Ibovespa despenca após prisão do ex-presidente Michel Temer
O Ibovespa, que é o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, despencou após a prisão do ex-presidente Michel Temer.
Por volta das 12h20, cerca de 1 hora após a prisão de Michel Temer o Ibovespa registrava um queda de -1,75% ficando com 96.324,86 pontos.
O índice já operava em baixa durante a manhã desta quinta-feira (21), devido aos reflexos da reforma da Previdência para militares, que não agradou muito o mercado. No entanto, ao ser noticiado a prisão do ex-presidente, o índice despencou.
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Isso porque os investidores ficaram ainda mais cautelosos, por não haver um dimensionamento do impacto que a notícia pode gerar no mercado. Em contrapartida, o dólar opera em alta.
A moeda norte-americana iniciou a sessão desta quinta em alta, no entanto, logo após a prisão de Temer o dólar disparou. Por volta das 12h20 registrava uma alta de 1,426% sendo negociado a R$ 3,8198.
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Prisão de Michel Temer
O ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, foram presos na manhã desta quinta (21) pela força-tarefa da Lava Jato no Rio.
Além disso, os agentes da Polícia Federal ainda tentam cumprir um mandado de prisão contra o ex-ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).
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O juiz Marcelo Bretas, da 7² Vara Federal Criminal do Rio, foi quem expediu os mandados. Michel Temer estava sendo rastreado desde a última quarta-feira (20), e a PF buscava prender o ex-presidente ainda mais cedo nesta quinta, mas não obteve sucesso.
Michel Temer
Michel Temer foi o 37º presidente da República do Brasil. Ele assumiu o cargo após a ex-presidente Dilma Rousseff sofrer um impeachment, ainda em 2016. Então, Temer foi empossado definitivamente em 31 de agosto do mesmo ano.
Antes disso, já havia sido eleito vice de Dilma por duas vezes, onde chegou a ser coordenador de sua campanha. No entanto, a relação entre presidente e vice tomou novos rumos após a segunda vitória petista, em 2015.
Atualmente, o Brasil tem dois ex-presidentes presos, Michel Temer e Luiz Inácio Lula da Silva.
