Ibovespa: Além de Cosan (CSAN3) e Lojas Renner (LREN3), confira outras altas da semana
O Ibovespa fechou a semana no verde, acumulando uma alta de 2,10%, próximo aos pares americanos, com o S&P 500 avançando 2,7%.
As cinco ações que registraram as maiores quedas do Ibovespa na semana foram Cosan (CSAN3), Lojas Renner (LREN3), Energisa(ENGI11), Banco do Brasil(BBAS3) e CCR(CCRO3) .
Confira quanto cada ação avançou na segunda semana do mês de abril:
- Cosan: – 3,94%
- Lojas Renner: – 3,31%
- Energisa: – 2,89%
- Banco do Brasil: -2,54%
- CCR: – 2,40%
O SUNO Notícias compilou as informações que mais influenciaram nas principais quedas da semana do Ibovespa.
1. Cosan
Com desvalorização acumulada de 3,94%, as ações ordinárias da empresa encerraram a semana com o pior desempenho do Ibovespa, cotadas a R$ 89,25.
Nesta semana, foi anunciado que o CEO da Biosev, Juan José Blanchard, deixará o cargo após a conclusão da venda da companhia para a Raízen, uma joint venture da Cosan e da Shell, e assumirá novos desafios profissionais dentro do grupo Louis Dreyfus, afirmou a Biosev em comunicado.
No ano, o papel da empresa sofreu uma valorização de 17,85%.
2. Lojas Renner
A ação da Lojas Renner teve uma queda de 3,31% nesta semana.
A empresa divulgou nesta semana uma baixa de 3,38% em suas ações ordinárias, encerrando a semana R$ 41,50. Os papéis sofreram na quarta (7) e nesta sexta-feira (9) em sessões de baixa para o setor de varejo.
No ano, as ações da empresa têm desvalorização de 4,60%.
3. Energisa
A empresa anunciou nesta semana que fará uma oferta pública de R$ 8,42 pela aquisição de ações (OPA) da Rede Energia (REDE3), sua subsidiária que atua em cerca de 578 munícipios, divididos em sete estados, incluindo São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
No documento divulgado nesta quinta-feira (7), a Energisa afirma que obteve a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar a operação.
A empresa teve a terceira pior queda no Ibovespa na semana, caindo 2,89%.
4. Banco do Brasil
O quarto pior desempenho do Ibovespa foi o Banco do Brasil, com uma queda de 2,54%.
Nesta semana, foi divulgada uma nota ao mercado, informando que o Banco do Brasil negou qualquer definição sobre o futuro da Elo.
Em resposta à notícia publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, sob o título “Elo comprará própria marca por R$ 400 milhões para IPO”, a companhia afirmou que “não há aprovação formal no âmbito da governança das companhias sobre o tema”.
Além disso, a XP informou que em meio a titãs do setor financeiro do Brasil, o Nubank se tornou em oito anos um dos maiores bancos do País em número de clientes e, conforme a empresa expande a base em mais de 1 milhão de clientes por mês, ela deve superar o líder de mercado com mais de 200 anos de vida, o Banco do Brasil (BBAS3), em 2023, concluiu.
5. CCR
Após liderar as maiores altas na última semana, o CCR anota as maiores quedas.
A empresa garantiu nesta quarta-feira (7) a concessão de dois dos três blocos de aeroportos ofertados pelo Governo Federal e foi destaque entre as companhias participantes.
A empresa ficou com o Bloco Sul, que era o destaque da oferta, após oferecer R$ 2,12 bilhões, um ágio de 1.534% sobre o preço mínimo, de R$ 130,2 milhões.
Além da CCR, Aena Desarollo e Infraestrutura Brasil Holding também fizeram propostas pelo ativo, que conta com nove terminais, estando entre eles os aeroportos de Curitiba e de Foz do Iguaçu, no Paraná, e o de Joinville, em Santa Catarina.
No ano, a empresa tem uma alta de 2,17%. Ao passo que na semana, a queda é de 2,40%, colocando a companhia na quinta posição de maiores quedas do Ibovespa.