O Ibovespa inicia esta terça-feira (17) em queda com Petrobras, reformas no Congresso, EUA e Irã no radar.
Por voltas das 10h40, o Ibovespa registrava uma variação negativa de -0,33% alcançando 103.337,51 pontos. O mercado está atento ao desdobramento da volatilidade das ações da Petrobras após o ataque à Arabia Saudita.
Além disso, segue no radar dos investidores as tensões geopolítica entre os Estados Unidos e Irã.
Petrobras
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que após conversar com o presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Roberto Castello Branco, ficou acordado que não haverá interferência no preço do combustível. Isso porque houve um ataque, no último sábado (14), às instalações da maior petroleira do mundo, a Saudi Aramco.
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O ataque interferiu no preço do petróleo e, consequentemente, na produção. Sendo assim, a estatal brasileira obteve alta no Ibovespa por ser considerada pelo mercado uma empresa petroleira que fica longe de conflitos geopolíticos.
Estados Unidos x Irã
O país norte americano acusa o Irã de ter atacado a indústria de petróleo da Arábia Saudita. De acordo com as autoridades dos Estados Unidos, dados de inteligência indicam o país arabe como local de origem do ataque.
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O presidente Donald Trump sugere que os EUA e a Arábia Saudita unem as forças para retaliarem o Irã. No entanto, até o momento, as autoridades sauditas informaram que não chegaram a nenhuma conclusão.
Corte das taxas básicas de juros dos EUA e do Brasil
O mercado inicia essa terceira semana de setembro com expectativa de redução de 0,5 ponto percentual nos juros básicos do Brasil e dos Estados Unidos.
A decisão final do valor da taxa básica de juros de ambos os países ficarão para próxima quarta-feira (18), reconhecido no mercado como “superquarta”. No entanto, as reuniões dos bancos centrais do Brasil e dos EUA iniciam a partir desta terça-feira.
As previsões para o País é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza a Selic, de 6% para 5,5% ao ano para estimular a economia.
Reformas no Congresso
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que o Poder Executivo tem colaborado para que a reforma tributária seja analisada. Maia afirmou que pretende conversar com o senador Davi Alcolumbre nesta terça-feira (17) para organizar a pauta a ser discutida e o pacto federativo.
“Não adianta resolver só o tema da tributária. As despesas públicas estão crescendo e, se a gente simplificar e não resolver o lado das despesas, daqui a pouco, a gente vai continuar aumentando dívidas ou criando novos impostos”, disse Maia. De acordo com o presidente da Câmara, a reforma tributária será votada em ao menos uma das casas ainda em 2019.
Última cotação do Ibovespa
Na última sessão, segunda-feira (16), o Ibovespa encerrou em alta de 0,17% contabilizando 103.680,41 pontos.