O Ibovespa encerrou a segunda semana do mês, na sexta-feira (13), em em alta de 2,16%, cotado a 104.723,00 pontos, acompanhando as Bolsas de Wall Street.
Diante do anúncio feito pela Pfizer sobre a eficácia de sua vacina e do avanço do coronavírus (Covid-19), principalmente nos EUA e na Europa, o Ibovespa, em conjunto com as bolsas do exterior, registraram volatilidade durante a semana.
Além da preocupação dos investidores em relação a pandemia, outro tema que movimentou o mercado nos últimos dias foi a eleição presidencial norte americana, com a derrota do candidato republicano, Donald Trump.
Desta forma, confira como foi o andamento do Ibovespa durante a semana:
- Segunda-feira (9) — O benchmark fecha em alta de 2,57%, a 103.515,16 pontos, no primeiro dia de negociações após a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas;
- Terça-feira (10) — Bolsa ampliando os ganhos do dia anterior, subindo 1,50%, a 105.066,96 pontos, impulsionado pelas notícias da vacina da Pfizer e pela retomada dos preços do petróleo;
- Quarta-feira (11) — Ibovespa interrompe sequência e cai 0,25%, a 104.808,83 pontos;
- Quinta-feira (12) — O principal índice da B3 fecha em nova queda, de 2,20% a 102.507 pontos, por conta do avanço dos novos casos de covid-19 nos EUA e na Europa.
- Sexta Feira (13) – O Ibovespa fecha em alta de 2,16% acompanhando os resultados trimestrais apresentados pelas empresas.
Segunda-feira (9)
O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 2,57%, negociado a 103.515,16 pontos.
O índice abriu a semana em alta, assim como os mercados mundiais, com o primeiro dia de negociações após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas.
Além dos EUA, o mercado reagiu ao anúncio feito pela companhia Azul (AZUL4), sobre a sua emissão de debêntures, que somará R$ 1,745 bilhão. A Hapvida (HAPV3), que informou o mercado que comprou a operadora de planos de saúde, Premium Saúde, por R$ 150 milhões e também o resultado positivo da Ânima Educação (ANIM3), que reverteu o prejuízo de R$ 2,5 milhões, apresentado no terceiro trimestre do ano passado, registrando um lucro líquido de R$ 1,8 milhão no mesmo período deste ano.
Terça-Feira (10)
O Ibovespa encerrou a terça-feira em alta de 1,50%, cotado a 105.066,96 pontos, ampliando os ganhos da segunda-feira, com o bom humor do mercado.
Depois de assustar os investidores na última semana de outubro, o Ibovespa fechou a sua sexta sessão consecutiva de valorização, voltando ao patamar acima dos 105 mil pontos.
O benchmark se apoiou nas boas notícias sobre a vacina da Pfizer e na retomada dos preços do petróleo, que encerraram na segunda forte alta no pregão.
Quarta-Feira (11)
O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,25%, a 104.808,83 pontos.
O dia já iniciou em leve queda, com os investidores atentos às tensões políticas internas, devido ao anúncio do presidente Jair Bolsonaro — um dos poucos representantes do Ocidente que ainda não parabenizaram Joe Biden pela vitória nas eleições presidenciais nos Estados Unidos — que fez uma declaração em referência ao futuro mandatário norte-americano.
“Precisamos tomar cuidado com a nossa riqueza, porque tá cheio de malandro de olho nela. Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado, dizer que se eu não apagar o fogo da Amazônia levanta barreiras comerciais contra o Brasil”, disse Bolsonaro se referindo a Biden.
Durante a quarta-feira, algumas empresas divulgaram resultados negativos para o terceiro trimestre deste ano. A Braskem (BRKM5) registou prejuízo de R$ 1,413 bilhão, A Movida (MOVI3) apresentou uma queda de 38,2% em seu lucro líquido ajustado de R$ 37,2 milhões e a Sinqia (SQIA3) registrou um lucro líquido de R$ 851 mil no terceiro trimestre deste ano. Esse valor é equivalente a queda de 25,8%.
Quinta-Feira (12)
O pregão encerrou com uma queda de 2,20% do Ibovespa, cotado a 102.507,008 pontos, de maneira semelhante às bolsas no exterior, que revelam a preocupação dos investidores com a nova onda da covid-19.
Durante a manhã, o índice abriu de forma estável, em correção após o forte rali do início da semana. As bolsas mundiais também operavam em queda, atentas ao avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), sobretudo nos Estados Unidos, o que pode trazer novas implicações à economia.
Os investidores estão cada vez mais preocupadas com os possíveis novos impactos da pandemia na economia. Na última quarta-feira (11), o governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que bares, restaurantes e academia fecham às 22h, e ressaltou que um novo aumento nos níveis de infecção podem levar a mais restrições.
Sexta-Feira (13)
O o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) encerrou o pregão em alta de 2,16%, cotado a 104.723,00 pontos, de maneira semelhante às Bolsas de Wall Street.
Em meio à temporada de resultados do terceiro trimestre de 2020, o Ibovespa recuperou parte do terreno perdido no dia anterior. O bastante para emendar mais uma segunda seguida de ganhos para o Ibovespa, respaldando a retomada em novembro.
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