% em dezembro e o núcleo do índice teve alta de 6,9%.

O Departamento do Trabalho ainda revisou o dado de novembro, de alta de 0,8% ante o mês anterior antes informada para um avanço de 1,0% do PPI.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

13.01.2022 10:32

Ibovespa abre em baixa aos 105 mil pontos

ibovesO Ibovespa hoje abre em baixa de 0,3% aos 105.300 pontos, seguindo o pessimismo que se instala após a inflação ao consumidor nos Estados Unidos em dezembro vir relativamente em linha com o previsto, mas figurando como a maior das últimas décadas no anualizado.

No exterior, as bolsas internacionais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA 0% e Europa -0,1%) enquanto investidores digerem os dados da inflação ao consumidor (CPI) americana.

Nos indicadores, destaque para a publicação do Livro Bege, relatório do Fed que aborda qualitativamente as condições econômicas em 12 regiões do país.

Segundo o documento, a economia dos EUA cresceu a um ritmo modesto nas últimas semanas de 2021, e alguns distritos notaram recuo súbito nos segmentos de lazer, viagens, hospedagem e alimentação

No mercado doméstico, houve um crescimento de 2,4% no segmento de serviços em novembro, bem acima dos 0,2% esperados. O anualizado, desta forma, fica em 10% de crescimento.

Sendo umas das companhias mais relevantes para o Ibovespa, o Itaú Unibanco (ITUB4) assinou contrato para a aquisição de até 100% do capital social da corretora Ideal e suas subsidiárias.

A compra será realizada em duas etapas ao longo de cinco anos.

Na primeira, o Itaú irá adquirir 50,1% do capital social e votante da Ideal, através de um aporte primário e da aquisição secundária de ações que totalizam aproximadamente R$ 650 milhões, passando a deter o controle da companhia.

Ainda na agenda corporativa, a Dexco (DXCO3) aprovou a recompra de até 20 milhões de ações e o Banco Pan (BPAN4) concluiu ontem a aquisição de 80% das quotas da Mobiauto Edição de Anúncios Online.

Além disso, ainda ontem, a GPS (GGPS3) comunicou ontem a aquisição da Force Vigilância, por meio da Graber Sistemas de Segurança (controlada da GPS).

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13.01.2022 09:20

Ibovespa futuro abre em queda, sinalizando abertura negativa; Exterior não tem direção definida

O Ibovespa futuro abriu em queda nesta quinta-feira (13), apontando clima negativo para as negociações do índice principal hoje. Às 9h15, as apostas do mercado financeiro para o índice Bovespa em meados de fevereiro estava em 106.000 pontos, recuo de 0,60% intradia para os contratos futuros.

Na Europa, as Bolsa de Valores operam em ligeira queda, com recuo de 0,04% do alemão DAX e 0,06% do inglês FTSE. O pan-europeu Stoxx 600 também cai, 0,15%.

Já o pré-mercado americano tem leve avanço: de 0,10% nos contratos futuros do Dow Jones, de 0,02% do S&P 500 e de 0,01% do Nasdaq.

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12.01.2022 22:25

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

Confira mais notícias em tempo real nesta quinta (13).

Saiba quais os principais destaques que irão movimentar o cenário econômico: inscreva-se aqui e receba todos os dias notícias, antes da abertura do mercado, na Suno Call.

12.01.2022 20:03

Petróleo fecha em alta, com dólar fraco, estoques dos EUA e dúvidas sobre Opep+

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 12, impulsionados por uma redução semanal nos estoques dos Estados Unidos, além da desvalorização do dólar, o que torna a commodity, cotada na moeda americana, mais barata para detentores de outras divisas. A capacidade de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) é outro elemento observado por investidores.

O petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 1,75% (US$ 1,42), a US$ 82,64 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março subiu 1,13% (US$ 0,95), a US$ 84,67 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O óleo ampliou os ganhos depois que os estoques dos EUA caíram pela sexta semana consecutiva, aponta o TD Securities. Em uma sinalização da demanda no maior consumidor do mundo, os estoques recuaram 4,553 milhões de barris na semana encerrada em 7 de janeiro, informou nesta quarta o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam queda de 2,1 milhões. No entanto, a Capital Economics acredita que a no país demanda permanecerá sob pressão à medida que os casos de covid-19 aumentam e o crescimento econômico diminui.

O TD Securities aponta ainda que um dólar mais fraco e o apetite de risco constante também ajudaram a sustentar os preços do petróleo. Segundo o banco de investimentos, o mercado está precificando cada vez mais as interrupções no fornecimento nos principais países produtores. “Muitos estão expressando preocupações de que a Opep+ pode não ter capacidade suficiente para cumprir a promessa de equilibrar o mercado em 2022”, aponta.

À medida que o mundo se aprofunda em janeiro, “quando o clima corre o risco de ficar ainda mais frio do que o normal devido aos padrões climáticos da La Niña, qualquer salto significativo na demanda de combustível no inverno pode fazer com que os saldos globais de oferta e demanda se aproximem de um déficit nos próximos meses”, avalia o TD Securities. “Não ficaríamos surpresos ao ver os petróleos de referência WTI e Brent subirem mais US$ 3-5 em um futuro não muito distante”, projeta.

12.01.2022 20:00

Bolsas de NY fecham em leve alta, observando dado de inflação e postura do Fed

As bolsas de Nova York fecharam em ligeira alta, após oscilar entre leves altas e baixas durante o dia, em sessão marcada pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos, do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e discursos dos dirigentes da autoridade monetária Neel Kashkari, Loretta Mester e James Bullard.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,11%, em 36290,32 pontos, o S&P 500 avançou 0,28%, a 4726,35 pontos, e o Nasdaq subiu 0,23%, a 15188,39 pontos.

“As ações dos EUA subiram inicialmente após a leitura mais recente de preços ao consumidor mostrar os maiores ganhos desde 1982, em linha com as expectativas”, aponta Edward Moya, analista da Oanda. Em comparação com novembro, o CPI subiu 0,5%, enquanto o avanço foi de 7% em relação ao mesmo período do último ano.

“Wall Street estava preocupada que um relatório de inflação muito mais quente pudesse não apenas ter cimentado quatro aumentos nas taxas do Fed este ano, mas potencialmente tornado a reunião de maio do Fed uma possibilidade para quando a redução do balanço patrimonial pudesse começar”, aponta Moya.

Para o analista, o relatório desta quarta faz duas coisas: não altera o curso do Fed para uma decolagem de juros em março e não oferece incentivo para o senador Joe Manchin retornar à mesa de negociações do Build Back Better.

Segundo ele, os conservadores argumentarão que outra legislação maciça, como o Build Back Better, só alimentará mais inflação. Ao longo do dia, o analista nota que as ações reduziram ganhos, uma vez que continuam as expectativas de que a inflação permanecerá quente por mais alguns meses e, em antecipação à temporada de lucros dos bancos.

Algumas empresas do setor tiveram fortes quedas nesta quarta, caso de Goldman Sachs (-3,16%) e Wells Fargo (-2,71%).

As ações da Meta recuaram 0,33%, enquanto um juiz federal americano decidiu que o processo antitruste revisado da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) contra a empresa pode prosseguir. J

á a Boeing subiu 0,66%, depois de anunciar uma recuperação nas vendas, publicando que entregou 38 aviões comerciais em dezembro e 340 para todo o ano de 2021, quase o dobro do total de 2020.

12.01.2022 18:40

Ibovespa fecha em alta de 1,84%, com cenário exterior favorável

O Ibovespa fechou a quarta-feira (12) em alta de 1,84%, aos 105.685 pontos. Com uma combinação de fatores no intradia, o índice ficou pela primeira vez com saldo positivo no acumulado de 2022.

A oscilação ficou entre a mínima de 103.771,37 e máxima de 105.869,32 pontos (2,01%), renovada na reta final da sessão, acumulando agora recuperação de 2,89% na semana e de 0,82% no mês, zerando as perdas em 2022. Em dia de vencimento de opções sobre o índice, o giro totalizou R$ 45,3 bilhões.

Os destaques desta quarta foram a leitura sobre a inflação ao consumidor nos Estados Unidos em dezembro, praticamente em linha com o esperado, que contribuiu para uma nova rodada de alívio em câmbio, juros e bolsa.

“O grande destaque da manhã foi de novo o mercado americano, com a leitura sobre a inflação ao consumidor, número importante após as referências de ontem do (presidente do BC dos EUA, Jerome) Powell no Senado, quando contribuiu para amenizar temores, conciliando controle inflacionário com juros mais altos, mas sem redução imediata do balanço do Fed, que prejudicaria a retomada econômica. Nada de pressa e de aceleração de movimentos”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.

“A fala do Powell foi ‘hawkish’ e contracionista, mas o mercado viu com bons olhos o fato de ele sinalizar que o ritmo de alta de juros ficará dentro do aceitável, do que pode ser absorvido. O mercado espera 0,25 ponto porcentual de alta para março, o que corresponde agora a 85% das apostas. A sinalização contribui para tirar volatilidade da curva, o que se reflete nos juros futuros e no câmbio, contribuindo para essa recuperação do Ibovespa, assim como o avanço das commodities”, diz Antonio Carlos Pedrolin, líder da mesa de renda variável da Blue3.

“A inflação dos Estados Unidos não trouxe surpresas e ajudou bastante, desde a manhã. Estamos mais fortes, principalmente pelas commodities, que têm performado bem, tanto o petróleo como o minério. Além disso, o fechamento das curvas longas de juros contribui para dar uma acalmada no nosso cenário macro, favorecendo hoje principalmente o setor de varejo (na B3), muito sensível à questão de juros e inflação”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

As bolsas de Nova York fecharam em ligeira alta, após oscilar entre leves altas e baixas durante o dia, em sessão marcada pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos, do Livro Bege do Fed e discursos dos dirigentes da autoridade monetária Neel Kashkari, Loretta Mester e James Bullard.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,11%, em 36290,32 pontos, o S&P 500 avançou 0,28%, a 4726,35 pontos, e o Nasdaq subiu 0,23%, a 15188,39 pontos.

“As ações dos EUA subiram inicialmente após a leitura mais recente de preços ao consumidor mostrar os maiores ganhos desde 1982, em linha com as expectativas”, aponta Edward Moya, analista da Oanda. Em comparação com novembro, o CPI subiu 0,5%, enquanto o avanço foi de 7% em relação ao mesmo período do último ano.

Impulsionando Petrobras (PETR4), com alta de 3,05% na sessão, a sequência de recuperação dos preços do petróleo ganhou dinamismo ainda no começo da tarde, após o Departamento de Energia dos Estados Unidos informar recuo de 4,5 milhões de barris de petróleo nos estoques na semana passada, em queda maior do que se antecipava no mercado.

O petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 1,75%, a US$ 82,64 o barril, e o Brent para março subiu 1,13% (US$ 0,95), a US$ 84,67 o barril.

Na China, o minério de ferro no porto de Qingdao encerrou o dia em alta de cerca de 3,5%, a US$ 133,68 por tonelada. O valor aponta o maior nível desde 11 de outubro. “Pode parecer um pouco contraintuitivo, mas as chuvas em Minas Gerais contribuem para sustentar o preço do minério, ao afetar a produção de um grande player (como a Vale)”, aponta Pedrolin, da Blue3.

A Vale (VALE3) fechou em alta de 1,09%, enquanto a CSN (CSNA3) subiu a 5,71%.

Entre as ações que mais subiram e caíram no Ibovespa hoje, os setores ligados ao varejo e construção foram favorecidos por causa da queda dos juros futuros. Isso ocorre após quedas intensas nas últimas semanas pelo avanço das taxas. As administradoras de shoppings lideraram os ganhos, seguidas de gigantes de varejo. O alívio nos juros afetou os grandes bancos, normalmente vistos como defensivos em cenários adversos, com investidores buscando pechinchas em outros setores. Um destaque negativo em especial foi a Embraer (EMBR3), que sentiu a forte queda do dólar, apesar do anúncio da venda de duas fábricas em Portugal para a espanhola Aernnova.

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Dados da inflação dos EUA impulsionam ganhos do Ibovespa
  • Alta de juros em março: Fed reafirma preocupação com alta de preços e mercado de trabalho
  • Embraer (EMBR3) vende duas subsidiárias em Portugal por US$ 172 milhões

Dados da inflação dos EUA impulsionam ganhos do Ibovespa

O Ibovespa acelerou os resultados positivos desta quarta (12) após a divulgação dos dados positivos da inflação nos Estados Unidos, renovando máximas já na faixa dos 105 mil pontos, após abrir aos 103.778,98 pontos. Os indicadores inflacionários americanos vieram alinhados com as expectativas do mercado, reforçando a ideia de alta antecipada dos juros americanos e de forma mais rápida.

Outro dado importante para balizar essa avaliação será a divulgação ainda hoje nos EUA do Livro Bege.

índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,5% em dezembro, ante novembro, no confronto com previsão de 0,4%. A leitura anual do CPI é a mais forte desde 1982 no país. Na comparação anual, o CPI subiu 7,0% em dezembro, como esperado.

O núcleo do CPI teve alta de 5,5% na comparação com igual mês do ano anterior, ante previsão de avanço de 5,4% dos analistas. Os preços de energia tiveram queda mensal de 0,4% em dezembro nos EUA. Já os dos alimentos cresceram 0,5% na mesma comparação.

“Os dados do CPI divulgados foram bons. Muita gente estava apreensiva que o número oficial fosse maior do que o esperado. Saiu em linha. Somente isso já é uma boa notícia, pois indica que a inflação está precificada no mercado”, disse Andrey Nousi, CFA e CEO da Nousi Finance, escola de educação financeira.

“Junto com o depoimento do presidente Jerome Powell ontem no congresso americano reassegurando que o Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA) tem ferramentas amplas para ter um ciclo de aumentos de juros tranquilos, o mercado entende isso como positivo e dá mais confiança que a inflação não fugirá do controle por muito tempo.”

Alta de juros em março: Fed reafirma preocupação com alta de preços e mercado de trabalho

O Federal Reserve (Fed) divulgou nesta quarta (12) o Livro Bege, relatório dos dirigentes da instituição com base em pesquisas nos distritos do país sobre o cenário macro-econômico. O documento serve de monitor para a tomada de decisões do banco central americano.

relatório do Fed desta quarta aponta que a atividade econômica operou em “ritmo moderado” no final de 2021. Diz que o crescimento se manteve morno e destaca o avanço modesto do emprego, a escalada da inflação e a escassez de mão de obra. Esse cenário sustenta a expectativa de aumento dos juros em março, como indicaram a ata do Fed e discursos do presidente do banco central dos EUA Jerome Powell,.

Os Estados Unidos estão em “uma era de juros muitos baixos”,  disse nesta terça (11) Powell. O dirigente acredita também que o País permanecerá nesse cenário mesmo com as perspectivas de elevação da taxa básica nos próximos meses.

Powell atribuiu a recente escalada da inflação no país a desequilíbrios entre oferta e demanda. Para o presidente do Fed, as condições de oferta devem ser normalizadas ao longo deste ano, o que ajudará a conter a escalada inflacionária.

documento do Fed desta quarta lembra que mercado registrou aumento dos salários em todo o país, pontua que houve elevação de gastos de consumidores, mas antes da alta exponencial dos casos de Ômicron nos EUA. A falta de trabalhadores e a disparada de salários pressionam os custos das empresas.

“O emprego cresceu modestamente nas últimas semanas, mas a maioria dos distritos pesquisados relata que a demanda por trabalhadores adicionais continua forte. As vagas de emprego aumentaram, mas o crescimento geral da folha de pagamento foi limitado pela persistente escassez de mão de obra”, explica o relatório do Fed.

O Fed lembra também que a inflação continua incomodando os dirigentes da instituição, embora alguns distritos tenham reportado desaceleração de preços.

índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,5% em dezembro, ante novembro, no confronto com previsão de 0,4%. A leitura anual do CPI é a mais forte desde 1982 no país. Na comparação anual, o CPI subiu 7,0% em dezembro, como esperado.

O núcleo do CPI teve alta de 5,5% na comparação com igual mês do ano anterior, ante previsão de avanço de 5,4% dos analistas. Os preços de energia tiveram queda mensal de 0,4% em dezembro nos EUA. Já os dos alimentos cresceram 0,5% na mesma comparação.

Embraer (EMBR3) vende duas subsidiárias em Portugal por US$ 172 milhões

Embraer (EMBR3) anunciou nesta quarta-feira (12) que vendeu duas subsidiárias em Portugal para a espanhola Aernnova Aerospace por US$ 172 milhões.

A venda inclui as ações das unidades industriais Embraer Metálicas e Embraer Compósitos, localizadas em Évora, em Portugal. “A transação insere-se no plano de otimização de ativos da companhia, que visa maximizar o uso de unidades e melhorar a rentabilidade”, afirmou a Embraer, em comunicado.

“O acordo tem como objetivo aumentar a capacidade de produção dos centros de excelência, cuja operação tem uma importância estratégica para os produtos atuais e futuros da Embraer”, disse a empresa, em nota enviada à CVM.

As subsidiárias são atualmente dedicadas ao fornecimento de determinados componentes utilizados na fabricação de aeronaves da Embraer. A companhia destacou ainda que, após o fechamento da transação, a Aernnova vai assumir a operação das plantas industriais da EEM e da EEC e assegurará o nível de produção de componentes para o portfólio de aeronaves Embraer.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +1,84%
  • IFIX hoje: +0,36%
  • IBRX hoje: +1,83%
  • SMLL hoje: +2,92%
  • IDIV hoje: +1,38%

Cotação do Ibovespa nesta terça (11)

O Ibovespa fechou o pregão da última terça-feira (11) em alta de 1,80%, aos 105.685 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

12.01.2022 18:24

Sem sustos com inflação nos EUA, dólar recua pelo segundo dia consecutivo

O dólar à vista emendou o segundo dia seguido de queda firme no mercado doméstico nesta quarta-feira, 12, em meio a um ambiente externo de recuperação do apetite por risco, alta das commodities e enfraquecimento da moeda norte-americana frente divisas fortes e emergentes.

Investidores celebraram a ausência de surpresas negativas no índice de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos em dezembro. Aliada à fala de terça-feira do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, a leitura do CPI afasta o cenário de ajuste de liquidez e aperto monetário mais rápido e rigoroso nos EUA ao longo deste ano – o que abre espaço para desmonte de posições mais pessimistas.

Afora uma pequena alta na abertura dos negócios, o dólar à vista trabalhou com sinal negativo durante toda a sessão, renovando mínima ao longo da tarde, quanto tocou pontualmente a casa de R$ 5,52. O aprofundamento das perdas por aqui se deu em sintonia com o movimento da divisa no exterior, com o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes – batendo mínimas, abaixo da linha dos 95 pontos.

Com oscilação de cerca de sete centavos entre a mínima (R$ 5,5293) e a máxima (R$ 5,6007), o dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,81%, cotado a R$ 5,5348 – menor valor desde 8 de dezembro do ano passado, quando também terminou o dia a R$ 5,5348. A última vez que o dólar fechou abaixo da linha de R$ 5,53 foi em 17 de novembro (R$ 5,5242). O contrato de dólar futuro para fevereiro terminou o dia a R$ 5,55650, baixa de 0,66%, com giro de US$ 13,3 bilhões.

“O CPI basicamente dentro das expectativas tirou fôlego do dólar, que caiu frente a moedas fortes e ao conjunto dos emergentes. Internamente, vimos um desmonte muito forte de posições defensivas de players, principalmente no mercado futuro”, afirma Ricardo Gomes da Silva, diretor da corretora Correparti.

O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos subiu em 0,5% em dezembro, muito próximo das estimativas (0,4%), com o núcleo em 0,6%, também perto do que os analistas projetavam (0,5%). Embora sem surpresas negativas, a leitura do CPI revela uma taxa anual de inflação de 7%, o maior nível em quase 40 anos.

O gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, observa que, em sua fala na terça, Powell deu destaque ao peso dos problemas das cadeias produtivas na inflação e deixou a mensagem de que o ajuste da política monetária vai se dar em doses homeopáticas. “Ele também jogou a questão da redução do balanço patrimonial para o fim do ano. Isso tirou pressão sobre o dólar no exterior”, diz Galhardo, acrescentando que a falta de notícias negativas vindas da política e as captações externas realizadas por empresas brasileiras também contribuem para a apreciação do real.

12.01.2022 17:12

Ibovespa tem alta de 1,86%, aos 105.711 pontos

O índice Bovespa continua em forte alta. As ações de shopping continuam dominando as maiores altas do Ibovespa. O setor de construção avança no Ibovespa hoje, mas ainda está sofrendo pressão pelo cenário econômico. Apesar do alívio da curva de juros, outros fatores como o consumo baixo, a inflação e a perspectiva do PIB negativo em 2022 impedem uma alta mais robusta.

Há pouco, MRV (MRVE3) ganhava 3,51%, negociado a R$ 10,92. Eztec (EZTC3) subia 3,31%, a R$ 18,44. Cyrela (CYRE3) tinha alta de 2,54% (R$ 14,14).

12.01.2022 15:54

Ibovespa segue em alta; Eletrobras (ELET3) salta mais de 3%

O Ibovespa mantém o bom humor do mercado nesta quarta. Às 16h, opera em alta de 1,47%, aos 105.312,07 pontos. Ações de shopping lideram altas. A Eletrobras (ELET3) avança 3,15%, um dia após anunciar que vai protocolar o follow on na SEC e CVM

Maiores Altas do Ibovespa

Maiores Baixas do Ibovespa

 

12.01.2022 15:54

Fluxo cambial total de 3 a 7 de janeiro é negativo em US$ 1,132 bi

O fluxo cambial registrado na primeira semana de 2022 (de 3 a 7 de janeiro) para o Brasil ficou negativo em US$ 1,132 bilhão, informou nesta quarta-feira, 12, o Banco Central.

O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 987 milhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 9,141 bilhões e de retiradas no total de US$ 10,128 bilhões.

O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

No comércio exterior, o saldo da semana foi negativo em US$ 144 milhões, com importações de US$ 3,474 bilhões e exportações de US$ 3,330 bilhões.

Nas exportações, estão incluídos US$ 519 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 482 milhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 2,329 bilhões em outras entradas.

12.01.2022 15:44

Bolsas da Europa fecham em alta, após CPI nos EUA confirmar expectativas para Fed

As bolsas da Europa fecharam em alta, nesta quarta-feira, 12, após a leitura de dezembro da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, praticamente em linha com o esperado, reforçar a previsibilidade nos planos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para aperto da política monetária.

No fechamento, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,65%, a 486,20 pontos.

Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) avançou 0,5% em dezembro ante novembro, ligeiramente acima do consenso de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de alta de 0,4%. Na comparação anual do mês passado, a alta foi de 7%, em linha com as expectativas.

O resultado corroborou a visão de que o Fed deve elevar juros em março. A plataforma do CME Group mostra que 74,4% das apostas monitoradas apontam para uma alta de 25 pontos-base na taxa básica no encontro que ocorrerá no terceiro mês deste ano. Na visão da Capital Economics, o BC dos EUA fará quatro aumentos ao longo de 2022.

Segundo o analista Chris Beauchamp, da IG, os números foram recebido positivamente por investidores. “Como resultado, os mercados puderam ter uma visão mais otimista e desfrutar de pelo menos algumas horas sem a preocupação de quando o próximo aumento da taxa do Federal Reserve chegará”, explica.

Assim, o índice FTSE 100, referência na Bolsa de Londres, encerrou a sessão com ganho de 0,81%, a 7.551,72 pontos. As mineradoras Antogafasta (+7,49%), BHP (+4,46%), Anglo American (+3,87%) e Glencore (+3,47%) lideraram os ganhos, embaladas pela escalada dos preços da commodities, na esteira do enfraquecimento do dólar e de perspectivas de mais estímulos econômicos na China.

Na Europa continental, o DAX, de Frankfurt, se elevou 0,43%, a 16.010,32 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, aumentou 0,75%, a 7.237,19 pontos. Segundo informou nesta quarta a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, a produção industrial na zona do euro cresceu 2,3% em novembro ante outubro – analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam alta de apenas 0,4%.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,65%, a 27.714,26 pontos. Na Península Ibérica, o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,40%, a 5.663,98 pontos, e o Ibex 35, de Madri, se valorizou 0,16%, a 8.770,30 pontos, conforme cotação preliminar.

*Com informações da Dow Jones Newswires

12.01.2022 14:07

Ibovespa opera em alta de 1,49%, aos 105.329 pontos

O Ibovespa hoje continua em alta, próximo da 13h55, com fluxo do cenário positivo dos Estados Unidos, devido a queda da curva de juros e o reflexo da leitura do índice de preços ao consumidor (CPI) para dezembro do país.

Confira as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

12.01.2022 11:46

Ibovespa mantém alta de 1,6% acima dos 105 mil pontos

O índice Bovespa mantém alta sólida na manhã desta quarta-feira, 12, com avanço de 1,65% intradia aos 105.494 pontos.

Às 11h42, apenas nove ações do índice tinham desempenho negativo, com o Banco Santander (SANB11) liderando as perdas em recuo de 0,92%.

Já as ações do Grupo Soma (SOMA3) são as que mais sobem, com avanço de 6,74%.

12.01.2022 11:39

CPI dos EUA sobe 0,5% em dezembro ante novembro; previsão era de +0,4%

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,5% em dezembro, na comparação com novembro, informou nesta quarta-feira, 12, o Departamento do Comércio. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetavam alta de 0,4%. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve avanço de 0,6%, ante expectativa de crescimento de 0,5%. A leitura anual do CPI é a mais forte desde 1982 no país.

Na comparação anual, o CPI subiu 7,0% em dezembro, como esperado pelos analistas. Já o núcleo do CPI teve alta de 5,5% na comparação com igual mês do ano anterior, ante previsão de avanço de 5,4% dos analistas. Os preços de energia tiveram queda mensal de 0,4% em dezembro nos EUA. Já os dos alimentos cresceram 0,5% na mesma comparação.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

12.01.2022 11:22

Dólar tem leve alta e é negociado a R$ 5,57

Depois de ter caído 1,67% na terça-feira (11), o dólar passa a subir na manhã desta quarta-feira (12), ainda que levemente. Um ajuste já era esperado, em um ambiente de liquidez reduzida e em meio ao compasso de espera pela divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, o CPI. A agenda doméstica é escassa, o que contribui para limitar as oscilações do dólar.

Às 11h20, o dólar hoje era negociado a R$ 5,57, em alta de 0,05%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em fevereiro subia 0,24%, aos R$ 5,60. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante seis moedas fortes, tinha estabilidade.

12.01.2022 11:10

Shoppings encabeçam o Ibovespa

Maiores Altas do Ibovespa

Maiores Baixas do Ibovespa

12.01.2022 10:25

Ibovespa segue em recuperação após Fed e com CPIs no radar

Ibovespa hoje abre o pregão em alta de 0,6% dando continuidade à recuperação do índice, operando aos 104.497 pontos.

O índice acompanha o cenário global, considerando que as bolsas de valores reagiram positivamente ao discurso feito pelo presidente do Fed, Jerome Powell, ontem e anima a abertura dos negócios nesta manhã.

No discurso Powell buscou tranquilizar os investidores, sinalizando que haverá mudanças na política monetária, mas se necessário elas poderão ser adiadas.

Os indicadores mostram uma produção industrial com crescimento de 2,3% na Zona do Euro, bem acima dos 0,5% esperados pelo mercado.

Nos EUA, sendo o dado mais relevante do dia, o IPC (ou CPI, em inglês), sobe 0,6% em dezembro ante projeções de 0,5%, deixando o anualizado da inflação em 5,5%

Além disso, as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) terão acesso a dois programas anunciados na terça-feira (11) pelo Ministério da Economia após o recuo no Refis.

Profissionais autônomos e negócios associados ao Simples Nacionalpoderão parcelar o débito com condições especiais e desconto nos juros e nas multas.

No radar corporativo a Via (VIIA3) comprou a CNT, uma empresa de tecnologia focada em logística que deve acelerar a oferta de serviços fulfillment (conjunto de operações desde o recebimento do pedido do cliente até a entrega) e fullcommerce (terceirização de todo o planejamento, gestão, operação e análise das entregas) da varejista.

São poucas as varejistas que oferecem o serviço de fulfillment no Brasil, portanto, a Via se junta agora ao Mercado Livre (MELI34), Amazon (AMZO34) e Americanas (AMER3) com a aquisição.

A CCR (CCRO3), por sua vez, aprovou a emissão de debêntures simples, no valor total de R$ 3,416 bilhões.

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12.01.2022 09:14

Ibovespa futuro abre em queda e oscila entre perdas e ganhos

Os contratos futuros do Ibovespa para meados de fevereiro acordaram em queda nesta quarta-feira (12) com desvalorização de 0,17% aos 104.615 pontos, sinalizando uma abertura negativa para o índice principal. Até as 9h05, o índice oscilava entre perdas e ganhos.

O movimento contraria o humor externo, que é majoritariamente positivo hoje. Principal motivo são as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que tranquilizaram as perspectivas mais pessimistas para o aperto monetário nos EUA e para a economia global.

Na Europa, as principais bolsas de valores operam em alta, com destaque para o índice FTSE, do Reino Unido, com valorização de 0,66% intradia, e o pan-europeu DAXX600, de 0,29%.

Em Nova York, os índices futuros também operam com ganhos: o Dow Jones avança 0,08%, o S&P 500, 0,08% e o Nasdaq, 0,18%.

Na Ásia, o índice Nikkei, do Japão, fechou esta manhã com ganhos de 1,92% e o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 2,79% com os papeis de tecnologia.

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11.01.2022 22:40

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

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11.01.2022 22:36

Radar: EDP Brasil (ENBR3) atualiza JCP, carros voadores da Embraer (EMBR3) e aumento de combustíveis da Petrobras (PETR4)

oVeja as últimas notícias que movimentaram o mercado

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11.01.2022 20:00

Bolsas de NY fecham em alta, de olho em Powell e com expectativa por balanços

As bolsas de Nova York fecharam em alta, após uma sessão volátil, na qual investidores avaliaram mais uma vez as perspectivas para o aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Alguns dirigentes da autoridade monetária se pronunciaram, e as atenções se voltaram especialmente para o presidente Jerome Powell que, no Senado, deu indicações de que uma alta de juros está chegando. Além disso, as perspectivas para um forte crescimento da economia, o que deve refletir numa temporada de balanços com lucros significativos impulsionou os índices.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,51%, em 36252,02 pontos, o S&P 500 avançou 0,92%, a 4713,07 pontos, e o Nasdaq subiu 1,41%, a 15153,45 pontos.

Para Edward Moya, analista da Oanda, investidores ainda estão muito otimistas por três motivos: os balanços domésticos e das empresas permanecem muito saudáveis, a próxima temporada de ganhos deve ser forte e a economia ainda verá um crescimento acima do esperado, mesmo que o Fed aumente as taxas de juros três vezes no ano.

Para ele, Wall Street sabe que os aumentos das taxas de juros estão chegando e as expectativas agora são de até 85% para um aumento das taxas em março.

Investidores apostam que os aumentos iminentes nos juros irão alimentar os lucros no setor de finanças e torná-lo mais atraente do que o de tecnologia. Na semana passada, o setor de finanças no S&P 500 saltou 5,4%, nos primeiros cinco dias de pregão de janeiro, seu melhor início de ano desde 2010. Houve ainda um contraste com o índice geral do S&P 500, que recuou. JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo publicam resultados nesta sexta-feira.

Para a Capital Economics, uma combinação de rendimentos dos Treasuries e preocupações com as consequências da variante Ômicron levou à rotação de setores até agora este ano. De acordo com a consultoria, desde o final de novembro, os dois setores com pior desempenho foram tecnologia e consumo discricionário, enquanto os setores de energia e financeiro, antes com dificuldades, foram colocados entre os quatro primeiros.

Já nesta terça, petroleiras avançaram, seguindo a alta do barril. Chevron (+2,29%), ExxonMobil (+4,21%) e Occidental Petroleum (+7,16%) tiveram importantes ganhos. Impulsionadas por uma pausa na alta dos juros dos Treasuries, ações de tecnologia tiveram avanços relevantes, caso de Meta (+1,92%) e Amazon (+2,40%).

11.01.2022 19:57

Petróleo fecha em alta, com perspectivas para avanço da demanda

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, em sessão na qual as perspectivas para a demanda, em especial o potencial de ser menos afetada pelas restrições para conter a variante Ômicron do coronavírus, estimulou os preços. Além disso, investidores seguem observando limitações para a produção, como a situação política na Líbia.

O petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 3,82% (US$ 2,99), A US$ 81,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março subiu 3,52% (US$ 2,85), a US$ 83,72 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

“Após dois dias de queda, os preços do petróleo estão subindo hoje, impulsionados por sinais positivos de demanda para 2022 e uma expectativa de aperto na oferta global”, aponta a Rystad Energy.

As perspectivas de demanda para 2022 são sólidas, já que muitos países mantêm suas fronteiras abertas e evitam implementar rígidos bloqueios impostos durante as ondas anteriores da covid-19, com notícias de que a Ômicron é uma cepa menos severa para a maioria, afirma a consultoria.

A demanda por combustível de aviação, que teve um impacto inicial mais significativo com o anúncio da Ômicron, agora está vendo pequenos ganhos de recuperação na América do Norte, Ásia e Europa, aponta.

Sobre interrupções na produção, para a análise, o mercado acredita que os problemas na Líbia voltarão ou que o crescimento da demanda superará os poucos milhares de barris em risco, pois a situação política permanece instável após as eleições presidenciais adiadas.

Já o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, anunciou nesta terça que a Rússia começará a retirar suas tropas do país em dois dias. Segundo a Rystad Energy, o anúncio, que avaliou ainda que os protestos no país estão estáveis em todas as regiões, deve diminuir as preocupações com a oferta de 1,7 milhão de barris por dia em produção de petróleo do país.

De acordo com a Bloomberg, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) não quer que os preços da commodity subam para US$ 100 o barril e estão revivendo a produção com rapidez suficiente para evitar que os mercados globais “superaqueçam”, disse o ministro do Petróleo de Omã, Mohammed Al Rumhi.

“Somos muito cuidadosos na Opep+, analisaremos cada mês à medida que avançamos”, afirmou o ministro.

A Capital Economics vê os preços de energia caindo amplamente este ano, uma vez que o crescimento global mais lento deve esfriar a alta da demanda, mas os baixos estoques de muitos combustíveis significam que os preços permanecerão historicamente altos e voláteis por algum tempo. No caso do Brent, a expectativa da consultoria é de que o barril seja negociado perto de US$ 60 no final do ano.

11.01.2022 19:57

IFIX termina o dia em leve alta; IRDM11 anuncia dividendos

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11.01.2022 19:20

Ibovespa fecha em alta de 1,80%, aos 103.779 pontos, após comentários do presidente do Federal Reserve

O Ibovespa fechou a terça-feira (11) em forte alta de 1,80%, recuperando o patamar de 103 mil pontos, após quedas intensas nas primeiras sessões do ano.

Esse foi o maior ganho em porcentual desde a sessão de 2 de dezembro (3,66%), entre mínima nesta terça-feira de 101.918,40 e máxima de 103.780,45, renovada ao longo da tarde até os ajustes finais, saindo de abertura a 101.946,05 pontos.

No ano, o índice ainda acumula perda de 1,00% frente aos 104,8 mil pontos do fim de 2021. Na semana, sobe agora 1,03%, com giro financeiro a R$ 30,4 bilhões.

Destaques do cenário doméstico

Pela manhã, o foco esteve no IPCA de dezembro, em linha com a perspectiva de que o BC manterá o ajuste restritivo da política monetária: o índice oficial de inflação mostrou desaceleração ante novembro, mas ainda acima da mediana das estimativas para o mês, contribuindo para o ajuste do real frente à moeda americana na sessão, em que o dólar cedeu 1,67%, a R$ 5,5798 no fechamento, ajudando na recuperação do Ibovespa.

“Havia uma incerteza acima da usual quanto ao resultado de dezembro em função da possibilidade, que acabou se concretizando, de uma retomada mais forte em subitens de higiene pessoal e alimentação fora do domicílio, pela recomposição de preços após a Black Friday em novembro”, observa em nota o Banco ABC Brasil. “Apesar da desaceleração do índice cheio, a média dos núcleos acelerou na margem e no acumulado em 12 meses.”

Falas do presidente do Fed acalmam mercado

Os índices de Nova York, que vinham em baixa até o começo da tarde, mudaram de direção e passaram a subir durante a audiência do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Senado dos Estados Unidos. “Desde a ata do Fed, o mercado começou a precificar quatro aumentos na taxa de juros este ano, com início já em março. Hoje, foi importante a referência do Powell a duas, três ou quatro reuniões para tomar decisão”, diz Victor Miranda, sócio da One Investimentos – no caso, sobre a redução do balanço patrimonial, as configurações desse processo.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,51%, em 36252,02 pontos, o S&P 500 avançou 0,92%, a 4713,07 pontos, e o Nasdaq subiu 1,41%, a 15153,45 pontos.

No entendimento de Powell, o Fed deve demorar “entre três e quatro encontros” para decidir a questão do balanço, mas ele manteve a indicação de primeiro aumento de juros em março.

“Powell acredita que o Fed tomará medidas para normalizar a política este ano. Wall Street sabe que os aumentos das taxas de juros estão chegando e as expectativas agora são de até 85% para um aumento em março”, observa em nota Edward Moya, analista da Oanda em Nova York.

A Capital Economics avalia que o presidente do Federal Reserve ecoou nesta terça “uma retórica crescentemente mais hawkish” que, para a consultoria, tem sido também mostrada por outros dirigentes. Em relatório a clientes, a consultoria diz que a postura de Powell ainda é condizente com uma provável elevação de juros em março.

Já na China, se mantém viés afrouxado para a política monetária. Por consequência, o resultado é de recuperação nos preços de commodities como petróleo, em retomada ante o nível observado no surgimento da Ômicron. Outro destaque é o minério de ferro, este no maior nível em três meses, aponta Miranda, da One Investimentos.

No entanto, com o avanço da Covid-19 na China, grandes empresas estão fechando fábricas, portos estão paralisados e há falta de trabalhadores, no momento em que autoridades impõem lockdowns rígidos e testes em massa em escala não vista em quase dois anos. A perspectiva de continuados problemas na segunda maior economia do mundo, com estratégia de tolerância zero para casos de coronavírus, reforça temores de que os problemas na economia global possam se prolongar.

As bolsas da Europa fecharam em alta, recuperando-se parcialmente de perdas que acumularam nos últimos pregões.

Num dia de agenda sem indicadores macroeconômicos relevantes, a atenção se voltou para as declarações de Powell, presidente do Fed, durante audiência no Senado americano para confirmar a renovação de seu mandato.

Powell afirmou que o processo de redução do balanço patrimonial da autoridade monetária deve ocorrer de maneira mais rápida do que durante o último ciclo semelhante, mas ponderou que uma decisão final só deve ser tomada daqui a “três a quatro encontros” do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês)

O dólar fechou em queda de 1,67%, a R$ 5,5798, após variar entre a mínima de R$ 5,5688 e a máxima de R$ 5,6752.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, em sessão na qual as perspectivas para a demanda, em especial o potencial de ser menos afetada pelas restrições para conter a variante Ômicron do coronavírus, estimulou os preços. Além disso, investidores seguem observando limitações para a produção, como a situação política na Líbia.

O petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 3,82%, a US$ 81,22 o barril. O Brent para março subiu 3,52%, a US$ 83,72 o barril.

Com a alta do Brent e o aumento anunciado pela Petrobras (PETR4) para gasolina e diesel, as ações ON e PN da empresa fecharam em alta, respectivamente, de 4,13% e 2,96%, enquanto Vale (VALE3) avançou 1,90% – em Qingdao (China), o minério encerrou a terça-feira a US$ 129,17 por tonelada, em alta de 2,74%. “A paralisação de parte das atividades da mineradora em Minas Gerais, em razão das chuvas, oferece suporte adicional para o preço do metal”, diz em nota a Terra Investimentos.

O contrato do ouro no mercado futuro avançou nesta terça. Investidores parecem já ter precificado ajustes nas expectativas para alta de juros do Fed, dizem analistas. Além disso, o metal se apoia no enfraquecimento do dólar nesta sessão.

O ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 1,10%, a US$ 1818,50 por onça-troy.

A Méliuz (CASH3), Natura (NTCO3) e a Petz (PETZ3) corrigiram perdas nos últimos dias e se destacaram no pregão, enquanto as ações de frigoríficos caíram, em movimento contrário — assimilando os ganhos recentes.

Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, resume o pregão: ” Tudo levava a crer em mais um dia de perdas, com a divulgação do IPCA de dezembro acima das expectativas, além do persistente incômodo fiscal, com o impasse em relação ao reajuste para servidores. Porém, assim que o pregão abriu o Ibovespa ganhou tração superior aos seus pares externos, sustentado pelo avanço das ações ligadas às commodities.” E acrescenta: “Com o petróleo brent acima de US$ 83 e minério de ferro se aproximando dos US$ 130, as ações da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) ganharam fôlego e impulsionaram o Ibovespa. A Petrobras anunciou reajuste da gasolina (4,9%) e do diesel (8,1%), o que deve gerar impacto sobre a inflação entre os meses de janeiro e fevereiro, algo em torno de 0,12 ponto percentual no IPCA.”

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • IPCA: inflação oficial acumula alta de 10,06% em 2021
  • BC justifica inflação acima da meta em 2021 e confirma aperto monetário em 2022
  • Powell: EUA devem permanecer em “uma era de juros muito baixos”

IPCA: inflação oficial acumula alta de 10,06% em 2021

Com alta de 0,73% em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano de 2021 com um acumulado de 10,06% na alta dos preços, acima das projeções não só do mercado financeiro, mas também da mediana do Boletim Focus, de 9,99%, conforme divulgado ontem.

De acordo com dados anunciados pelo IBGE nesta terça-feira (11), trata-se da maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando a inflação foi de 10,67%. Em 2020, o IPCA registrou alta de 4,52%.

Os valores vieram acima do esperado pelos especialistas. De acordo com as projeções do Refinitiv, a alta do IPCA em dezembro seria de 0,65%, acumulando inflação de 9,97% em 2021.

Com isso, a inflação do País no acumulado no ano ficou bem acima do teto da meta para 2021, que era de 5,25%. Quando isso acontece, o presidente do Banco Central divulga uma carta pública explicando as razões.

Segundo a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o IPCA poderia ficar entre 2,5% e 5,25% em 2021, para que os valores fossem cumpridos. Foi a primeira vez desde 2015 que a inflação oficial estourou o limite do sistema de metas.

BC justifica inflação acima da meta em 2021 e confirma aperto monetário em 2022

Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira (11) uma carta aberta enviada pelo presidente da instituição, Roberto Campos Neto, ao presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN), o ministro Paulo Guedes, justificando os motivos que levaram a inflação a ficar acima da meta em 2021. No documento, também sinaliza aperto monetário para 2022.

IPCA, o índice oficial de inflação, terminou o ano passado em 10,06%, 4,81 pontos porcentuais acima da banda superior do objetivo a ser perseguido pelo BC (5,25%) – o maior desvio em quase 20 anos, já que, em 2002, o “estouro” foi de 7,03 pontos porcentuais.

O BC explicou em carta que isso se deve a três fatores principais: a forte elevação dos preços de bens transacionáveis em moeda local, em especial os preços de commodities, a bandeira de energia elétrica de escassez hídrica e os desequilíbrios entre demanda e oferta de insumos, tal como gargalos nas cadeias produtivas globais.

Na carta, Campos Neto frisou a influência da pandemia sobre o desvio da inflação e fez questão de destacar que a aceleração inflacionária para níveis superiores à meta foi um fenômeno global no ano passado.

Powell: EUA devem permanecer em “uma era de juros muito baixos”

Os Estados Unidos estão em “uma era de juros muitos baixos”,  disse hoje Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O dirigente acredita também que o País permanecerá nesse cenário mesmo com as perspectivas de elevação da taxa básica nos próximos meses.

A declaração foi feita em audiência no Comitê Bancário do Senado nesta terça-feira (11). Powell atribuiu a recente escalada da inflação no país a desequilíbrios entre oferta e demanda. Para o presidente do Fed, as condições de oferta devem ser normalizadas ao longo deste ano, o que ajudará a conter a escalada inflacionária.

No entanto, o dirigente assegurou que, se necessário, o Fed pode elevar juros em ritmo mais rápido para reduzir a inflação.

“Usaremos todos os nossos instrumentos”, comentou Powell, que acrescentou que estabilidade dos preços é necessária para conquistar um período prolongado de expansão econômica.

Powell, no entanto, se disse confiante de que o país atingirá estabilidade de preços. Segundo ele, a expectativa é de que haja uma arrefecimento das pressões inflacionárias ao longo do tempo, mas ainda é incerto o quão rápido isso ocorrerá. “As pressões inflacionárias estão a caminho de persistir até pelo menos metade deste ano”, disse.

O presidente do Federal Reserve justificou as previsões da autoridade monetária de que a escalada da inflação nos Estados Unidos seria transitória. Segundo ele, economistas acreditava que a maior parte dos gargalos nas cadeias produtivas já teria sido solucionada neste momento, o que não ocorreu. “Não temos visto os progressos que esperávamos”, reconheceu.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +1,80%
  • IFIX hoje: +0,08%
  • IBRX hoje: +1,85%
  • SMLL hoje: +2,22%
  • IDIV hoje: +0,81%

Cotação do Ibovespa nesta segunda (10)

O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (10) em queda de 0,75%, aos 101.945 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

11.01.2022 18:07

Dólar cai 1,67% em dia de recuperação de apetite por risco e fala de Powell

ma recuperação mais acentuada do apetite por ativos de risco ao longo da tarde, na esteira de declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, e do leilão bem-sucedido de títulos do Tesouro dos Estados Unidos, abriu espaço para uma queda expressiva do dólar na sessão desta terça-feira, 11.

Já em baixa pela manhã, mas ainda acima da linha de R$ 5,60, a moeda renovou sucessivas mínimas na segunda etapa de negócio, em sintonia com o ambiente externo, marcado por enfraquecimento da moeda americana, recuo das taxas dos Treasuries mais longos e alta das commodities.

Com as bolsas em Nova York se firmando em terreno positivo e o Ibovespa batendo novas máximas, na casa dos 103 mil pontos, o dólar à vista desceu até a mínima de R$ 5,5688 (-1,86%). No fim da sessão, recuava 1,67%, a R$ 5,5798 – menor valor desde 30 de dezembro, último pregão de 2021, quando fechou a R$ 5,5759. Com o tombo desta terça, o dólar praticamente zerou a alta acumulada no ano, que passou a ser de apenas 0,07%. O dólar futuro para fevereiro fechou a R$ 5,59350, em queda de 1,70%, com giro de US$ 12,49 bilhões.

Em audiência no Senado norte-americano, Powell disse que a economia norte-americana não precisa mais de uma política monetária altamente acomodatícia e que este é o momento ideal para redução de estímulos. Apesar da perspectiva de alta de juros nos próximos meses para conter a inflação, o dirigente afirmou que os Estados Unidos estão – e provavelmente permanecerão – em “uma era de juros extremamente baixos”.

Em relação à parte mais dura e surpreendente da ata divulgada na semana passada (a menção ao objetivo de reduzir do balanço patrimonial da instituição), o presidente do BC disse que ainda não há uma decisão. “Devemos demorar de três a quatro encontros para decidir sobre balanço patrimonial”, afirmou Powell, ressaltando, porém, que essa redução será em ritmo mais rápido do que durante o último ciclo semelhante, no período subsequente à crise financeira de 2008.

Na avaliação do economista Eduardo Velho, sócio da JF Trust, embora tenha mantido o tom duro da última ata do Fed, Powell não chancelou apostas mais agressivas em torno da política monetária, de cinco a seis altas de juros em 2022. “Depois da ata e da queda da taxa de desemprego, o mercado ficou mais pessimista e puxou muito a aposta em alta de juros. E hoje está corrigindo”, afirma Velho, que ainda considera plausível o cenário de três elevações da taxa básica de juros nos EUA no ano que vem, com a primeira já em março. “A fala de Powell mostra intensidade e o tamanho do ajuste em termos de juros e liquidez ainda não estão definidos pelo Fed.”

No exterior, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes – passou a trabalhar em queda firme e registrou mínimas na casa de 95,500 pontos ao longo da tarde. A moeda americana também caiu em relação à maioria das divisas de países emergentes e de exportadores de commodities.

A economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, atribui a apreciação do real nesta terça a dois fatores: a queda das taxas dos Treasuries, que tirou pressão sobre as divisas emergentes, e a perspectiva de mais aumentos da taxa Selic, na esteira do IPCA de dezembro.

Após subir 0,95% em novembro, o índice oficial de inflação desacelerou para 0,73% em dezembro, mas veio acima da mediana de Projeções Broadcast (0,65%). A taxa de inflação acumulada em 2021 foi de 10,06%, patamar bem superior ao centro da meta, de 3,75%.

A economista do Ourinvest pondera, contudo, que não é possível vislumbrar uma calmaria no mercado de câmbio doméstico. “O Fed segue com discurso duro sobre a inflação, sugerindo que esse movimento da taxa longa americana é momentâneo. Aqui, mesmo que o BC aumente os juros até onde achamos que vai aumentar, para 12%, ainda teremos motivos locais de pressão e volatilidade no câmbio, como as eleições”, afirma.

Operadores também ressaltam que, a despeito do ambiente desafiador para emergentes, há apetite por captações de empresas brasileiras no exterior. O Bradesco fechou na segunda-feira captação de US$ 500 milhões para financiar projetos ambientais e sociais, mas a demanda foi bem superior, de US$ 1,5 bilhão, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Já a Açu Petróleo, parceria da Prumo Logística com a alemã Oiltanking, fechou sua primeira emissão externa nesta terça. Segundo apurou o Broadcast, a empresa captou US$ 600 milhões em papéis de 10 anos.

11.01.2022 16:59

Ouro fecha em alta, apoiado por enfraquecimento do dólar e de olho em Fed

iO contrato do ouro no mercado futuro avançou nesta terça-feira, 11. Investidores parecem já ter precificado ajustes nas expectativas para alta de juros do Federal Reserve (Fed), dizem analistas. Além disso, o metal se apoia no enfraquecimento do dólar nesta sessão.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 1,10%, a US$ 1818,50 por onça-troy

O recuo do dólar ante rivais favorece a negociação do ouro, uma vez que torna a commodity mais barata para detentores de outras moedas.

Em relatório, o Commerzbank pontua que o mercado já precificou a primeira alta dos juros básicos pelo Fed na reunião de março. “A elevação na taxa básica de juros pelo Fed, a primeira em seis anos, não deve mais ter peso significativo sobre o ouro”, diz o analista Daniel Briesemann.

O TD Securities, por sua vez, aponta que o metal precioso tem se demonstrado resiliente, enquanto investidores digerem as notícias de um tapering acelerado e suas consequências. Com os mercados considerando a inflação persistente, o ouro ainda tem espaço nas negociações, “apesar do sentimento amplamente negativo em todo o complexo”, diz o banco.

11.01.2022 16:25

Ibovespa segue em alta, aos 103 mil pontos; varejistas lideram ganhos

Ibovespa segue no positivo: 1,47%, aos 103.453,56 pontos. Varejistas lideram altas:

Maiores Altas do Ibovespa

Maiores Baixas do Ibovespa

11.01.2022 16:25

Bolsas da Europa fecham em alta, em meio a declarações de bancos centrais

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 11, recuperando-se parcialmente de perdas que acumularam nos últimos pregões. Durante a sessão, investidores monitoraram comentários de dirigentes de bancos centrais, incluindo o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou a sessão com alta de 0,84%, a 483,08 pontos.

Num dia de agenda sem indicadores macroeconômicos relevantes, a atenção se voltou para as declarações de Powell durante audiência no Senado americano para confirmar a renovação de seu mandato. Powell afirmou que o processo de redução do balanço patrimonial da autoridade monetária deve ocorrer de maneira mais rápida do que durante o último ciclo semelhante, mas ponderou que uma decisão final só deve ser tomada daqui a “três a quatro encontros” do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês)

Índice referência em Londres, o FTSE 100 avançou 0,62%, a 7.491,37 pontos. O setor petrolífero esteve entre os destaques positivos, em meio ao bom desempenho dos preços do petróleo, que sobem mais de 3%, em parte favorecidos pela fraqueza do dólar. As ações da BP e da Shell avançaram 1,80% e 1,61%, respectivamente. O CAC 40, de Paris, subiu 0,95%, a 7.183,38, com Capgemini em alta de 3,21%.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse hoje que a instituição leva a preocupação do público com a alta dos preços “com muita seriedade”. Em discurso durante cerimônia de posse de Joachim Nagel como presidente do Bundesbank, o BC alemão, Lagarde garantiu que o compromisso do BCE com a estabilidade de preços é “inabalável”, o que é crucial para “ancorar as expectativas de inflação com firmeza e garantir a confiança” no euro.

Já Nagel disse que vê o risco de inflação elevada por mais tempo e que o BCE precisa estar “em guarda” e deve agir se as perspectivas de inflação justificarem. Dito isso, ele reconheceu que as perspectivas permanecem “excepcionalmente incertas”.

De acordo com o Western Union, O número a ser observado na Europa esta semana é o crescimento econômico alemão para o ano inteiro de 2021, na sexta-feira. As previsões sugerem que a maior economia da Europa cresceu 2,7% no ano passado, após queda de 5% induzida pelo coronavírus em 2020.

Em Frankfurt, o DAX subiu 1,10%, a 15.941,81 pontos. O FTSE MIB, de Milão, teve alta de 0,66% a 27.535,48 pontos. Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, aumentou 0,56%, a 8.755,90 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 1,33% a 5.641,69 pontos, na máxima do dia.

*Com informações da Dow Jones Newswires

11.01.2022 16:25

Presidente do Fed reitera que dívida pública nos EUA está em nível insustentável

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, voltou a caracterizar a trajetória da dívida pública nos Estados Unidos como “insustentável” e disse que as autoridades no país devem começar a endereçar isso “em breve”. Em audiência no Comitê Bancário do Senado dos EUA, Powell explicou que o melhor momento para ajustar os níveis de dívida pública é em contexto de economia forte.

Powell disse ainda que a variante Ômicron do coronavírus pode prejudicar os gargalos nas cadeias produtivas globais, intensificando as pressões inflacionárias.

Para ele, contudo, o impacto deve ser mais breve do que durante o choque anterior.

O presidente do Federal Reserve foi questionado sobre o aumento dos preços nos Estados Unidos, durante audiência no Comitê Bancário do Senado.

Segundo ele, as empresas podem tanto estar elevando os preços em prol do crescimento do lucro quanto porque a demanda está forte e elas têm espaço para fazer isso.

Balanço patrimonial

O presidente do Federal Reserve reiterou também que a autoridade monetária ainda não tomou uma decisão sobre a eventual redução do balanço patrimonial. Segundo ele, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) fornecerá maior clareza sobre o tema em breve.

“Não quero antecipar o comitê”, afirmou Powell, durante audiência no Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos, no processo de confirmação para um possível mandato à frente do Fed.

A questão será discutida nos próximos encontros, comentou ele.

Novas regras

O presidente do Federal Reserve afirmou ainda que as novas regras para negociações de ações por dirigentes da autoridade monetária são “as mais duras do governo americano”. Ele explicou que os integrantes do BC americano não podem mais comprar ações individuais – apenas fundos – e precisarão avisar previamente as vendas que realizarem.

Moedas digitais

Powell afirmou também que a possível emissão de uma moeda digital pelo banco central (CBDC, na sigla em inglês) não impediria a existência de stablecoins privadas.

Stablecoins são divisas digitais atreladas a ativos relativamente estáveis e podem ser emitidas por entes privados. Diferem de criptomoedas como a bitcoin, que não têm valor intrínseco.

Mais cedo, Powell havia dito que o Fed deve lançar, nas próximas semanas, relatório sobre as CBDCs.

11.01.2022 16:25

BC publicará carta aberta ao presidente do CMN às 16h30 sobre meta

O Banco Central informou que irá divulgar nesta terça-feira, às 16h30 (de Brasília), a carta aberta ao presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN), o ministro da Economia, Paulo Guedes, para justificar o descumprimento da meta de inflação de 2021.

O IPCA, o índice oficial de inflação, terminou o ano passado em 10,06%, 4,81 pontos porcentuais acima da banda superior do objetivo a ser perseguido pelo BC (5,25%) – o maior desvio em quase 20 anos, já que, em 2002, o “estouro” foi de 7,03 pontos porcentuais.

A última vez que o teto da meta havia sido rompido, em 2015, a distância havia sido de 4,17 pontos porcentuais.

Conforme o Boletim Focus, o descumprimento da meta de 2021 já era esperado desde maio do ano passado, em meio ao forte encarecimento dos combustíveis, energia elétrica, e bens industriais, que depois se disseminou pelos demais preços da economia, inclusive de serviços. Naquela época, porém, o Comitê de Política Monetária (Copom) ainda insistia na avaliação de que o choque de preços era temporário, mesmo depois de seguidos meses de surpresas de alta no IPCA.

A carta aberta é uma exigência do sistema de metas, criado em 1999, quando a inflação fica fora do intervalo de tolerância, para explicar as razões do descumprimento e indicar providências para o retorno à meta, assim como o prazo para que isso ocorra.

A última carta enviada pelo BC para justificar o descumprimento do seu mandato foi relativa ao ano de 2017, mas, daquela vez, o presidente à época, Ilan Goldfajn, teve de explicar o porquê de a inflação ter ficado aquém da meta, em 2,95%.

Além de 2015 e 2002, o limite superior da meta também foi rompido em 2001 e 2003.

11.01.2022 15:06

Ibovespa amplia alta e sustenta os 103 mil pontos; Méliuz (CASH3) dispara

O Ibovespa mantém tendência de alta e agora sobe mais, 1,49%, aos 103.393,15 pontos, em linha com as bolsas de Nova York. Dow Jones vira e sobe 0,16%, o S&P ganha 0,49% e Nasdaq avança 1,13%. O mercado nos EUA se animou com as falas do presidente do Fed Jerome Powell.

Em audiência no Comitê Bancário do Senado, Powell admitiu nesta terça-feira, 11, que, se a inflação elevada nos Estados Unidos persistir, a instituição terá que adotar uma política monetária mais dura, o que poderia causar uma recessão.

Powell, no entanto, se disse confiante de que o país atingirá estabilidade de preços. Segundo ele, a expectativa é de que haja uma arrefecimento das pressões inflacionárias ao longo do tempo, mas ainda é incerto o quão rápido isso ocorrerá. “As pressões inflacionárias estão a caminho de persistir até pelo menos metade deste ano”, disse.

O presidente do Federal Reserve justificou as previsões da autoridade monetária de que a escalada da inflação nos Estados Unidos seria transitória. Segundo ele, economistas acreditava que a maior parte dos gargalos nas cadeias produtivas já teria sido solucionada neste momento, o que não ocorreu. “Não temos visto os progressos que esperávamos”, reconheceu.

Veja as maiores altas e baixas do Ibovespa:

Maiores Altas

Maiores Baixas

11.01.2022 13:11

Ibovespa firma alta e ultrapassa 103 mil pontos

O índice Bovespa firmou a perspectiva de alta no início desta tarde, e se mantém acima dos 103 mil pontos. Às 13h05, o Ibovespa apresentava alta de 1,13%, aos 103.098 pontos.

Entre os setores que avançam, tem destaque o varejo, com ações das Lojas Americanas (LAME4) com valorização de 5,3%, e do setor de saúde, com Hapvida (HAPV3) acima de 5,1%. Já os frigoríficos recuam: BRF (BRFS3) cai 3,49%, Minerva (BEEF3), 3,47% e Marfrig (MRFG3), 2,89%.

11.01.2022 13:04

Petrobras anuncia aumento de 5% no preço da gasolina e de 8% no diesel para as distribuidoras

A Petrobras (PETR4) anunciou há pouco aumento do preço dos combustíveis comercializados às distribuidoras.

Segundo o comunicado, o preço do litro da gasolina comercializada às distribuidoras terá aumento de R$ 0,15, de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, ou 4,85%.

Já o preço do diesel, passa de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, diferença de R$ 0,27, ou de 8,08%.

De acordo com a estatal, considerando as misturas obrigatórias nas bombas, a parcela da Petrobras com o reajuste passa de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 no caso da gasolina e de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 no caso do diesel.

O comunicado destaca que este é o primeiro aumento em mais de 77 dias.

Às 12h47, os papéis preferenciais da companhia registravam alta de 1,79% intradia, e os ordinário, de 2,25%.

 

11.01.2022 11:29

Petz (PETZ3) segue na ponta positiva do Ibovespa

Ibovespa segue em alta de 0,45% aos 102 mil pontos, com a ponta positiva sendo liderada pela Petz (PETZ3) e companhias do segmento de mineração.

Maiores Altas do Ibovespa

Maiores Baixas do Ibovespa

11.01.2022 11:05

Ibovespa mantém ganhos acima dos 102 mil pontos

O índice Bovespa mantém o terreno positivo conquistado na manhã desta terça-feira (11). Às 11h, após divulgação do IPCA, o índice avançava 0,57% aos 102.523 pontos.

Destaque positivo para Usiminas (USIM5) que tem a liderança com avanço de 4,81% dos papéis. Já as ações da BRF (BRFS3) recuam 3,86% e são as maiores perdas do pregão neste momento.

11.01.2022 10:54

Para economista-chefe do banco Inter (BIDI11), IPCA de dezembro reforça aumento de 1,5 p.p. na Selic

A economista-chefe do banco Inter (BIDI11), Rafaela Vitoria, avalia que o índice do IPCA para dezembro de 2021 reforça a leitura do mercado financeiro de um novo ajuste à taxa Selic, em fevereiro, de 1,5 pontos percentuais, conforme antecipado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última reunião.

 

11.01.2022 10:49

Alta de preços 'ainda é preocupante', avalia sócio da Monte Bravo Investimentos

Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, avalia que “ainda é preocupante” a alta de preços no Brasil, segundo índice oficial da inflação divulgado há pouco para dezembro de 2021 que encerrou a maior taxa acumulada no ano desde 2015, em 10,67%.

Segundo o analista, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro aponta que o grande vilão dos preços continua sendo os transportes, influenciado pelo aumento do preço da gasolina.

Obviamente, isso ainda é preocupante porque mostra que – por mais que a inflação tenha diminuído, a precificação e seu peso nas questões monetárias brasileiras […] – há um movimento de alta ainda permanente.

11.01.2022 10:37

IPCA para dezembro excede expectativas; inflação de 2021 fica em 10,06%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano de 2021 com um acumulado de 10,06% na alta dos preços, acima das projeções do mercado financeiro, que, segundo Boletim Focus desta segunda-feira (10), havia rebaixado em 0,02 pontos percentuais as expectativas, para 9,99%.

Em dezembro, o índice registrou alta de 0,73%, influenciado principalmente pelo grupo Transportes e da Habitação, em alta por causa do preço da gasolina e da energia elétrica.

11.01.2022 10:20

Ibovespa abre em alta e retoma 102 mil pontos

O Ibovespa hoje abre em alta de 0,4% aos 102.355 pontos. As bolsas de valores ensaiam uma recuperação nesta manhã de terça-feira em dia de discurso de Jerome Powell, presidente do FED.

O Ibovespa digere o IPCA mensal de dezembro, que veio acima do esperado, com uma alta de 0,73% em dezembro, ante projeções de 0,65%.

De acordo com dados anunciados pelo IBGE nesta terça-feira (11), trata-se da maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando a inflação foi de 10,67%. Em 2020, o IPCA registrou alta de 4,52%.

Os valores vieram acima do esperado pelos especialistas. De acordo com as projeções do Refinitiv, a alta do IPCA em dezembro seria de 0,65%, acumulando inflação de 9,97% em 2021.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a reforma trabalhista aprovada em 2017 no governo Michel Temer.

A medida tem sido criticada nas redes sociais pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal rival do atual chefe do Executivo nas eleições deste ano.

“Os direitos trabalhistas no Brasil estão resguardados no artigo sétimo da Constituição. Nem por emenda constitucional você pode alterar, porque são cláusulas pétreas. Então, a reforma trabalhista do Temer não tirou direitos, ninguém perdeu férias, décimo terceiro salário, hora extra, aviso prévio”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan.

No radar corporativo, a Notre Dame (GNDI3) concluiu a aquisição do CCG (Centro Clínico Gaúcho) por sua subsidiária Hospital e Maternidade Maringá, pelo valor de R$ 1,06 bilhão.

Em junho do ano passado, a NotreDame havia anunciado a compra do CCG pelo valor de R$ 1,6 bilhão. Segundo a rede de hospitais GNDI, a compra será paga à vista, em dinheiro, numa transação que tem desconto do endividamento líquido e uma parcela retida para contingências.

Já a Três Tentos (TTEN3) anunciou hoje (11) a realização de oferta pública de distribuição primária de até 500 mil ações ordinárias de sua emissão.

Segundo fato relevante, divulgado na noite de segunda-feira (10), a nova oferta de ações da 3Tentos tem por objetivo liberar a ampla negociação das ações em circulação na Bolsa, inclusive, para investidores de varejo. Sendo assim, trata-de de follow on público, seguindo as regras da Instrução CVM 400, aberta para todos os investidores.

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11.01.2022 09:18

Mini Ibovespa inverte ritmo e passa a terreno negativo

Pouco menos de 15 minutos após a abertura das negociações dos contratos futuros do Ibovespa, os papéis para fevereiro deste ano passaram para o terreno negativo. Às 9h15, o recuo era de 0,35% aos 102.955 pontos, apesar de abertura positiva.

11.01.2022 09:04

Ibovespa futuro abre as negociações desta terça (11) com avanço de 0,12%

O Ibovespa futuro abriu as negociações desta terça-feira (11) com alta de 0,12%, sinalizando uma abertura positiva para as negociações do índice principal. A aposta do mercado financeiro para o índice Bovespa em meados de fevereiro deste ano é de 103.225 pontos.

O movimento do mini Ibovespa acompanha o do mercado na Europa, que opera em alta, mostrando um ajuste de posição dos investidores antes das declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, ao Congresso americano na sua audiência de recondução ao cargo.

Investidores estarão de olho nas declarações de Powell em busca de pistas sobre como caminhará a política monetária americana, que caminha para o contracionismo diante de um cenário de inflação global.

Na Europa, o alemão DAX avança 1,15%, o inglês FTSE, 0,67%, o francês CAC, 1,28% e o italiano FTSE MIB, 0,95%. O pan-europeu Stoxx600 cresce 1,06%.

Já no pré-mercado americano, os índices futuros também sobem: o futuro do Dow Jones avança 0,21%, do S&P 500, 0,34% e do Nasdaq, 0,48%.

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10.01.2022 22:19

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

Confira mais notícias em tempo real nesta terça (11).

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10.01.2022 19:19

Ibovespa fecha em queda de 0,75%, aos 101.975 pontos; mercado aguarda resultados da inflação

O Ibovespa fechou a segunda-feira (10) em baixa de 0,75%, aos 101.945 pontos, depois de testar o limite inferior dos 101 mil pontos. Na mínima, chegou aos 101.037 pontos, no começo da tarde, saindo de máxima, na abertura, aos 102.719,00 pontos.

A queda vem após duas sessões de recuperação parcial sobre as perdas dos primeiros dias do ano. Em janeiro e no ano, a referência da B3 registra agora perda de 2,74%. O giro ficou em R$ 24,3 bilhões nesta segunda-feira.

“A Bolsa está com bons fundamentos e bem descontada, com potencial para retornar aos 107 ou 108 mil pontos no curto prazo, especialmente em setores muito descontados e que se beneficiam do ciclo de alta de juros, como os bancos”, diz André Rolha, líder de renda fixa e produtos de câmbio da Venice Investimentos. A alta moderada de algumas ações do setor conseguiu frear um recuo maior do índice Bovespa, já perto do horário de fechamento.

Entretanto, o analista acredita que que a perspectiva hawkish do Federal Reserve, que continua em alta nos últimos dias com o mercado digerindo o posicionamento, traz desafios para os emergentes, observando que instituições como Goldman Sachs e Citi já antecipam quatro altas de juros para os Estados Unidos.

O ajuste das expectativas sobre os juros de referência tem se refletido em escalada dos rendimentos dos Treasuries, com o do vencimento de 10 anos convergindo para 1,80%, aponta Rolha. No fechamento de 2021, observa Daniel Miraglia, economista-chefe da Integral Group, o yield da T-note de 10 anos estava em 1,5%.

O Itaú BBA divulgou nesta segunda-feira um relatório do time de estratégia, com a projeção do preço-alvo para o Ibovespa a 115 mil pontos no fim de 2022. “Esse target leva em conta um custo de capital mais elevado para as empresas este ano, assim como expectativas de lucros menores em meio a um ambiente macroeconômico desafiador”, aponta o texto. “Também estão no radar as implicações do processo de elevação de juros nos EUA para mercados emergentes, especialmente para empresas de crescimento”, acrescenta.

“Em termos setoriais, estamos mais otimistas com companhias ligadas a commodities e utilities, e cautelosos com tecnologia, varejo, construtoras e setor financeiro”, diz o texto, dos analistas Marcelo Sá e Matheus Marques.

 

Expectativas do IPCA

Amanhã, terça-feira (11), as atenções do mercado se voltam para a divulgação do IPCA de 2021. “É bem capaz de fechar o ano um pouco abaixo de 10%. Mas se vai fechar a 9,99% ou a 10,01% ou 10,02% não é o grande foco do mercado agora, já voltado para as expectativas para 2022, que estão bem no topo da meta”, diz Miraglia, da Integral Group.

O Itaú BBA prevê que o IPCA encerre 2022 em 5% – o Focus desta semana manteve projeção em 5,03%, acima do teto da meta deste ano, desacelerando a 3,36% em 2023, ainda superior ao centro da meta. “Sobre isso, uma eventual queda mais acelerada do que a esperada nos preços pode ser um direcionador positivo para o mercado de ações, já que pode resultar em níveis menores de juros”, observa a instituição.

Mercado continua a refletir política monetária do Fed

 

Nas bolsas de Wall Street, este começo de semana também foi majoritariamente negativo, iniciada ainda na véspera da ata do Fed. O Dow Jones (-0,45%) em terreno negativo desde então, vindo o blue chip de renovação de máximas históricas. Nesta segunda, o índice de tecnologia, na ponta negativa mais cedo, virou perto do fim da sessão (Nasdaq, alta de 0,05% no fechamento). O índice S&P 500 também encerrou o dia em queda, de 0,14%.

Em Nova York, os investidores sentiram menor propensão a apostar nas ações. No meio do dia, a fuga do risco se exacerbou, com o Nasdaq entrando em território de correção, porém mais adiante o movimento foi revertido e esse índice ainda conseguiu ganho modesto.

O avanço recente dos juros dos Treasuries continuou a pressionar ações de gigantes de tecnologia em parte do pregão, mas houve melhora desses papéis na reta final do dia. Apple subiu 0,01% e Microsoft teve alta de 0,07%, enquanto Alphabet subiu 1,21%. Tesla registrou ganho de 3,03%, recuperando perdas recentes e agora passando a exibir leve alta neste ano.

Os retornos dos bônus americanos são apoiados pela perspectiva de aperto monetário pelo Fed, com vários bancos e consultorias apostando que a primeira alta de juros nos EUA neste ano ocorrerá em março. Nesta segunda-feira, um dirigente do Fed, Tom Barkin, afirmou que essa é uma possibilidade.

Os mercados acionários da Europa subiram no início do dia, mas o quadro piorou, diante de maior expectativa por aperto monetário nos Estados Unidos. As bolsas do continente pioraram em parte acompanhando o quadro negativo em Nova York. O aperto monetário tende a pressionar o mercado acionário, e as praças europeias foram contaminadas pelo mau humor de Nova York nas horas finais do pregão no continente.

Na agenda local, a taxa de desemprego na zona do euro recuou de 7,3% em outubro a 7,2% em novembro, como esperado por analistas. Para o ING, a redução no desemprego abre espaço para uma inflação sustentada mais elevada no médio prazo na região.

O dólar fechou com ganhos de 0,76%, a R$ 5,6743, após variar entre R$ 5,6314 e R$ 5,6924.

Os contratos futuros de petróleo chegaram a subir mais cedo, mas encerraram em queda nesta segunda. Investidores monitoravam a perspectiva de maior oferta nesse mercado, com maior participação de Cazaquistão e Líbia, enquanto o dólar forte contribuiu para pressionar o óleo.

O WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,85%, em US$ 78,21 o barril e o Brent para março caiu 1,08%, a US$ 80,87 o barril.

O contrato futuro do ouro fechou em leve alta, com o mercado de olho nas apostas para elevação da taxa básica de juros pelo Fed. O ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 0,08%, a US$ 1.798,80 por onça-troy.

Com a postura mais hawkish adotada por dirigentes do Fed, o mercado tem aumentado suas apostas para alta da taxa básica de juros já em março. Em geral, isso tende a pressionar o preço do ouro. Por enquanto, porém, enquanto os juros dos Treasuries sobem, o ouro tem sustentado seu preço relativamente bem, pontua o Commerzbank.

A Usiminas (USIM5) liderou as altas nesta segunda, dia em que a controlada da companhia no setor de mineração paralisou atividades por causa das chuvas fortes na região Sudeste, especialmente em Minas Gerais. A CSN (CSNA3) também suspendeu a produção em Minas pelo mesmo motivo. O dia foi de queda do minério de ferro na China. Mas as ações se destacaram no plantão em que os papéis do Banco Inter (BIDI11 e BIDI4) tiveram quedas expressivas, de 8,57% e 7,27%, respectivamente, com o impacto da alta da curva de juros — que prejudicou Magazine Luiza (MGLU3) e Méliuz (CASH3).

“A curva de juros brasileira está seguindo a elevação das curvas de juros americana hoje, o que tem aumentado a rentabilidade de títulos do Tesouro e diminuído o apetite por risco. Mercado hoje bastante lateral com poucas movimentações. Praticamente todos os setores na bolsa hoje estão caindo com destaque para o setor imobiliário. O aperto das taxas para financiamentos está fazendo preço no setor”, diz Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.

 

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Usiminas (USIM5) paralisa operações de controlada por fortes chuvas em MG
  • CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) interrompem atividades em MG
  • Gol (GOLL4) prevê prejuízo por ação de R$ 1,33 no 4T21

Usiminas (USIM5) paralisa operações de controlada por fortes chuvas em MG

Usiminas (USIM5) paralisou temporariamente as operações de sua controlada Mineração Usiminas (Musa), na região de Itatiaiuçu. Em comunicado desta segunda-feira (10), a empresa justifica que as chuvas estão em níveis “expressivamente superiores à média histórica” e diz que não há prazo definido para retomada.

Na nota, a Usiminas também informa que acionou o nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens da Mineração (PAEBM) para sua Barragem Central da Musa, desativada desde 2014.

O Nível 1 do plano de emergência significa um estado inicial de alerta e não representa comprometimento dos fatores de segurança da barragem. Além disso, não requer a retirada de moradores das áreas de risco e nem o toque de sirenes.

Em relação a produção da Usiminas, a empresa informa que “a paralisação da Musa não deverá afetar o fornecimento de matéria prima para a Usiminas, e que serão utilizados estoques da própria controlada para o fornecimento”.

As atividades da Mineração Usiminas serão retomadas “quando as condições climáticas melhorarem e permitirem acesso seguro às minas e o funcionamento adequado de equipamentos, bem como após uma revisão das condições das instalações em geral”, diz fato relevante.

CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) interrompem atividades em MG

CSN Mineração (CMIN3) e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) anunciaram nesta segunda-feira (10) a interrupção temporária das atividades na mina Casa de Pedra, próximo ao município de Congonhas (MG), por causa das “intensas chuvas registradas na região Sudeste do Brasil nos últimos dias”.

Em comunicado ao mercado divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a CSN Mineração informou que a expectativa é de retomar as atividades “nos próximos dias”.

“Ainda em razão das chuvas, [a CSN Mineração] informa também que a operação portuária de carregamento de minério no Terminal de Carvão (Tecar) no porto de Itaguaí (RJ) também está suspensa em virtude do alto grau de umidade verificado no local”, comunicou.

Gol (GOLL4) prevê prejuízo por ação de R$ 1,33 no 4T21

Gol (GOLL4) prevê prejuízo por ação (LPA) de aproximadamente R$ 1,33 e, prejuízo por ação depositária americana (LPADS) no valor de US$ 0,48 no quarto trimestre de 2021. Os dados preliminares e não auditados foram divulgados nesta segunda-feira (10).

Já a receita unitária de passageiro (PRASK) da Gol esperada para o período de outubro a dezembro é maior em aproximadamente 35%, comparada com o quarto trimestre do ano anterior, quando havia registrado R$ 22,34.

Por sua vez, a margem Ebtida (relação entre o Ebtida sobre a receita líquida) no trimestre está estimada em aproximadamente 35%, um aumento em relação à do trimestre findo em dezembro de 2020 (29,5%).

Os custos unitários ex-combustíveis (CASK ex-comb) deverão reduzir em aproximadamente 12% quando comparado ao quarto trimestre do ano anterior, devido à melhor produtividade, como:

Esses tópicos teriam compensado o aumento de depreciação resultante da adição de 10 aeronaves na frota.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -0,75%
  • IFIX hoje: -0,27%
  • IBRX hoje: -0,79%
  • SMLL hoje: -1,52%
  • IDIV hoje: -0,22%

Cotação do Ibovespa sexta quinta (7)

O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (7) em alta de 1,14%, aos 102.714 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

10.01.2022 18:35

Ibovespa fecha em queda de 0,75%, aos 101.945,20 pontos

O Ibovespa fecha com recuo de 0,75%, aos 101.945,20 pontos, variando entre 101.037 e 102.719 nesta segunda (10).

10.01.2022 18:00

Ibovespa recua perto do fechamento; Usiminas (USIM5) avança

Ibovespa cai a poucos minutos do fechamento e recua 0,91%, aos 101.781 pontos. Usiminas (USIM5) lidera altas em dia de queda do minério de ferro, que cedeu 1,80% em Qingdao, a US$ 125,73.

O Ibovespa seguiu a tendência ruim das bolsas em Nova York: o Dow Jones perdeu 0,45% e o S&P500 caiu 0,14%. O  Nasdaq acabou ganhando 0,05%.

10.01.2022 17:55

Petróleo fecha em baixa, com câmbio e quadro de Casaquistão e Líbia no radar

Os contratos futuros de petróleo chegaram a subir mais cedo, mas encerraram em queda nesta segunda-feira, 10. Investidores monitoravam a perspectiva de maior oferta nesse mercado, com maior participação de Casaquistão e Líbia, enquanto o dólar forte contribuiu para pressionar o óleo.

O petróleo WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,85% (US$ 0,67), em US$ 78,21 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março caiu 1,08% (US$ 0,88), a US$ 80,87 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

No início do dia, a alta foi apoiada pelo noticiário recente sobre problemas na oferta. No Casaquistão, houve protestos contra o governo, enquanto na Líbia um bloqueio afetava o maior campo de petróleo nacional. No primeiro país, porém, o governo casaque disse que controlou o quadro, tendo recebido apoio de China e Rússia, enquanto a Dow Jones Newswires informou, a partir de fontes, que a Líbia retomava a produção em seu maior campo de petróleo, com o fim do bloqueio.

No câmbio, o dólar subiu frente a outras moedas principais. Isso torna o contrato do óleo mais caro para os detentores de outras divisas e tende a reduzir a demanda.

O Bank of America prevê uma recuperação no preço do petróleo em 2022, o que deve apoiar mais gastos na exploração do setor nos Estados Unidos. Em relatório a clientes, o banco projeta também que a produção de petróleo americana deve avançar 870 mil barris por dia (bpd) em 2022.

10.01.2022 17:08

Dólar sobe para R$ 5,67, após duas quedas seguidas

Depois de uma trégua no fim da semana passada, o cenário externo voltou a pesar, fazendo o dólar iniciar a semana aproximando-se de R$ 5,70. A bolsa de valores interrompeu uma sequência de altas e caiu quase 1%, em meio ao receio com o aumento de juros globais.

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,674, com alta de R$ 0,043 (+0,76%). O indicador chegou a encostar em R$ 5,70 na máxima do dia, por volta das 12h, mas desacelerou ao longo da tarde.

Essa foi a primeira alta do dólar após dois dias de queda. Na semana passada, a divisa tinha registrado alta acumulada de 1%, apesar de ter caído na quinta-feira (6) e sexta-feira (7).

O mercado de ações também teve um dia tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 101.945 pontos, com queda de 0,75%. O indicador chegou a cair 1,6% no pior momento do dia, perto das 13h, mas a queda perdeu força durante a tarde.

Os receios de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros da maior economia do planeta a partir de março voltaram a influenciar o mercado. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de economias emergentes, como o Brasil.

Na semana passada, a divulgação de que a economia norte-americana criou menos empregos que o previsto reduziu as pressões para o aumento de juros nos Estados Unidos. No entanto, novas leituras dos investidores apontam que a desaceleração no mercado de trabalho será insuficiente para adiar o aumento das taxas básicas norte-americanas, que estão no menor nível da história desde o início da pandemia de covid-19.

* Com informações da Reuters

10.01.2022 16:42

Ibovespa segue em queda e tenta retomar os 102 mil pontos; Usiminas (USIM5) sobe 3,81%

O Ibovespa reduziu queda e tenta avançar aos 102 mil pontos. Em dia de queda de 1,80% em Qingdao, a US$ 125,73, Usiminas (USIM5) se destaca entre as maiores altas:

Maiores Altas

Maiores Baixas

10.01.2022 16:42

Ouro fecha em alta, com investidores de olho em alta de juros do Fed

O contrato futuro do ouro fechou em leve alta nesta segunda-feira, 10, enquanto investidores monitoram as apostas para elevação da taxa básica de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 0,08%, a US$ 1.798,80 por onça-troy.

Com a postura mais hawkish adotada por dirigentes do Fed, o mercado tem aumentado suas apostas para alta da taxa básica de juros já em março. Em geral, isso tende a pressionar o preço do ouro. Por enquanto, porém, enquanto os juros dos Treasuries sobem, o ouro tem sustentado seu preço relativamente bem, pontua o Commerzbank.

Em relatório, o analista Carsten Menke, do Julius Baer, também comenta a resiliência do metal precioso e afirma que ela sugere que o aperto monetário pelo Fed já está precificado, ao menos parcialmente. “Embora nossa perspectiva econômica otimista exija um enfraquecimento ainda maior da demanda de portos seguros e preços um pouco mais baixos, acreditamos que os riscos de queda para o ouro e a prata são limitados”, diz.

Uma postura mais moderada do Fed pode levar a uma alta momentânea nos preços do ouro, que não deve durar enquanto o crescimento global segue em modo de recuperação e investidores não buscam um refúgio, diz o Julius Baer. Um aperto monetário mais agressivo, por outro lado, deve pressionar os preços do ouro.

10.01.2022 16:06

Balança comercial tem superávit de US$ 1,445 bilhão na 1ª semana de janeiro

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,445 bilhão na primeira semana de 2022. Entre os dias 1 e 9 de janeiro, as exportações somaram US$ 5,842 bilhões e as importações, US$ 4,396 bilhões.

Segundo os dados divulgados hoje pela pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, a média diária das exportações registrou aumento de 56,3% na comparação com a média diária de janeiro, com crescimento de US$ 106,77 milhões (131,7%) em Agropecuária; crescimento de US$ 60,68 milhões (25,6%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 250,27 milhões (58,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações subiram 16% no período, também na comparação pela média diária, com queda de US$ 3,76 milhões (-18,1%) em Agropecuária; crescimento de US$ 35,61 milhões (130,5%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 93,93 milhões (13,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

Com informações do Estadão Conteúdo

10.01.2022 15:07

Títulos do Tesouro Direto apresentam queda nas taxas de rentabilidade

As taxas do Tesouro Direto operam em queda nesta segunda-feira (10) em comparação com a última sexta-feira (7). Confira as taxas de rentabilidade:

10.01.2022 15:02

Bolsas da Europa fecham em queda, com quadro em NY e com Fed no radar

Os mercados acionários da Europa subiram no início do dia, mas o quadro piorou, diante de maior expectativa por aperto monetário nos Estados Unidos. As bolsas do continente pioraram em parte acompanhando o quadro negativo em Nova York nesta segunda-feira, 10.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,48%, em 479,04 pontos.

Vários agentes do mercado têm reforçado apostas em alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2022, muitos deles prevendo que a primeira elevação ocorra em março. O aperto monetário tende a pressionar o mercado acionário, e as praças europeias foram contaminadas pelo mau humor de Nova York nas horas finais do pregão no continente.

Na agenda local, a taxa de desemprego na zona do euro recuou de 7,3% em outubro a 7,2% em novembro, como esperado por analistas. Para o ING, a redução no desemprego abre espaço para uma inflação sustentada mais elevada no médio prazo na região.

O banco holandês acredita que o Banco Central Europeu (BCE) está atento a esse movimento, no momento em que os dirigentes discutem como caminhar para uma gradual normalização na política monetária, após anúncio recente da redução nas compras de bônus. A Pantheon, por sua vez, diz que vê até agora poucos sinais nos dados sobre salários para sugerir que uma espiral de alta nos preços deles seja algo iminente. Para o Morgan Stanley, a primeira alta de juros pelo BCE pode ocorrer em 2023.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,53%, em 7.445,25 pontos. Ações de incorporadoras se saíram mal, mas papéis do setor financeiro tiveram jornada positiva. Barclays, por exemplo, subiu 1,29%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,13%, a 15.768,27 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 caiu 1,44%, a 7.115,77 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB fechou em baixa de 0,96%, a 27.353,71 pontos.

O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, registrou queda de 0,51%, a 8.706,90 pontos.

Já em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,58%, a 5.567,45 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

10.01.2022 15:02

Ibovespa amplia queda e perde os 102 mil pontos

 O Ibovespa amplia queda, às 14h55, e cai -1,20%, aos 101.486,31 pontos.

 

Maiores Altas do Ibovespa

Maiores Baixas do Ibovespa

 

10.01.2022 11:59

Ibovespa opera em queda de 1% e perde os 102 mil pontos

O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira, oscilando em torno dos 102 mil pontos. Às 11h55, o índice recuava 0,98%, aos 101.715 pontos.

Tem destaque positivo as empresas de commodities: de proteína animal no caso da JBS (JBSS3), que avança 2,70%, e de siderúrgia, como a CSN (CSNA3), que avança 2,61%, apesar das fortes chuvas em Minas Gerais afetarem as atividades da mineração. No posto chinês de Qingdao, o minério de ferro terminou o dia cotado a US$ 125,73, queda de 1,80%.

Na outra ponta, o banco Inter (BIDI11) lidera as perdas, com queda superior a 7,7%.

10.01.2022 11:33

Dólar avança com influência externa e cautela doméstica

O dólar conserva alta leve nos negócios na manhã desta segunda-feira (10), tendo atingido máximas a R$ 5,67 no mercado à vista e R$ 5,68 no futuro. O fortalecimento da moeda norte-americana ocorre em sintonia com a tendência internacional, mas operadores afirmam que a cautela com questões domésticas também pesa na decisão do investidor de manter posições defensivas em moeda estrangeira.

“Nesta semana o mercado local direciona suas atenções ao IPCA a ser divulgado no dia de amanhã, com este índice o investidor poderá entender como está a evolução da inflação ao consumidor no país. Contudo, isso não deve alterar a expectativa de que o Copom eleve novamente a taxa Selic em 150 pontos-base no próximo mês.”, disse o Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank, Yuri Pasini.

Às 11h33, o dólar à vista era cotado a R$ 5,67, em alta de 0,84%. O dólar futuro de fevereiro subia 0,60%, aos R$ 5,69.

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10.01.2022 11:02

Frigoríficos seguem isolados na ponta positiva; Méliuz (CASH3) cai 3%

Ibovespa cai 0,62% aos 102.130 pontos, ainda com os frigoríficos na ponta positiva por conta da valorização de 0,5% no dólar.

Confira:

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

10.01.2022 10:16

Ibovespa abre em queda e testa os 101 mil pontos

O Ibovespa hoje cai 0,89% na sua abertura, operando aos 101.808 pontos. O índice digere um aumento do risco-país com alta do dólar na casa de 0,22% no intradia, puxando frigoríficos e outras companhias dolarizadas para a ponta positiva do índice.

O radar corporativo conta com a notícia de que a Smart Fit (SMFT3) teve a entrada de 23 mil alunos em dezembro do ano passado, valor que representa uma leve alta de 0,9% na comparação com novembro, totalizando 3 milhões de alunos em todos os países onde a rede de academias opera.

Além disso, a companhia informou que teve a entrada de 23 mil alunos em dezembro do ano passado, valor que representa uma leve alta de 0,9% na comparação com novembro, totalizando 3 milhões de alunos em todos os países onde a rede de academias opera.

Parte da atenção segue em Minas Gerais, com a Vale (VALE3) paralisando parcialmente a circulação de trens na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e a produção dos sistemas sudeste e sul devido ao nível elevado de chuvas no Estado mineiro.

Por sua vez, a Usiminas (USIM5) suspendeu as operações de sua controlada Mineração Usiminas (Musa), na região de Itatiaiuçu. Em comunicado desta segunda-feira (10), as chuvas estão em níveis “expressivamente superiores à média histórica”. Não há prazo definido.

Já a Smart Fit (SMFT3) teve a entrada de 23 mil alunos em dezembro do ano passado, valor que representa uma leve alta de 0,9% na comparação com novembro, totalizando 3 milhões de alunos em todos os países onde a rede de academias opera.

Nos proventos, a Suzano (SUZB3) aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 1 bilhão, à razão de R$ 0,741168104 por ação.

Nos indicadores, a taxa de desemprego na Zona do Euro ficou em 7,2%, com a Itália puxando o dado para cima, em 9,2% – apesar de melhor do que o esperado, em 9,3%.

Sem muitos indicadores na agenda, os investidores aguarda os números das Vendas no Varejo na Austrália, sendo o mais relevante do dia, às 21h30.

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) indicam a previsão de 5,03% para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ao final do ano, segundo o Boletim Focus.

O relatório desta segunda também prevê a Selic em 11,75% ao final do ano.

 

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10.01.2022 09:19

Chuvas em Minas Gerais afetam atividades de mineradoras

A Vale (VALE3) divulgou fato relevante na manhã desta segunda-feira (10) informando que paralisou parcialmente a circulação de trens na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e a produção dos sistemas sudeste e sul devido ao nível elevado de chuvas que atingem Minas Gerais neste início de ano.

Segundo o comunicado, a Vale considera o impacto sazonal do período chuvoso em todas as operações em seu plano de produção e, portanto, a mineradora reitera seu guidance de produção de 320 a 335 mil toneladas de minério de ferro para 2022.

Já a Usiminas (USIM5) disse que as operações de sua controlada Mineração Usiminas S.A. (“MUSA”) foram temporariamente paralisadas por causa das chuvas na região de Itatiaiuçu (MG).

“As atividades deverão ser retomadas quando as condições climáticas melhorarem e permitirem acesso seguro às minas e o funcionamento adequado de equipamentos, bem como após uma revisão das condições das instalações em geral”, informou em nota.

“Esclarecemos que, por ora, a paralisação da MUSA não deverá afetar o fornecimento de matéria prima para a Usiminas, e que serão utilizados estoques da própria MUSA para o fornecimento”, completou.

Outra mineradora atingida é a Vallourec. Na manhã de sábado, uma barragem de rejeitos de minério de ferro do conglomerado francês de siderurgia transbordou na cidade de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Imagens feitas por moradores que circulam nas redes sociais mostram que a lama de rejeitos chegou à pista da BR-040, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, o que tem dificultado o trânsito nos dois sentidos. Veículos foram carregados pela força das águas que invadiu a pista.

10.01.2022 09:06

Ibovespa futuro aponta para abertura negativa do índice principal

O mini Ibovespacontrato futuro do principal índice acionário brasileiro para fevereiro deste ano – abriu nesta segunda-feira (10) em queda de 0,45%, aos 102.965 pontos, sinalizado ceticismo do mercado em relação a negociação do Ibovespa hoje.

O índice reflete o cenário externo, e, lá fora, os mercados seguem apreensivos com dados sobre a inflação americana.

Na Europa, as principais Bolsas de Valores operam com sinal negativo. Às 9h00, o índice alemão DAX recuava 0,28%, o inglês FTSE, 0,06% e o francês CAC, 0,35%.

No pré-mercado americano, o cenário é parecido: o índice futuro do Dow Jones cede 0,01%, do S&P 500, 0,10% e do Nasdaq, 0,29%.

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