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Ibovespa amplia queda e opera na casa dos 99 mil pontos; Suzano sobe 5%

Ibovespa fecha em alta

Ibovespa fecha em alta

O Ibovespa amplia a queda na abertura desta quinta-feira (20) e, novamente, perde os 100 mil pontos. O maior índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) não operava abaixo de tal marca desde 13 de julho. Enquanto o mercado segue as bolsas internacionais, que também operam no vermelho; investidores mostram-se preocupados com a situação fiscal do país.

Por volta das 12h15, a cotação do Ibovespa caía cerca de 0,9%, para 99.995.680 pontos. Ignorando o cenário interno, Suzano e Marfrig operam em forte alta, de 5,27% e 4,01%, respectivamente, e lideram as altas na bolsa brasileira. Os investidores procuram empresas com receita dolarizada, já que a moeda estadunidense voltou a atingir a marca de R$ 5,65, com uma valorização de quase 5% somente nos últimos três dias.

A Suzano (SUZB3), com suas ações cotadas a R$ 53,22, registrou um prejuízo de R$ 2,052 bilhões no segundo trimestre deste ano, revertendo um lucro líquido de R$ 699 milhões do mesmo período do ano passado. No entanto, devido à sua característica exportadora, que pode se beneficiar da depreciação do real, os investidores elevam sua confiança na empresa.

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A Marfrig (MRFG3) opera em forte alta em mais um pregão, com suas ações próximas da casa dos R$ 18, na esteira do otimismo com o lucro líquido recorde apresentado na última semana. Os ganhos da empresa cresceram mais de mais 1.700% em comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa possui aproximadamente R$ 4 bilhões em caixa, e está em um dos menores patamares de alavancagem financeira de sua história.

Por sua vez, a Eletrobras (ELET6), assim como o Ibovespa agora, opera mais uma vez em baixa nesta quinta-feira, recuando 4,07%. Na última quarta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que não há consenso para a privatização da empresa em 2020. De acordo com ele, o tema enfrenta dissenso nas duas casas legislativas e pode prejudicar o avanço de pautas urgentes para a saúde fiscal do Brasil.

Na reunião virtual realizada na última quarta-feira (19), o colegiado do Federal Reserve (Fed), autoridade monetária dos Estados Unidos, afirmou que a economia ainda necessitará de um maior suporte, em razão dos impactos do novo coronavírus (Covid-19). Todavia, não especificou quais medidas serão implementadas adicionalmente.

Ademais, o mercado também está atento ao reajuste do salário dos servidores públicos, após o Senado Federal derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro na noite da última quarta-feira. O Ministério da Economia agora tenta negociar com a Câmara dos Deputados para que o veto seja mantido.

Em nota, a equipe liderada pelo ministro Paulo Guedes afirmou que está preocupada com a possível derrubada do veto e com as possíveis consequências para as contas públicas, sobretudo de estados e municípios. O movimento ocorre em meio à desconfiança sobre a situação fiscal do Brasil e o aumento do endividamento público.

Ações mais negociadas do dia

Última cotação do Ibovespa

Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quarta-feira com uma baixa de 1,19%, para 100.853,72 pontos.

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