Ibovespa avança com trégua na guerra comercial no 1º pregão do mês
O Ibovespa abriu em alta nesta segunda-feira (03). Às 10h11 registrava 91.187 pontos, equivalente à 1,89% de avanço.
Na sexta-feira (29), o Ibovespa encerrou com queda de 0,23% e 89.504 pontos, após atingir 90 mil pontos. Foi a primeira vez na história que o indicador alcançou a marca.
A alta do primeiro pregão do mês está diretamente relacionada com a trégua na guerra comercial.
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Cenário Interno
- Jair Bolsonaro: o presidente eleito vai à Brasília na terça-feira para encontrar-se com bancadas partidárias do PMDB, PR, PRB e MDB. Na reta final da nomeação de ministros, estes que tiveram as indicações influenciadas por bancadas temáticas, agora o foco de Bolsonaro é conquistar apoio da maioria no Congresso Nacional.
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Cenário Externo
- Guerra comercial: o presidente norte-americano Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping entraram em acordo para não ampliar a disputa tarifária que vem interferindo na economia global. A trégua foi firmada na cúpula do G20, reunião das vinte maiores potências econômicas, que ocorreu entre os dias 29 de novembro e 01 de dezembro em Buenos Aires.
- Bolsas internacionais: as bolsas asiáticas fecharam com forte alta nesta segunda-feira. Do mesmo modo, as bolsas europeias apresentam ganhos de mais de 2%. O principal motivo das altas é a trégua da guerra comercial.
- Petróleo: alta de 4% no petróleo, após a pior semana da década. Esta ascensão deve-se ao encontro dos líderes da Rússia e da Arábia Saudita, Vladimir Putin e Mohammed bin Salman, respectivamente, na cúpula do G20.
Na semana que vem, uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) acontecerá e a previsão é de anúncio de corte na produção.
Ainda em se tratar da commodity, o Catar decidiu sair da Opep. À partir de 01 de janeiro de 2019, o país não fará mais parte da organização. - Minério de ferro: alta de 2%, devido ao acordo firmado por Trump e Jinping.
Nesta manhã, as maiores altas registradas no Ibovespa eram das ações VALE3, GGBR4, CSNA3, USIM5 e PETR3. Já as maiores baixas eram da CCRO3, ABEV3.