Ibovespa futuro abre em baixa de 7%; Futuros de NY em forte queda

As bolsas internacionais despencam nesta segunda-feira (16) com os investidores preocupados com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O Ibovespa futuro abriu em queda de 7%.

O MSCI Brazil (EWZ), ETF que replica a bolsa brasileira em Nova York operava em queda de 15,91%, demonstrando que, possivelmente, o Ibovespa irá enfrentar mais um dia de grande volatilidade.

Apesar do corte da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, as bolsas futuras de Nova York, por volta das 9h10, operavam em forte queda, após baterem limite de baixa.

O S&P 500 caía 4,79%, enquanto a Nasdaq recuava 4,57%. Já o S&P 500 VIX, conhecido como “índice do medo” da bolsa norte-americana, indicador que mede a volatilidade dos ativos, operava em alta de 28,43%, a 26,38 pontos.

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A bolsa japonesa, Nikkei 225, encerrou em queda de 2,46%, mesmo após o Banco Central do Japão (Boj) adotar medidas para combater o impacto da Covid-19, como a duplicação de suas compras de ETFs.

O Hang Seng, bolsa de Hong Kong, encerrou em queda de 4%. Na China, o Xangai Composto, caiu 3,40%. Apesar do Banco Central da Coreia do Sul corta o juro para a mínima histórica de 0,75%, a Kospi, bolsa de Seul, fechou com queda de mais de 3%.

Por sua vez, as bolsas europeias também operam em queda após apresentarem alta na última sexta-feira (13). Por volta das 9h10, o FTSE 100, do Reino Unido, operava em queda de 7,09%, a 4.981,50 pontos.

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Já o DAX, a bolsa alemã, caía quase 9%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da Europa, recuava 9,30%, a 2.329,85 pontos. Os investidores europeus estão atentos às medidas de contenção do impacto do vírus anunciadas pelo Banco Central Europeu (BCE) na última quinta-feira (12).

Os índices das moedas globais apresentavam alta, com exceção do dólar. O dólar recuava 1%, o euro subia 0,6%, o iene disparava 1,9% e a libra ganhava 0,6%. Assim como o Ibovespa futuro, as moedas de países emergentes operavam em queda.

Jader Lazarini

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