Ibovespa fecha em alta e renova máxima histórica; Petrobras (PETR4) sobe e Vale (VALE3) cai
Em mais um dia de máximas históricas, o Ibovespa encerrou as negociações desta quarta-feira (28) em alta de 0,42%, aos 137.343,96 pontos. Com isso, o principal índice acionário da bolsa brasileira atingiu um novo recorde de fechamento, acima dos 136.888,71 pontos registrados na última segunda-feira (26).
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 135.746,40 pontos e a máxima de 137.469,26 pontos, maior patamar intradiário da história. O volume financeiro do dia foi de R$ 20,50 bilhões.
Entre os principais papéis do indicador, as ações da Petrobras dispararam, após iniciarem o dia no vermelho. Petrobras ON (PETR3) subiu 2,27%, a R$ 43,29, enquanto Petrobras PN (PETR4) avançou 1,43%, a R$ 39,60.
A variação positiva dos papéis da empresa ocorre em meio à elevação da recomendação do Morgan Stanley sobre os papéis da companhia. Agora, o preço-alvo para as ações ordinárias da estatal é de R$ 54, ante R$ 43 da projeção anterior.
Além disso, os grandes bancos também reverteram as perdas do início da sessão e fecharam em alta. As ações do Bradesco (BBDC4) avançaram 1,62%, a R$ 15,67, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 2,16%, a R$ 37,37. Já os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) fecharam em alta de 0,61%, a R$ 28,18, enquanto Santander (SANB11) ganhou 1,09%, a R$ 31,52.
Por outro lado, as ações da Vale (VALE3) fecharam em baixa, em um movimento de correção após as fortes altas da última sessão. Os papéis da mineradora recuaram 0,72%, a R$ 59,37.
“Entre as maiores baixas da bolsa hoje estão Companhia Siderúrgica Nacional, Usiminas e CSN Mineração. As três companhias caem puxadas por Vale, que se valorizou anteriormente com a troca de seu CEO e hoje se desvaloriza puxada pelo fluxo vendedor motivado pela realização dos lucros auferidos nessa oscilação. Sem noticiário relevante específico para as empresas e sem alteração relevante na cotação do minério de ferro no mercado internacional, CSNA3, USIM5 e CMIN3 caem”, explica Felipe Castro, especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital.
Além do radar corporativo, os investidores repercutiram nesta quarta-feira a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. O atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a indicação de Galípolo para presidente do Banco Central em declaração nesta tarde.
“O mercado espera que Galípolo se dissocie das pressões políticas e continue a conduzir a política monetária com o mesmo desprendimento de Campos Neto, que subiu juros em ano eleitoral”, destaca Castro.
Cotação do dólar hoje
Já o dólar comercial chegou ao terceiro dia consecutivo de alta diante do real. A moeda norte-americana avançou 0,99%, negociada em R$ 5,556 na compra e na venda.
Durante o dia, a divisa oscilou entre a máxima de R$ 5,564 e a mínima de R$ 5,513.
Bolsas nos EUA fecham em baixa
Os principais índices acionários norte-americanos encerraram as negociações desta quarta-feira no vermelho, com destaque negativo para a Nasdaq, que reúne ações de tecnologia. Os investidores estão aguardando o balanço de resultados da gigante de inteligência artificial Nvidia, que perdeu mais de 1% na sessão de hoje.
Além disso, a divulgação da nova leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que será divulgada amanhã (29), também segue no radar do mercado estadunidense.
- Dow Jones: -0,39%, aos 41.091,42 pontos;
- S&P 500: -0,60%, aos 5.592,20 pontos;
- Nasdaq: -1,12%, aos 17.556,03 pontos.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última terça-feira (27) em leve baixa, após atingir um novo patamar recorde durante a sessão. O principal índice acionário da bolsa brasileira recuou 0,08%, aos 136.775,91 pontos.