Ibovespa fecha em alta e renova máxima histórica; Petrobras (PETR4) dispara
O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (26) em forte alta e atingiu um novo patamar histórico, após os três recordes consecutivos atingidos na última semana. O principal índice acionário da bolsa brasileira avançou 0,94%, aos 136.888,71 pontos.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 135.595,59 pontos e a máxima de 137.013,05 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 20,90 bilhões.
O avanço das commodities no exterior refletiu diretamente na bolsa brasileira nesta segunda-feira. As ações da Petrobras dispararam em meio ao avanço de mais de 3% da cotação dos contratos futuros do petróleo Brent para outubro.
Petrobras PN (PETR4) fechou em alta de 7,26%, a R$ 39,57, enquanto Petrobras ON (PETR3) avançou 8,96%, a R$ 42,92. Além disso, ainda no campo das petrolíferas, PRIO (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) também subiram.
“Petro em alta, devido à alta do petróleo, após a Líbia anunciar a suspensão da produção por disputa entre grupos rivais, e em razão do recrudescimento da crise entre Israel e o Hezbollah e logo após o CNPE (conselho nacional de política energética) definir a Petrobras como operadora do bloco Jaspe que será licitado sob regime de partilha”, explica Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.
A alta do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, também refletiu diretamente nos papéis das mineradoras brasileiras. As ações da Vale (VALE3) subiram 1,13%, a R$ 58,05, enquanto Gerdau (GGBR4) ganhou 0,77%, a R$ 18,42, e Usiminas (USIM5) avançou 0,30%, a R$ 6,60.
Já as varejistas fecharam majoritariamente no vermelho, à medida que o mercado aguarda os dados de inflação no Brasil e também reflete a curva de juros.
“Entre as quedas, temos Magazine Luiza (MGLU3), pois é uma ação mais sensível a juros. Como juros futuros estão em alta e o sentimento de cautela nos mercados prevalece, a varejista sofre nesse cenário, além do dólar também estar em alta”, comenta Mendonça.
Outro destaque negativo do pregão de hoje é CVC (CVCB3). Os papéis da companhia de turismo fecharam em baixa de 8%, a R$ 2,07. A forte queda ocorre após a empresa informar que a gestora WNT reduziu sua posição acionária na CVC, poucos dias após anunciar a aquisição de 5,01% de suas ações. Agora, a gestora detém o equivalente a 3,34% do capital social da companhia.
Última cotação do dólar
Após recuar quase 2% na última sessão, o dólar comercial voltou a subir nesta segunda-feira. A moeda norte-americana avançou 0,23% ante o real, negociada em R$ 5,492 na compra e na venda. Durante o dia, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,473 e a máxima de R$ 5,513.
Bolsas nos EUA fecham sem direção definida
Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram as negociações desta segunda-feira sem direção definida, após oscilarem entre ganhos e perdas durante a sessão. Os olhares dos investidores norte-americanos seguem voltados para a política monetária do país, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizar que deve reduzir os juros na próxima reunião, em setembro.
Nesta semana, o mercado vai acompanhar ainda a divulgação da nova leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do segundo trimestre, além da divulgação do balanço de resultados da Nvidia, que deve refletir diretamente na visão dos investidores em relação às gigantes de tecnologia da Nasdaq.
- Dow Jones: 0,16%, aos 41.240,52 pontos;
- S&P 500: -0,32%, aos 5.616,84 pontos;
- Nasdaq: -0,85%, aos 17.725,76 pontos.
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (23) em alta de 0,32%, aos 135.608,47 pontos, e fechou a semana com um ganho acumulado de 1,24%.
