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Ibovespa fecha em alta de 4,25%, a 85.663,48 pontos

Laura Moutinho

25/05/2020 17:26

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Ibovespa fecha em alta de 4,25%, a 85.663,48 pontos

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (25) em alta de 4,25%, a 85.663,48 pontos, com os investidores atentos a repercussão do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, entre o Presidente da República Jair Bolsonaro e seus ministros.

Pela manhã, o Ibovespa também abriu em alta, enquanto as previsões do Boletim Focus ficaram no radar dos investidores.

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Além disso, confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa segunda-feira:

Boletim Focus amplia previsão de queda do PIB para 5,89%;
B3 (B3SA3): novo contrato permite aplicar na decisão do Copom;
Tupy (TUPY3): aquisição da Teksid pode ser adiada e companhia começa a retomar operações no México.
Bolsas no exterior;
Última cotação do Ibovespa.

Boletim Focus

Os especialistas do mercado financeiro, responsáveis pela elaboração do Boletim Focus, cortaram nesta segunda-feira, novamente, suas previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Para eles, a economia do Brasil irá cair 5,89% em 2020, ante a previsão de -5,12% na semana passada.

Essa é a 15ª semana seguida de queda da expectiva pelo indicador econômico. Na primeira divulgação deste ano, a previsão era de um avanço de 2,30% na economia. O mercado, entretanto, não esperava pelos impactos econômicos oriundos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Para 2021, os especialistas estimam que a economia irá crescer 3,20%.

O mercado está no aguardo do resultado oficial do PIB referente ao primeiro trimestre deste ano, que será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima sexta-feira (29).

Saiba mais: Boletim Focus amplia previsão de queda do PIB para 5,89%

A expectativa pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano foi cortada pela 11ª semana consecutiva. A inflação de 2020, segundo os especialistas, será de 1,57%. Na última semana, a estimativa era de 1,59%.

B3 (B3SA3): nova modalidade em seus contratos de opções

A B3 (B3SA3) inaugura, nesta segunda-feira, uma nova modalidade em seus contratos de opções, a “Opção de Copom”. A ferramenta possibilitará negociar sobre as expectativas das reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) sobre a corte, elevação ou manutenção da taxa básica de juros da economia (Selic).

Segundo a B3, o intuito é que esse contrato complemente outros produtos já utilizados para operar expectativas para as decisões da taxa de juros, como os contratos de depósito interfinanceiro (DI). Neste caso, no entanto, a negociação é realizada pela variação da Selic.

Saiba mais: B3 (B3SA3): novo contrato permite aplicar na decisão do Copom

“Como característica inovadora no mercado das opções listadas, este produto possui o payoff do tipo cash-or-nothing, isto é, na data de vencimento apenas a opção com preço de exercício igual à variação da Taxa Selic Meta, definida na respectiva reunião do Copom, será exercida”, salienta a companhia.

Inicialmente, haverão contratos com diferentes strikes para as duas próximas reuniões do Copom. Strike, nesse caso, é a decisão propriamente dita resultada da reunião: redução, aumentou ou manutenção da taxa, com percentuais definidos.

Tupy (TUPY3)

O presidente da Tupy (TUPY3), Fernando Cestari de Rizzo informou nessa segunda-feira que a aquisição da Teksid deve ser adida do segundo semestre desse ano para o primeiro trimestre de 2021, pois a aprovação do negócio por parte dos órgãos reguladores pode ser mais demorada, devido a pandemia do novo coronavírus.

A aquisição ainda precisa da aprovação dos órgãos reguladores de alguns países, como do Brasil, do México e da Polônia.

Saiba mais: Tupy (TUPY3): aquisição da Teksid pode ser adiada

A multinacional brasileira do ramo de metalurgia afirmou, também nessa segunda-feira, que suas operações no México já começaram a ser retomadas. As atividades da companhia haviam sido paralisadas em abril desse ano seguindo a determinação do Ministério da Saúde do México, para tentar conter a disseminação do coronavírus.

De acordo com o presidente da multinacional brasileira, sua planta localizada em Ramos Arizpe, no México, retomou suas atividades, entretanto com a capacidade reduzida em 50%. Além disso, sua planta em Saltillo, no México, deve retomar suas operações com capacidade resumida em 60% a 70% até o final de maio.