Ibovespa fecha em alta pelo 6° pregão seguido; Natura (NTCO3) despenca
O Ibovespa encerrou as negociações desta terça-feira (13) em alta e chegou ao sexto pregão consecutivo de ganhos. O principal índice acionário da bolsa brasileira avançou 0,98%, aos 132.397,97 pontos.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 131.115,40 pontos e a máxima de 132.429,50 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 24,20 bilhões.
As ações dos grandes bancos subiram em bloco e contribuíram para a variação positiva do indicador, em meio ao otimismo dos investidores com os balanços do segundo trimestre de 2024 das instituições financeiras.
Os papéis do Bradesco (BBDC4) avançaram 1,22%, a R$ 14,88, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) ganhou 2,83%, a R$ 35,59. Já as units do Santander (SANB11) subiram 1,17%, a R$ 29,30, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) registrou alta de 1,29%, a R$ 27,47.
“Um fato que tem me chamado a atenção de um tempo para cá é a interpretação dos resultados das empresas. Mais do que olhar para um número, cada vez mais os investidores olham para o “potencial”. Às vezes, um resultado não tão bom em um trimestre ou até mesmo em um semestre não significa que a empresa não terá um bom desempenho dentro do ano ou nos próximos anos, e os investidores estão lidando melhor com esses dados. Esse é o motivo pelo qual o IBOV teve seu sexto dia de alta consecutiva”, explica Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital.
Por outro lado, as ações da Natura (NTCO3) despencaram e apareceram entre os destaques negativos do dia após a companhia reportar um prejuízo líquido de R$ 858,9 milhões entre abril e junho. Os papéis da empresa fecharam em queda de 8,85%, a R$ 14,93.
Já entre os principais ativos do Ibov, as ações da Vale (VALE3) fecharam em baixa de 0,44%, a R$ 56,52, em meio ao recuo da cotação do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China.
Além disso, as ações da Petrobras também acompanharam a queda da cotação dos contratos futuros do petróleo Brent. Petrobras ON (PETR3) perdeu 0,52%, a R$ 40,25, enquanto Petrobras PN (PETR4) caiu 0,62%, a R$ 37,11.
Cotação do dólar hoje
O dólar comercial também chegou ao sexto dia consecutivo de perdas ante o real. A moeda norte-americana recuou 0,84%, negociada em R$ 5,449 na compra e na venda.
Durante a sessão, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,448 e a máxima de R$ 5,502.
“Pelo lado do câmbio, a balança comercial teve um superávit de mais de 7,6 bilhões em julho. Embora inferior ao mesmo período do ano passado, é um resultado importante e faz com que o dólar arrefeça seu ímpeto de alta. Além disso, vemos que o Banco Central continua firme em sua missão de manter a inflação dentro da meta e sinaliza que não descarta até mesmo um aumento na taxa de juros em algum momento. Isso traz maior credibilidade para o Brasil no que diz respeito à questão monetária”, comenta o sócio da GT Capital.
Bolsas nos EUA fecham em alta
Os principais índices acionários norte-americanos encerraram as negociações desta terça-feira em alta, com destaque positivo para os papéis de tecnologia, que fizeram a Nasdaq subir mais de 2,4%.
Os olhares do mercado estadunidense estão voltados para os dados de inflação no país, na véspera da divulgação do índice de preços do consumidor (CPI). Além do CPI, os investidores repercutiram também o índice de preços ao produtor (PPI na sigla em inglês), divulgado nesta manhã pelo Departamento do Trabalho dos EUA, que avançou 0,1% em julho na comparação mensal. A alta foi menor do que o previsto pelos analistas do consenso LSEG.
- Dow Jones: +1,04%, aos 39.765,64 pontos;
- S&P 500: +1,68%, aos 5.434,43 pontos;
- Nasdaq: +2,43%, aos 17.187,61 pontos.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última segunda-feira (12) em alta de 0,38%, aos 131.115,90 pontos.
