Ibovespa fecha em queda de 1,19%, a 97.761,04 pontos
O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (7) em queda de 1,19%, a 97.761,04 pontos.
Pela manhã o Ibovespa também abriu em queda, enquanto os investidores estavam de olho nos dados industriais da Alemanha que apresentaram forte recuperação em maio.
Já durante o dia, seguiu no radar dos investidores a informação de que a Petrobras iniciou o descomissionamento da plataforma P-12, na Bacia de Campos.
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa terça-feira:
- CVC (CVCB3) lidera maiores baixas do Ibovespa, após divulgar aumento de estimativa de erro contábil;
- Petrobras (PETR4) inicia descomissionamento de plataforma da Bacia de Campos;
- Marfrig (MRFG3) aportará R$ 50 mi em programa para ajudar bares e restaurantes;
- Vale (VALE3) enxerga oportunidade e levanta US$ 1,5 bilhão no exterior;
- Bolsas no exterior;
- Última cotação do Ibovespa.
CVC (CVCB3)
A CVC (CVCB3) lidera as maiores baixas do principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo, Ibovespa, nesta terça-feira. A companhia operava em queda de 6,15%, com seus papéis sendo negociados a R$ 20,45, por volta das 14h40 (horário de Brasília).
O cenário é totalmente avesso ao da última segunda-feira (6), quando a companhia fechou o pregão em alta de 10,55%, sendo negociada a R$ 21,79. A queda nas ações da companhia aconteceu após a divulgação de um fato relevante da empresa, nesta manhã, informando que a perda estimada no erro contábil identificado em fevereiro deste ano aumentou R$ 100 milhões, passando de R$ 250 milhões para R$ 350 milhões.
A companhia informou nessa manhã que a perda estimada no erro contábil identificado em fevereiro deste ano passou de R$ 250 milhões para R$ 350 milhões. A informação foi revelada por meio de um fato relevante.
Saiba mais: CVC (CVCB3): perda estimada em erro contábil vai a R$ 350 milhões
Além disso, segundo a CVC, os erros contábeis incluem exercícios anteriores a 2015 até 2019. A empresa também estima que, em razão dos erros praticados, “possa ser possível recuperar cerca de R$ 55 milhões em tributos pagos indevidamente”.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras (PETR3;PETR4) informou ao mercado nesta terça-feira que iniciou o descomissionamento da plataforma P-12, na Bacia de Campos. A petroleira contou com a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Marinha para poder realizar a operação.
Saiba mais: Petrobras (PETR4) inicia descomissionamento de plataforma da Bacia de Campos
Para este ano ainda estão previstos os descomissionamentos da P-07 e P-15, na Bacia de Campos, e da FPSO Piranema na Bacia de Sergipe-Alagoas. De acordo com o Plano Estratégico da Petrobras, de 2020 a 2024, 18 plataformas de produção serão descomissionadas.
Marfrig (MRFG3)
A Marfrig Global Foods (MRFG3) realizará um aporte de aproximadamente R$ 50 milhões em um programa para auxiliar na recuperação de seus clientes de food service no Brasil. O setor, assim como a grande maioria dos outros segmentos da economia, foi afetado por conta das medidas de prevenção contra o coronavírus, que incluíam o isolamento social e o fechamento de estabelecimentos. As informações foram publicadas pela “Reuters” nesta terça-feira.
O programa é denominado “#TMJMarfrig”, e deverá auxiliar mais de 5 mil bares, restaurantes, lanchonetes, padarias e churrascarias no País. A iniciativa ampliará o prazo de vencimento das faturas e alongará o limite de crédito para compras de clientes parceiros em até três vezes, segundo informações da agência.
Marfrig (MRFG3) aportará R$ 50 mi em programa para ajudar bares e restaurantes
“Entendemos que a retomada do food service (no Brasil) será similar ao que está acontecendo ao redor do mundo… sem dúvida é uma retomada lenta e gradual”, afirmou, em entrevista a agência “Reuters”, o diretor da área de food service na Marfrig, Marcelo Proença.
Vale (VALE3)
A Vale (VALE3) realizou, na última segunda-feira, a captação de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,03 bilhões) no exterior, em uma janela propícia para captação de recursos no mercado internacional, sobretudo para companhias da América Latina que apresentam um bom perfil de crédito.
Segundo Robert Carlson, diretor gerente e chefe da área de renda fixa para América Latina do banco MUFG, em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, empresas da região, assim como a Vale, “conseguirem aproveitar [para emissões internacionais] antes do início do verão norte-americano, em agosto, vão ter uma janela bem interessante”.
Saiba mais: Vale (VALE3) enxerga oportunidade e levanta US$ 1,5 bilhão no exterior
Isso ocorre porque o período coincide com o mês de férias nos Estados Unidos, o que, costumeiramente, faz com que os volumes negociados sejam menores no mercado norte-americano.
Bolsas no exterior
Além do Ibovespa, confira o desempenho dos principais índices acionários no exterior:
- Londres (FTSE 100): – 1,53%
- Frankfurt (DAX 30): – 0,92%
- Paris (CAC 40): – 0,74%
- Milão (FTSE/MIB): – 0,096%
- Nova York (S&P 500): – 1,08%
Última cotação do Ibovespa
Na última sessão, segunda-feira, o principal índice da Bolsa, Ibovespa, encerrou em alta de 2,24%, alcançando os 98.937,156 pontos.