Ibovespa fecha em alta com Petrobras (PETR4) e Azul (AZUL4); dólar despenca
O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (16) em leve alta de 0,18%, aos 135.118,22 pontos, iniciando a semana mais aguardada do mês de setembro, marcada pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos
Durante a sessão, o principal índice acionário da bolsa brasileira oscilou entre a mínima de 134.869,97 pontos e a máxima de 135.715,10 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 16,30 bilhões.
A variação positiva do índice Bovespa foi impulsionada pelas ações da Petrobras, que avançaram mais de 1%. Enquanto Petrobras PN (PETR4) subiu 1,39%, a R$ 37,21, Petrobras ON (PETR3) ganhou 0,99%, a R$ 40,77.
Além do avanço da cotação do petróleo no exterior, os papéis da petrolífera também avançaram após o Itaú BBA elevar a recomendação para as ações da companhia, passando de marketperform para outperform, que equivale à compra.
Outro destaque positivo da sessão foi Azul (AZUL4), que disparou 10,91%, a R$ 5,49. “Azul em alta, já que foi confirmada a negociação com credores para a troca de dívida por participação na empresa, mas ainda não há nenhum acordo confirmado”, explica Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.
Por outro lado, os papéis da Vale (VALE3) operaram no vermelho durante toda a sessão e encerraram o pregão no zero a zero, a R$ 58,50.
Já os grandes bancos fecharam majoritariamente no vermelho, com exceção de Banco do Brasil (BBAS3), que avançou 0,53%. As ações do Bradesco (BBDC4) caíram 0,77%, a R$ 15,43, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) recuou 0,02%, a R$ 37,00. Já os papéis do Santander (SANB11) fecharam em baixa de 0,45%, a R$ 30,63.
“Embraer (EMBR3) caindo após acordo com a Boeing, relacionado ao processo que a Boeing fez para comprar as operações de fabricação de jatos comerciais da Embraer na pandemia. O acordo foi de US$ 150 milhões mas era esperado mais entre US$ 250-300 milhões e por isso a reação negativa ao papel”, diz a sócia da AVG Capital.
Cotação do dólar hoje
O dólar comercial encerrou as negociações no vermelho e chegou a terceira sessão consecutiva de baixas diante do real. A moeda norte-americana recuou 1,03%, negociada em R$ 5,510 na venda e R$ 5,509 na compra.
Durante o dia, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,498 e a máxima de R$ 5,581.
“Dólar caindo devido ao aumento das expectativas de que o Fed possa cortar em 0,50 a taxa de juros nesta quarta-feira, já que os mercados futuros estão precificando uma chance de 61% de redução de 50 pontos. Juros futuros subindo aqui no Brasil com uma expectativa maior de um aumento de inflação, e provável aumento de Selic”, explica Mendonça.
Bolsas nos EUA oscilam
Enquanto os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram as negociações sem direção definida, com destaque negativo para a Nasdaq.
A variação negativa do indicador de tecnologia foi impulsionada pela queda dos papéis da Apple, que perderam quase 3% após analistas apontarem uma redução da demanda pelos novos aparelhos lançados pela companhia na linha iPhone 16. Além disso, as ações da Nvidia também recuaram, em um movimento de correção após as fortes altas da última semana.
- Dow Jones: 0,55%, aos 41.620,27 pontos;
- S&P 500: 0,13%, aos 5.633,09 pontos;
- Nasdaq: -0,52%, aos 17.592,13 pontos.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (13) em alta de 0,64%, aos 134.881,95 pontos.