O Ibovespa encerrou as negociações desta quarta-feira (4) em forte alta de 1,31%, aos 136.110,73 pontos. Essa é a maior variação positiva diária do indicador em quase um mês, desde o dia 9 de agosto.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 134.359,01 pontos e a máxima de 136.838,27 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 22,40 bilhões.
Entre os principais ativos do indicador, as ações da Vale (VALE3) voltaram a subir após as baixas expressivas dos últimos dias. Os papéis da mineradora foram na contramão das perdas da cotação do minério de ferro no mercado chinês e subiram 0,78%, a R$ 56,99.
Por outro lado, entre as gigantes do indicador, as ações da Petrobras encerraram sem direção definida. Enquanto os papéis ordinários, negociados sob o ticker PETR3, recuaram 0,38%, a R$ 42,15, Petrobras PN (PETR4) ganhou 0,02%, a R$ 38,54.
“Entre as maiores altas da sessão de hoje destacam-se Pão de Açúcar, Embraer e Marfrig. MRFG3 dispara 8,4% na sessão diante do anúncio do fechamento do acordo para sua fusão com BRF, que traz o peso das marcas Sadia e Perdigão para a produtora de proteína. EMBR3, por sua vez, sobe 5,5% após a informação de que a BlackRock (BLAK34) aumentou sua participação na empresa para 5,5% do capital social”, explica Felipe Castro, planejador financeiro e sócio da Matriz Capital.
“Já Pão de Açúcar registra a maior alta do pregão, superior a 8%, concentrando parte do otimismo do mercado apesar do marasmo do noticiário específico para a empresa. Esse tipo de volatilidade é típico de ativos alvo de especulação, caso do grupo que tem registrado fortes dias de altas e baixas no ano”, completa ele.
Cotação do dólar hoje
Após a alta da última sessão, o dólar comercial encerrou as negociações desta quarta-feira em leve baixa, próximo da estabilidade. A moeda norte-americana caiu 0,03% ante o real, negociada em R$ 5,640 na venda e R$ 5,639 na compra.
Durante o dia, a divisa oscilou entre a máxima de R$ 5,662 e a mínima de R$ 5,616.
“O dólar opera em leve queda, tanto à vista quanto no mercado futuro, diante da perspectiva de baixa de juros americanos, que trará fluxo cambial para o Brasil, reduzindo a escassez da moeda estrangeira. Além disso, os juros futuros operam também em queda ao longo de toda a curva, em aparente otimismo do mercado diante das perspectivas para a economia americana, que influencia a economia brasileira”, destaca o sócio da Matriz Capital.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última terça-feira (3) em queda de 0,41%, aos 134.353,48 pontos.
Notícias Relacionadas