Ibovespa sobe 0,9% após tombo da véspera; Banco Inter (BIDI4) derrete 4%

Encerramos nosso ao vivo desta quarta. Amanhã você pode seguir pelo Suno Notícias o noticiário do mercado financeiro em tempo real. Nesta quinta, o Banco Central divulga seu Relatório Trimestral de Inflação. Saem também as informações de emprego do país na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (a PNAD Contínua), levantamento feito pelo IBGE.

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A ação do Banco Inter (BIDI4) registrou forte queda nesta quarta-feira (29), na contramão de growth stocks como Méliuz (CASH3) e de papéis do setor financeiro, incluindo Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4). A desvalorização da fintech marca o terceiro pregão consecutivo de perdas e indica o humor com o qual investidores têm analisado a ação.

No fechamento, a ação do Banco Inter recuou 3,70%, cotada a R$ 16,65. O papel ordinário teve baixa de 2,50%, caindo para R$ 16,40, enquanto a unit desvalorizou 2,84%, atingindo R$ 50,30.

O desempenho dos ativos contrastou com a recuperação experimentada pelo Ibovespa hoje depois do dia negativo na véspera, quando o índice acionário despencou 3%.

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Acompanhe as principais notícias do mercado nesta quarta (29).

Ibovespa fecha em alta de 0,89, aos 111.106,83 pontos. Mais informações em instantes.

O Ibovespa continua em alta de 0,85%, aos 111.064 pontos, em linha com Nova York: Dow Jones avança 0,77%, Nasdaq  ganha 0,57% e S&P 500 sobe 0,69%. O dólar também registra valorização de 0,13%, a R$ 5,438.

O dólar chegou a renovar a máxima a R$ 5,4454 (+0,39%) no mercado à vista, logo após o leilão de US$ 700 milhões em swap cambial para overhedge das instituições financeiras. Mas a moeda norte-americana virou para uma ligeira alta de 0,13% na tarde desta quarta-feira (29), chegando a R$ 5,438 às 14h48.

O Ibovespa procura retomar a tendência de recuperação e sobe no pregão desta quarta-feira (29). O índice acionário brasileiro segue o cenário mais limpo no exterior, embora as preocupações com tapering nos Estados Unidos e desaceleração global continuem a fazer preço.

Por volta das 13h44, o Ibovespa subia 1,23%, aos 111.533 pontos. O índice ainda cai mais de 6% no acumulado deste ano.

Maiores altas do Ibovespa

Braskem (BRKM5): +7,47%
JBS (JBSS3): +6%
Usiminas (USIM5): +5,34%
Méliuz (CASH3): +4,82%
PetroRio (PRIO3): +4,03%

Maiores baixas do Ibovespa

Banco Inter (BIDI11): -1,18%
Localiza (RENT3): -1,58%
Pão de Açúcar (PCAR3): -1,64%
Weg (WEGE3): -2,02%
TOTVS (TOTS3): -2,14%

Nos destaques de empresas desta quarta-feira (29) chama a atenção do mercado a B3 (B3SA3) que ajustou o valor por ação de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) referente ao terceiro trimestre.

Além da B3, está entre os destaques a Via (VIIA3) — antiga Via Varejo (VVAR3) — que fechou acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para pagar uma multa de R$ 750 mil por divulgação de informações de maneira inadequada. Já a JBS (JBSS3) foi multada em US$ 58 mil após a morte de funcionário nos EUA.

Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa às 10h55:

Maiores Altas

JBSS3 R$ 37,10 +5,43%

USIM5 R$ 15,36 +3,85%

CASH3 R$ 6,25 +3,82%

BEEF3 R$ 10,79 +2,96%

MRFG3 R$ 25,04 +2,88%

Maiores Baixas

BIDI11 R$ 51,12 -1,26%

SOMA3 R$ 16,66 -1,24%

ENEV3 R$ 16,14 -1,22%

ALPA4 R$ 52,71 -1,20%

HAPV3 R$ 13,51 -0,88%

O Ibovespa opera em alta de 0,35% nesta manhã, a 110.512 pontos, sinalizando uma recuperação ante o tombo da véspera.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador que costuma guiar a inflação dos aluguéis, caiu 0,64% em setembro, após ter subido 0,66% em agosto.

O EWZ, principal fundo de índice brasileiro nos Estados Unidos, opera em alta no pré-mercado desta quarta-feira, após ter fechado o dia anterior em baixa de 3,63%. Já as ADR da Vale têm alta de 1,30% no pré-mercado, após queda de 5,09% no dia anterior. As ADRs da Petrobras avançam 0,78%, sinalizando recuperação ante à queda de 1,91% da véspera.

Os mercados respiram aliviados. Após a queda generalizada na véspera, causada pela crise energética na Europa e na China, o que remete a desaceleração econômica global, os investidores corrigem a forte queda e ensaiam colocar em prática um viés mais otimista ao longo desta quarta. As bolsas europeias e os futuros de Nova York operam no azul.

No Brasil, o Ibovespa desabou 3,05%, em seu sexto pior dia do ano. Entrando no último trimestre do ano, o índice acumula uma baixa de 7% em 2021. Além de estar exposto à aversão a risco global, o País também tem de lidar com seus problemas internos, sobretudo do risco fiscal e temor por interferência política na economia.

Já nos Estados Unidos, as atenções ficam voltadas ao tão falado tapering, termo utilizado para a retirada gradual dos estímulos monetários por parte do Fed. Ontem, o S&P 500 caiu 2,04%, com os investidores precificando menor liquidez no mercado e um valuation mais duro para as empresas de tecnologia.

Confira as cotações das bolsas mundiais às 8h11:

EUA

Dow Jones Futuro: +0,53%
S&P 500 Futuro: +0,66%
Nasdaq Futuro: +0,87%

Europa
Dax (Alemanha): +1,02%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,84%
CAC 40 (França): +1,19%
FTSE MIB (Itália): +0,76%
Stoxx600 (regional): +0,96%

Ásia
Shanghai SE (China): -1,83% (fechado)
Nikkei (Japão): -2,12% (fechado)
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,67% (fechado)
Kospi (Coreia do Sul): -1,22% (fechado)