Ibovespa recua com varejistas e grandes bancos; Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sobem

O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (23) em queda e chegou ao quinto pregão consecutivo no vermelho. O principal índice acionário da bolsa brasileira recuou 0,38%, aos 130.568,37 pontos.

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Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 130.099,62 pontos e a máxima de 131.065,44 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 19,90 bilhões.

A variação negativa do indicador foi impulsionada pelos papéis dos grandes bancos, que caíram em bloco na primeira sessão da semana. As ações do Bradesco (BBDC4) caíram 2,58%, a R$ 14,37, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) perdeu 0,36%, a R$ 27,40. Já Itaú Unibanco (ITUB4) recuou 0,58%, a R$ 35,72, e Santander (SANB11) fechou em baixa de 2,17%, a R$ 28,89.

B3 (B3SA3) cai também devido a preocupação em relação ao fiscal do país, o que pode levar a menor negociação de papeis”, destaca Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.

O dia foi bastante negativo também para as ações do varejo, que seguem acumulando perdas desde a decisão de política monetária do Copom, na semana passada. Entre os destaques negativos, os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) fecharam em forte baixa de 3,19%, a R$ 10,02. Além disso, Lojas Renner (LREN3) perdeu 1,83%, a R$ 17,71. 

Por outro lado, entre os principais papéis do Ibov, as ações da Vale (VALE3) oscilaram no início do pregão, mas fecharam o dia em alta. Na contramão do recuo do minério de ferro no mercado chinês, os papéis da mineradora avançaram 0,31%, a R$ 57,53.

As ações da Petrobras também se destacaram positivamente: Petrobras ON (PETR3) avançou 1,26%, a R$ 40,20, enquanto Petrobras PN (PETR4) ganhou 1,02%, a R$ 36,63. 

Azul (AZUL4) em alta devido a negociação da dívida da empresa, o que pode fazer com que o papel ainda tenha muita oscilação”, explica a especialista.

Além do cenário corporativo, o Boletim Focus desta segunda-feira também ficou no radar do mercado. O relatório do Banco Central elevou as projeções para a taxa Selic e para o IPCA no final deste ano, o que acendeu um alerta entre os investidores. 

“Cenário brasileiro não está positivo por conta do nosso fiscal. O FOCUS hoje novamente aumentou as projeções de Selic para final de 2024 para 11,50% (antes 11,25%) IPCA para 4,37% (antes 4,35%) e PIB para 3% (antes 2,96%). O governo projetou neste último Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) um déficit de R$ 28,4 bilhões devido a uma melhora na arrecadação de 2024. Mesmo assim, o relatório apontou uma necessidade de ampliar em 2,1 bilhões de reais o bloqueio de verbas com o objetivo de cumprir o limite de gastos deste ano”, diz Mendonça.

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Cotação do dólar hoje

O dólar comercial voltou a subir nesta segunda-feira, após avançar mais de 1,7% na última sessão. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,25% ante o real, negociada em R$ 5,534 na compra e na venda. Durante o dia, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,527 e a máxima de R$ 5,598.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (20) em forte queda de 1,55%, aos 131.065,44 pontos.

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Giovanna Oliveira

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