Ibovespa abre em alta, com definição no Congresso e espera por estímulos
O Ibovespa abriu em alta nesta terça-feira (2), com a definição sobre as eleições no Congresso, além de seguir a tendência das bolsas mundiais, de olho em novos estímulos econômicos.
Por volta das 10h20, o Ibovespa avançava 1,17%, a 118.874 pontos, confirmando o sinal do mercado futuro nesta manhã. A presidência da Câmara dos Deputados ficará com Arthur Lira, apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, eleito na última segunda-feira (1).
Com isso, pode-se esperar que os pedidos de impechament de Bolsonaro que chegaram a Rodrigo Maia, enquanto presidia a Casa, não devem ser levados a votação, ao passo que as reformas e privatizações podem ser colocadas em pauta novamente. Na visão do mercado, isso reduz as incertezas no front político.
Em seu primeiro gesto enquanto presidente da Casa, Lira anulou a votação para os demais cargos da Mesa Diretora e determinou a realização de uma nova eleição para a escolha de seus integrantes. Lira apontou que o registro do bloco de Baleia Rossei ocorreu após o prazo limite de 12 horas, o que poderia invalidar sua criação, o que deve fazer com que seja recalculada a distribuição dos cargos da Casa.
Do lado do Senado, Rodrigo Pacheco foi eleito para a presidência no lugar de Davi Alcolumbre. Ele também era apoiado por Bolsonaro, mas também possuía o apoio da oposição.
No front exterior, o mercado brasileiro segue a tendências das bolsas mundiais, que operam em alta de olho na nova onda de pacote de estímulos, fator que impulsionou a recuperação dos mercados em 2020, mesmo com a recessão global.
Ontem, o Partido Republicano apresentou um plano de US$ 618 bilhões, três vezes menor do proposto pelo presidente Joe Biden, de US$ 1,9 trilhão. O mandatário teve um encontro com os oposicionistas para discutir sobre o tema.
Ainda no âmbito internacional, chama atenção o tombo de 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2020. O quarto trimestre do ano passado recuou 0,7% em comparaçao com o terceiro trimestre, uma queda abaixo das expectativas dos especialistas ouvidos pela Reuters, que era de 1%.
Por aqui, os dados econômicos do dia são referentes à produção industrial, que encerrou o ano com um tombo de 4,5%. Este foi o segundo ano de recuo da indústria nacional, segundo as informações apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Destaques do Ibovespa
Confira as maiores altas e as maiores baixas entre as empresas que fazem parte do Ibovespa, por volta das 10h25:
- Totvs (TOTS3): +6,56%
- Petrobras PN (PETR4): +4,14%
- Petrobras ON (PETR3): +4,03%
- Eletrobras (ELET3): +3,80%
- PetroRio (PRIO3): +3,875
- Itaúsa (ITSA4): -1,76%
- Vale (VALE3): -2,30%
- Bradespar (BRAP4): -2,35%
- Itaú (ITUB4): -2,89%
- CSN (CSNA3): -3%
Mercados internacionais
Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,80%
- Londres (FTSE 100): +0,49%
- Frankfurt (DAX 30): +1,10%
- Paris (CAC 40): +1,58%
- Milão (FTSE/MIB): +0,71%
- Hong Kong (Hang Seng): +1,23% (fechada)
- Xangai (SSE Composite): +0,81% (fechada)
- Tóquio (Nikkei 225): +0,97% (fechada)
Última cotação do Ibovespa
Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última segunda-feira com uma forte alta de 2,13%, a 117.517,57 pontos.