Ibovespa sobe com Petrobras (PETR4) e grandes bancos em alta; dólar recua
O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (9) em leve alta, revertendo parte das perdas da última sessão. O principal índice acionário da bolsa brasileira subiu 0,12%, aos 134.737,21 pontos.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 134.399,45 pontos e a máxima de 135.249,97 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 15,70 bilhões.
Entre os principais papéis do indicador, as ações da Petrobras fecharam em alta, impulsionadas pelo avanço da cotação dos contratos futuros do petróleo Brent no exterior. Petrobras ON (PETR3) subiu 1,34%, a R$ 41,68, enquanto Petrobras PN (PETR4) registrou uma variação positiva de 1,09%, a R$ 37,96.
Além disso, a alta do minério de ferro no mercado chinês refletiu nas ações das mineradoras e siderúrgicas brasileiras. Os papéis da Vale (VALE3) subiram mais de 1% no início da sessão e desaceleraram ao longo do dia, encerrando o dia estáveis.
Já os grandes bancos subiram em bloco e contribuíram para os ganhos do Ibov. Bradesco (BBDC4) subiu 0,32%, a R$ 15,75, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) avançou 1,25%, a R$ 29,13. Além disso, os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) fecharam em alta de 0,97%, a R$ 37,31.
“MRV (MRVE3) em alta hoje devido a aposta da empresa para queda dos juros nos EUA e retomada da venda de US$ 200 milhões em projetos da Resia nos EUA, e na projeção de aumento de venda dos projetos do Minha Casa Minha vida no Brasil”, explica Hemelin Mendonça, o especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.
Por outro lado, as ações da Azul (AZUL4) voltaram a aparecer entre os destaques negativos do pregão, com queda de mais de 8%. A companhia confirmou nesta segunda-feira que está analisando diversas modalidades para para captar recursos e otimizar a estrutura de equity acordada no plano de otimização de capital estabelecido no ano passado.
No cenário macroeconômico, os olhares dos investidores estão voltados para a divulgação de dois importantes indicadores nesta semana: o IPCA de agosto, principal indicador de inflação do Brasil, e o IBC-Br, considerado como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, os indicadores inflacionários dos Estados Unidos também devem movimentar o mercado brasileiro nesta semana.
“No Brasil, IPCA sai amanhã, com uma visão de estabilidade, e nos EUA, CPI e PPI na quarta e quinta-feira. Tivemos as projeções de SELIC, IPCA e PIB para o final de 2024 revisadas para cima, e isso também motivou a alta da bolsa hoje, principalmente motivada pelo crescimento do país e resultado das empresas brasileiras, além da alta no preço do minério de ferro na China que fez com que as ações da Vale subissem”, explica a sócia da AVG Capital.
Cotação do dólar hoje
Após avançar na última sessão, o dólar comercial voltou a cair nesta segunda-feira. A moeda norte-americana recuou 0,15% ante o real, negociada em R$ 5,582 na venda e R$ 5,581 na compra.
Durante o dia, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,575 e a máxima de R$ 5,640.
Bolsas nos EUA fecham em alta
Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram as negociações desta segunda-feira em alta, em um movimento de correção após amargarem fortes perdas na última semana. Os investidores norte-americanos já estão com os olhares voltados para a próxima semana, que será marcada pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). O mercado aguarda uma nova redução de juros no país.
Em meio às expectativas de redução de juros, as ações das varejistas e das instituições financeiras se destacaram positivamente no país norte-americano nesta segunda-feira.
- Dow Jones: 1,20%, aos 40.829,69 pontos;
- S&P 500: 1,16%, aos 5.471,08 pontos;
- Nasdaq: 1,16%, aos 16.884,60 pontos.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (6) em forte queda de 1,41%, aos 134.572,45 pontos.
