Consumo cíclico puxa Ibovespa, que sobe 1,1% após Caged; CVC (CVCB3) avança 6%

O Ibovespa amplia o campo positivo na tarde desta terça-feira (30), puxado por empresas de consumo cíclico após os resultados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O maior índice acionário da Bolsa brasileira abriu entre perdas e ganhos mas gahou força ao longo do pregão.

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Por volta das 13h25, o Ibovespa subia 1,10%, a 116.688 pontos. Segundo o Ministério da Economia, o Brasil criou 401 mil vagas de trabalho formal em fevereiro. Esse foi o melhor resultado para o mês na série histórica, iniciada em 1992, demonstrando um prenúncio de recuperação econômica no País.

Segundo as projeções do Broadcast, o mercado esperava a abertura líquida de 150 mil vagas a 283,93 mil vagas em fevereiro, com mediana positiva de 260 mil postos de trabalho — a qual o resultado superou em 54,2%.

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Um aspecto amplo ligado à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) também influencia positivamente. No exterior, após o Reino Unido cessar um rígido lockdown, ontem Londres não detectou nenhuma morte pela pandemia pela primeira vez em seis meses.

Dados sobre a confiança de empresas e consumidores na zona do euro também são recebidos de forma positiva, acima das expectativas. O front internacional, ligado ao avanço da vacinação no Brasil, puxa as ações de consumo cíclico da Bolsa.

Ontem, o Brasil bateu seu recorde e vacinou mais de 1 milhão de pessoas. Embora apenas cerca de 8% a população já tenha recebido ao menos a primeira dose de algum imunizante, “a vacinação do Brasil já é realidade”, disse o CEO da CVC, Leonel Andrade, em teleconferência na última segunda.

O ânimo com as ações da empresa vem à tona após a companhia registrar um lucro líquido no quarto trimestre do ano passado, revertendo o prejuízo do mesmo período do ano anterior. Além disso, a CVC está procurando reaver os recursos pagos a ex-executivos em meio às descobertas dos erros contábeis no ano passado.

O que sobe e o que cai no Ibovespa

De acordo com a agência de notícias Reuters, a Raízen contratou bancos para realizar sua oferta pública inicial ações ações (IPO, na sigla em inglês). A companhia pode chegar ao mercado avaliada em R$ 100 bilhões.

A Raízen é um dos IPOs que a Cosan (CSAN3) quer fazer de suas subsidiárias. A Compass foi uma delas, mas que a abertura de capital acabou não se concretizando no ano passado.

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Para a corretora Guide, a notícia é positiva para ambas as companhias. “A Cosan dá sequência ao processo de abertura de capital de suas subsidiárias com a contratação de quatro bancos para coordenar a oferta da Raízen. No mercado, espera-se que esta levante R$13 bilhões”, afirma a corretora em relatório.

Última cotação

Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última segunda com uma alta de 0,56%, a 115.718,72 pontos.

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Jader Lazarini

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