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Ibovespa fecha em queda de 2%, a 102.912,24 pontos

Laura Moutinho

31/07/2020 17:44

Atualizado em: 29/05/2021 20:32

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Ibovespa fecha em queda de 2%, a 102.912,24 pontos

O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (31) em queda de 2%, a 102.912,24 pontos.

O Ibovespa hoje abriu em alta, enquanto no acumulado da semana o índice registra uma alta de 0,47%. Já no acumulado de julho, acumulou uma alta de 7,08%.

Além disso, os investidores ficaram atentos ao prejuízo de de R$ 1,996 bilhão que a Gol apresentou no segundo trimestre.

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Confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa sexta-feira:

Petrobras (PETR4) não conseguirá atingir meta de dívida bruta em 2021
Ministro do STF suspende ações trabalhistas contra a Petrobras
Gol (GOLL4) registra prejuízo no 2T20 e encaminhará proposta de financiamento do BNDES de R$ 6 bi ao CDA
Cogna (COGN3): Diretor estatutário da companhia renuncia ao cargo
Vasta, subsidiária da Cogna, capta US$ 405,8 milhões em IPO
Bolsas no exterior
Última cotação do Ibovespa

Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR3; PETR4) não conseguirá atingir a meta de redução da dívida bruta para menos de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 311,79 bilhões) em 2021. A informação foi confirmada pela diretora financeira da companhia, Andrea Marques, nesta sexta-feira.

Saiba mais: Petrobras (PETR4) não conseguirá atingir meta de dívida bruta em 2021

De acordo com a executiva, a companhia conseguirá atingir tal feito em 2022. A meta de 2020, segundo Marques, é diminuir o endividamento bruto para US$ 87 bilhões (cerca de R$ 452,25 bilhões), “ou algo melhor”. A diretora ressaltou que a redução está condicionada aos preços do petróleo.

Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, assinou na última quinta-feira (30) a decisão de suspender o progresso de 9,1 mil ações trabalhistas, associadas a terceirização, contra a estatal.

Saiba mais: Ministro do STF suspende ações trabalhistas contra a Petrobras (PETR4)

O andamento dos processos ficará suspenso até que o Supremo avalie o requerimento da Petrobras em desacordo com a condenação.

Gol (GOLL4)

A Gol (GOLL4) registrou prejuízo líquido de R$ 1,996 bilhão no segundo trimestre deste ano. No mesmo período em 2019, a companhia aérea havia registrado prejuízo de R$ 194,6 milhões.

A Gol também divulgou que, se descontados efeitos extraordinários como receitas e despesas não recorrentes e variação cambial, o prejuízo seria de R$ 771,8 milhões, ante prejuízo de R$ 2,1 milhões no mesmo período de 2019.

Saiba mais: Gol (GOLL4) registra prejuízo de R$ 1,9 bilhão no 2T20

A receita líquida da companhia aérea totalizou R$ 357,8 milhões, em comparação com o mesmo período no ano passado, esse valor representa queda de 88,6%.

Além disso, a companhia informou nessa sexta-feira, através de um vídeo em seu site, que recebeu os termos aprovados do acordo de financiamento de R$ 6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A companhia está avaliando as condições da proposta para encaminhar ao seu Conselho de Administração (CDA).

Saiba mais: Gol (GOLL4) encaminhará proposta de financiamento do BNDES de R$ 6 bi ao CDA

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou, durante o vídeo publicado, que a aérea está terminando a avaliação dos termos propostos pelo BNDES. De acordo com o executivo, a proposta deverá ser enviada para aprovação pelo conselho nas próximas semanas.

Cogna (COGN3)

A Cogna Educação (COGN3) comunicou nesta sexta-feira que o diretor estatutário da empresa, Mario Ghio Junior, renunciou ao cargo. O executivo passará a atuar apenas como presidente e membro do conselho de administração da Vasta, controlada da empresa.

Também nesta sexta, a Cogna informou que sua subsidiária Vasta captou US$ 405,8 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em sua oferta pública inicial de ações (IPO) na bolsa norte-americana Nasdaq.

Saiba mais: Cogna (COGN3): Diretor estatutário da companhia renuncia ao cargo

Com isso, a Vasta passou a ser avaliada em R$ 8,4 bilhões em valor de mercado. A companhia, que é uma das principais empresas de educação básica do Brasil, “movida por tecnologia”, atua tanto gerando conteúdo pedagógico quanto de gestão administrativa para outras instituições de ensino.