Ibovespa descola do exterior e recua 0,82%, a 119 mil pontos
O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (20) em queda de 0,82%, cotado a 119.646,40 pontos, na contramão do exterior enquanto o mercado aguarda a decisão do Comitê de Políticas Monetárias (Copom).
Já na tarde de hoje o Ibovespa se desprendeu do clima positivo no exterior em meio ao dia de posse do presidente dos Estados Unidos Joe Biden e virou para queda.
O principal índice acionário da B3 acompanhou com cautela o ritmo da campanha de vacinação no Brasil e as expectativas para a primeira reunião do Copom de 2021, sobre a taxa básica de juros (Selic).
Além disso, vejas notícias que atraíram os olhos do mercado hoje:
- Cade aprova compra da Hypera de portfólio de medicamentos da Takeda
- China autoriza retomada de dois frigoríficos da JBS
- Goldman Sachs aumenta preço-alvo da Duratex
- Lançamentos da Gafisa em 2020 somam R$ 898 milhões em VGV
Cade aprova compra da Hypera
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição do portfólio de 18 medicamentos sem prescrição da Takeda Pharmaceuticals Internacional pela Hypera Pharma (HYPE3) com restrições.
A parte comprada da Takeda pela farmacêutica brasileira teve receita líquida de aproximadamente R$ 900 milhões em 2019.
Em relação a restrição, o Cade explicou que as empresas se comprometeram a vender os produtos Xantinon e Xantinon Complex, para eliminar preocupações relacionadas a concorrência no mercado de medicamentos hepatioprotetores e lipotrópicos.
Retomada de frigoríficos da JBS
As autoridades chinesas suspenderam as proibições de dois frigoríficos brasileiros da JBS (JBSS3) que haviam sido retirados da lista de unidades autorizadas para venda à China devido as preocupações com casos de coronavírus, segundo a agência de notícias “Reuters”.
Em julho do ano passado, o país oriental suspendeu a licença das plantas devido ao aumento de casos de coronavírus na fábrica. A JBS informou que agora tem um total de 25 fábricas autorizadas a vender produtos de carne para a China.
Goldman eleva preço-alvo da Duratex
Os analistas do Goldman Sachs aumentaram o preço-alvo da Duratex (DTEX3) em 5%, para R$ 23, após assistirem nessa terça-feira uma palestra de Marcelo Izzo, diretor da unidade da Deca e Cerâmica.
A melhora no preço-alvo da Duratex, para o Goldman Sachs, se deu por conta da uma perspectiva positiva de gestão para 2021, impulsionada por um setor de construção reabastecendo seus estoques e cadeias após um bom desempenho em 2020. A recomendação para o papel foi mantida em neutra.
Lançamentos da Gafisa em 2020
Por fim, a Gafisa (GFSA3) informou que lançou R$ 898 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) no ano passado, melhor desempenho anual desde 2016.
Em termos de landbank, prática de compra de terrenos para incorporação imobiliária, a Gafisa adquiriu total de 14 terrenos em 2020 com um VGV potencial de R$ 2,1 bilhões. Em 2020, foram entregues um total de 12 empreendimentos com mais de 2 mil unidades e R$ 1,1 bilhão de VGV.
Última cotação do Ibovespa
Assim como o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última terça-feira em baixa de 0,50%, a 120.636,39 pontos.
