O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (23) em queda de 0,65%, a 101,259,75 pontos.
O Ibovespa hoje abriu em leve alta enquanto os investidores estavam atentos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que subiu 0,94% em outubro, após ter avançado 0,45% em setembro. Trata-se do maior resultado para o mês desde 1995.
Já no acumulado da semana o índice anotou uma alta de 3,11%.
Acompanhe o andamento do principal índice da bolsa durante a semana:
- Na segunda-feira (19) o Ibovespa encerrou em alta de 0,35% a 98.657 pontos, enquanto o mercado estava de olho na BR Malls (BRML3), que confirmou o interesse em realizar uma potencial fusão com a Ancar.
- Na terça-feira (20) a bolsa encerrou em alta de 1,91% a 100.539,83 pontos, após o Goldman Sachs divulgar um relatório referente à Vale, no qual avaliou que a mineradora reportou uma produção sólida de minério de ferro, porém o volume de vendas deixou a desejar.
- Na quarta-feira (21) o índice encerrou em alta de 0,01%, cotado a 100.552,438 pontos, após a Linx (LINX3) afirmar que a Stone não estaria planejando nova oferta pela companhia.
- Na quinta-feira (22) o Ibovespa encerrou em alta de 1,36%, cotado a 101,917,73 pontos, puxado pelas ações dos bancos, como Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander Brasil (SANB11)
Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa sexta-feira:
- Vale (VALE3) terá nova audiência sobre Brumadinho em 17 de novembro
- Petrobras (PETR4) divulga teaser de venda de 11 campos de produção
- Arezzo (ARZZ3) compra a Reserva, avaliada em R$ 715 milhões
- Coronavírus: Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam têm prejuízo de R$ 6 Bi no 2º tri, diz Anac
- Bolsas no exterior
- Última cotação do Ibovespa
Vale (VALE3)
A Vale (VALE3) informou, nessa sexta-feira, que permanece negociando com o Estado de Minas Gerais e demais autores da Ação Civil Pública (ACP) de Brumadinho para um acordo global de indenização em relação aos danos causados na tragédia de Brumadinho. Ontem, houve uma reunião na 2° Vara de Fazenda Pública e Autarquias do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) entre o governo do Estado de MG e a mineradora. Entretanto, uma nova audiência do Governo do Estado de Minas Gerais com a Vale foi marcada para o dia 17 de novembro.
A Vale se manifestou sobre o caso após notícias veiculadas em jornais na última quinta-feira (22). O objetivo da mineradora é chegar a um acordo “estável para a execução das reparações e compensações, com a suspensão da referida ACP e de outros processos civis existentes”.
A mineradora destacou que, no momento, não há possibilidade de realizar estimativas seguras em relação às condições ou prazos para conclusão das negociações em andamento. As negociações envolvem a indenização por parte da Vale “por danos coletivos e compensação para a sociedade e meio ambiente”.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras (PETR3; PETR4) colocou à venda a totalidade de sua participação em um conjunto de 11 concessões de campos de produção terrestres no Estado de Sergipe. As informações foram divulgadas nessa sexta-feira, via comunicado ao mercado.
No documento, a Petrobras aponta que os campos são denominados conjuntamente de Polo Carmópolis e são localizados na Bacia Sergipe-Alagoas.
Sobre o teaser, a estatal petrolífera ressalta que contém as principais informações sobre a oportunidade, e também os critérios de elegibilidade para a seleção dos potenciais participantes.
Arezzo (ARZZ3)
A Arezzo (ARZZ3) comunicou ao mercado nesta sexta-feira que comprou a empresa de moda Reserva, avaliada em R$ 715 milhões. Segundo o documento, a transação abrange as marcas Reserva Mini, Oficina Reserva, Reserva Go, INK e EVA.
Com a operação, a Arezzo além de vender calçados e bolsas passará a comercializar itens de moda masculina, feminina e infantil. De acordo com a companhia, a operação possibilitará uma ampliação de 3,5 vezes o mercado da empresa.
A Arezzo passa a ser detentora direta da totalidade das ações de emissão da VamoqueVamo Empreendimentos e Participações (VQV), controladora da Reserva, e os acionistas da Reserva passarão a ter 8,7% do capital social da compradora.
Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam têm prejuízo no 2º tri
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nesta sexta-feira que as três principais empresas aéreas brasileiras, Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam, prejudicadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), registraram juntas um prejuízo de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre deste ano.
Segundo a Anac, os valores negativos correspondem a uma variação de -399,6%, em comparação com o lucro líquido de R$ 191,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado, impulsionado pela crise do coronavírus, foi o pior obtido em um trimestre pelas companhias aéreas em toda a série histórica, iniciada em 2015.
Além disso, devido à pandemia, no segundo trimestre deste ano, a redução na demanda por transporte aéreo foi de 90%, sendo de 88% na oferta de transporte aéreo e de 91% na quantidade de passageiros pagos transportados, ante o mesmo período do ano passado.
Além do Ibovespa: Bolsas no exterior
Além da cotação do Ibovespa, confira o desempenho dos principais índices acionários no exterior:
- Londres (FTSE 100): + 1,29%
- Frankfurt (DAX 30): + 0,82%
- Paris (CAC 40): + 1,20%
- Milão (FTSE/MIB): + 1,09%
- Nova York (S&P 500): + 0,34%
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações na última quinta-feira com uma alta de 1,36%, a 101.917,73 pontos.