Após ter fechado em alta ontem, o índice futuro do Ibovespa apresenta no início da manhã de hoje (10h19) uma leve alta de 0,15% depois de ter iniciado as negociações em queda, com uma volatilidade que reflete a incerteza das eleições no segundo turno e ainda afetada pelas tensões comerciais entre EUA e China. O dólar é cotado a R$4,1412, em uma queda de 0,52%.
A pesquisa eleitoral do Ibope, divulgada na noite de ontem no Jornal Nacional, mostra Bolsonaro com 28% das intenções de voto contra 19% de Haddad, e, num possível embate em segundo turno, os candidatos aparecem estritamente empatados, com 40% das intenções de voto cada.
Na segunda-feira, o governo dos Estados Unidos afirmou que passará a cobrar novas tarifas de 10% sobre US$200 bilhões em produtos chineses no dia 24 de setembro, com com aumento das tarifas para 25% até o final de 2018. A China retaliou com tarifas próprias sobre US$60 bilhões em bens norte-americanos.
O jornal estatal People’s Daily, da China, afirmou que o país vai usar a situação de guerra comercial com os EUA para substituir importações, promover a localização e acelerar o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia.
Aqui no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgará sua decisão sobre a nova taxa Selic. A expectativa do mercado é quase certa de que a taxa deve se manter inalterada em 6,5%.
As bolsas asiáticas encerraram em alta, e a Europa mostra a mesma tendência. A disputa comercial entre os EUA e a China, que teve bastante peso sobre os mercados nas últimas semanas, agora está mais definida e parece ter sido precificada, pelo menos por ora.