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8º dia seguido de alta: Ibovespa vai aos 109 mil pontos com commodities e arcabouço fiscal; Vale (VALE3) sobe

Ibovespa

Ibovespa. Foto: Divulgação

O Ibovespa começou a semana com o pé direito e chegou na casa dos 109 mil pontos. O pregão desta segunda (15) chegou ao fim com alta de 0,52%, aos 109.029,12 pontos – a movimentação financeira do dia chegou aos R$ 22,3 bilhões. De acordo com os especialistas, a oitava alta seguida do principal índice da Bolsa de valores brasileira foi motivada pela alta no preço das commodities, o que impulsionou os papéis da Vale (VALE3).

“Minério de ferro tem forte alta com melhora na demanda de aço da China e esperanças de estímulo. E com isso, a Vale acompanha a alta, contribuindo para o crescimento do índice hoje. O mercado também está otimista com a expectativa de entrega do texto do arcabouço fiscal. O governo espera votar ainda nesta semana a proposta na Câmara”, argumenta Andressa Bergamo, sócia-fundadora da AVG Capital e pós-graduada em Mercado Financeiro e Capitais.

Com esse movimento, as ações da Vale terminaram o dia com alta de 1,44%, aos R$ 69,06. Na contramão, as ações da Petrobras (PETR4) caíram 2,25%, aos R$ 25,66.. Mesmo com os números positivos do primeiro trimestre de 2023 (1T23) na semana passada, a notícia de que a empresa pretende mudar sua política de repasse de preços desagradou os agentes econômicos.

No cenário internacional, as Bolsas norte-americanas encerraram seus trabalhos da seguinte forma:

“Lá fora, o mercado amanheceu com leve tom positivo. Essa semana será marcada por dados de produção industrial e vendas no varejo nos EUA, China e Zona do Euro enquanto preocupações com teto da dívida norte-americana seguem no radar dos investidores. A expectativa é que amanhã deve acontecer uma reunião do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Kevin McCarthy, que deve deixar o mercado em compasso de espera dada a importância dessa reunião. No cenário externo, os investidores também devem ficar atentos a falas de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos”, destaca Andressa.

Com essas sinalizações, o dólar à vista também caiu e encerrou o pregão em queda de 0,71%, aos R$ 4,8882. Segundo Bruno Perottoni, diretor de tesouraria do Braza Bank, o mercado começou a semana de forma mais tranquila, mas com pouco impacto.

“É importante notar que o petróleo vem seguindo perto de US$ 70/barril e isso aumenta a possibilidade da Petrobras mexer no preço. Uma possível redução de preço de petróleo e afins tem um impacto positivo na inflação e desloca um pouco a balança a favor de um corte de juros. Então, o mercado amanhece fraco e nesse contexto, o dólar aparece perdendo um pouquinho de valor frente ao real, mas ainda nada alarmante, condizente com o que é visto no comportamento apático do mercado hoje”, destaca Perottoni.

Maiores altas e baixas do Ibovespa hoje

Na esteira das maiores altas do Ibovespa hoje, um dos destaques é a Eneva (ENEV3), que cresceu 2,66% após a notícia de que o Itaú (ITUB4) comprará uma fatia indireta minoritária no capital da companhia.

Na lista das maiores baixas do Ibovespa hoje, a Braskem (BRKM5) lidera o ranking negativo — a Petrobras negou que esteja analisando a compra do controle da empresa. “O mercado acredita que a Petrobras pode trazer risco ao negócio”, comenta Andressa, em alusão a proposta de compra da petroquímica pela estatal árabe Adnoc.

Confira as principais altas e baixas do Ibovespa hoje:

Ibovespa hoje: Veja a cotação desta segunda (15)

O pregão do Ibovespa desta segunda (15) terminou com alta de 0,52%, aos 109.029,12 pontos.

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