O Ibovespa encerrou, nesta quinta-feira (14), em alta de 0,47%, a 106.556,88 pontos. As ações da Via Varejo (VVAR3), que divulgou seus resultados do terceiro trimestre, lideraram os ganhos do dia.
A variação positiva do Ibovespa também foi motivada pelas seguintes notícias:
- JBS (JBSS3) divulga lucro líquido e reverte o prejuízo obtido no mesmo período do ano passado;
- Fitch mantém classificação de risco do Brasil em ‘BB-‘.
Resultados da Via Varejo
A Via Varejo reportou o prejuízo de R$ 383 milhões. No mesmo período do ano passado, o prejuízo havia sido de R$ 83 milhões, mais de quatro vezes menor.
Saiba mais: Via Varejo apresenta prejuízo de R$ 383 milhões no 3T19
Além disso, a receita líquida da varejista caiu 10,7%, chegando a R$ 5,68 bilhões, frente a R$ 6,36 bilhões apresentados na comparação anualizada. No acumulado do ano, a receita atingiu R$ 18,04 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que no terceiro trimestre do ano passado foi de R$ 322 milhões, no período de julho a setembro deste ano foi de R$ 176 milhões negativos.
Os papéis da empresa, sob o ticker VVAR3, subiram 8,26%. As ações são negociadas a R$ 7,60.
JBS reverte prejuízo
A JBS apresentou o lucro líquido de R$ 356,7 milhões. No mesmo período do ano passado, foi reportado o prejuízo de R$ 133,5 milhões.
Saiba mais: JBS reporta lucro líquido de R$ 356,7 mi, revertendo prejuízo anterior
Além disso, a empresa também informou o seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que foi a R$ 5,9 bilhões, um aumento de 33,6%. Segundo a companhia, o indicador atingiu o seu recorde. A Margem Ebitda foi de 11,3%.
No terceiro trimestre deste ano, a receita líquida foi de R$ 52,2 bilhões, elevando em 5,6% o resultado frente aos R$ 49,4 bilhões apresentados no mesmo período de 2018.
As ações da empresa, sob o ticker JBSS3, fecharam em queda de 2,56%, negociadas a R$ 26,23.
Fitch classifica rating do Brasil em BB-
A agência de classificação de risco Fitch confirmou o rating do Brasil em ‘BB-’. A perspectiva estável sobre a classificação do País foi mantida.
Saiba mais: Fitch mantém rating do Brasil em BB- com perspectiva estável
A agência salientou que a nota do Brasil é limitada pelo alto crescimento e pelo crescente endividamento do governo. Além disso, a estrutura fiscal rígida, o fraco potencial de crescimento e um ambiente político difícil, com fragmentação do Congresso e questões relacionadas à corrupção, dificultam o avanço da agenda de reformas econômicas e fiscais necessárias para o País.
“A falta de estabilidade do governo Bolsonaro e falta de uma base confiável no Congresso pode fazer as reformas difíceis e mais demoradas, especialmente aquelas que requerem emendas constitucionais. As eleições municipais de 2020 podem diminuir a janela para reformas. Finalmente, as perspectivas da reforma podem sofrer caso a economia tenha um desempenho abaixo do esperado nos próximos meses”, diz o comunicado.
Última cotação do Ibovespa
Na última sessão, quarta-feira, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,65% a 105.059,953 pontos.
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