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Ibovespa fecha em queda de 1,05% e perde marca de 107 mil pontos

O Ibovespa hoje interrompeu a seuqência de altas, puxado por bancos

O Ibovespa hoje interrompeu a seuqência de altas, puxado por bancos

O Ibovespa hoje fechou o pregão em queda de 1,05%, cotado a 106.119,09 pontos, perdendo os 107 mil pontos, depois de renovar a máxima desde março.

O Ibovespa hoje voltou a recuar após uma sequência de passos em direção à recuperação, com o principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em queda desde cedo, mesmo com as notícias positivas sobre a vacina da Pfizer.

Nesta sessão, a farmacêutica norte-americana comunicou que os resultados finais do teste de sua vacina apresentaram um eficácia de 95% e se mostrou segura.

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Mas não foi somente a Pfizer. A Coronavac, imunizante do laboratório chinês Sinovac, que possui parceria com o Instituto Butatan, consegue produzir uma resposta imune eficiente contra o coronavírus, de acordo com publicação da revista científica The Lancet.

Além disso, vejas as notícias que movimentaram o mercado nesta quarta-feira:

Provisão da Vale por Brumadinho

O Morgan Stanley divulgou um relatório avaliando que a Vale (VALE3) deve provisionar mais de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 21,2 bilhões) no primeiro trimestre de 2021 em razão das negociações com as autoridades de Brumadinho.

O governo de Minas Gerais e a Justiça não aceitaram a proposta financeira da Vale para um acordo global relacionado a reparações pelo desastres de Brumadinho. Para o Morgan Stanley, o encerramento das negociações ainda deve demorar e o valor valor de US$ 4 bilhões, a ser pago em um potencial acordo no primeiro trimestre do ano que vem, fica acima do que já foi provisionado pela Vale.

Inadimplência voltará no próximo ano

Segundo informações do jornal “Valor Econômico”, o vice-presidente do Bradesco (BBDC4), Eurico Fabri, afirmou que a inadimplência no sistema financeiro deve voltar a crescer no ano que vem, dado que o indicador está, atualmente, em mínimas históricas, depois de medidas de flexibilização adotadas pelos bancos para apoiar clientes na pandemia.

“É natural que tenha um crescimento ao longo de 2021, mas o cenário hoje é muito melhor do que imaginamos em março, abril. Vai crescer, mas em patamares administráveis”, afirmou o executivo, no segundo dia do 10º Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Bancos contra venda de ativos da Oi

Os bancos, Santander Brasil (SANB11), Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBSA3) e Caixa Econômica Federal solicitaram ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que os valores da venda da Oi Móvel (OIBR3) e outros ativos da operadora sejam suspensos ou bloqueados.

As empresas pediram à Justiça a anulação da Assembleia Geral dos Credores que aconteceu em 8 de setembro. O Itaú, BB, Santander e Caixa são os maiores credores da Oi e não concordam com o atual plano de recuperação judicial (PRJ) que propõe desconto de 55% na dívida da operadora com os bancos.

Antes da nova versão do PRJ, o valor total da dívida da Oi com as instituições financeiras era de R$ 9,3 bilhões. No entanto, após a assembleia, o déficit com ficou em R$ 5,1 bilhões.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Altas:

Baixas:

Mercados internacionais

Última cotação do Ibovespa

De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última terça-feira com uma alta de 0,77%, a 107.248,633 pontos.

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