Ibovespa sobe e renova recorde de fechamento aos 135 mil pontos; Vale (VALE3) e grandes bancos avançam
O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (19) em alta e atingiu um novo recorde histórico de fechamento. O principal índice acionário da bolsa brasileira avançou 1,36%, aos 135.777,98 pontos.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 133.953,32 pontos e a máxima de 136.179,21, maior patamar intradiário do indicador na história. O volume financeiro do dia foi de R$ 25,70 bilhões.
O indicador foi puxado para cima por alguns dos seus principais ativos, incluindo a Vale (VALE3). Os papéis da mineradora acompanharam a recuperação da cotação do minério de ferro no exterior e subiram 1,60%, a R$ 56,98.
Além disso, as ações dos grandes bancos também subiram em bloco. Os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) avançaram 0,60%, a R$ 36,96, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 2,68%, a R$ 29,13. Já as units do Santander (SANB11) fecharam em alta de 1,69%, a R$ 30,75, e Bradesco (BBDC4) disparou 4,48%, a R$ 15,64.
“As ações do Bradesco sobem, por ser um bom momento para as ações do setor bancário que tiveram bom desempenho revelados nos balanços e terem melhora de previsão para carteira de crédito no final deste ano. Além disso, o Goldman Sachs recomendou a compra de Bradesco devido a recuperação da crise estrutural, com os resultados do segundo trimestre que vieram acima do esperado”, explica Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.
Por outro lado, as ações da Petrobras encerraram no vermelho, após oscilarem durante parte do pregão, em linha com a variação negativa da cotação do petróleo no exterior. Petrobras PN (PETR4) recuou 0,16%, a R$ 38,44, enquanto Petrobras ON (PETR3) caiu 0,77%, a R$ 41,24.
“Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) em queda, por conta da visão um pouco mais negativa do petróleo, com temores de demanda mais fraca na China, e as negociações de cessar-fogo no Oriente médio, que podem reduzir os riscos do fornecimento de petróleo na região. Além disso, a 3R divulgou a sua produção média no mês de julho de barris de 54,910 mil barris”, explica a especialista em mercado de capitais.
Cotação do dólar hoje
O dólar comercial encerrou as negociações desta segunda-feira em queda diante o real, chegando a segunda sessão consecutiva de baixas. A moeda norte-americana recuou 0,99%, negociada em R$ 5,413 na compra e na venda.
Durante o dia, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,377 e a máxima de R$ 5,472.
“Dólar em queda por causa da espera pelos dados dos PMIs de economias do mundo, principalmente dos EUA, e da fala de Powell na sexta-feira no evento de Jackson Hole, quanto a decisão para os juros nos EUA. Na semana passada os dados mostraram que a inflação do país está em queda e por isso pode ter maior chance de queda dos juros por lá. Se o FED reduzir mesmo os juros, o dólar fica menos atraente olhando para os rendimentos dos Treasuries que também ficam menores”, explica a sócia da AVG Capital.
Bolsas nos EUA fecham em alta
Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram as negociações desta segunda-feira em alta, com destaque positivo para as ações de tecnologia, que fizeram a Nasdaq subir mais de 1,3%. Os olhares do mercado norte-americano estão voltados para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que será publicada na quarta-feira (21).
Além disso, os investidores devem acompanhar ainda o Simpósio Jackson Hole, um evento organizado pelo Fed de Kansas City que é considerado um dos mais importantes encontros para discutir política monetária do mundo. O encontro contará com um discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, na sexta-feira (23).
- Dow Jones: 0,57%, aos 40.889,96 pontos;
- S&P 500: 0,97%, aos 5.608,26 pontos;
- Nasdaq: 1,39%, aos 17.876,77 pontos.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (16) em baixa de 0,15%, aos 133.953,25 pontos.