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Ibovespa fecha em leve baixa, mas renova recorde intradiário; Vale (VALE3) dispara

Ibovespa.

Ibovespa. Foto: iStock

O Ibovespa encerrou as negociações desta terça-feira (27) em leve baixa, após atingir um novo patamar recorde durante a sessão. O principal índice acionário da bolsa brasileira recuou 0,08%, aos 136.775,91 pontos.

Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 136.664,40 pontos e a máxima de 137.212,64 pontos, maior patamar da história. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,40 bilhões.

Entre os principais papéis do indicador, as ações da Vale (VALE3) dispararam e fecharam em alta de 3,01%, a R$ 59,80. Além do avanço da cotação do minério de ferro no mercado chinês, os ganhos da mineradora foram impulsionados principalmente pelo anúncio de Gustavo Pimenta como novo CEO da companhia. 

Por outro lado, as ações da Petrobras encerraram no vermelho, em linha com o recuo da cotação do petróleo no exterior e em um movimento de correção após os ganhos de mais de 7% no último sessão. Petrobras PN (PETR4) perdeu 1,34%, a R$ 39,04, enquanto Petrobras ON (PETR3) recuou 1,37%, a R$ 42,33.

“Entre as quedas, temos as ações da São Martinho (SMTO3). Com forte fluxo vendedor no ativo, acredito que a queda vem por conta das queimadas que devem impactar os balanços das usinas de etanol. Opera também em queda a 3R Petroleum (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3), refletindo a queda do petróleo no mundo, após a forte alta de ontem”, explica Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.

Além do cenário corporativo, os investidores repercutiram nesta terça-feira os dados de inflação no Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,19% neste mês, após ter avançado 0,30% em julho, e ficou em linha com as estimativas dos analistas. 

Cotação do dólar hoje

O dólar comercial voltou a subir diante do real nesta terça-feira, após oscilar entre perdas e ganhos durante parte da sessão. A moeda norte-americana avançou 0,20%, negociada em R$ 5,503 na venda e R$ 5,502 na compra.

Durante o dia, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,477 e a máxima de R$ 5,519.

“Tanto no dólar como nos juros futuros, o IPCA-15 fez preço na nossa curva de juros. Apesar de um dado mais benéfico e que reforça a opção do Banco Central de manter a SELIC nos atuais 10,50%, o dado não foi suficiente para o mercado devolver prêmio na ponta curta da curva de juros, refletindo ainda que as apostas de uma possível alta da SELIC no dia 18 de setembro ainda estão na mesa para o mercado. Acredito que saindo o dado cheio do IPCA no inicio de setembro, isso possa mudar”, destaca o sócio da A7 Capital. 

Bolsas nos EUA fecham em leve alta

Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram em leve alta, após oscilarem na última sessão. O Dow Jones, que reúne algumas das maiores e mais influentes companhias norte-americanas, renovou um novo recorde intradiário e de fechamento. 

Os olhares dos investidores estadunidenses estão voltados para os indicadores econômicos que serão divulgados nesta semana. Na quinta-feira (29), o mercado vai acompanhar a publicação da nova leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre. Além disso, a semana também será marcada pelo Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE) de julho, que mede a inflação e será divulgado na sexta-feira (30). 

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotações de Ações
Cotações extraídas em 28/08/2024 às 10:07
*Cotações extraídas em 28/08/2024 às 10:07

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou as negociações da última segunda-feira (26) em forte alta de 0,94%, aos 136.888,71 pontos.

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