Mercado

Ibovespa inverte e encerra com baixa de 1,29% a 77.811,85 pontos

Arthur Guimarães

16/04/2020 17:40

Atualizado em: 17/02/2021 19:02

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Ibovespa futuro opera em alta atento as bolsas globais e declaração de Bolsonaro

O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (16) em queda de 1,29%, a 77.811,85 pontos. O principal índice da bolsa de valores de São Paulo (B3) inverteu a direção a direção após abrir em alta.

O Ibovespa seguiu a direção dos principais índices nos Estados Unidos que operavam em queda durante a tarde desta quinta-feira. Os investidores mostraram cautela quanto ao anuncio do estado de Nova York de prorrogar o “lockdown” por, pelo menos mais um mês.

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No entanto, o Ibovespa não seguiu a volta dos indicares estadunidenses e encerrou em baixa pelo segundo dia consecutivo, na casa perto dos 80 mil pontos onde parece estacionar. “Quando virou nos Estados Unidos, a gente caiu mais e não conseguimos acompanhar a volta”, disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

Confira as principais notícias que movimentaram o mercado brasileiro:

B3 atinge 2,2 milhões de investidores em março
M. Dias Branco emitirá R$ 200 mi em notas promissórias
Ecorodovias registra queda de 23,1% no tráfego
Azul contrata consultoria para minimizar efeitos do coronavírus

B3 atinge 2,2 milhões de investidores em março

Mesmo com o pior desempenho mensal desde agosto de 1998, a B3 (B3SA3) ganhou 298.871 novos investidores em março. Dessa forma, o número de investidores no Brasil foi a 2,27 milhões. Os dados operacionais do mês passado foram divulgados na última quarta-feira (15) pela companhia.

Saiba mais: B3 (B3SA3) atinge 2,2 milhões de investidores em março

O número de investidores em um ano, de março de 2019 a março de 2020, cresceu 125,5%. O número de empresas listadas, no entanto, segundo a B3, caiu 1,3%, de 397 para 392. A capitalização de mercado, em média, caiu 9,4%, de R$ 3,86 bilhões para R$ 3,5 bilhões. Em comparação com fevereiro, o indicador caiu 25,6%.

O volume financeiro médio diário negociado na empresa no segmento de ações, que considera o mercado à vista e derivativos sobre ações, apresentou uma alta de 110,6% no mês em comparação com o mesmo período de 2019, para R$ 34,23 bilhões. Na relação com o mês anterior, a alta foi de 16,9%.

Ecorodovias registra queda de 23,1% no tráfego

A Ecorodovias (ECOR3) informou que houve uma queda de 23,1% no tráfego de veículos, entre os dias 16 de março e 14 de abril deste ano, em relação ao mesmo intervalo de 2019. O comunicado foi feito nesta quinta-feira.

Sendo assim, o número de veículos pagantes que transitaram pelas rodovias da companhia caiu de 28.555 para 21.947. Vale destacar, entretanto, que no acumulado do ano, até o dia 14 de abril, houve um avanço de 1,3% no tráfego se comparado ao mesmo período do ano passado.

Saiba mais: Ecorodovias (ECOR3) registra queda de 23,1% no tráfego entre março e abril

Em relação ao atual cenário do mercado, a Ecorodovias informou que “continua atuando de forma proativa, em coordenação com governos e autoridades reguladoras, para encontrar a melhor maneira de lidar com o impacto da crise em seus funcionários, usuários e operações. A Companhia reafirma seu compromisso com suas obrigações como companhia aberta listada no segmento do Novo Mercado da bolsa de valores B3 e divulgará toda e qualquer informação relevante de acordo com a legislação aplicável”.

Azul contrata consultoria para reduzir efeitos do coronavírus

A Azul (AZUL4) confirmou, em um comunicado, a contratação de uma equipe de consultores da Galeazzi para auxiliar a minimizar os impactos da crise da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Segundo a companhia, a consultoria irá atuar nas medidas já anunciadas pela Azul, como a redução da malha, corte salarial e o lançamento de um programa de licença não remunerada, que conta com adesão de 10 mil tripulantes.

Saiba mais: Azul (AZUL4) contrata consultoria para minimizar efeitos do coronavírus

“Nos últimos 11 anos, nós criamos um sustentável modelo de negócio, que possui uma vantagem competitiva única e de longo prazo. Nosso foco agora é aproveitar ao máximo essa vantagem competitiva e otimizá-la para o mundo pós-COVID-19, para que sejamos ainda mais eficientes, flexíveis e bem posicionados para aproveitar as oportunidades futuras”. disse o diretor financeiro da Azul, Alex Malfitani,

“Para nos ajudar nesse processo de maneira construtiva e benéfica para a Azul e seus parceiros, contratamos uma equipe de consultores especializados. Entramos nesta crise como uma das melhores companhias aéreas do mundo e nossa intenção é sair ainda mais forte. Juntamente com nossos parceiros, faremos história à medida em que continuamos a construir a melhor companhia aérea do mundo”, completou.