A XP divulgou uma nova edição de sua pesquisa com assessores de investimento, e entre os principais destaques, concluiu-se que o apetite pelo risco no Ibovespa está nas mínimas do ano.
A pesquisa da XP foi realizada entre os dias 07 e 13 de outubro e teve 151 respostas de assessores de investimentos ligados à casa.
Nesta edição do levantamento, concluiu-se que a intenção de aumentar a exposição à renda variável está em 19%, queda de 10 pontos percentuais em comparação com a última pesquisa. Por outro lado, a parcela de clientes que planejam reduzir sua alocação em renda variável aumentou para 15%, avanço de 7 pontos percentuais.
Além disso, 52% dos entrevistados deram nota 7 ou maior (em uma escala de 0 a 10) para a Bolsa brasileira, queda de 6 pontos percentuais.
Em relação às projeções para o Ibov, a média apontou para uma estimativa de 138 mil pontos para os próximos 12 meses, estável frente ao levantamento anterior.
Entre os riscos para o Ibovespa, o mais citado foi a política fiscal brasileira, com 60% (alta de 2 pontos percentuais. Já as preocupações com os juros domésticos mais altos subiram 8 pontos percentuais, para 19%.
A maioria dos clientes (87%) optaram por não aumentar sua alocação em ativos com exposição à China após o anúncio de estímulos econômicos pelo governo do país.
Entre os entrevistados, 62% dizem que não acreditam em uma mudança estrutural na China, ao passo que 17% aumentaram ou planejam aumentar sua alocação em ativos expostos ao país asiático.
Diante desse cenário, a renda fixa segue sendo a classe preferida, com 74% dos entrevistados (alta de 3 pontos percentuais) indicando que seus clientes têm interesse nesse segmento.
Por outro lado, o interesse por ações caiu 12 pontos percentuais, para 28%, número inferior a renda fixa, fundos imobiliários e investimentos internacionais.
Neste ano, o Ibovespa apresenta um recuo na casa dos 1,50%. Neste mês de outubro, o índice está no “zero a zero”.