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Ibovespa encerra estável com Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) em alta; bancos e varejistas caem e dólar sobe

Ibovespa. Foto: iStock.

Ibovespa. Foto: iStock.

O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (10) próximo da estabilidade e se manteve na casa dos 120 mil pontos. O índice acionário registrou leve queda de 0,01%, aos 120.759,51 pontos. 

Durante a sessão, a máxima foi de 121.421,30 pontos e a mínima foi de 120.540,03 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 16,80 bilhões.

As ações da Vale (VALE3) acompanharam a variação positiva do minério de ferro na bolsa da Dalian, na China, e ajudaram a manter o índice Bovespa no zero a zero. Os papéis da mineradora subiram 1,09%, a R$ 61,07. 

Além disso, as ações da Petrobras também acompanharam as cotações do petróleo no exterior e fecharam em alta. Nesta segunda, o Brent para agosto registrou uma variação positiva de 2,52%, a US$ 81,63 por barril. Já o WTI para julho valorizou 2,93%, a US$ 77,74. Com isso, Petrobras ON (PETR3) subiu 1,84%, a R$ 39,30, e Petrobras PN (PETR4) avançou 1,52%, a R$ 37,50. 

Por outro lado, os grandes bancos e as varejistas puxaram o índice acionário para baixo e fizeram com que o Ibovespa fechasse o dia no vermelho. 

Entre as principais instituições financeiras, o Banco do Brasil (BBAS3) foi o único que fechou o dia com o sinal positivo: +0,11%, a R$ 27,21. As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) caíram 0,79%, a R$ 31,20. Já os papéis do Santander (SANB11) fecharam em baixa de 1,03%, a R$ 27,00, enquanto Bradesco (BBDC4) recuou 0,69%, a R$ 12,86.

O que movimentou o Ibovespa hoje?

Enquanto os investidores brasileiros aguardam a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que será publicado na terça-feira (11), o Boletim Focus trouxe novas projeções de inflação para o país. O relatório do Banco Central (BC) elevou as estimativas do IPCA para este ano de 3,88% para 3,90%, enquanto a projeção para 2025 passou de 3,77% para 3,78%.

Em meio a este cenário, o mercado acompanhou as declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que participou de uma palestra nesta manhã. Durante o evento, Campos Neto falou sobre a possibilidade de o mercado de trabalho apertado afetar a inflação de serviços no País. 

“Nos preocupamos se isso irá se traduzir em inflação nos serviços ou se explica porque a inflação de serviços ainda está acima da meta na maioria dos lugares”, disse o presidente do BC.

No exterior, as expectativas estão voltadas para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Além disso, o Banco do Japão (BoJ) também definirá os juros do país nesta semana.

Cotação do dólar 

O dólar comercial registrou a segunda alta consecutiva em comparação ao real. A moeda norte-americana avançou 0,61%, a R$ 5,327 na venda e R$ 5,326 na compra, após oscilar entre R$ 5,316 e R$ 5,389.

A variação positiva da divisa estadunidense em comparação ao real acompanha o movimento de ganhos do dólar em relação às principais moedas do mundo, em meio às expectativas dos mercados globais para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).

Bolsas nos EUA fecham em alta

Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram a sessão desta segunda-feira em leve alta, à medida que os investidores aguardam a reunião do Federal Reserve (Fed), que ocorrerá na quarta-feira (12). A expectativa do mercado é de que o banco central norte-americano mantenha os juros do país inalterados. 

Além disso, o mercado estadunidense aguarda também os dados de inflação ao consumidor, que também serão divulgados na quarta-feira.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (7) em queda de 1,73%, em 120.767,19 pontos. No acumulado da semana, o indicador registrou uma variação negativa de 1,09%.

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