Ibovespa fecha em queda de 1,47% com exterior negativo
Mesmo com o dia positivo para o setor financeiro, o Ibovespa hoje encerrou o pregão em queda de 1,47%, a 114.835,43 pontos, em meio a piora do cenário externo.
Um dia após do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, o Ibovespa tornou a cair diante de uma Nova York em baixa e da quedas no futuros de petróleo.
Em Wall Street, os três principais índices acionários encerraram no vermelho em meio a uma alta nas taxas dos títulos do Tesouro americano de 10 anos. O S&P 500 encolheu mais de 1%, enquanto o Nasdaq Composite perdeu cerca de 3%.
Os contratos futuros de petróleo despencaram mais de 8% hoje, a maior queda desde setembro. Segundo a Bloomberg, conforme os esforços de vacinação em algumas partes do mundo pararam, sobem as incertezas sobre a velocidade de uma recuperação econômica e uma recuperação total na demanda global de petróleo.
YduqsNesta sessão o West Texas Intermediate (WTI), com contratos para abril, baixou 8,3%, a US$ 59,24; enquanto o Brent caiu 8,10%, para US$ 62,49.
Destaques corporativos
Na ponta do Ibovespa hoje estiveram as ações de bancos e de seguradores, apontados como os principais beneficiários de um aumento na taxa de juros brasileira.
Os papéis do Santander Brasil (SANB11) ganharam 2,77%, seguidos por Bradesco (BBDC3), com 1,85%, e SulAmérica (SULA11), com 1,54%.
Já na tranche negativa PetroRio (PRIO3) e Petrobras (PETR4) estiveram entre os destaques, impactadas pela queda o petróleo.
Com a pandemia da covid-19 voltando a acelerar no Brasil, com recordes de casos e mortes sendo batidos sequencialmente, forçando autoridades a imporem novas medidas de restrições, a Gol (GOLL4) esteve entre as maiores baixas do Ibovespa após atualizar suas projeções para o início de 2021 para baixo.
Última cotação do Ibovespa
De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quarta com uma alta de 2,22%, a 116.549 pontos.