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Ibovespa cai 1,14% mesmo com apresentação do texto da Previdência

Renan Dantas

20/02/2019 19:17

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Na manhã de hoje, por volta das 10h05, o Ibovespa apresentava leve queda de 0,02%, alcançando 101.334,55 pontos

O Ibovespa encerrou esta quarta-feira (20) com uma queda de 1,14%, com 96.544,81 pontos.

Durante a sessão, o índice operou com tendência de alta nas primeiras horas do dia. O índice registrou a máxima de 98.543,68 pontos por volta das 11 horas, quando o presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Congresso a PEC (Proposta de Emenda à Contituição) da reforma da Previdência. Contudo, durante o período da tarde, o Ibovespa perdeu força e fechou o pregão em mínima de 96.544,81 pontos.

Nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro esteve pessoalmente no Congresso para apresentar o texto da reforma da Previdência. Entre os pontos principais da reforma, está a idade mínima, que foi definida em 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. A contribuição mínima é de 20 anos. Na última quinta-feira (14), o presidente já havia divulgado as idades mínimas após reunião com membros da equipe econômica.

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Além disso, o texto traz outros pontos como:

Aposentadoria rural: a idade mínima é de 60 anos para homens e mulheres, com contribuição mínima de 20 anos.
Aposentadoria de professores: a idade mínima é de 60 anos para homens e mulheres, com contribuição mínima de 30 anos.
Aposentadoria de policiais civis e federais: a idade mínima é de 55 anos para homens e mulheres, com contribuição mínima de 30 anos para homens, e 25 anos para as mulheres. Deve haver tempo de exercício de 20 anos para a categoria masculina, e 15 anos para a feminina.
Agentes penitenciários e socioeducativos: a idade mínima é de 55 anos para homens e mulheres, com contribuição mínima de 30 anos para homens, e 25 anos para as mulheres. O tempo de exercício, de 20 anos, é igual para ambos os gêneros.

Reforma da Previdência

A reforma da Previdência é essencial para o reequilíbrio das contas públicas. A equipe econômica calcula que Previdência gere uma economia de aproximadamente R$ 1 trilhão em 10 anos. Além disso, o governo também informou que a medida irá afetar todos os setores, inclusive servidores públicos e políticos. O texto era muito aguardado pelos mercados.

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Na última terça-feira (19), o vice-presidente Hamilton Mourão disse que o governo precisa de 60 a 70 voto para aprovar a reforma da Previdência. “O número de votos, a gente sabe que a oposição tem 150 votos, em torno disso aí, então sobram 363 para serem garimpados. Acredito que nós temos 250. Então, entre 60 e 70 votos terão que ser buscados”, afirmou Mourão.

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Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa de no mínimo 308 deputados de 513 na Câmara e 49 dos 81 senadores. Além disso, a projeto deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça e por comissões especiais no Senado e na Câmara. As votações ocorrem em dois turnos.